sexta-feira, 11 de março de 2016

Os tambores de Pernambuco tocam para Naná Vasconcelos

As alfaias em Pernambuco tocaram, em tom de despedida, para Naná Vasconcelos na manhã de quinta-feira (10). Batuqueiros de diversas nações de maracatu se reuniram na frente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para prestar a última homenagem ao percussionista que morreu ontem, no Recife, em decorrência de um câncer de pulmão. O cortejo seguiu marcado pelo baque até o cemitério de Santo Amaro, onde outros grupos esperavam para o sepultamento.


O cortejo seguiu marcado pelo baque até o cemitério de Santo Amaro, onde outros grupos esperavam para o sepultamento. O cortejo seguiu marcado pelo baque até o cemitério de Santo Amaro, onde outros grupos esperavam para o sepultamento. 
Naná Vasconcelos foi um dos grandes responsáveis pela valorização da cultura do baque virado em Pernambuco. Nos últimos 15 anos era responsável por promover a abertura do Carnaval do Recife, ocasião em que reunia pelo menos 500 batuqueiros de diversas nações para tocarem juntos em um vibrante e emocionante concerto.

Em Brasília, a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) fez pronunciamento em plenário destacando a importância do trabalho de Naná Vasconcelos para a cultura brasileira. “Naná, além de grande músico, é um ícone da cultura pernambucana. Ativista cultural reconhecido internacionalmente, grande defensor das tradições e raízes da cultura brasileira”, disse, requerendo o registro da biografia do artista e voto de pesar nos anais da Câmara.

“O meu sentimento, assim como do povo pernambucano, é de uma imensa perda; a despeito da grandeza do legado que Naná Vasconcelos nos deixa, um legado que atravessará os tempos e, certamente, não deixará nosso povo órfão de suas pesquisas, de suas invenções musicais, de seus sons, de seus tambores sublimes”, explicou. Luciana, que é presidente nacional do PCdoB, se solidarizou com Patrícia Vasconcelos, Jasmin Azul e luz Morena, esposa e filha de Naná.

Autoridades e artistas 


A presidenta Dilma Rousseff divulgou uma nota lamentando a morte do percussionista. Ela disse que recebeu a notícia com grande tristeza. "Seu engajamento social atestou a importância da música como incentivo à inclusão, à educação e à cultura. O País perde hoje um grande brasileiro, mas seu talento e criatividade permanecerão como grande legado de nossa história", disse a presidenta.

O ministro da Cultura Juca Ferreira disse em nota que "Naná Vasconcelos nos ensinou a ouvir o Brasil. Nos trouxe de volta um país profundo, refugiado em nossas memórias de infância. Toda a sua obra como artista está impregnada de referências que são parte essencial do nosso modo de ser e de sentir”.

O Governo de Pernambuco decretou luto oficial de três dias. “Naná era um gênio, um autodidata que com sua percussão inventiva e contagiante conquistou as ruas, os teatros, as academias”, disse o governador Paulo Câmara.

O secretário de Cultura, Marcelino Granja, ressaltou que “Naná Vasconcelos é referência no Brasil e no mundo das sonoridades do povo de Pernambuco. Sua estrela agora se eterniza na memória do povo, brilhando nas constelações do Universo”.

Artistas como Caetano Veloso, Elba Ramalho, Lenine e Vanessa da Mata se pronunciaram nas redes sociais. “Tocam os tambores celestes para receber o rei”, escreveu Arnaldo Antunes em seu Twitter. Milhares de postagens na rede, entre famosos e anônimos, descrevem Naná como gênio, mestre e lenda da música brasileira.
 

De Brasília, com informações da Ass. Dep. Luciana Santos 

Luciana Santos: Lula não tem nada a temer

  

Desde o início da perseguição ao ex-presidente Lula, a Justiça já quebrou seu sigilo fiscal, bancário e passou a limpo as contas da família com a Receita Federal. Mesmo assim, a caçada continua. Para a presidente nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), o petista não tem nada a temer: “Lula nunca se negou a dar quaisquer esclarecimentos.


O momento agora é de defender seu legado e o projeto que mudou a vida de milhões de brasileiros”.


Luciana

Fonte: Vermelho

Fonte: Rádio Agência PCdoB na Câmara

    Comunistas condenam pedido de prisão de Lula

    Mesmo admitindo que não há provas concretas de que o ex-presidente seja dono do apartamento no Guarujá, o promotor Cássio Conserino pede a prisão preventiva do ex-presidente e faz denúncia por supostos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

    Por Christiane Peres, da assessoria do PCdoB na Câmara dos Deputados


    Chico Lopes (PCdoB-CE): ex-presidente (foto) vem sendo alvo de uma caçadaChico Lopes (PCdoB-CE): ex-presidente (foto) vem sendo alvo de uma caçada
    Uma semana após a desnecessária condução coercitiva de Lula à Polícia Federal para depoimento, na quinta-feira (10) o Ministério Público de São Paulo deu novos passos na sua perseguição ao ex-presidente, com uma denúncia à Justiça por ocultação de patrimônio e, mais tarde, com o pedido de prisão preventiva de Lula.

    De acordo com o promotor Cássio Conserino, o fato de não haver provas concretas sobre o crime de ocultação de patrimônio – segundo ele cometido por Lula – não fragiliza a denúncia. A prisão garantiria que a lei fosse aplicada, pois ele “sabidamente possui poder de ex-presidente da República, o que torna sua possibilidade de evasão extremamente simples”.

    O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), não tem dúvidas sobre o que está por trás da denúncia e do pedido de prisão. “Estamos vendo mais um passo de setores específicos do Ministério Público para politizar. O foco é desconstruir a imagem de Lula, grande líder popular e ícone da esquerda, querem constrangê-lo. O promotor tinha posição pré-definida, só está repetindo fatos já esclarecidos.”

    A investigação do MP-SP está relacionada a empreendimentos da cooperativa habitacional dos bancários que foram transferidos para a OAS, empresa investigada na Operação Lava Jato. Segundo o MP, o dinheiro que deveria ter sido aplicado na construção de imóveis foi desviado para financiar campanhas eleitorais do PT e teriam prejudicado seis mil cooperados. No caso do triplex no condomínio Solaris, em Guarujá (SP), o MP apura se Lula ocultou ser dono do imóvel 164-A, o que, segundo a promotoria, seria uma forma de encobrir o crime de lavagem de dinheiro.

    Para a presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), a denúncia do Ministério Público de São Paulo não passa de perseguição política. “Lula já disse que não tem nada a temer. Já fizeram uma devassa nas suas contas e nada encontraram. Este é um embate eminentemente político, o que se comprovou na última semana, quando Lula foi levado à força, sem a menor necessidade. Vamos defender esse legado de um projeto político que mudou a vida dos brasileiros e garantir que a gente vire a página dessa crise política e retome o crescimento, a geração de emprego e renda que é o que interessa ao povo brasileiro”, afirma.

    A defesa é reforçada pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Segundo ela, a denúncia do MP-SP é “surreal”, uma vez que Lula já provou que não possui o triplex. “Não tem ocultação de patrimônio, não tem laranja na história e ainda assim o MP o denuncia. Isso demonstra que a questão está no plano político. É uma luta política, na tentativa de desconstruir moralmente Lula e tudo o que ele representa”, diz.

