sexta-feira, 31 de julho de 2015

Bradesco lucra R$ 8,7 bi no semestre e Santander 3.881 bilhões

Inacreditável. Apesar do cenário econômico ruim, os bancos em atividade no Brasil seguem ganhando bilhões. O Bradesco obteve ganho líquido de R$ 8,717 bilhões no primeiro semestre, acima portanto dos R$ 7,221 bilhões lucrados no ano passado.
 
No segundo trimestre, lucro líquido contábil foi de R$ 4,473 bilhões, elevação de 18,4% ante o mesmo período do ano passado. É o maior resultado trimestral do Bradesco, segundo a consultoria Economatica. Entre os demais bancos, só perde para o Banco do Brasil, em 2013, e o Itaú, em 2014. 
 
A carteira de crédito expandida ficou praticamente estável em relação a março e cresceu 6,5% em 12 meses, para R$ 463,4 bilhões. A expectativa para 2015 é de que a carteira eleve entre 5% e 9%.
 
Os números são positivos apenas para o Bradesco. Para funcionários e clientes não há o que comemorar. De março de 2014 até março deste ano, a organização financeira cortou 4.569 postos de trabalho. É muito descaso. 

Santander - O lucro societário do Santander Brasil disparou no segundo trimestre do ano e chegou a R$ 3,881 bilhões. Bem mais alto do que os R$ 527,5 milhões registrados em idêntico período de 2014. O resultado foi influenciado por uma reversão de provisão tributária bilionária. No semestre, o ganho líquido bate na casa dos R$ 5,514 bilhões.
 
De abril a junho, o impacto líquido positivo foi de R$ 3,2 bilhões, fruto da reversão de uma provisão fiscal relativas à Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). Ao anular os eventos não recorrentes, o lucro foi R$ 1,675 bilhão no trimestre, avanço de 16,6% em relação ao mesmo período de 2014. 
 
A carteira de crédito ampliada do Santander Brasil somou R$ 321,6 bilhões no fim de junho. Alta de 15% na comparação anual. Destaque para o pulo de 28,7% na linha grandes empresas. Na base sequencial, porém, houve recuo de 1%. 
 
A despesa do banco com provisão para perdas com calotes aumentou 21% ano a ano, e 15,5% na base sequencial. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido ficou estável, em 12,8%. No segundo trimestre do ano passado estava em 11,6%. 
 
Embora tenha lucratividade alta no Brasil, a empresa espanhola não respeita os trabalhadores do país. As demissões são constantes e a política de gestão é equivocada. Metas exorbitantes, assédio moral, condições de trabalho inadequadas e insegurança são só alguns dos problemas. 

Fonte: O Bancário

Tráfico de pessoas faz 254 vítimas

De acordo com os dados do Ministério da Justiça, a partir de levantamento feito nas delegacias das Polícias Civis dos estados, 254 brasileiros foram vítimas do crime de tráfico de pessoas, em 18 estados do país, em 2013. O dado consta no Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas. 
 
O documento mostra ainda nove tipos diferentes de tráfico de pessoas ou crimes correlatos. Houve pelo menos um registro de entrega de filho ou pupilo, submissão de criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual e remoção de órgãos, tecidos, ou partes do corpo humano. 
 
Os tipos mais comuns foram o tráfico para fins de exploração sexual, que respondeu por 134 do total de 254 casos, somando-se os crimes de tráfico interno e internacional (52,8% das ocorrências) e o trabalho escravo, que respondeu por 111 do total de ocorrências (43,7%).

Fonte: O Bancário

Governadores defendem estabilidade democrática após reunião com Dilma

Governadores declararam compromisso com a governabilidade, com o ajuste fiscal e o combate às pautas-bombas
Agência Brasil
Governadores declararam compromisso com a governabilidade,
 com o ajuste fiscal e o combate às pautas-bombas

Os governadores dos 27 estados brasileiros saíram da reunião com a presidenta Dilma Rousseff, ontem, quinta-feira (27), deixando clara a posição de unidade em favor da governabilidade e em defesa da democracia, do Estado de Direito e da manutenção do mandato legítimo da presidenta e dos eleitos em 2014.


