No Dia Nacional de
Mobilização contra a terceirização e outras ameaças aos direitos dos
trabalhadores realizado pelas centrais sindicais neste dia 29 de maio houve
protestos em várias partes do país com fechamento de lojas do comércio, bancos
e empresas, além de paralisações em rodovias e dos transportes coletivos.
Em Itabuna, a Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/Regional Sul da Bahia) juntamente
com sindicatos filiados realizou manifestação a partir das 4 horas da madrugada
em frente à fábrica da Trifil, às 5 horas em frente a Penalty, as sete horas em
frente à CODETIno bairro São Caetano, das 10hàs 11h30m fechamento das
transversais em frente a ponte Marabá com paralisação dos ônibus e do transito.
Logo após, bancários e demais trabalhadores realizaram manifestação em frente à
agência Grapiuna da Caixa Econômica Federal, na Praça Adami. Os bancos ficaram
fechados até as 13 horas.
Segundo o presidente do
Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região, Jorge Barbosa, foi mais uma
oportunidade para os trabalhadores pressionarem o Congresso Nacional a rever as
medidas que retiram direitos da classe trabalhadora, como o projeto de lei que libera as empresas para terceirizar todos
os setores e precarizar as condições de trabalho, além de denunciar as medidas
do ajuste fiscal do governo Dilma que reduz direitos sociais. “Nossa luta vai
continuar e se preciso for realizaremos uma greve geral”, pontuou Barbosa.
O Dia Nacional de
Paralisação também serviu para que os trabalhadores protestassem contra a
corrupção, punição para os envolvidos em escândalos com dinheiro público, em
defesa da Petrobrás, assim como hipotecou apoio à luta dos professores em todo
o Brasil e em defesa da democracia. Os manifestantes também denunciaram a
votação realizada pelo Congresso nacional que aprovou o financiamento privado e
empresarial para as campanhas eleitorais.
“Essa reforma política
capitaneada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha é um
retrocesso e significa que as empresas irão escancaradamente eleger seus
representantes de maneira ainda mais significativa, o que certamente
prejudicará os interesses da classe trabalhadora”, pontuou Jorge Barbosa.
Fotos: Luis Carlos - Seci - Sintratec e Bruno Azevedo SeebItabuna
Fonte: Seeb-Itabuna