    O Instituto Lula negou as acusações, mais uma vez. Segundo nota, “Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e não cometeu nenhuma ilegalidade. Ele apresentou sua defesa e documentos que provam isso ao promotor Conserino”.

    O texto aponta ainda que “não há novidade na denúncia do Ministério Público de São Paulo, que já havia sido anunciada na revista Veja, em 22 de janeiro de 2016, pelo promotor Cássio Conserino, que não é o promotor natural do caso e pré-julgou antes de ouvir o ex-presidente, mostrando que é parcial”. Caso a Justiça aceite a denúncia, Lula se torna réu na ação penal.

    Para o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), os fatos descritos na nota do Instituto Lula só reafirmam a ideia de que o ex-presidente vem sendo alvo de uma caçada. Mas o comunista alerta que a perseguição a Lula pode ter efeito contrário.

    “Ao contrário do que pensam alguns, todo esse movimento contra o ex-presidente Lula só faz confirmar a dimensão profunda das mudanças sociais no Brasil e a luta de setores conservadores da sociedade contra elas. O tiro pode sair pela culatra, fortalecendo Lula ainda mais como um homem querido pelo povo, um líder que deixou um grande legado e muita saudade na população e que pode voltar a ser presidente em 2018, caso seja essa a vontade popular.”

    Do Portal Vermelho

    Vídeo desmonta manipulação de procuradores da Veja contra Lula

    Os procuradores de São Paulo que pediram a prisão preventiva do ex-presidente Lula demonstram que para eles não há limites quando o assunto é incriminar. Uma das alegações do grupo seria uma possível violação de ordem pública apontando trechos das declarações do ex-presidente à imprensa na sexta-feira (4) e também um vídeo divulgado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) em que Lula aparece ao fundo, no telefone, conversando com a presidenta Dilma.


    Agência Câmara
      
    Em vídeo que circula nas redes socias demonstra a manipulação grosseira dos procuradores ao interpretar o vídeo. Segundo eles, Lula teria dito: “eles que enfiem no c... todo este processo”. Mas ao contrário, no trecho da citada imagem, Lula afirma: “eles que enfiem no c... o acervo presidencial”.

    “O pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula não tem qualquer base legal que o sustente. Não passa de um amontoado de inconsistências coroadas pelo item 127, que trata de vídeo por mim gravado”, afirmou a deputada comunista em nota.

    Ela ressalta que a fala captada pela vídeo não foi um conversa com o ex-presidente. “Ele também não se dirigia ao público, não se tratava de uma coletiva; Lula estava entre amigos, desabafando sobre as ilegalidades cometidas contra ele quando, para tranquilizar a militância, gravei um vídeo sem a intenção de captá-lo, o que acabou acontecendo sem seu conhecimento”, disse Jandira, frisando que “indignação não é crime” e que “o uso do vídeo mostra a má fé e a falta de qualquer prova contra ele”.

    Ao distorcer a frase, o procurador da Veja, Cássio Conserino, disse que essa conduta ofensiva ao sistema de Justiça “que se ajustam à violação da garantia da ordem pública”. No entanto, como se vê no vídeo, Lula não se refere ao sistema Judiciário, mas ao acervo presidencial.

    Além disso, pedido de prisão contra Lula é repleto de contradições. Ora os procuradores da Veja dizem que o ex-presidente é um cidadão como qualquer outro. E em outros momentos usam o cargo ocupado por Lula para dizer que ele não poderia agir como agiu.


    Do Portal Vermelho

    Governo tem de barrar o PLC 30 da terceirização

    Depois de ser questionado pelo Fórum Nacional contra a Terceirização, o ministro do Trabalho Miguel Rosseto disse que o governo é contra o PLC 30, em tramitação no Senado, que prevê a prática sem limites. 
     
    A reviravolta se deu quando o ministro do TST, Ives Gandra Filho, afirmou ser favorável à terceirização, na contramão de 18 ministros do Tribunal Superior do Trabalho que já declararam serem contrários ao projeto.
     
    A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) também se posicionou contra o projeto de lei. Os brasileiros devem ligar o sinal de alerta, uma vez que tramitam no Congresso Nacional diversas propostas que visam retirar os direitos dos trabalhadores. 

    Fonte: O Bancário

    Caixa anuncia plano de reestruturação

    Rápida, sem muitos detalhes, atropelando os trabalhadores. Foi desta forma que a presidente da Caixa, Miriam Belchior, anunciou, nesta quinta-feira (10/03), o plano de reestruturação das atividades, que nem sequer foi debatido com a representação dos empregados. 
     
    Segundo a presidente, o objetivo do banco é que a matriz funcione de forma mais estratégica, as filiais sejam mais especializadas e agências estejam mais voltadas para a área de negócios.
     
    Há ainda a expectativa de migração de processos operacionais da matriz para filiais e centralizadoras. A previsão é de extinção de 437 gratificações e 32 unidades da estrutura da matriz. Também devem ser criadas centrais especializadas. O prazo de conclusão das medidas é 15 de abril. 
     
    Diálogo e transparência parecem não ser o forte da gestão de Belchior. Depois de muita insistência, a presidente aceitou realizar encontros semanais com os representantes das entidades para avaliar os impactos do plano de reestruturação. 
     
    O Sindicato dos Bancários da Bahia lembra que qualquer empregado que se sentir prejudicado com as mudanças deve procurar a entidade. 

    Fonte: O Bancário

    Caixa lucra R$ 7,156 bilhões e fecha 3.219 postos de trabalho devido ao PAA

    O número de empregados efetivos, em dezembro de 2015, foi de 97.458. Nos últimos 12 meses, foram abertas 13 agências e 28 postos de atendimento

    Mesmo com o lucro de R$ 7,156 bilhões, crescimento de 0,9% em relação ao exercício de 2014, a Caixa fechou 3.219 postos de trabalho, devido ao Plano de Apoio à Aposentadoria (P.A.A.), implementado pelo banco.
    Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Confederação e funcionário da Caixa, lembrou que o lucro foi gerado pelo esforço dos empregados. “Os números mostram que a Caixa tem condições de repor os postos de trabalho fechados e ainda aumentar as contratações.”
    O número de empregados efetivos da Caixa, em dezembro de 2015, foi de 97.458. Nos últimos 12 meses foram abertas 13 agências e 28 postos de atendimento, enquanto foram fechados 3.790 postos de correspondentes bancários, para um total de 14.421 unidades.
    O resultado anual foi impulsionado pelas receitas de crédito que totalizaram em R$ 86,6 bilhões e cresceram em 30,5%, seguido do resultado com TVM* e instrumentos derivativos em R$ 43,7 bilhões e com alta expressiva de R$ 45% em doze meses. O Patrimônio Líquido totalizou em R$ 62,7 bilhões, com alta de 1%, permitindo uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 11,44% (variação de -3,79 p.p., em relação a 2014).
    A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 11,9% em doze meses (acima do saldo de crédito do sistema financeiro que cresceu 6,6% em 12 meses até dez/15), atingindo um montante de R$ 679,5 bilhões. A carteira comercial pessoa física cresceu 9,8% em relação a dezembro de 2014, totalizando em R$ 103,2 bilhões. Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 96,2 bilhões, mantendo-se estável em doze meses. O crédito habitacional alcançou R$ 384,2 bilhões, com crescimento de 13,0%. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias de 3,55% apresentou alta de 1,0 p.p. no período. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (P.C.L.D.) cresceram bem acima do crescimento da carteira de crédito, chegando a R$ 19,7 bilhões (alta de 49,4%), limitando a realização de lucro líquido mais expressivo.
    As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 12,6% em doze meses, enquanto as despesas de pessoal cresceram 10,5%, permitindo que as receitas de serviços e tarifas cobrissem 104,85% das despesas de pessoal no ano (+1,88 p.p).
    Clique aqui e veja os destaques do Dieese.
    Fonte: Contraf

