sexta-feira, 8 de agosto de 2014

III Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe acontecerá nos dias 23 e 24/08

encontro-juvent03Com o objetivo de mobilizar os jovens para a luta dos trabalhadores e incentivar uma maior participação na atividade sindical, acontecerá nos dias 23 e 24 de agosto (sábado e domingo), no Águas Claras Beach Resort, em Saubara, o 3 Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe.
Os jovens bancários e bancárias interessados em participar, com idade até 34 anos, podem inscrever-se em seus sindicatos da base. O evento terá a participação do jornalista Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
"Este terceiro encontro representa a consolidação de uma política permanente de formação de novos militantes nos bancários da Bahia e Sergipe", avalia Emanoel Souza, presidente da Federação. No último, que ocorreu no ano passado em Salvador, após as grandes manifestações de junho, os jovens debateram o perfil da juventude trabalhadora, a campanha salarial e a participação política da juventude.
Fonte: Feeb-Ba-Se

Em 10 anos, salário mínimo teve ganho real de 72,3%

 Salário mínimo terá aumento real de 72%O aumento real do salário mínimo tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador brasileiro nos últimos anos, beneficiando diretamente cerca de 48 milhões de pessoas que têm sua renda vinculada ao valor do piso nacional. 


Desde 2003, o valor do mínimo teve crescimento real (descontada a inflação) de 72,31%, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Essa política começou a ser elaborada em 2006 e se consolidou a partir de 2011, quando ficou definido que o salário mínimo do trabalhador brasileiro seria reajustado, até 2015, com base na Lei n° 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. Pela regra, a cada ano, o aumento corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado, mais a inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Os resultados são reconhecidos por entidades como a Organização Mundial do Trabalho (OIT).
 O dinheiro em circulação impulsiona a economia, gerando novos empregos e fortalecendo o desenvolvimento. De acordo com o Relatório Global sobre os Salários 2012/13, elaborado pela entidade, a média anual de crescimento do salário real no Brasil superou a média mundial entre 2009 e 2011.

No mundo, os salários cresceram 1,3% em 2009; 2,1% em 2010 e 1,2% em 2011. No Brasil, os níveis atingiram quase o dobro: 3,2% em 2009, ano da crise; chegando ao ápice em 2010, com 3,8%; e 2,7%, em 2011. O relatório da organização aponta que a manutenção do crescimento dos salários no País se deve às políticas de valorização do salário mínimo e ao ganho de produtividade no mercado.

“Quando os salários aumentam em consonância com o crescimento da produtividade estes aumentos são ambos sustentáveis e estimulam um maior crescimento econômico face ao aumento do poder de compra das famílias”, afirmou o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, ao divulgar o relatório.

Outros avanços
A política de valorização do mínimo também impulsionou os ganhos obtidos pelos trabalhadores de diversas categorias, nas negociações com os empregadores no ano passado.

Cerca de 95% das 685 unidades de negociação, analisadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS-Dieese), conquistaram reajustes para pisos salariais das categorias em 2013, acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o Balanço dos Pisos Salariais Negociados em 2013, do Dieese, o valor médio dos pisos salariais foi cerca de 9% maior, em termos nominais, que o valor médio observado nas mesmas unidades de negociação em 2012.

Fonte: Blog do Planalto via Vermelho

Parlamentares do PCdoB comemoram Lei Maria da Penha

A senadora defende o projeto que transforma o assassinato de mulher por razões de gênero em crime hediondo.  
Agência Senado
A senadora defende o projeto que transforma o assassinato
de mulher por razões de gênero em crime hediondo.

As parlamentares do PCdoB envolvidas na aprovação e aplicação da Lei Maria da Penha comemoraram, em discursos esta semana no Congresso Nacional, o aniversário de oito anos de sanção da Lei . A procuradora da mulher do Senado, senadora Vanessa Grazziotin (AM), a relatora da lei e líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ) e a coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Jô Moraes (MG), todas do PCdoB, destacaram os avanços e os desafios para aplicação da lei. 


Vanessa Grazziotin defendeu a aprovação no Senado do projeto que altera o Código Penal para inserir o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. A proposta transforma o assassinato de mulher por razões de gênero em crime hediondo. A pena para autor desse crime seria de 12 a 30 anos de prisão. 

Conforme Ministério da Saúde e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ocorreram mais de 50 mil feminicídios no Brasil, cerca de 5 mil mortes por ano, entre 2001 e 2011.

“Temos de reconhecer, na forma da lei, que mulheres têm suas vidas ceifadas pela razão de serem mulheres”, afirmou a senadora. A procuradora da mulher do Senado disse ainda que “é inaceitável que a cada hora e meia, uma mulher morra vítima de violência. A cada dia, são 15. A cada mês, 472. E essa estatística tem sido crescente. O Brasil, hoje, ocupa a vergonhosa 7º colocação, dentre 84 países, nas taxas de feminicídio”, disse Vanessa.

A relatora da Lei Maria da Penha, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ-foto ao lado), ressalta ainda que a sociedade precisa superar culturalmente o chamado "processo de dominação, propriedade e de agressão às mulheres".

"Todos devemos comemorar a lei em vigor. Mas é preciso avançar mais, principalmente na relação de posse entre os gêneros. É preciso que mais mulheres continuem denunciando e enfrentando, pois só assim conseguiremos alcançar uma cultura de paz no Brasil", alertou ela.

A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG - foto abaixo), coordenadora da Bancada Feminina na Câmara, lembrou que percorreu todo o país como Presidente da CPMI da Violência contra a Mulher, quando pode registrar as enormes dificuldades para implementar a Lei Maria da Penha. “Uma delas foi assegurar que a vítima pudesse ter acompanhamento da Defensoria Pública”, disse Jô.

A deputada defendeu o fortalecimento da Defensoria Pública que enfrenta grandes dificuldades para atuar e é importante para garantir o acesso dos à Justiça. “É a instituição à qual tem acesso a população vulnerável, mas sobretudo todos aqueles, inclusive as mulheres, que não têm recursos para contratar um advogado.”

Quintas Femininas

Nos oito anos desde que foi sancionada, no dia 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha beneficiou mais de 300 mil mulheres no Brasil. Nesse período, há registro de 100 mil mandados de prisão expedidos contra os agressores. Os dados são da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM), que mostram também que a legislação é conhecida por 98% dos brasileiros. A Lei obriga que estados e municípios criem juizados, delegacias e fóruns especiais para prevenção e punição de violência doméstica.