“Existe uma preocupação conjunta, em primeiro lugar, com a agenda política. Primeiro, a defesa clara e inequívoca da estabilidade institucional, da ordem democrática, do Estado de Direito e contra qualquer tipo de interrupção das regras constitucionais vigentes. Portanto, defendemos a manutenção do mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff”, afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em entrevista à imprensa após o encontro.


“Achamos isso fundamental para ativação do ciclo econômico e manutenção do nível de emprego, com prioridade às operações de crédito já contratadas, mas também para novas operações de crédito. Defendemos que sim, haja uma reforma do ICMS, porém com fundos garantidores que tenham outras fontes que não sejam apenas o imposto sobre o repatriamento, nós defendemos a tributação sobre repatriamento, porém consideramos a necessidade de que haja outras fontes de compensação”, completou o governador.

Para o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), os governadores se colocaram à disposição da presidenta inclusive em ajudar na interlocução política com o Congresso Nacional. “Colocamos bem claro, também, a nossa posição em relação aos aumentos de gastos que são insuportáveis para a União e para os estados. Os governadores do Centro-Oeste inclusive se colocaram à disposição para fazer a interlocução e trabalhar com o Congresso pela manutenção dos vetos da presidenta em matérias muito importante, que possam trazer problemas gravíssimos de ordem financeira à União e aos estados e para a estabilidade econômica e financeira do País”, garantiu Perillo.

O também tucano Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, disse que é preciso preservar os empregos e assegurar o crescimento econômico “não só com os projetos em trâmite [no Congresso], mas reduzindo o custo Brasil com redução dos gastos públicos. Mas de forma geral, nos três níveis de governo”.

O governador de catarinense, Raimundo Colombo (PSD) também reafirmou seu compromisso com a governabilidade. “Há, evidentemente, um compromisso nosso pela governabilidade, com a instituição respeitada, com a democracia fortalecida. Por outro lado, há um apoio ao ajuste fiscal, para que ele produza os efeitos na economia que restabeleça o crescimento econômico, a geração de emprego. E o combate à pauta-bomba”, salientou Colombo.

Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, também disse que existe uma grande convergência entre os governadores em relação a atual agenda política e econômica do Brasil. “O país não pode permanecer, a partir de uma instabilidade política, gerando uma instabilidade econômica, porque o setor produtivo pensa duas, três, quatro vezes em investir sem saber como será o dia de amanhã. É preciso garantir a governabilidade para quem foi naturalmente eleito”, enfatizou.

Confiança na retomada do crescimento

As declarações dos governadores demonstram que foi atendido o chamado feito pela presidenta. No encontro, Dilma disse que a redução da inflação é o primeiro passo para um novo ciclo de expansão da economia e pediu a união dos governadores pela recuperação da economia. Ela também defendeu a definição de uma carteira de projetos de investimentos em logística, com cada um dos governadores, para a as concessões que ocorrerão no período de 2015 a 2018.

“Temos consciência de que é importante sempre estabelecer parcerias, cooperações e enfrentar os problemas juntos. Queremos construir bases estruturais para novo ciclo de desenvolvimento de nosso País. Achamos que estamos vivendo um período de transição para um novo ciclo de expansão que vai ser puxado pelo investimento e pelo aumento de produtividade. E, com isso, dará base para o crescimento do emprego, da renda e para a manutenção da nossa política de distribuição de renda”, afirmou.

E acrescentou: “Sabemos que muita coisa precisa melhorar, porque nosso povo está sofrendo. Nós devemos cooperar cada vez mais, independentemente das nossas afinidades políticas”.

Dilma destacou que o compromisso do governo federal é que o novo ciclo de crescimento seja mais sólido, robusto e duradouro do que aquele que recentemente o Brasil atravessou. “O primeiro passo para esse ciclo é justamente garantir o controle da inflação. Porque a inflação corrói tanto a renda dos trabalhadores como o lucro das empresas. E promover o reequilíbrio fiscal, a estabilidade fiscal”, defendeu.

A presidenta lembrou que o Brasil fez a sua parte nos últimos anos e, por isso, está mais preparado para fazer essa travessia. “A economia brasileira é bem mais forte, é bem mais sólida e bem mais resiliente do que era há alguns anos atrás, quando enfrentou crises similares. Eu não nego as dificuldades, mas eu afirmo que nós todos aqui, e o governo federal em particular, tem condições de superar essas dificuldades de enfrentar os desafios e, num prazo bem mais curto do que alguns pensam, voltar a ter, assistir à retomada do crescimento da economia brasileira”.
 