    quinta-feira, 10 de março de 2016

    Presidente da CTB diz que é hora de desmascarar mídia e tomar as ruas

    Vivemos hoje no Brasil uma conjuntura política de extrema gravidade. Estamos diante de uma feroz ofensiva golpista protagonizada pelas forças conservadoras (de direita e extrema direita) que têm por alvos principais a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o maior líder popular da nossa história.

    Por Adilson Araújo*


    CTB
    Adilson AraújoAdilson Araújo
    Por trás deste movimento, atuando muitas vezes nas sombras, como forças ocultas, encontram-se interesses poderosos, entre os quais sobressaem os do imperialismo estadunidense. Este atua também na Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e outros países latino-americanos e caribenhos com o mal disfarçado propósito de reverter a mudança geopolítica do continente sinalizada pela rejeição da Alca, criação da Celac, Unasul e Alba, e recompor sua hegemonia.
    Os sujeitos políticos do golpismo, capitaneados pelos tucanos, contam com forte apoio em setores do Poder Judiciário e Polícia Federal, bem como a desavergonhada cumplicidade dos meios de comunicação monopolizados pela burguesia, sob a liderança da Rede Globo, próspero e diabólico rebento do regime militar.
    Sob a bandeira de um falso moralismo e agindo como “justiceiros” à margem da Constituição, atropelando direitos fundamentais dos indivíduos, os golpistas transformaram a operação Lava-Jato num instrumento para destruir o PT, derrubar o governo Dilma e humilhar e se possível prender o ex-presidente Lula, que há poucos dias foi vítima de uma condução coercitiva ilegal e autoritária.
    É preciso ter consciência de que o alvo não é só Lula ou Dilma, mas a nação, cuja soberania já está sendo empenhada pelos golpistas (como indica o projeto de Serra sobre o pré-sal), e o povo em geral. A classe trabalhadora brasileira e os movimentos sindicais que a representam são e serão certamente as principais vítimas da investida reacionária, cabendo alertar neste sentido que no Congresso Nacional, cada vez mais na contramão dos interesses democráticos e populares,55 projetos de lei ameaçam direitos sociais.
    Na agenda da direita golpista constam restrições crescentes das liberdades e da democracia, ataques à soberania nacional com a entrega da Petrobras e do pré-sal e completa submissão a Washington, bem como a privatização da CEF e BB, a extinção de conquistas como a lei da valorização do salário mínimo, a reforma trabalhista com terceirização generalizada e a prevalência do negociado sobre o legislado.
    As forças conservadoras que querem o golpe são as mesmas que no passado conspiraram e agiram para levar Getúlio Vargas ao suicídio, depor João Goulart e instalar um regime militar em nosso país. Àquela época, como agora, contaram com o apoio do governo imperialista dos EUA.
    Não podemos nos iludir a este respeito. Neste momento nosso maior desafio é o de iluminar a consciência do povo com a realidade mais profunda dos fatos, que está longe de coincidir com as aparências manipuladas, exploradas e massificadas pela mídia capitalista.
    Os golpistas dispõem de meios infinitamente mais poderosos do que os nossos para divulgar suas mentiras e meias verdades. Mas temos a nosso favor a verdade.
    É imperioso intensificar o trabalho de conscientização e mobilização da classe trabalhadora nas bases dos nossos sindicatos, esclarecer o povo brasileiro sobre os reais interesses e atores envolvidos no jogo político, denunciar e desmascarar as mentiras da mídia burguesa e ganhar a batalha das ruas, que se tornaram arena decisiva da luta de classes. É hora de mobilização total contra o retrocesso neoliberal e o golpismo, em defesa da democracia, da soberania nacional e da valorização do trabalho.

    *Adilson Araújo é presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

    Do Portal Vermelho

    FMI: economia global está perto da falência

    A instabilidade dos mercados de matérias-primas e do setor financeiro nos últimos meses, bem como os últimos dados negativos provenientes da China, mostram que a economia global está perto da falência, opinou o vice-chefe do FMI David Lipton.


    Emblema do Fundo Monetário Internacional na sede da organização em Washington
    O vice-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), citado pelo Financial Times, acha que é óbvio que a economia mundial está em um estado muito grave. Segundo ele, na situação atual, altos funcionários e governantes de todos os países devem tomar medidas urgentes para combater esta instabilidade.

    As medidas que Lipton sugere visam estimular o crescimento da demanda.

    A razão dos problemas na economia mundial, de acordo com o economista, é a “diminuição brusca do volume de capital global e dos fluxos comerciais”.

    "Está na hora de apoiar a atividade econômica e colocar a economia mundial em uma base mais sólida", opina.

    Cabe lembrar que, em fevereiro, o volume das exportações e importações da China caiu significativamente: os dados das exportações foram os piores desde 2009. Além disso, em 2015 o PIB chinês registrou o valor mais baixo dos últimos 25 anos.

    Fonte: Sputnik via Vermelho


    Manipulação da corrupção é única bandeira da direita

    Professor de Ciência Política da UFF e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o sociólogo Jessé Souza afirma que o país enfrenta uma tentativa de golpe jurídico e midiático. Em entrevista ao Portal Vermelho, ele avalia que a 24ª fase da Operação Lava Jato explicitou a “seletividade” com que a corrupção é tratada no Brasil. Para Souza, a mídia conservadora atua como partido político e manipula o tema para encobrir a “rapinagem econômica” da elite.

    Por Joana Rozowykwiat 


      
    Na última sexta-feira (4), a Polícia Federal, a mando do juiz Sérgio Moro, cercou a casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o conduziu coercitivamente para depor no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Jessé Souza, 55 anos, surpreendeu-se. Para ele, houve “abuso jurídico” na ação, que tem sido criticada por juristas de todas as correntes políticas.

    Mas não só isso. A operação deixou claro que a bandeira do combate à corrupção só está sendo erguida contra alguns e não atinge os partidos políticos da elite, avalia. Segundo ele, a mídia brasileira como é hoje tem sido o principal entrave à democracia e atua agora para difundir o discurso instrumental da moralidade. “A mídia compra, legitima e propaga esse discurso. No fundo, é o partido das elites no Brasil”, critica.

    De acordo com ele, setores jurídicos e policiais se colocam, de forma autoproclamada, como responsáveis por uma higiene moral do país. “É uma ideia fascista. Isso nunca terminou bem em lugar nenhum”, aponta.