Nesta quinta-feira (7), a Procuradoria Especial da Mulher do Senado e a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados promoveram debate com especialistas sobre os oito anos da legislação.

Entre os debatedores, estava a delegada adjunta da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do DF, Patrícia Simone Bozolan. O órgão é modelo no atendimento a vítimas de violência doméstica no Brasil. Outro participante foi Thiago Cortez, assessor especial da Secretaria de Transparência do Senado, que apresentou pesquisa sobre a Lei Maria da Penha realizada em 2013.

O projeto é realizado mensalmente pelo Congresso. O objetivo é discutir assuntos femininos para impulsionar iniciativas legislativas que melhorem a situação das mulheres brasileiras.

De Brasília - Vermelho - Márcia Xavier - Com agências

Perícia comprova que Veja fraudou fita da CPI da Petrobras

O laudo elaborado pelo Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul revela que a gravação da conversa entre dois funcionários da Petrobras – José Eduardo Barrocas e Bruno Ferreira – e uma outra pessoa não identificada, divulgada esta semana pela revista Veja, foi editada, o que compromete qualquer avaliação sobre a participação de senadores em uma suposta tentativa de fraudar os trabalhos da CPI da Petrobras, conforme denunciado com alarde pela revista.


O documento, assinado pelo perito Fernando Klein, conclui , com base na análise feita na gravação disponibilizada pela Veja em seu site na Internet, com duração de 2 minutos e 40 segundos, que não há uma sequência lógica que permita vincular o senador Delcídio do Amaral (PT/MS) a eventual orientação repassada aos depoentes da CPI da Petrobras, uma vez que no momento imediatamente anterior à citação do nome "Delcídio" na conversa há uma interrupção de 1 minuto e 14 segundos na gravação, o que comprova a montagem.

O laudo esclarece que o uso de arquivo editado pode trazer interpretações equivocadas em relação ao contexto de todo um diálogo.

"Do arquivo analisado separamos segmentos que demonstram a edição do mesmo, sendo claramente perceptível pelo menos duas interrupções na sequencia das falas, a primeira com 1 minuto e 12 segundos e a outra com 1 minuto e 30 segundos. O uso de palavras separadas de sua sequência original pode trazer interpretação destoante do efetivo contexto em que teriam sido empregadas. Dessa forma, não há credibilidade para a interpretação do conteúdo e da aplicação dos diálogos constantes na gravação de 2 minutos e 40 segundos disponibilizada no sítio eletrônico da revista Veja, dada a evidente edição do mesmo", assegura o perito.

O IPC é o maior e mais conceituado instituto de perícias de Mato Grosso do Sul. Ele é responsável por pelo menos 70% de todas as investigações periciais requisitadas pela Justiça no estado.

Fonte: Brasil247 via Vermelho

"Não fui eleita para arrochar salários”, diz Dilma em ato das Centrais

Lideranças sindicais lotaram o ginásio da Portuguesa em São Paulo
Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Lideranças sindicais lotaram o ginásio da Portuguesa em São Paulo

Em ato que lotou o ginásio da Portuguesa ontem, quinta-feira (7), em São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, recebeu o apoio de lideranças das seis principais centrais sindicais do país. O apoio foi acompanhado por uma pauta de reivindicações, que inclui a redução da jornada e o fim do fator previdenciário. 


Do Portal Vermelho, Dayane Santos




Trabalahdores de diversos setores
Ao coro de “olê, olê, olá, Dilma, Dilma”, a presidenta reafirmou o compromisso de manter a política de valorização do salário mínimo, gerar empregos e garantir mais direitos. “Tenho orgulho de ter modificado a CLT para ampliar direitos. Não fui e nem serei eleita para arrochar salários, desempregar e tirar direitos. Tenho lado. E o meu é ao lado dos trabalhadores”, enfatizou a candidata.

Dilma destacou que as eleições representam a escolha de dois projetos para o Brasil. “Eu represento um projeto, que nós todos ajudamos a eleger. É um projeto que deu ao Brasil presente e futuro. Desenvolveu e distribuiu renda”, disse.

A presidenta destacou que seu governo “jamais iria jogar nas costas dos trabalhadores” qualquer problema econômico que enfrentasse, e lembrou: “Eles [PSDB] quebraram o Brasil três vezes, e por três vezes levaram o Brasil ao FMI. Nós fomos lá e pagamos o FMI”.

Sobre as declarações do candidato tucano Aécio Neves, que disse em entrevistas que vai adotar “medidas impopulares“, Dilma disparou: “Querem medidas impopulares de controle inflacionário. Essa medida impopular é acabar com a valorização do mínimo”.

A presidenta acrescentou que, enquanto o mundo desempregou 60 milhões de trabalhadores, o Brasil gerou, de 2008 a julho de 2014, 11,5 milhões de vagas com carteira assinada e 11 milhões de empregos, isso porque o governo abandonou o legado de controlar a inflação por meio do arrocho dos salários. E foi enfática: “Eles elevaram a inflação à estratosfera antes de entregar para nós o governo. Eles levaram o Brasil ao desemprego e ao arrocho salarial"

Dilma também rebateu a afirmação de Aécio de que o Mais Médicos tem “data de validade”. “O Mais Médicos vai durar até quando o brasileiro precisar. Só quem não tem sensibilidade é que pode dizer um absurdo como esse”.

Lula: “O futuro já chegou”

Ovacionado pelo plenário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a característica de contestação dos sindicalistas, mas lembrou o compromisso e a lealdade dos dirigentes. “Eles às vezes reivindicam coisas que a gente não pode atender. Às vezes são duros nas críticas, mas podemos ter a certeza de que numa situação adversa são os primeiros a se levantar para defender um governo dos trabalhadores”, disse Lula.

“Sabem que não foi possível atender tudo. Mas sempre foram tratados com o respeito, dignidade e a decência que merecem os trabalhadores”, completou Lula, lembrando que muitos sindicalistas passavam mandatos inteiros sem conseguir ser recebidos pelo governante.

Lula disse ainda que o trabalhador demonstrou ter mais competência para governar do que muito diplomado. “O que essa gente não se conforma é com o fato de que o futuro começou em 2002, quando resolveu eleger um metalúrgico presidente. Que o futuro começou quando o filho da empregada doméstica estava estudando engenharia”, afirmou Lula.

Sobre as críticas da oposição de que o Brasil deixou de ser competitivo com a valorização do mínimo, Lula lembrou: “Tivemos a coragem de fazer uma política de salário mínimo que o trabalhador não precisava mendigar todo ano aquilo a que ele tem direito”.