Do Portal Vermelho, com informações de agências

Novo delator da Lava Jato confirma que esquema funcionava desde FHC

Mário Góes atuava com Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras
Mário Góes atuava com Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras

O mais novo delator da Lava Jato, Mário Góes, operador para a Diretoria de Serviços da Petrobras, disse em depoimento à Polícia Federal, na terça-feira (28), que o esquema de propinas em contratos da Petrobras funcionava desde a década de 1990, durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

No depoimento de Góes, segundo publicação do Estado de S. Paulo desta sexta-feira (31), ele conta que ouviu do ex-gerente de Serviços, Pedro Barusco, que Denise Kos, operadora de contas para movimentar propinas na Suíça, foi apresentada a ele por Julio Faerman, representante da SBM que teria negociado suborno desde o primeiro contrato de navio-plataforma da Petrobrás, no governo tucano.

Ainda segundo Góes, Barusco o apresentou a Denise para a criação da empresa Maranelle e da conta de mesmo nome na Suíça "que a partir de então passou a manter contatos constantes com Denise, tanto por telefone como pessoalmente".

Ele disse ainda que mantinha extratos e outros registros da conta, mas que, no começo de 2014, destruiu toda a documentação a pedido de Barusco.Denise também teria atuado na criação da empresa Maranelle e da conta de mesmo nome na Suíça, utilizadas por Góes e Barusco para movimentar propinas do caso Petrobras no exterior.

A investigação da Polícia Federal mostrou que Góes recebeu de empreiteiras, entre 2003 e 2014, R$ 220 milhões. A PF também identificou um pagamento feito pelo operador no valor de R$ 70 mil, em 2007, a Barusco.
 

Do Portal Vermelho, com informações do Estadão

Para Aldo Rebelo, governo Dilma supera crise e retomará crescimento

O ministro ressaltou que “hoje temos regras claras, os governos são eleitos, têm mandato. Então trata-se de respeitar esses mandatos e as regras, que é o que o país precisa .” 
MS Notícias
O ministro ressaltou que “hoje temos regras claras, os governos são eleitos, têm mandato.
Então trata-se de respeitar esses mandatos e as regras, que é o que o país precisa .” 

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB) avaliou com naturalidade a atual conjuntura política do país que enfrenta uma forte disputa política e repercussão da crise econômica mundial. Ele falou sobre a conjuntura política-econômica do país na visita que fez a Campo Grande, ontem, quinta-feira (30) para participar da primeira reunião de criação do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul. 


“A nossa expectativa é que esse ano de ajuste seja sucedido pela retomada do crescimento da economia no próximo ano. Essa é a expectativa do governo. É a expectativa dos agentes econômicos”, disse.


Quanto à crise política, o ministro ressaltou que “a questão política no Brasil é sempre assim, quem examinar desde o Império, desde a Independência vai perceber que nós vivemos de conflitos. Hoje temos regras claras, os governos são eleitos, têm mandato. Então trata-se de respeitar esses mandatos e as regras, que é o que o país precisa ”, afirmou.

O ministro foi líder de governo na Câmara dos Deputados no primeiro mandato do ex-presidente Lula (PT) e à época, segundo ele, o país também passou por problemas que fizeram oscilar as finanças do Brasil.  “O Brasil viveu um ajuste importante em 2003, no primeiro mandato do governo Lula. A taxa de juros passou de 20%, houve um mês em que a taxa de juros sofreu um ajuste de dois pontos percentuais, nós passamos aquele ano de aperto e depois em 2004 a economia retomou o crescimento”, lembra.

Mesmo com um cenário de insatisfação em muitos setores, Aldo Rebelo acredita que o Brasil irá superar a má fase e estará “preparado para conviver com uma economia forte”. De acordo com o ministro, o Brasil está ganhando cada vez mais espaço na área de pesquisa e inovação.

“Multiplicamos o número de pesquisadores, mestres e doutores, basta olhar para Mato Grosso do Sul. Isso demonstra que o Brasil vai agregar à sua agropecuária e à sua indústria esses pesquisadores”, disse.