    O professor defende que um debate sério sobre corrupção teria que girar em torno de um Reforma Polícia. “A questão mais importante sobre a corrupção é essa relação entre economia e política, é como o poderio econômico compra a política para os seus próprios interesses. E isso é posto de lado, ninguém discute isso”, lamenta.

    Souza ressalta que, no fundo, está em jogo uma disputa antiga de projeto. A ofensiva da direita, que faz uso dessa “corrupção seletiva”, teria como objetivo a retirada de direitos dos trabalhadores e a apropriação privada das riquezas brasileiras. “Isso aconteceu sempre e, historicamente, se repete sobre outras formas. Antes era com os militares, agora, com os juízes”, diz.

    Nesse sentido, a desestabilização do governo e do PT e a pauta conservadora do Congresso, que atenta contra o patrimônio nacional, seriam duas faces da mesma moeda. “Esse é o único projeto político da direita no Brasil há cem anos: o entreguismo”, conclui.

    Jessé Souza é graduado em Direito, tem mestrado em Sociologia pela UnB, doutorado na Alemanha e pós-doutorado em Filosofia e Psicanálise na New School for Social Research, de Nova York. É, também, livre docente em sociologia pela Universität Flensburg, da Alemanha, e autor ou organizador de mais de vinte livros, incluindo o recentemente lançado A tolice da inteligência brasileira. Confira abaixo a íntegra da entrevista.

    Portal Vermelho: Como o senhor avaliou a 24ª fase da Operação Lava Jato e os acontecimentos da última sexta-feira?

    Jessé Souza: Confesso que achei surpreendente. E existem dois fatos mais importantes aí. Primeiro, o abuso jurídico, que já está sendo notado inclusive pelos juízes verdadeiramente liberais, como Marco Aurélio Mello. Não precisava, por exemplo, uma condução coercitiva, ela sequer se punha nesse caso. Quer dizer, é mais um atropelamento de procedimentos legais. As pessoas confundem, normalmente, procedimentos legais com bobagens. E eles são exatamente o contrário. Os procedimentos legais têm a ver com a universalização de critérios. Isso é extremamente importante. O Direito só se torna autônomo quando tem critérios próprios dele e, não, a esfera política invadindo a esfera jurídica.

    E, de outro lado, isso mostra o quê? Por que se está invadindo a esfera jurídica e desrespeitando as garantias legais de alguns partidos, de alguns políticos, e de outros, não? Existem políticos de partidos da elite que podem ser denunciados trezentas vezes nessas tais delações premiadas, que não acontece nada com eles. Quer dizer, as “instâncias competentes” cuidam para que isso não aconteça. E a imprensa fica quieta nesses casos.

    Como definiria esse cenário?


    Na minha opinião, você tem uma tentativa de golpe, que seria, ao mesmo tempo, midiático e jurídico. A mídia já criou uma onda de moralismo, que pega setores da classe média e que vão se articular também com aparelhos de Estado – tanto jurídicos como policiais –, que querem a chance de serem agora vistos pela população como encarregados – autoproclamados – por uma higiene moral do país. Isso é uma ideia fascista. Isso nunca terminou bem em lugar nenhum. Quando você imagina que você é perfeito, o único virtuoso e os outros não.

    A mídia compra, legitima e propaga esse discurso, tendo interesses partidários aí. A mídia, no fundo, é o partido das elites no Brasil, desde Getúlio Vargas. E ela se associa com setores específicos para conseguir seus fins, que são políticos. E o fim político desse golpe e da própria atuação da mídia fica claro na seletividade. Essa operação deixou essa seletividade ainda mais à mostra.

    O discurso da corrupção tem sido instrumentalizado?


    Eu acho que ele tem sido sempre instrumentalizado. Porque o debate sóbrio sobre a corrupção tem que ser sempre um debate sobre uma Reforma Política. Porque, obviamente, o que acontece com um partido tem que também acontecer com o outro. E aí são as relações entre economia e política, que são relações sempre muito encobertas e invisíveis. E isso se torna ainda mais invisível no contexto do novo tipo de capitalismo, com paraíso fiscal, lavagem de dinheiro fora. Quer dizer, você acompanhar isso fica cada vez mais difícil.

    E todos os partidos estão envolvidos em coisas assim. Por exemplo, o que está acontecendo com as estatais no Brasil, já acontecia há décadas. Mas só interessa o que aconteceu agora. Quer dizer, outra seletividade.

    A questão mais importante sobre a corrupção é essa relação entre economia e política, sobre como o poderio econômico compra a política para os seus próprios interesses. E isso é posto de lado, ninguém discute isso, o que mostra mais uma vez a partidarização, a seletividade e o uso instrumental, manipulativo e oportunista do uso da corrupção.

    O que está por trás dessa manipulação?

    No fundo, como a elite – essa meia dúzia de pessoas que mandam no país – vai legitimar o seu poder? Essa é a questão. Como grandes bancos, grandes corporações vão dizer ao povo que o que elas querem mesmo é o superlucro, o superjuro, não pagar imposto? Ou seja, é uma drenagem dos recursos de toda a sociedade para o bolso de uma meia dúzia. Como legitimar isso?

    No Brasil, isso sempre foi legitimado por esse tema da corrupção seletiva, que só atinge partidos de esquerda ou que tenham vinculação com interesses populares. Em todos os casos aconteceu isso. Aconteceu com Getúlio Vargas, com Jango, está acontecendo com Lula e Dilma. Quer dizer, a manipulação do tema da corrupção é a única bandeira dos conservadores no Brasil.

    Por conta disso, eles têm que se aliar, sempre, com órgãos e setores de classe para quem o tema do moralismo seletivo seja interessante. Aí você vai encontrar inclusive setores do Estado, que querem ganhar mais privilégios ainda, mais poder dentro do Estado, sendo sensíveis a esse tipo de discurso, por interesse corporativo.

    A que setores do Estado o senhor se refere aqui?
    Estou me referindo a setores jurídicos e policiais, no aparelho de Estado, que têm interesse, para aumentar seu próprio poder corporativo, no discurso da corrupção seletiva. O mais importante é dizer: o que se tenta não é um combate à corrupção, porque se fosse isso o tema seria uma Reforma Política que abrangesse a todos. O tema a é corrupção seletiva, para pegar alguns políticos e alguns partidos, a velha história no Brasil.

    Que papel a classe média tem tido nesse processo?

    É classe média é uma classe heterogênea. Diz-se que a classe média lê mais, compreende mais, e que, por conta disso, teria mais consciência que as outras classes. Bobagem maior que esta é impossível. Porque o tipo de classe média que apoia esse tipo de iniciativa é uma classe média que lê muito pouco, reflete pouco, a não ser pela dose de veneno midiático que recebe todos os dias, que é um veneno manipulativo.

    O principal obstáculo para uma verdadeira democracia no Brasil é a existência de uma imprensa que posa de neutra, mas tem função de partido político das elites. É essa imprensa que vai cevando setores mais conservadores da classe média.

    Só que a classe média não é só isso. A classe média também tem setores com mais capital cultural e crítico que essa outra. São setores minoritários, mas que eu acho que, agora, como a seletividade do processo está ficando mais clara, tendem a sair desse discurso. Acredito que essa ofensiva conservadora no Brasil pode ter outros desdobramentos porque está ficando muito óbvio para que ela serve.