E finalizou: Para eles, o futuro é coisa abstrata. Para nós é o povo construindo junto com o governo as diretrizes desse pais”.

Somos Dilma 

Dirigentes entregaram pauta de reivindicações
“Não queremos retrocesso”, essa foi a tônica dos discursos dos dirigentes das seis centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB) durante o ato de apoio a Dilma.

“Não queremos o retorno de reajustes congelados, de negociações coletivas na base da polícia de choque. Queremos manter o projeto feito por Lula e continuado por Dilma”, disse Adílson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), destacou as demandas sindicais pendentes. “Queremos a redução da jornada e o fim do fator previdenciário. Queremos ser tratados como cidadãos, como homens e mulheres visíveis“, disse.

Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), falou sobre os avanços, mas lembrou que é preciso ratificar a Convenção 151, por exemplo, para garantir o direito de negociação dos servidores. “O trabalhador do setor público precisa fazer 30 dias de greve só para começar a negociação“, lembrou.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), ressaltou a importância da unidade das centrais para fortalecer as reivindicações de interesse dos trabalhadores. “A busca por melhores salários, mais emprego, educação e saúde se dá na unidade dos trabalhadores e na influência que exercer na campanha e no próprio governo, porque não podemos deixar de lado o fato de que o governo é uma composição de partidos e, portanto, uma composição de interesses“.

Além das lideranças sindicais, o ato também contou com a presença do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; o coordenador da campanha de Dilma em São Paulo e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho; o senador e candidato à reeleição, Eduardo Suplicy; o candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, e seu vice, Nivaldo Santana.

Segue anexo o Manifesto das Centrais:
Download  Manifesto de apoio das Centrais à reeleição da Dilma

Dirigente da CTB/Regional Sul da Bahia é escolhida assume cargo de direção na Contrama, no México

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Karla Lucia de OLiveira ( primeira à esquerda) representa CTB na Contrama
Karla Lucia de Oliveira, presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna, na Bahia, e secretária de Serviço Público da CTB-BA foi escolhida como uma das representantes do Brasil para direção da Confederação dos Trabalhadores Municipais da América (Contrama), no 3º Congresso de fundação da entidade, que ocorreu entre a terça-feira (5) e a quinta-feira (7), no México.
A atuação da dirigente cetebista que também compõe a direção da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) chamou a atenção de todos os presentes ao Congresso da Contrama levando as propostas da CTB para os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal, levando a certeza de que a central trilha o caminho do sindicalismo classista, com democracia e muita luta em favor de novas conquistas para a classe trabalhadora.
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A cetebista Karla (primeira à esquerda) se destaca no 3º Congresso da Contrama no México
Leia também:
Portal CTB

Lucro em curva ascendente nos bancos

Os bancos em atividade no Brasil navegam em maré mansa e, apesar da calmaria, exploram clientes e funcionários sem dó nem piedade. O clima é tão favorável que especialistas afastam qualquer possibilidade de tempestade. O que vem por aí é mais vento brando e recorde de lucro.

O aumento do spread bancário, diferença entre os juros pagos aos correntistas e os cobrados nos empréstimos, e a redução da inadimplência são os principais responsáveis pela elevação dos ganhos. 

A projeção é de que no primeiro semestre a alta chegue a 11,9% na comparação com o mesmo período de 2013. Os balanços divulgados até o momento mostram que o índice será bem maior. Para se ter ideia, Bradesco, Santander e Itaú lucraram, juntos, R$ 19,5 bilhões entre janeiro e junho.

Tanto dinheiro vai apenas para os grandes acionistas. Bancários e clientes ficam a ver navios, literalmente. Os funcionários do setor mais rico da economia sofrem com as péssimas condições de trabalho, a sobrecarga, devido ao quadro de pessoal reduzido e o aumento da demanda, sem falar das metas e do assédio moral.

Já os clientes pagam as taxas de juros mais altas do mundo e não têm garantia de atendimento de qualidade nas agências. Para piorar, muitas vezes são empurrados para o correspondente bancário, local sem qualquer tipo de segurança. 

Fonte: O Bancário

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

UERJ lança "manchetômetro" e revela bombardeio da mídia contra Dilma

Dados publicados pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP),da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), revelam a linha de cobertura agregada de grandes jornais nacionais (Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo) no que toca os candidatos da corrida presidencial. 


..
No Gráfico 1 (ao lado) um observamos os dados agregados da pesquisa, que avaliou o período de janeiro a julho de 2014. Entre janeiro e julho de 2014, Dilma Rousseff (PT) foi bombardeada com 182 manchetes negativas nos respectivos jornais, contra 18 manchetes para Aécio Neves (PSDB) e 15 para Eduardo Campos (PSB).

Ou seja, a pesquisa revela que a candidata a reeleição  pelo PT ganha de longe com o número de manchetes negativas à sua campanha e ao trabalho realizado pelo seu governo. Situação muito difirente do que ocorre com os seus dois principais oponentes nesta campanha, os candidatos do PSDB e do PSB.

Em seguida, o Grupo separou a cobertura entre antes e depois do inicio da campanha eleitoral, para tornar possível a identificação de mudanças de tendência. Ver Gráfico 2 abaixo.


Também foi apresentado o gráfico da série temporal, que permite observar a evolução das valências positiva e negativa na cobertura jornalística. Ver Gráfico 3 abaixo.

O website do Manchetômetro, ferramenta criada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), é um grupo de pesquisas sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Para acessar mais dados da pesquisa link aqui.

Da Redação do Portal Vermelho
Joanne Mota

Dilma diz que trabalho escravo é "chaga" que tem de ser exterminada

Dilma fechou a sabatina na Confederação Nacional da Agricultura
 e Pecuária (CNA), com os três presidenciáveis

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, afirmou ontem, quarta-feira (6) que buscará segurança jurídica para resolver conflitos relacionados à demarcação de terras indígenas e à regulamentação da Emenda à Constituição do Trabalho Escravo, que desapropria áreas e bens onde se verifique o regime análogo ao de escravidão.

Dilma fechou a sabatina na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), com os três presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas, até o momento. Os conflitos entre indígenas e produtores rurais têm se intensificado nos últimos anos, resultando inclusive em mortes.