Do Portal Vermelho

De Brasília, com informações do MS Notícias  

Dilma Rousseff aos governadores: É possível incluir e crescer

Presidência da República
Presidenta Dilma posa para foto oficial com os governadores antes da reunião desta quinta-feira no palácio da Alvorada.Presidenta Dilma posa para foto oficial com os governadores antes da reunião desta quinta-feira no palácio da Alvorada.


Na abertura da reunião com os governadores, nesta quinta-feira (30), no Palácio da Alvorada, a presidenta Dilma Rousseff, estimulou a cooperação federativa para que o Brasil supere rapidamente essa “travessia”. E, para isso, além das ações e programas que o governo federal está implementando, ela propôs usar a maior tecnologia inventada pelo ser humano: a cooperação. 


“Estamos fazendo travessia para levar o Brasil para um lugar melhor, atualizando bases da economia para voltarmos a crescer com preços mais baixos, emprego em alta, saúde e educação de qualidade. Não nos falta energia e determinação para vencer esse problemas”, disse a presidenta diante dos 26 governadores presentes ao evento. Somente o governador do Mato Grosso do Sul não pode comparecer, tendo enviada a vice-governadora como representante.

Após falar sobre as ações na economia e programas nas áreas de saúde, educação e segurança pública, que foram depois detalhadas pelos ministro das áreas presentes à reunião, Dilma falou de política.

“Temos humildade para receber críticas e sugestões e interesse na cooperação”, disse a presidenta, para em seguida destacar que “eu sei suportar pressão e injustiça, isso é algo que qualquer governante tem que se capacitar e saber que faz parte da sua atuação.”

Para isso, ela diz que tem ouvido e coração abertos, o primeiro para usar a razão; e o segundo, enquanto emoção e sentimento, “para saber que esse novo Brasil que cresceu, desenvolveu e não se acomoda - é o que eu queremos - e não se satisfaz com pouco.”

A presidenta enfatizou a necessidade da cooperação com os governadores, principalmente nas áreas de saúde, educação e segurança pública.

Ela lembrou também que muitas medidas que estão em tramitação no Congresso Nacional tem repercussão nos estados, solicitando cooperação dos governadores também para evitar despesas aprovadas no Congresso e que já a obrigou a vetar algumas medidas com impacto nas contas públicas.

“A estabilidade econômica e fiscal é importante, mas a União tem que liderar processo, ao mesmo tempo consideramos que medidas afetam estados, os governadores tem que ter informação”, enfatizou a presidenta, anunciando que seriam distribuídos material sobre as propostas em análise no Congresso Nacional de interesse dos estados e União.

Sem acomodação

Em seu discurso, Dilma disse que para atender as exigências desse Brasil que “queremos ver crescer cada vez mais – que exige mais dos governos, das empresas, dos hospitais, das escolas, da política, da justiça e de si mesmo, nenhum governante pode se acomodar.”

“Mesmo porque sabemos que nosso povo está sofrendo e devemos operar independente das nossas afinidades políticas”, disse a presidenta, lembrando que a cooperação entre a União e as unidades da federação é uma exigência constitucional, da forma como foi organizado o Estado brasileiro, para somar forças para melhor atender a população.

“Devemos sobretudo estar atentos aos que mais precisam e aos que vivem com o suor do seu trabalho e os que querem ser donos de seu negócio, de sua casa, de se afirmar e evoluir. Eles constituem o povo brasileiro”, destacou Dilma Rousseff.

Para esse povo, “temos iniciativas que podemos estabelecer juntos como a reforma do ICMS que pode ter repercussão macroeconômico”, disse a presidenta, citando um dos projetos em apreciação no Congresso Nacional, para em seguida declarar: “Conto com vocês e vocês podem contar comigo porque há muito que sabemos que o Brasil se passa nos municípios e nos estados.”

E, novamente, lançando mão do apelo à cooperação, disse que sem ela “não estamos trilhando o bom caminho. Essa é a maior tecnologia inventada pelo ser humano (a cooperação)”, afirmou.

Para ela, a cooperação federativa vai permitir acelerar “a travessia pela qual estamos passando” e perceber que é possível “incluir e crescer.”