    Muitos analistas e políticos têm associado essa tentativa de desestabilizar o governo e o PT a uma pauta, digamos, antinacional, que tramita no Congresso e inclui, por exemplo, iniciativas para mudar as regras de exploração do pré-sal e alterar o estatuto das estatais. O senhor concorda com essa avaliação?

    Concordo em gênero, número e grau. Qualquer pessoa em que, depois da lavagem midiática, tenha sobrado ainda dois neurônios para conversar um com o outro não vai ter dúvidas disso. A elite do Brasil sempre teve, desde Getúlio Vargas, um só programa, que se divide em duas coisas: tirar direitos da classe trabalhadora – a tal flexibilização – e a apropriação privada da riqueza brasileira, seja do ferro, seja do óleo, como agora, com a Petrobras. É sempre a rapina econômica.

    A elite, no Brasil, o projeto dela é a rapinagem econômica da riqueza que é de todos. E, para legitimar a rapinagem, ela vai usar o seu partido, a imprensa conservadora, que é a dominante entre nós. Quer dizer, no fundo, a corrupção seletiva serve para encobrir a rapina, pegar o petróleo que é de todos e dar para os americanos um pouquinho e encher o bolso de meia dúzia aqui dentro. Esse é o único projeto político da direita no Brasil há cem anos: o entreguismo.

    Que caminho o senhor enxerga para enfrentar essa ofensiva?

    Acho que a saída é a luta política, uma forma de conscientização. A grande esperança que o povo brasileiro e setores progressistas podem ter é que a direita, no Brasil é burra. Ela é autoritária, ela é violenta, mas é burra. O que fizeram na sexta mostra isso.

    Essa é a hora de apelar para a inteligência das pessoas que foram feitas de tolas com esse tipo de discurso, [que se apresenta] como se fosse uma limpeza, uma luta real contra a corrupção, porque isso tudo é lorota, fica óbvio agora. É uma corrupção seletiva, para acabar com as conquistas da classe trabalhadora. Isso aconteceu sempre e, historicamente, se repete sobre outras formas. Antes era com os militares, agora, com os juízes.

    Alguns colunistas da grande imprensa têm falado que, com as convocações às ruas, o PT tenta incitar confrontos...


    Isso também mostra a luta, que é sempre uma ação e uma reação. Você tem que criminalizar tudo que for da esquerda. E tudo que é da direita você tem que dizer que é um ganho moral, etc. É uma tentativa de fazer as pessoas de imbecis. É preciso mostrar isso. 


    Do Portal Vermelho 

    HOJE É DIA DE DOAR SANGUE

      A solidariedade e o compromisso social sempre fez parte das atividades do Sindicato. Por isso, convocamos a todos os bancários a colaborar com a campanha de doação de sangue para o Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia, que se encontra em estado preocupante. 
      Esta iniciativa faz parte do movimento “Bancários contra o mosquito”, organizado pelo Departamento de Saúde do Sindicato, que visa ajudar à população diante da grave epidemia dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes Aegytpi.
      "Estamos vivendo uma verdadeira epidemia dessas doenças e precisamos atuar no sentido de alertar a categoria bancária e a população sobre os riscos e também envolver os bancários e amigos nessa campanha que o Sindicato está realizando”, afirma Cristiane Brandão, diretora de Saúde da entidade.
      Diante disto, hoje, e durante todo o mês, convocamos a categoria bancária para doação de sangue. Segundo a Santa Casa em comunicado oficial, o Banco de Sangue já registrou uma queda de 30% no número de doações, fato relacionado à impossibilidade de doadores que contraíram os vírus mencionados. 
      Os requisitos básicos para a doação são estes:
    » Estar em boas condições de saúde.
    » Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).
    » Pesar no mínimo 50kg.
    » Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
    » Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
    » Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

      O Banco de Sangue funciona no prédio anexo ao Hospital Calixto Midlej Filho, de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h e sábado das 7h ao meio dia.
    Em Itabuna só existe essa unidade de coleta de sangue e a situação é preocupante. Por isso, convocamos a categoria a este geste de solidariedade e de amor. Doe sangue! Você pode salvar uma vida!
       Para mais informações, o telefone é (73) 3214-9126.

    quarta-feira, 9 de março de 2016

    Defesa dos direitos humanos da mulher ganha Frente Parlamentar

    A luta em defesa dos direitos humanos da mulher ganhou um reforço com o lançamento da Frente Parlamentar na terça-feira – 8 de Março – Dia Internacional da Mulher. Segundo a presidente da Frente, deputada Ana Perugini (PT-SP), um dos principais objetivos do trabalho das parlamentares é aumentar a representação feminina nos espaços de poder. 


    Agência Câmara
    A procuradora da Mulher do Senado, senadora Vanessa Grazziotin, elencou as prioridades da frente: participação política maior, respeito à diversidade e combate aos preconceitos.
 A procuradora da Mulher do Senado, senadora Vanessa Grazziotin, elencou as prioridades da frente: participação política maior, respeito à diversidade e combate aos preconceitos.  
    O novo colegiado vai ampliar ao espaço de discussão e debate sobre propostas que tramitam no Congresso sobre o aumento da representatividade da mulher na política. O Brasil ocupa, atualmente, o 156º lugar no ranking de presença de mulheres no Parlamento, uma das últimas posições no mundo.

    Para a procuradora da Mulher do Senado, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) , elencou as prioridades da frente. “A participação política maior e os direitos humanos, pelo respeito à diversidade e combate aos preconceitos de raça, classe social, idade, crença religiosa e orientação sexual", disse.

    As deputadas comunistas elogiaram a iniciativa e destacaram a importância de mais um espaço de debate para as questões de gênero, ameaçadas por uma bancada conservadora que ameaça as conquistas das mulheres.

    Defesa da democracia

    A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) defende a manutenção da democracia frente a tentativas sucessivas de golpe ao estado e suas instituições. Segundo a parlamentar, “o principal direito humano que a mulher precisa é a democracia. Neste momento que o país está vivendo, é preciso reafirmar a liberdade e a democracia como direitos inalienáveis. Essas discussões precisam envolver as mulheres diretamente”.

    A deputada Angela Albino (PCdoB-SC) observa que no Brasil, em diversas áreas, as mulheres têm seus direitos desrespeitados, ganhando 22% a menos do que os homens. E, dependendo da profissão, essa diferença chega a 40%. “É importante ter um espaço como este, de articulação para discutir equiparação salarial, saúde, segurança alimentar, moradia. Direitos que são inalienáveis”, afirma.

    E a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) diz que o esforço do Congresso será em torno de uma pauta articulada de emancipação, que permita a construção de legislações garantidoras de direitos. “Quando você fala direitos humanos das mulheres, você diz que não é uma questão só das mulheres. A conquista de espaços políticos nas casas legislativas é uma pauta que importa para toda sociedade”, destaca Jandira.

    Elogio às comunistas

    Também o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) se manifestou sobre as iniciativas das mulheres, destacando que as mulheres do PCdoB tornaram-se referência no cenário nacional e assumem a liderança política na defesa do governo da presidenta Dilma Rousseff, contra as tentativas de desrespeito à democracia.