Segundo Dilma, a demarcação de terras indígenas é um dos principais desafios enfrentados pelo governo. Ela defendeu a revisão das normas administrativas para a demarcação e a instalação de mesas de diálogo com todas as partes envolvidas e lembrou que já deu esta determinação ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Para a presidenta, o trabalho escravo é uma “chaga a ser exterminada", e a regulamentação da emenda para definir o que é trabalho escravo tem de ser feita de forma “extremamente específica”, para não deixar lacunas. “Acredito que avanços nessa direção passam pelo aprimoramento da legislação no Congresso Nacional.”

Dilma citou a aprovação do novo Código Florestal como exemplo de legislação que trouxe segurança jurídica para o campo. "Temos feito esforço para delimitar o que é competência municipal, estadual e federal. A questão, por exemplo, de autorização para corte de vegetação, é típica e não pode ser vista como questão federal. Senão, nós vamos criar uma imensa burocracia."

Dilma enfatizou também a importância do crédito para a produção e dos investimentos em infraestrutura para escoar a produção agrícola, com ênfase na armazenagem da safra e construção de hidrovias. De acordo com a candidata, os investimentos vão priorizar os rios da Região Amazônica e envolverão recursos públicos e privados. Ela também citou investimentos na construção de ferrovias, para desafogar a malha das regiões Sul e Sudeste.

Com informações da Agência Brasil via Vermelho

Centrais fazem ato de apoio a Dilma em São Paulo

 

Sindicalistas das seis maiores centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB que, juntas representam mais de 6,5 milhões de trabalhadores sindicalizados realizam ato em apoio a reeleição da presidenta Dilma quinta-feira (7). São esperadas cerca de 5 mil lideranças de todo o país. O ex-presidente Lula também confirmou presença.


 
Durante o ato, os sindicalistas vão entregar a Dilma uma pauta da classe trabalhadora, que inclui reivindicações como a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, regulamentação da convenção 151 da OIT, manutenção da política de valorização do salário mínimo, 10% do PIB para Educação, fim da rotatividade e demissão imotivada (convenção 158) e o fim do fator previdenciário.


Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, o apoio a Dilma é para assegurar a continuidade das conquistas dos trabalhadores. “Existem dois projetos, sendo que um representa o retrocesso dos direitos e conquistas trabalhistas. Acreditamos que Dilma está mais próximo das lutas dos trabalhadores e do povo brasileiro”, disse ele.

Durante a 14ª Plenária Nacional da CUT, dia 31 de julho, a central votou e decidiu, por unanimidade, apoiar a reeleição de Dilma. De acordo com o presidente cutista, Vagner Freitas, a candidatura de Aécio Neves (PSDB) é uma ameaça aos direitos trabalhistas. “Minha certeza não é por achismo. Ele era o presidente da Câmara quando o Fernando Henrique Cardoso apresentou o projeto de flexibilização da CLT. Não estou fazendo leviandades, só estou falando a história dele. Ele representa o empresariado”, completou.

O secretário-geral da Força Sindical, José Carlos Gonçalves, o Juruna, enfatiza: “É uma opção por quem está mais comprometido com a melhoria da vida da população. Que melhorou o emprego e a renda. Queremos que o Brasil continue avançando nessa direção, por isso apoiamos Dilma”.

“Ainda que tenha alguns tropeços, o governo Dilma investiu efetivamente em políticas sociais e tirou os filhos da classe trabalhadora da pobreza. Aumentou o número de trabalhadores com Carteira assinada e promoveu avanços econômicos que garantiram que o movimento sindical conquistasse aumentos reais nas negociações coletivas”, declarou o presidente Nova Central Sindical dos Trabalhadores - Estadual São Paulo (NCST), Luiz Gonçalves, o Luizinho.

Local

O evento acontece no Ginásio da Portuguesa, em São Paulo, a partir das 18 horas, à rua Comendador Nestor Pereira, 33, Canindé, São Paulo.

Redação do Portal Vermelho

Valor da cesta básica recua em todas as capitais, mostra pesquisa do Dieese

Dieese

Em julho, os preços do conjunto de bens alimentícios essenciais diminuíram em todas as 18 capitais onde o Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos) realiza, mensalmente, a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. As maiores quedas foram registradas em Brasília (-7,16%), Curitiba (-7,11%), Porto Alegre (-5,88%) e Natal (-5,27%). O menor recuo foi observado em Manaus (-1,60%).

O maior valor da cesta foi observado em Florianópolis (R$ 346,99), que apresentou a segunda menor variação negativa (-1,91%) em relação a junho. A segunda maior cesta foi observada em São Paulo (R$ 345,42), seguida por Vitória (R$ 330,71). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 239,72), Salvador (R$ 270,06) e João Pessoa (R$ 270,60).

Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, em julho, o salário necessário para a família deveria ser de R$ 2.915,07, ou seja, 4,03 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00.

O valor do salário mínimo necessário é estimado mensalmente pelo Dieese. Em julho de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família ficava em R$ 2.750,83, ou 4,06 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).


Fonte: Contraf

Começa a valer multa para patrão que não assinar carteira de doméstica

A partir desta quinta-feira (7), a informalidade do trabalhador doméstico pode resultar em multa de até R$ 805,06 para o patrão. A previsão está na Lei 12.964/14. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 6,35 milhões de domésticos no Brasil, 4,45 milhões (70% da categoria) são informais.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fará a fiscalização por meio de denúncias. Para fazer uma denúncia, o trabalhador, um parente ou pessoa próxima deve procurar uma unidade regional do ministério - Agência do Trabalhador, Delegacia do Trabalho, Superintendência Regional do Trabalho - onde terá de preencher um formulário com os dados do empregador. 

O patrão será notificado a comparecer a uma Delegacia do Trabalho para prestar esclarecimentos. "Caso o empregador não compareça, a denúncia será encaminhada ao Ministério Público do Trabalho para que tome as providências cabíveis", garantiu o coordenador-geral de Recursos, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, Roberto Leão.

Segundo ele, não haverá fiscalização nas residências. "Em momento nenhum a gente vai fiscalizar a casa das pessoas. De acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal, o lar é inviolável. As pessoas não podem ingressar a não ser que tenham autorização judicial", esclareceu à Agência Brasil.

Para Leão, a existência de multa tem grande caráter pedagógico. "A partir do momento em que existe uma penalidade que pode ser aplicada ao patrão, isso é um incentivo para que as pessoas regularizem a situação porque até agora isso não existia. Até agora, o único risco que existia ao empregador era o trabalhador ingressar em juízo. A gente entende que isso incentiva a formalização dos vínculos", avalia.