Compromisso com país e eleitores

Ao iniciar sua fala, a presidenta Dilma lembrou que “fomos eleitos e assumimos compromissos perante o País e os eleitores” e que o Brasil da época da campanha eleitoral estava em melhor situação do que a atual, mas que a economia brasileira está mais forte e mais resiliente do que quando enfrentou crises similares no passado.

“Não nego as dificuldades, mas afirmo que todos nós aqui, o governo federal em particular, tem condições de superar essas dificuldades e voltar a ter a retomada do crescimento brasileiro. Temos consciência de que é importante estabelecer parceira e enfrentar problemas juntos”, anunciou a presidenta aos governadores.

Em seguida, discorreu, em linhas gerais, sobre as ações que o governo federal está adotando para controlar a inflação e promover o reequilíbrio fiscal.

“Adotamos várias ações nesse sentido e posteriormente os nossos ministros vão explicar”, disse, adiantando que um dos fatores que vai dar início da retomada do crescimento é expansão das exportações, não só na área de commodities, mas também de manufaturas. “Sobretudo abrir mercados por meio de acordos comerciais”, enfatizou.

Ela citou ainda a adoção de incentivos ao investimento com o recente programa de concessão de infraestrutura. Alguns governadores já apresentaram sugestões nesse sentido e os que não apresentaram são convidados a identificar novos projetos e oportunidades para as concessões, disse a presidente.

“As nossas são da primeira fase e envolve rodovias, portos e aeroportos”, destacou, anunciando que com as sugestões dos governadores será estruturada uma carteira de projeto para que, a cada ano, sejam lançados novos projetos de concessão.

A redução da inflação, que é prevista pelo próprio mercado, combinado com o crescimento puxado pelos incentivos ao investimento, vão criar as bases para novo ciclo de desenvolvimento sustentável, avalia a presidenta, destacando que “não interrompemos nossas política de inclusão social, o que contribuirá para grande ampliação do consumo sustentável a partir de 2016”, garantiu.

Educação, saúde e segurança

As três áreas - saúde, educação e segurança pública – forma apontadas como aquelas que exigem maior atenção e ação dos governo federal e dos estados.

“Nesse momento nós sabemos que a nossa saída é usar os recursos que temos para fazer mais, sobretudo nas áreas que agimos cooperativamente. A cooperação federativa deve desviar a atenção para a segurança pública, que é preocupação de todos os estados”, disse a presidenta, detendo-se no assunto.

Ela disse que, integrada com educação e saúde, a cooperação federativa deve atuar contra violência em pacto nacional pela redução de homicídio, o déficit carcerário e a reintegração do preso.

A preocupação do governo federal tem origem nos dados que colocam o Brasil como o país com maior número de homicídios - 23 por 100 mil habitantes, quando o número aceitável mundial é de 10 homicídios por 100 mil habitantes.

No setor prisional, o Brasil também apresenta dados que demonstra que o país faz o caminho inverso dos demais países do mundo, ampliando a população prisional. Segundo Dilma Rousseff, o Brasil tem mais de 600 mil detentos, com 231 mil de déficit, já que existem mais de 400 mil de mandatos não cumpridos. “Se for cumprido, tem que dobrar a capacidade prisional para atender o número todo.”

Ela destacou o programa Pronatec Aprendiz, lançado esta semana pelo governo federal, como uma das medidas que procura reverter esse quadro, ao dar atendimento especial ao jovem vulnerável, exposto a violência, e levá-lo ao caminho da ética e do trabalho.

Após a fala de presidenta, os ministros foram convidados a falar sobre os programas específicos, apresentados em linhas gerais por Dilma em seu discurso. Em seguida, foi aberta a palavra para os governadores. 