    Ele citou a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), presidente nacional do PCdoB, como uma demonstração do compromisso do PCdoB quanto ao protagonismo feminino e à maior participação das mulheres na política. “São mulheres guerreiras, que seguem firmes na defesa de Dilma e do regime democrático. Além disso, reagem à altura aos ataques, muitos deles machistas, que sofrem no Congresso Nacional."

    "Que venham mais mulheres se somar à luta que é de toda a sociedade, por um mundo mais justo”, avalia Chico Lopes em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
     

    De Brasília - Vermelho, com informações da Ass. Lid. PCdoB na Câmara 

    A tormenta bancária que se aproxima do mundo

    Os grandes bancos europeus são o escalão mais débil da crise que vem por aí. Depois de receber, em 2008, a soma astronômica de 661 milhões de euros em recursos públicos a título de resgate, os bancos estão descapitalizados (uma parte de seus ativos vale menos do que o declarado ou, em outras palavras, são tóxicos) e enfrentam dificuldades para pagar seus passivos a curto prazo.

    Por Francisco Louçã *


      
    Os números indicam os sintomas mais notórios dessa dificuldade. Os valores dos chamados “cocos”, os títulos de dívida de alguns dos principais bancos europeus, caíram dramaticamente. Estamos falando doDeutsche Bank, Santander, Unicredit e do Banco Popular (e o mesmo se aplica a BNP Paribas). Isso significa que os principais bancos da Espanha, da Alemanha, da França e da Itália estão na beira do abismo.

    Esses “cocos”, o capital contingente, são um instrumento de dívida criado em 2013, em resposta à nova regulação internacional, para eludir as restrições impostas ao capital depois da anterior crise de 2008. São títulos de dívida que, caso se produza uma tragédia, podem se converter em capital. Enquanto isso não acontece, eles recebem um alto juro, que corresponde à percepção de que o risco é grande.

    O valor desses instrumentos de dívida vem caindo, e agora estão operando com perdas de até um quarto de seu valor. Essa queda registra o medo dos investidores, que temem que os juros desses títulos sejam impossíveis de pagar.

    O problema não é só grego. Também está presente nas principais economias do mundo, dos Estados Unidos à Europa. As cotizações bursáteis dos bancos estão caindo e difundindo o pânico nos mercados financeiros, porque antecipam riscos a curto prazo.

    A exposição de alguns bancos a essas operações de risco é muito grande, sobretudo no caso dos bancos espanhóis e alemães. Os três principais bancos espanhóis (BBVA, Popular e Santander), emitiram cerca de 10 milhões de dólares em “cocos”. Portanto, as dificuldades do Santander ajudam a entender porque a intervenção da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu no caso Banif (banco português que enfrenta problemas desde 2012, e que foi comprado pelo Santander em dezembro de 2015), com o consentimento do governo português, permitindo uma recapitalização tão interessante do banco espanhol.

    Mas o Deutsche Bank é o que está em piores condições. Depois de ter perdido 6,7 bilhões no ano passado, sendo obrigado a aumentar os recursos utilizados para enfrentar os litígios judiciais, que juntos somam mais de 1,2 bilhão de dólares, o DB passou a ser o banco europeu mais exposto a curto prazo.

    Esse é o mapa que devemos analisar para entender o que acontecerá no setor bancário português nos próximos anos.

    * Francisco Louça, catedrático de economia da Universidade de Lisboa, ex-parlamentar e membro do Bloco de Esquerda, atualmente é conselheiro de Estado. Artigo publicado pelo jornal Bitácora, do Uruguai. 

    Tradução: Victor Farinelli
     

    Fonte: Carta Maior via Vermelho

    Luciana Santos: Nenhum retrocesso nas conquistas da mulher

    A presidenta do PCdoB, Luciana Santos, única mulher pernambucana na Câmara falou no Dia da Mulher sobre as ameaças aos direitos conquistados. "Qualquer retrocesso neste país no patamar que a gente já vivenciou com as conquistas desse ciclo político iniciado pelo ex-presidente Lula é a principal ameaça aos direitos das mulheres. Para ela, o 8 de março é um dia de estender a bandeira da democracia. "Nenhum retrocesso a mais nesta grande batalha da afirmação do papel da mulher na sociedade".



    A deputada chamou atenção ainda sobre o retrocesso dos direitos das mulheres nas esferas de poder. “Infelizmente estamos vivenciando uma onda conservadora que precisamos prestar atenção. O ano passado nós tivemos no Brasil um debate sobre os planos estaduais e municipais de Educação e que foi discutido o conteúdo de gênero - que significa discutir o papel da mulher na sociedade -, mas ele foi derrotado em quase todas as instâncias, disse a deputada, “com um certo apoio da população, porque há um debate preconceituoso do significado da luta, da afirmação e do papel da mulher na sociedade”.

    Do Portal Vermelho, Eliz Brandão

    Reportagem: Ana Luiza Bitencourt

    Aos que vão protestar contra Dilma

    Na ditadura militar, brasileiros ou brasileiras que se revoltassem contra qualquer coisa eram presos a uma cadeira de zinco ligada a fios desencapados que disparavam choques, causando convulsões, queimaduras e mordidas que decepavam a própria língua. 

    Por Elvino Bohn Gass*  


    E é por nossa governante ser Dilma, e não um ditador, que você pode protestar livremente. Ela foi torturada para que você pudesse ter esse direito.  E é por nossa governante ser Dilma, e não um ditador, que você pode protestar livremente. Ela foi torturada para que você pudesse ter esse direito.  
    Na ditadura militar, quem defendesse eleições livres era amarrado nu em uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos enquanto sofria pancadas, choques e queimaduras de cigarro.

    Na ditadura militar, quem discordasse de qualquer ação do governo sofria “telefones”, tapas tão violentos contra os dois ouvidos que rompiam tímpanos e provocavam surdez. Na ditadura militar, quem denunciasse qualquer ato de corrupção tinha as narinas fechadas e, na boca, um cano que fazia engolir água até o afogamento.

    Na ditadura militar, quem ofendesse o presidente, uma autoridade do regime ou mesmo um amigo do sistema tinha a cabeça mergulhada num tanque cheio de água e sua nuca era forçada para baixo até o limite.

    Na ditadura militar, quem pedisse direitos iguais era despido e jogado numa cela baixa que impedia ficar de pé por dias, sem água e sem comida, recebendo rajadas super frias alternadas a ondas de calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes.

    Então, quando você ouvir o som dos foguetes de Jair Bolsonaro, quando encontrar alguém com um cartaz pedindo intervenção militar, quando participar de um movimento onde haja pessoas defendendo isso, lembre-se: você está sendo cúmplice de um modelo que assassinou, enlouqueceu, mutilou e estuprou muitos brasileiros e brasileiras.

    Eles e elas eram pessoas como você. Só queriam poder dizer o que pensam, manifestar sua inconformidade. Não aceitavam mandos e desmandos sem qualquer explicação. Consideravam legítimos os direitos das mulheres, do povo negro, dos indígenas, dos sem-terra e, especialmente, daqueles brasileiros e brasileiras que, por ganharem pouco ou quase nada, não tinham acesso ao estudo, à casa própria.