De acordo com o presidente do Instituto Doméstica Legal, Mário Avelino, a expectativa é que o número de formalizações aumente de 10% a 15%, já que a informalidade "vai ficar mais cara". Segundo ele, o fato de a multa começar a vigorar já "quebra a espinha de uma cultura patriarcal". "A lei trabalhista doméstica sempre foi [benéfica] para o patrão. A lei determina o direito, mas não [prevê casos em] que ela for descumprida, por isso a informalidade é tão alta", lembra.

"O registro das informações na carteira é obrigatório, mesmo nos casos em que o profissional esteja em período de experiência", explica o advogado trabalhista Cristiano Oliveira. Ainda segundo ele, se a pessoa trabalha pelo menos três dias por semana para uma família, precisa ser registrada dentro das normas. São considerados trabalhadores domésticos, cuidadores, auxiliares de limpeza, cozinheiras, jardineiros, motoristas e caseiros e babás, entre outros.

A lei que determina a punição por falta de registro não faz parte da chamada PEC das Domésticas, emenda constitucional que igualou os direitos dos empregados domésticos aos dos demais trabalhadores, promulgada em abril do ano passado. Entretanto, é considerada mais uma conquista dos trabalhadores já que pressiona os patrões a formalizar a situação dos domésticos. 

Vários dos direitos previstos na PEC das Domésticas ainda não foram regulamentados. Trabalhadores domésticos e defensores da categoria reclamam da demora para a consolidação de direitos considerados fundamentais como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), salário-família e seguro-desemprego. 

Com o ano eleitoral, a expectativa é que a regulamentação, parada na Comissão Especial do Congresso Nacional que trata do assunto, só saia no ano que vem.

Fonte: Agência Brasil via Contraf

Itaú lucra R$ 9,5 bilhões no primeiro semestre, mas corta 1.363 empregos

O Itaú obteve lucro líquido de R$ 9,502 bilhões somente no primeiro semestre de 2014, o que significa crescimento de 33,2% em relação a igual período de 2013. O resultado aumentou 9,8% apenas no segundo trimestre alcançando R$ 4,97 bilhões. Trata-se do maior lucro da história do banco considerando esse período, superior ao recorde dos primeiros seis meses de 2011, que fora de R$ 7,133 bilhões. O balanço foi divulgado na terça-feira (5).

Apesar desse resultado estrondoso, o Itaú continuou demitindo e extinguindo postos de trabalho. No primeiro semestre, foram cortados 1.363 empregos, mesmo com o banco passando a considerar o número de empregados vindos da Credicard. Apenas no segundo trimestre foram eliminados 601 empregos. Já nos últimos 12 meses, a redução foi de 639 funcionários. Assim, em junho de 2014, o quadro caiu 0,7%, ficando em 87.420 empregados ante 88.059 em junho de 2013. O banco segue andando na contramão da economia brasileira, que nos primeiros seis meses do ano gerou 588,6 mil novos empregos com carteira assinada. 


"Todo esse imenso lucro, fruto do trabalho dos bancários, não combina com a manutenção das demissões e do corte de empregos. Isso é injustificável e mostra a carência de contrapartidas sociais do Itaú. É intolerável que o banco prossiga demitindo, praticando rotatividade, eliminando empregos e piorando as condições de trabalho dos funcionários", protesta o funcionário do banco e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro.

O Itaú abriu 62 novas agências e/ou PABs nos últimos 12 meses, mas fechou 4 no segundo trimestre, totalizando 5.024 unidades em junho de 2014. "Essa ampliação, porém sem gerar empregos e ainda reduzir vagas, é uma demonstração clara de que o Itaú sobrecarrega e assedia os seus funcionários, o que piora a saúde dos bancários e compromete o atendimento de qualidade aos clientes", enfatiza Cordeiro. 

Por outro lado, o Itaú abriu 5.836 novos postos de correspondentes relacionados aos produtos e serviços do banco nos últimos 12 meses, totalizando 67.122 correspondentes no País. "Isso precariza, expõe o sigilo bancário dos clientes e torna inseguro o atendimento, pois é feito sem bancários e sem a presença de vigilantes", critica o presidente da Contraf.


Campanha Nacional dos Bancários 2014

Com todo esse lucro, o dirigente da Contraf aponta que o Itaú não terá quaisquer dificuldades em atender a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2014, que será entregue para a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) na próxima segunda-feira (11), às 11 horas, em São Paulo. 

"Queremos respeito, emprego e valorização dos funcionários, principais responsáveis pelo enorme crescimento do banco e pelos resultados gigantescos acumulados", conclui Cordeiro.

Fonte: Contraf com Dieese

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sindicato exige dos bancos mais segurança para bancários e clientes

O Sindicato dos Bancários de Itabuna realizou hoje manifestação em frente à agência do Bradesco situada na Avenida do Cinquentenário exigindo dos bancos e do governo do estado mais investimento em segurança bancária.

Dados coletados pelos sindicatos indicam que já ocorreram 32 mortes no país em decorrência de assaltos a bancos entre outras ocorrências, com destaque para o crime denominado de "saidinha bancária" com 20 das 32 ocorrências. Na Bahia já são 142 ataques até o momento e as ocorrências não param de crescer. O número representa alta de 62,5% em relação ao mesmo período de 2013.

Enquanto esta realidade perdura, os bancos apenas investiram R$ 3,4 bilhões em vigilância. A maior parte deste dinheiro é destinada em novas tecnologias para coibir fraude bancária e não para evitar assaltos, explosões de caixas eletrônicos e a famigerada saidinha.

Porém, os banqueiros em reunião ocorrida em São Paulo no mês de julho para tratar do tema com o movimento sindical, afirmaram que até 30 de junho, foram registrados 186 assaltos em todo o Brasil. Em 2013, no mesmo período, o número chegava a 163. Aumento de 23 casos. Acontece que a estatística, apresentada  não contempla explosões, arrombamentos e saidinhas bancárias.
 
O projeto piloto de segurança  implantado em Pernambuco, fruto das discussões com os sindicatos e bancos, prevê a instalação de biombos nos caixas, câmeras e vigilantes. O movimento sindical exige também a colocação de películas de segurança ou blindagem nos vidros das fachadas das agências, o fim da guarda de chaves pelos funcionários e isenção das tarifas de TED e DOC, entre outros pontos.

O movimento sindical exige dos bancos mais investimento em segurança com melhores equipamentos, a exemplo de  instalação de câmeras nas agências, nas salas de auto atendimento e nos quiosques de caixa eletrônico, assim como contratem vigilantes para estes locais. Além disso, exigirá do governo federal o Plano Nacional de Segurança e que a secretaria estadual de segurança aperfeiçoe ainda mais o serviço de inteligência, invista em estrutura adequada das polícias civil e militar e que haja maior presença de policiais, principalmente no interior do estado.