Do Portal Vermelho
De Brasília, Márcia Xavier 

Servidores do INSS e do judiciário baiano em greve por tempo indeterminado

Em greve desde o dia 07 de julho, os servidores federais do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) reivindicam entre outros itens  a contratação de 15.000 trabalhadores para cobrir o déficit de pessoal daquele órgão. Em carta distribuída em manifestação conjunta realizada ontem,quinta-feira, 30/7 em frente ao Fórum Ruy Barbosa em Itabuna, os servidores denunciaram que “no Brasil inteiro o INSS precisa de mais de 15 mil novos servidores, incluindo médico-peritos, para garantir um bom atendimento à população”. Segundo Jadson Siqueira, servidor do INSS, o governo pretende realizar concurso público ainda este ano, porém para preenchimento de 850 vagas.
A greve do INSS é nacional atingindo 85% da categoria em todo o país e 92% das agências do órgão na Bahia, sendo que o quadro de pessoal conta com 39.000 servidores que estão reivindicando também recomposição da inflação do período 2010-2015 de 27,5%, incorporação de gratificação e produtividade e melhores condições de trabalho, segundo a servidora Raquel Silva Neto, que informou da realização de reuniao de negociação na tarde de ontem com a participação de representante dos ministérios do Planejamento e da Previdência além da presidenta do INSS Elisete Berchiol da Silva Iwai.
Já os servidores do Judiciário da Bahia iniciaram greve por tempo indeterminado a partir de ontem, exigindo do governo estadual reajuste linear de 6,4%, cumprimento do Plano de Cargos e Salários, vantagem pessoal de eficiência para todos e gratificação de atividade externa para os oficiais de justiça. Segundo Bruno Calheira e Marcelo Castro, representantes dos sindicatos, o governo autorizou  reajuste para o pessoal do executivo e do legislativo. Em nota distribuída no protesto os sindicatos denunciam que “Aos juízes foram dados aumento de 14,6% + auxílio-moradia de R$ 4.377,73. Foram criados cargos de assessores de desembargadores com salários em torno de R$ 19.000,00.”
Jorge Barbosa (Sindicato) e Ricardo Carvalho (Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe) em apoio à greve dos servidores
Organizada pelos sindicatos Sintaj, Sinpojud e Sindjus, a manifestação teve apoio da CTB/Regional Sul da Bahia, do Sindicato dos Bancários de Itabuna e da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe.
Segundo Jorge Barbosa, presidente do Sindicato dos Bancários, os trabalhadores do judiciário e do INSS merecem todo nosso apoio nesta greve legitima por reajuste salarial, correção de distorções na relação de trabalho e por mais contratações nos órgãos públicos.

Ricardo Carvalho – Imprensa/Comunicação

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Produção de lixo no país cresce 29%

Entulhos, móveis, restos de comida, pneu de carro, roupas e sapatos velhos, galhos de árvores e o que mais se imaginar. O fato é que o brasileiro está gerando mais resíduos. A produção de lixo cresceu 29% entre 2003 e 2014.
 
O percentual é cinco vezes maior do que o aumento da população, que ficou em 6% no mesmo período. Os dados são da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). 
 
O lixo deveria ser encaminhado para os aterros sanitários, mas apenas 58,4% terminam nos locais adequados para tratamento. O restante vai parar nos chamados lixões ou no meio da rua a céu aberto.
 
A sujeira não só incomoda como também oferece sérios riscos ao meio ambiente e à saúde. O levantamento mostra que 41% das 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos gerados em 2014 no Brasil foram parar nos lixões ou não tiveram destinação adequada.
 
Por dia, o brasileiro produz 1,062 quilo de lixo, em média. Não precisa ir muito longe para ver a sujeira. Em Salvador, é possível encontrar entulhos e lixo doméstico e industrial em diversos bairros. A coleta não é eficiente. Sem dúvidas, a Prefeitura deixa muito a desejar. Mas, a população também não ajuda. 

Fonte: O Bancário

Dia de luta por mais contratações na Caixa

Agências cheias, clientes impacientes e bancários sobrecarregados. Esta é a rotina enfrentada na Caixa, banco que sofre com a falta de pessoal mesmo sendo o responsável pelo pagamento do seguro desemprego, FGTS, abono salarial, bolsa família e outros benefícios sociais. Para mudar a situação, sindicatos de todo o país farão uma grande manifestação nacional no dia 6 de agosto.
Com o tema: Mais empregados para a Caixa. Mais Caixa para o Brasil, o movimento vai usar as agências, ruas e redes sociais para cobrar que a empresa contrate mais funcionários e melhore o atendimento prestado à população.
A Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e as entidades filiadas participam da mobilização, com protesto na porta das agências das principais cidades dos dois estados
Fonte: Feebbase

Gamberini diz que imprensa age de má-fé ao tratar sobre alta do dólar

Rodolpho Gamberini é apresentador do Jornal da Gazeta
Reprodução
Rodolpho Gamberini é apresentador do Jornal da Gazeta

O dólar não alcança hoje seu valor mais alto em 12 anos, conforme noticia toda a imprensa. A afirmação é do jornalista Rodolpho Gamberini, apresentador da bancada do Jornal da Gazeta, da TV Gazeta de São Paulo.