    O único crime desses homens e mulheres era a sua inconformidade com um país onde uns poucos brancos e ricos viviam muito bem, enquanto a maioria era submetida à fome, à miséria e a salários aviltantes.

    Entre esses brasileiros e brasileiras estava uma mulher chamada Dilma Vana Rousseff. Hoje, é ela quem governa o Brasil. E é por nossa governante ser Dilma, e não um ditador ou seus comparsas, que você, se quiser, pode protestar livremente, contra o que bem entender, inclusive contra o governo da própria Dilma.

    Ela foi torturada para que você pudesse ter esse direito. Então, faça sua manifestação como bem entender, mas antes de ofender Dilma, pense nisso. 
     

    Esse artigo foi escrito no Dia Internacional da Mulher em homenagem e gratidão à brasileira Dilma Rousseff.

    *É deputado federal pelo PT do Rio Grande do Sul e Secretário Nacional Agrário do PT 
    Fonte; Vermelho

    Mulheres defendem direitos e democracia em atos pelo Brasil

    A defesa da democracia e contra o golpe, o Fora Cunha e protestos contra a Samarco dominaram as manifestações desta terça-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Milhares de mulheres protestaram contra o conservadorismo nas cidades de Fortaleza, Curitiba, Belém, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte. Na capital paulista, as faixas, bandeira e cartazes também condenaram o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff e a perseguição ao ex-presidente Lula.


    midia ninja
      
    São Paulo
    A marcha de São Paulo reuniu na concentração do Masp, na avenida paulista, mulheres e homens de diversas camadas sociais, idades e orientação política e sexual.

    Puxando o coro “se a mulher se unir o Eduardo cunha vai cair”, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados (PMDB-RJ) e que simboliza o ataque aos direitos sociais, as mulheres saíram em caminhada em uma das pistas da rua Augusta até a praça da república.
     

    "Hoje é um dia de Luta das Mulheres por Igualdade. Um dia de lutar contra o golpe que está em curso. Esse golpe significa uma avalanche de retrocessos para todas as pessoas, mas principalmente para as mulheres", afirmou Carina Vitral, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE). 


    Fortaleza 

    “Sou jararaca, você ouviu, para acabar com o golpismo no
    Brasil!” foi a palavra de ordem entoada pelas
     mulheres em Fortaleza. Ao final do depoimento à polícia federal, para o qual foi levado a força, o ex-presidente Lula fez a comparação dizendo que se pensaram que golpearam a “jararaca” estavam enganados.

    A exemplos dos demais atos pelo Brasil, a manifestação saiu às ruas da capital cearense com faixas, cartazes, batuque e gritos de guerra. “Neste momento lutamos sobretudo para garantir e aprofundar a democracia. Sem ela não há direito das mulheres e nem país desenvolvido”, explicou Nagyla Drumond, secretaria estadual de Mulheres do PCdoB.

    Para ela a defesa do ex-presidente e do governo de Dilma significa a luta pela democracia. “Estas questões todas precisam estar no 8 de março, que marca o início de uma jornada de lutas com outras manifestações que acontecerão nos dias 18 e 31”, completou Nagyla.

    Curitiba

    O 8 de março em Curitiba reuniu representantes do MST, Marcha Mundial das Mulheres, Rede Mulheres Negras, Moradia, CUT, Fetraf, UPE, UPES, FL29deAbril, SindiPetro, SindiQuimica, SindiJor, Cefúria, Terra de Direitos e Sismuc. O tema da manifestação, que faz parte da campanha do movimento dos atingidos por barragem (MAB), foi a luta pela redução da tarifa de energia elétrica. É grande o impacto da tarifa entre as mulheres das cidades do interior e regiões periféricas. O ato denunciou os investidores privados da Copel (Companhia Paranaense de Energia) como os principais beneficiários da elevação da tarifa.

    Belo Horizonte

    "Eu vim aqui contra o Cunha, ele fere muito os nossos direitos lá. Se precisar, vou vir pra rua sempre contra o que afeta os nossos direitos." afirmou Maria da Consolação do movimento Quilombola.

    A Samarco/Vale também foi alvo de protestos em Belo Horizonte. Centenas de mulheres em marcha pelas ruas da capital mineira lançaram lama na fachada do prédio da empresa. A Polícia Militar tentou impedir alegando que a manifestação atrapalhava o tráfego. 

    Vitória

    A Marcha das Mulheres, em Vitória/ES, ocupou o Palácio Anchieta, sede do Governo Estadual, na tarde desta terça-feira (8). As entidades participantes da ação questionam o funcionamento irregular de escolas em assentamentos no interior do estado.
    Participaram da ocupação movimentos sociais, feministas, sindical e partidos políticos, entre eles: UBM, MPA, PCdoB, PT, MST, CUT e CTB.
     
    Rio de Janeiro

    Assim como em outras cidades, o tema do aborto teve papel destacado na manifestação do Rio de Janeiro. Novamente o ato protestou contra as mulheres mortas na cidade após a realização de abortos clandestinos.
     
    Belém

    No Pará, partidos políticos, movimentos sociais e centrais de trabalhadores fizeram a concentração do ato no Centro Arquitetônico de Nazaré. As faixas protestavam contra o golpe e contra o projeto deterceirização em trâmite no congresso. Eduardo Cunha foi estampado como inimigo público das mulheres, trabalhadores e da democracia.  
     

    Do Portal Vermelho com informações dos Jornalistas Livres e CUT Pará

    Marcha das Mulheres reuniu mais de 4 mil pessoas em Salvador

    Uma cena bonita. Para entrar para a história da luta por igualdade. Mulheres de todas as idades, de diversos movimentos e categorias, encheram o Centro de Salvador, nesta terça-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher, para comemorar e protestar. 
     
    Os homens também marcaram forte presença. Afinal, a luta contra a discriminação é de todos. O sucesso da marcha é confirmado nos números da Polícia Militar. Mais de 4 mil pessoas participaram. 
     
    As manifestações eram das mais diversas. Pela redução da violência, por mais direitos, maior participação na política, igualdade no mercado de trabalho.
     
    Um assunto, no entanto, ganhou grande destaque neste ano. A defesa da democracia.
     
    As mulheres deram um show de cidadania e respeito às diferenças e mostraram que não aceitam retrocessos no país.
     
    Também vão lutar para manter direitos conquistados com o suor de milhares de trabalhadores ao longo dos anos. 

    Fonte: O Bancário

    CTB, a terceira maior central do país

    O trabalho realizado pela CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) em defesa dos brasileiros tem sido muito bem reconhecido. A entidade tem crescido muito e hoje, com apenas oito anos, alcança 10,04% de representatividade sindical.
     
    O índice coloca a CTB no terceiro lugar do ranking nacional, segundo dados do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Oficialmente, são cerca de 750 entidades associadas, a exemplo do Sindicato dos Bancários da Bahia, um dos mais atuantes do país.
     
    Mas, dados da central mostram um número ainda maior que não é contabilizado, pois muitos associados ainda estão em processo de regularização junto ao MTE. De acordo com dados da CTB, cerca de 400 sindicatos ligados à entidade estão para ser formalizados.   
     