Enquanto isso, a insegurança e a incerteza sobre a integridade física fazem parte do cotidiano do bancário, que vai à agência contando com a sorte. Isso sem falar nos danos psicológicos causados pelos ataques.

Os clientes também estão temerosos. Apesar de tudo, as organizações financeiras fingem não enxergar o risco. Já passou da hora de tomarem atitude. 

Com informações do Seeb-BA

Maior escolaridade começa a mudar perfil do eleitor

Pela primeira vez, número de votantes com ensino superior é maior que o de analfabetos. Para especialistas, políticos vão se deparar com parcela cada vez maior da população cobrando direitos

Brasília – Se antes era prática comum prometer cestas básicas, emprego ou tratamento médico em troca de votos para conquistar um mandato, com o aumento da escolaridade do eleitor brasileiro essas propostas começam a perder espaço para um voto de mais qualidade. Para especialistas, há um novo eleitor em construção e a melhora no nível educacional pode se transformar em mais consciência política no médio prazo.

Apesar de a maior parte dos eleitores ainda ter baixa escolaridade, houve aumento no número de pessoas com superior completo e incompleto e ensino médio completo e incompleto. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que dos 142,8 milhões de eleitores aptos a votar no pleito de outubro, 5,6% (8 milhões) terminaram a graduação - 2,8 milhões de pessoas a mais que nas eleições de 2010.

O número de pessoas com superior incompleto também subiu em relação a 2010 – aumentou em 1,5 milhão, passando de 2,7% para 3,6%. O número de cidadãos com ensino médio completo aumentou em 5,9 milhões de pessoas, de 13,1% para 16,6%. Já o número de eleitores com ensino médio incompleto teve um incremento de 1,8 milhão, de 18,9% para 19,2%.

Em contrapartida, o número de analfabetos e dos que apenas leem e escrevem (analfabetos funcionais) diminuiu. São cerca de 700 mil analfabetos a menos que na eleição de 2010, passando de 5,8% dos eleitores para 5,1%. No caso dos analfabetos funcionais, são 2,5 milhões a menos no pleito de 2014, de 14,5% do eleitorado para 12%.

Para o cientista político Leonardo Barreto, especialista em comportamento eleitoral, o índice de desenvolvimento educacional do eleitor é reflexo da evolução dos indicadores de educação da população brasileira. “As pessoas melhoraram a capacidade de buscar e processar informações porque é isso que, basicamente, o nível de educação mais elevada proporciona.”

O Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que o nível de escolarização, de um modo geral, tem melhorado no país. No grupo acima de 25 anos, idade considerada suficiente para conclusão da graduação, o número de pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto caiu de 64% em 2000 para 49,3% em 2010. Com ensino médio completo passou de 12,7% para 14,7% e a proporção de pessoas com ensino superior completo passou de 6,8% para 10,8%.

Para Barreto, ainda não é possível dizer que o país já tem um eleitor mais crítico e consciente. “É um eleitor híbrido, que combina a necessidade de propostas novas para ele, de políticas públicas mais universais, com práticas antigas. Era uma pessoa que até ontem estava dentro de um contingente populacional que era muito suscetível a trocas e a propostas clientelistas. É uma pessoa que está migrando de um lugar para outro, mas que ainda está no meio do caminho porque essa é uma mudança de uma geração.”

De acordo com o especialista, com o aumento da escolarização e da renda, fazer campanha em uma região pobre não significará encontrar um eleitor desprovido de capacidade crítica e de informação. “Na periferia, você vai encontrar pessoas cujos filhos estão fazendo ou fizeram faculdade. Uma geração abastece a outra. O filho que fez faculdade é o orgulho da família, vai influenciar quem não fez. Tem um efeito de dispersão desse conhecimento. Isso torna o processo político mais complexo. Abre uma janela de oportunidades para uma nova geração de políticos. Quem interpretar e conduzir bem esse processo vai sair na frente”, disse.

O professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Roberto Kramer também avalia que o eleitorado brasileiro está em fase de transição. Para ele, os dados do TSE comprovam o gradual avanço nas condições de vida e de educação da população. “Um eleitor mais instruído costuma ser mais exigente. Esse eleitor tende a transcender o nível mais básico de expectativas e necessidades, como o alimento e o teto, e passa a querer políticas públicas mais amplas, de educação, saúde e mobilidade urbana de qualidade.”

Na opinião do especialista, os políticos vão se deparar com uma parcela cada vez maior da população que vai cobrar seus direitos. “Esse novo eleitor certamente vai lançar um desafio para os políticos, que é repaginar suas propostas, suas maneiras de abordagem, pois está mais crítico ao confrontar as promessas que são feitas com a possibilidade de concretização.”

Para a coordenadora-geral da organização não governamental (ONG) Ação Educativa, Vera Masagão, à medida que o país mude o perfil educacional da população, a tendência é que o perfil do eleitorado também seja alterado no sentido de um voto mais consciente.

“Pessoas com mais escolaridade se sentem mais empoderadas, sentem menos o político como alguém de quem precisam para ter um favor. Tendem a romper essa visão do clientelismo, daquele pobrezinho que precisa ir lá pedir favor para o político. Aumentam a consciência cidadã de que eu estou exercendo meu direito votando e que o meu dever também não acaba na hora do voto. Tenho que continuar cobrando e é dever desse gestor público cumprir as promessas que fez. Esse caráter da cidadania é reforçado”, disse.

Segundo Vera, ao lado da educação formal, é preciso ampliar a educação cidadã. “Essa é uma educação que se dá principalmente no engajamento político. Então são pessoas participando de partidos, de ONGs, engajadas, acompanhando causas de interesse público e políticas públicas. É dessa forma que a gente vai, de fato, mudar a política, com mais gente participando e exercendo o controle social.”


Ana Cristina Campos, da Agência Brasil
Fonte: Seeb-SP

Governos Lula e Dilma investem cerca de R$ 38 bilhões em saneamento

 

O saneamento básico tem impacto direto na qualidade de vida da população, pois combate doenças infectocontagiosas, principalmente de crianças, e valoriza as regiões tendo reflexos em toda a cadeia produtiva. Além disso, o acesso à água, e potável, é direito fundamental do cidadão.

