quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sindicato exige dos bancos mais segurança para bancários e clientes

O Sindicato dos Bancários de Itabuna realizou hoje manifestação em frente à agência do Bradesco situada na Avenida do Cinquentenário exigindo dos bancos e do governo do estado mais investimento em segurança bancária.

Dados coletados pelos sindicatos indicam que já ocorreram 32 mortes no país em decorrência de assaltos a bancos entre outras ocorrências, com destaque para o crime denominado de "saidinha bancária" com 20 das 32 ocorrências. Na Bahia já são 142 ataques até o momento e as ocorrências não param de crescer. O número representa alta de 62,5% em relação ao mesmo período de 2013.

Enquanto esta realidade perdura, os bancos apenas investiram R$ 3,4 bilhões em vigilância. A maior parte deste dinheiro é destinada em novas tecnologias para coibir fraude bancária e não para evitar assaltos, explosões de caixas eletrônicos e a famigerada saidinha.

Porém, os banqueiros em reunião ocorrida em São Paulo no mês de julho para tratar do tema com o movimento sindical, afirmaram que até 30 de junho, foram registrados 186 assaltos em todo o Brasil. Em 2013, no mesmo período, o número chegava a 163. Aumento de 23 casos. Acontece que a estatística, apresentada  não contempla explosões, arrombamentos e saidinhas bancárias.
 
O projeto piloto de segurança  implantado em Pernambuco, fruto das discussões com os sindicatos e bancos, prevê a instalação de biombos nos caixas, câmeras e vigilantes. O movimento sindical exige também a colocação de películas de segurança ou blindagem nos vidros das fachadas das agências, o fim da guarda de chaves pelos funcionários e isenção das tarifas de TED e DOC, entre outros pontos.

O movimento sindical exige dos bancos mais investimento em segurança com melhores equipamentos, a exemplo de  instalação de câmeras nas agências, nas salas de auto atendimento e nos quiosques de caixa eletrônico, assim como contratem vigilantes para estes locais. Além disso, exigirá do governo federal o Plano Nacional de Segurança e que a secretaria estadual de segurança aperfeiçoe ainda mais o serviço de inteligência, invista em estrutura adequada das polícias civil e militar e que haja maior presença de policiais, principalmente no interior do estado.

Enquanto isso, a insegurança e a incerteza sobre a integridade física fazem parte do cotidiano do bancário, que vai à agência contando com a sorte. Isso sem falar nos danos psicológicos causados pelos ataques.

Os clientes também estão temerosos. Apesar de tudo, as organizações financeiras fingem não enxergar o risco. Já passou da hora de tomarem atitude. 

Com informações do Seeb-BA

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