    "Inauguramos este mandato com a meta de atingir 10% de representatividade. Não só passamos, como ainda temos boa perspectiva de crescimento", analisa o presidente da central, Adilson Araújo.
     
    As atividades da CTB são muitas. Além de mobilizações regionais e nacionais, organiza seminários e debates por todo o país para aprofundar a compreensão da conjuntura político-social brasileira.
     
    Fonte; O Bancário

    terça-feira, 8 de março de 2016

    Bancários de Itabuna contra o Mosquito

    O Departamento de Saúde do Sindicato dos Bancários de Itabuna com apoio da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e do grupo Pedal Bom lançará companha contra o Aedes Aegytpi, mosquito causador das arboviroses  Dengue, Zika e Chikungunya que vem se alastrando e  apavorando a população. A iniciativa denominada Bancários contra o Mosquito  compreenderá diversas atividades que serão realizadas pela entidade e apoiadores com início na semana que vem.

    ” Estamos vivendo uma verdadeira epidemia dessas doenças e precisamos atuar no sentido de alertar a categoria bancária e a população sobre os riscos e também envolver os bancários e amigos nessa campanha que o Sindicato está realizando”, afirma Cristiane Brandão, diretora de Saúde da entidade.

    Diante da situação a iniciativa Bancários contra o Mosquito terá como desdobramento as campanhas Bancário Doe Sangue e  Bancário Doações para o QG, além de apoiar passeio de conscientização nos bairros de Itabuna organizado pelo grupo Pedal Bom de Itabunadenominado Pedal Mosquito Zero.

    “Essa campanha do Sindicato dos Bancários é de grande importância diante do cenário de crescimento das doenças causadas pelo Aedes Aegypti. Visitando o QG da Prefeitura constatamos a necessidade de participarmos efetivamente dessa grande batalha contra o mosquito”, afirma Paulo Eduardo vice-presidente do Sindicato.

    Visita ao QG contra o mosquito

    O vice-presidente do Sindicato, Paulo Eduardo e os diretores Valter Moraes e Ricardo Carvalho, da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe  estiveram visitando o QG contra o mosquito situado  na avenida do Cinquentenário onde situava a antiga concessionária Indiana Veículos. O espaço conta com laboratório, consultórios médicos, salas de coleta, triagem, hidratação, controle e  farmácia funcionando 24 horas e tem como objetivo permitir o atendimento rápido de pacientes com sintomas de dengue, chikungunya e zika vírus.
    Supervisor de Agentes de Endemias, sr. Sandoval Dias Lima, Paulo Eduardo vice presidente do Sindicato e Valter Moraes diretor regional da Federação dos Bancários
    Na oportunidade foi informado aos coordenadores do QG sobre a campanha e  atividades que o Sindicato irá realizar junto à categoria bancária. O supervisor de agentes de endemias, Sandoval Santana, informou que uma das carências da estrutura montada pela Prefeitura no local é a falta de pessoal voluntário para suprir as demandas a exemplo de atendimento. Segundo Sandoval,”são tarefas simples que qualquer pessoa pode desempenhar e a necessidade é grande principalmente das 19 às 23 horas, durante a semana e também durante todo o dia dos sábados e domingos”.

    Campanha Bancário Doações para o QG

    Além da falta de pessoas voluntárias para ajudar na estrutura e no atendimento do QG há falta de materiais básicos para tornar o atendimento eficiente. De acordo com o administrador do local, Sr. Moacir Messias, a lista de material necessita também do apoio e da colaboração do cidadão. “Desde água sanitária, água mineral até termômetro, toda doação nos é de grande importância”, afirmou. Messias salientou também para a necessidade da prevenção e de combate aos criadouros do mosquito nas casas e nas ruas.
    Wildes Santana, coordenadora de enfermagem do QG, Paulo Eduardo vice-presidente do Sindicato, Moacir Messias administrador do QG e Valter Moraes, diretor da Federação dos Bancários
    O Sindicato se comprometeu a colaborar com doação de água mineral e copos descartáveis e com a mobilização da categoria bancária para as campanhas de doação de sangue e de material para o QG. Além disso, a entidade usará seus veículos de comunicação (sítio na internet, página do Facebook, boletins diários e no blog Língua de Fogo) para divulgação das recomendações do Ministério da Saúde do combate e da prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti.

    “É uma campanha que todos nós devemos nos engajar, doando água mineral ou copo descartávei. O importante é cada um participar para que sejam reduzidos os efeitos desta terrível epidemia”, alerta Valter Moares, diretor regional da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe

    Materiais para doação voluntária

    A coordenadora de enfermagem do QG da Prefeitura, Wildes Santana listou os materiais que precisam da colaboração e apoio da comunidade. Segundo Wildes, a iniciativa do Sindicato dos Bancários é muito importante para o momento crítico que estamos vivenciando. “O Sindicato dos Bancários é referência no município e com certeza vai nos ajudar muito nessa guerra contra o mosquito”,  pontuou. A lista dos materiais que o QG necessita consta de água mineral, copo descartável, água sanitária, saco de lixo, termômetro e tensiômetro.


    Campanha Bancário Doe Sangue
    Em 2012, Jorge Barbosa, presidente do Sindicato participou da campanha de doação de sangue para ajuda aos pacientes da dengue
    No próximo dia 10 de março (quinta-feira), o Sindicato lançará para a categoria a campanha Bancário Doe Sangue. O objetivo é mobilizar o máximo de  bancários, bancárias e amigos a participar e colaborar com o Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia. A campanha continuará por todo este mês.
    Segundo a Santa Casa em comunicado oficial, o Banco de Sangue já registrou uma queda de 30% no número de doações, fato relacionado à impossibilidade de doadores que contraíram dengue, zika ou chikungunya realizar doações de sangue por pelo menos 30 dias após o desaparecimento dos sintomas. Em Itabuna só existe essa unidade de coleta de sangue.
    “No dia 10 , o Sindicato espera contar com o máximo de bancários e bancárias voluntários na doação de sangue e durante todo mês de março estaremos mobilizando nossa categoria e amigos para que este grande ato de solidariedade humana tenha continuidade”, analisa Jorge Barbosa, presidente do Sindicato.


     Campanha Bancário Pedal Mosquito Zero
    O  Pedal Bom de Itabuna é um grupo de ciclismo formado há três anos por amigos que desenvolvem atividades esportivas, recreação, informação, cidadania, solidariedade e cultura, na cidade de Itabuna e região, relacionadas a pratica do ciclismo. Em parceria com o Sindicato o Pedal Bom entrou na campanha Bancários contra o Mosquito e estará organizando dias de passeios pelos bairros de Itabuna com panfletagem e conscientização em relação à prevenção e combate a dengue.
    “Queremos envolver os bancários e bancárias ciclistas, além de amigos da categoria nesta campanha que vai destacar  para a população em geral o importante papel de todos no combate e prevenção dessas viroses”, afirma Paulo Eduardo, vice-presidente do Sindicato e  coordenador do Pedal Bom de Itabuna.
    As datas dos passeios e os roteiros serão informadas nos próximos boletins do Sindicato.

    Ricardo Carvalho – Seeb Itabuna