Para se ter uma ideia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada R$ 1,00 investido em saneamento representam R$ 4,00 de economia na área de saúde. Como consequência, a cada R$ 11 bilhões aplicados no setor são gerados 550 mil empregos em obras. E 18% é o índice médio de valorização dos imóveis.

Nos governos de Lula e Dilma, os investimentos em saneamento cresceram vertiginosamente promovendo resultados importantes. Em 1990, 70% da população tinham acesso à água (de rede geral de distribuição) e 53% viviam em residências com ligação à rede coletora de esgoto ou com fossa séptica. Em 2012, esse índice aumentou para 85,5% e 77%, respectivamente.

“O Brasil superou um passado em que governantes não tinham interesse em investir em saneamento. Achavam que era obra que não rendia voto. A preocupação do meu governo é o bem-estar do cidadão. Transformamos o investimento em saneamento em uma política de alcance nacional, que beneficia pessoas de todos os cantos do país”, disse a presidenta ao anunciar os investimentos em maio deste ano.

Decisão política

Para o engenheiro e um dos maiores especialistas em saneamento, Plínio Tomaz, o governo Dilma tem feito uma verdadeira revolução na área. “É uma ação excelente para o desenvolvimento do país e, principalmente, para a saúde da população. Uma decisão política de investir em obras que aparentemente não dão votos porque as pessoas não veem as obras, já que são subterrâneas”, disse ele.

Plínio, que foi fundador do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos), destaca os avanços conquistados pelo município. “A cidade não tratava nada de esgoto. Hoje, com os investimentos oriundos do governo federal, Guarulhos construiu três estações, sendo que uma quarta está em obras, e trata 50% do seu esgoto”, enfatizou ele, destacando ainda que o problema é a falta de projetos das prefeituras para à área. “Por isso, é tão importante a decisão política do governo de destinar verbas para o setor. Falta as prefeituras planejarem e apresentar projetos” completou.

32 milhões de brasileiros beneficiados

Segundo estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o número de brasileiros com acesso a serviços de saneamento básico aumentou 15% entre 2000 e 2012. Nesse período, mais 31,7 milhões de pessoas passaram a dispor de melhores instalações sanitárias e mais 29,7 milhões, a dispor de água tratada.

A presidenta Dilma estabeleceu como meta a universalização do saneamento básico em todo o país. Já investiu R$ 6,9 bilhões para construção de redes de água e esgoto em 3.381 municípios e, em 2014, anunciou este ano investimentos adicionais de R$ 2,8 bilhões do PAC Saneamento em 635 cidades, com até 50 mil habitantes.

Dos municípios que receberão os recursos, 239 são da Região Nordeste, 131 da Sudeste, 131 da Sul, 69 da Centro-Oeste e 65 da Norte. Os municípios foram selecionados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) por meio de projetos apresentados pelas prefeituras e as obras serão executadas pelos gestores locais.

Os recursos terão como prioridade obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário, além da proteção dos mananciais, despoluição de cursos d’água e o tratamento de resíduos sólidos beneficiando 5,2 milhões de brasileiros.

Quanto ao acesso à água, o programa Água para Todos beneficiou 7,6 milhões de famílias de áreas urbanas e a integração do rio São Francisco garantiu o acesso a 12 milhões de pessoas.

Comparando

No total, foram investidos R$ 37,8 bilhões em obras de esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e saneamento integrado para municípios do país por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), iniciado no governo Lula, em 2007.

O volume de investimento feito nos governos de Lula e Dilma tenta recuperar duas décadas de atraso sem praticamente nenhum investimento. E a diferença é grande. Segundo o presidente Lula, em dois anos e meio do seu primeiro mandato foram investidos 14 vezes mais do que o governo FHC.

Por outro lado, no plano de governo do candidato tucano Aécio Neves, basicamente as propostas se concentram em incentivos e garantias às operações de mercado na área de saneamento, incluindo ‘fundos de pensão e de investimentos’, tirando do Estado a responsabilidade de ser o gestor de tais ações.

Nesse período de campanha eleitoral vale lembrar que saneamento básico é um direito constitucional e não pode ser tratado como promessa de campanha que não se cumpre no decorrer do mandato, muito menos como moeda de troca do mercado financeiro.

Água e saneamento constituem um dos mais sérios problemas ambientais, principalmente nas áreas urbanas de países mais pobres. Por isso, o reconhecimento da importância do saneamento, suas relações com a saúde do ser humano e as ações governamentais neste sentido, aponta o compromisso do administrador com o seu povo.

Do Portal Vermelho, Dayane Santos
Com informações de agências

Bradesco confunde bancário com polícia

Funcionários recebem ligações a qualquer hora para verificar arrombamentos e depredação de agências

São Paulo - O Bradesco está obrigando gerentes administrativos e gerentes-gerais a praticamente fazer papel de polícia na monitoração de danos ao patrimônio causados por arrombamentos, fraudes em máquinas do autoatendimento ou explosões em agências. O departamento de segurança da instituição está ligando para esses funcionários, a qualquer hora e em qualquer dia da semana, a fim de que deixem suas casas e se dirijam às unidades para relatar problemas.

O Sindicato é contra a prática e informou o setor de relações sindicais do Bradesco na sexta 1º de agosto. “Até agora, a instituição não apresentou uma resposta, mas estamos aguardando uma solução”, afirma dirigente sindical Marcos Antônio do Amaral, o Marquinhos.

“A situação é absurda. O banco liga várias vezes fora do expediente, não importa a hora e o dia, obrigando os trabalhadores a largarem a família e seus afazeres para averiguar depredação ou golpes na biometria dos caixas eletrônicos dos BDNs (Bradesco Dia e Noite), em vez de enviar seguranças treinados ou a polícia. Estão confundindo bancários com policiais”, explica Marquinhos.

Os riscos envolvidos na averiguação são muitos e vão desde enfrentamento direto com criminosos a sequestros, já que os bancários ficam com a chave das unidades.

De acordo com o dirigente, a prática tem sido mais frequente com o aumento de violações de máquinas do autoatendimento: “Se o bancário mora em Guaianases e trabalha no Centro, vai levar duas horas para ir e voltar da ocorrência, sem receber hora extra ou adicional de insalubridade. Isso tem de acabar”, aponta.

Fonte: O Bancário

Campanha Salarial Nacional dos Bancários 2014 - Veja nossas reivindicações

A pauta de reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2014 foi definida entre os dias 25 e 27 de julho na 16ª Conferência Nacional dos Bancários. Após consulta com as bases e congressos regionais, os 634 delegados eleitos em todo o Brasil aprovaram os pontos do documento a ser entregue para a federação dos bancos (Fenaban). Veja abaixo os principais pontos do documento.

> Pauta será entregue aos bancos no dia 11
Vídeo: especial da 16ª Conferência dos Bancários


Fonte: Seeb-SP





Entidades e movimentos sociais se unem pela Reforma Política

Para Aldo Arantes, a Reforma Política já é evidente, mas precisa de mobilização popular para ser executada

Recentemente a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas e a Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político decidiram realizar uma ação conjunta em defesa da Reforma Política. No dia 16 de julho foi lançada uma nota de esclarecimento do posicionamento das duas organizações intitulada “Estamos Juntos Na Luta por Reforma Política Democrática”. 


Em reunião realizada na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) os representantes das duas organizações decidiram pela realização da Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática, entre os dias 1 e 7 de setembro.

A ideia é que nesta semana sejam angariados votos no Plebiscito Popular sobre a proposta da Constituinte Exclusiva do Sistema Político e intensificada a coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular.

A Coalizão conta com o apoio de 95 entidades, enquanto a Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político é integrada por 348 organizações e movimentos nacionais.

Ao Vermelho, Aldo Arantes, que é membro da Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, disse que a organização pretende mobilizar a opinião pública para pressionar o poder público pela Reforma Política. Aldo, que também é secretário da Comissão de Mobilização pela Reforma Política da OAB Federal, acredita ser de extrema importância que a população esteja unida por este objeto comum.

Ele defende ainda que é importante levantar este debate por meio das bandeiras que a população já levou às ruas em junho passado, quando no Brasil inteiro as pessoas pediam o fim da corrupção e um financiamento democrático de campanha, por exemplo. “A Reforma Política é evidente, é preciso levantar bandeiras para sensibilizar a opinião pública”, afirmou.
Para Aldo, a reforma política deve ser debatida durante as eleições presidenciais e todos os candidatos que defendem a democracia e o progresso social devem se comprometer com esta pauta.

Leia a nota na íntegra: 


Reunidos na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, representantes da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas e da Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político concluíram pela realização conjunta da Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática.

A Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, construída em torno de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, propõe o financiamento democrático das campanhas eleitorais, eleições proporcionais em dois turnos, paridade de gênero nas listas de candidatos e o fortalecimento dos mecanismos de participação popular direta, entre outros pontos, e conta com o apoio de 95 entidades, entre as quais a CNBB, a OAB, o MCCE e a Plataforma dos Movimentos Sociais.

A Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, integrada por 348 organizações e movimentos nacionais, propõe a consulta popular sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva.

Após os debates de seus representantes, as duas iniciativas se uniram em torno das conclusões que se seguem.

As mobilizações de junho de 2013 demonstraram os limites de nosso sistema e configuraram uma crise de representação política em nosso país, colocando na ordem do dia as reformas estruturantes e a necessidade de uma reforma política democrática.

Ambos os proponentes sabem que qualquer mudança no sistema político pressupõe uma ampla mobilização unitária da sociedade, nos moldes do que foi a Campanha das "Diretas Já".
Eis porque o objetivo comum é mudar nosso sistema político e construir um Estado verdadeiramente democrático, que possibilite as mudanças estruturais necessárias ao país.

Os proponentes têm profunda unidade na identificação dos problemas centrais que impedem um sistema verdadeiramente representativo da maioria da sociedade. Entre eles, a influência do poder econômico nas eleições, um sistema que privilegia pessoas e não propostas para enfrentar os problemas do país, a sub-representação da classe trabalhadora, das mulheres, negros e povos indígenas e a fragilidade dos mecanismos de democracia direta.

Concordando com o papel estruturante de uma Reforma Política, reconhecem que existem conteúdos diferenciados e encaminhamentos institucionais distintos em suas propostas. A Coalizão defende a Reforma Política como pressuposto para as reformas estruturantes, inclusive a eventual convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A Campanha do Plebiscito Popular concentra suas energias em consultar a população sobre a proposta de convocação de uma Constituinte Exclusiva do Sistema Político, sobre a única pergunta: "você é a favor da convocação de uma Constituinte Exclusiva e soberana do Sistema Político?".

Assim, respeitando as diferenças de futuros encaminhamentos, inclusive no terreno institucional, preservando a organicidade das duas campanhas e suas respectivas autonomias, conclamamos as iniciativas a somarem esforços para construir uma Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática, de 1º a 7 de setembro, quando serão coletados os votos do Plebiscito Popular sobre a proposta de uma Constituinte Exclusiva do Sistema Político e intensificada a coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular.

Durante a Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática, as campanhas sairão às ruas para realizar um imenso trabalho pedagógico, somando nossas energias para mudar o Sistema Político, aprofundar a democracia e possibilitar a participação popular.

Brasília, 16 de julho de 2014.

Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas e Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político”
Mariana Serafini , da redação do Vermelho

Bancários da Bahia promovem Dia de Luta por Segurança nos Bancos

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Diante do aumento crescente de ataques a bancos, os sindicatos da Bahia, Vitória da Conquista, Irecê, Ilhéus e Jacobina promoveram ontem, terça-feira (05), o Dia de Luta por Segurança nos Bancos, com manifestações e visitas às agências bancárias. O objetivo é alertar a população e cobrar dos bancos investimento em segurança.
Em Salvador, o ato foi realizado no Bradesco Comércio, pela manhã. Em Vitória da Conquista e Jacobina, as entidades sindicais visitaram as agências bancárias, alertando funcionários e clientes quanto aos riscos que são expostos diariamente devido ao pouco investimento dos banqueiros. O Sindicato de Ilhéus protestou, pela manhã, em frente à agência do Banco do Brasil contra o descaso com a segurança bancária.
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Já em Irecê, os bancários também fizeram uma manifestação em frente ao BB, com a presença dos familiares do vigilante Ivan Lúcio Silva, assassinado no ataque ao carro forte, ocorrido no dia 18 de julho. Participaram ainda os representantes do Sindicato dos Vigilantes da Bahia, da CTB Regional Irecê e do Sindicato dos Comerciários de Irecê e Região.
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Triste estatística - Na Bahia, o número de ataques a bancos em 2014 chegou a 142, sendo 121 no interior do Estado e 21 em Salvador. O Banco do Brasil é o líder disparado com 68 registros. Depois aparece o Bradesco com 44 casos. As demais organizações financeiras somam 30 ataques.
Fonte: Feeb-Ba-Se