"Procure você o site do Banco Central e faça a atualização desse valor pelo IGPM da Fundação Getulio Vargas. O dólar, para estar com o mesmo valor de 12 anos atrás, deveria ser vendido a R$ 7,33", disse ele durante a apresentação do jornal. Gamberini, ex-Globo, salientou que no dia 1º de março de 2003, portanto, 12 anos atrás, o dólar valia R$ 3,57.

"Qualquer menino da escola pública sabe que qualquer coisa que custava sete e é vendida hoje por três, seja dólar ou bala de goma, está custando praticamente a metade", enfatizou.

E completa: "O dólar não está, portanto, alto como dizem os jornalistas, por ingenuidade, por desinformação ou até mesmo por má-fé", concluiu Gamberini, afirmando que a "imprensa erra bastante", mas o que faz pouco é "apontar os erros e corrigi-los".



Fonte: Brasil 247 via Vermelho

Governo lança canal de diálogo com a população

Plataforma Dialoga Brasil servirá para a população enviar opiniões, críticas e sugestões. Também promoverá bate-papo online com os ministros

São Paulo - O governo federal lançou o Dialoga Brasil, um novo canal de comunicação com a população na internet. O site (dialoga.gov.br) foi criado para estimular a participação digital nas atividades governamentais. Uma das novidades é que a população poderá conversar com os ministros, em bate-papo online.

A presidenta Dilma Rousseff, presente ao lançamento na terça 28, em Brasília, pediu que a população participe do seu governo com opiniões, críticas a colaboração. "Quando a gente cria um consenso, quando é capaz de criar uma opinião comum entre nós, nós temos um poder transformador imenso. E quero concluir dizendo o seguinte, com muita humildade: o governo precisa que vocês participem", afirmou Dilma. "Vamos lutar para que esse processo crie vínculos e, nas suas sugestões, crie caminhos novos, melhores, aperfeiçoados", acrescentou.

Ao citar um exemplo de programa criado após a participação das pessoas, a presidenta lembrou do Mais Médicos, criado a partir de uma "grande reclamação" que havia sobre a assistência básica de saúde em pequenas cidades e também nas metrópoles. “Passamos a estudar o assunto, pensar sobre ele, discutir com as pessoas. Muitas disseram: 'não foi, não saiu da cabeça mágica de alguém', escutamos muitos. Se alguém não havia escutado antes, é porque não abriu os ouvidos”.

De frente para um auditório, com a participação de membros de conselhos da sociedade civil, Dilma ouviu de integrantes do governo explicações sobre como vão funcionar os primeiros debates sobre quatro temas: segurança pública, saúde, redução da pobreza e educação.

Fale com os ministros - O primeiro a conversar com a sociedade será o ministro da Saúde, Arthur Chioro, no dia 6 de agosto. “O Dialoga Brasil cai como uma luva, um estímulo a todos os brasileiros que não puderam participar das conferências de saúde e que não estarão em Brasília [para a conferência nacional] para que possam ajudar a definir os rumos para a saúde nos próximos quatro anos”, disse.

No dia 13, será com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, estará online no dia 20, e o da Justiça, José Eduardo Cardozo, no dia 27.

Os próximos temas que entrarão no ar são cultura, meio ambiente, esporte e cidades. Todo bate-papo virtual com ministros terá início às 11h.


Marcelo Brandão e Paulo Victor Chagas, da Agência Brasil, com edição da Redação

Fonte: Seeb/SP

Definida a programação do 4º Encontro da Juventude Bancária

Encontro da Juventude Bancaria
“A juventude enquanto mola propulsora das grandes transformações” será o tema do painel de abertura do 4º Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe, que acontece nos dias 22 e 23 de agosto de 2015, no Águas Claras Beach Resort , em Saubara, no Recôncavo Baiano. Os debates serão fomentados pela fala do jornalista  Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
A manhã do primeiro dia do Encontro contará também com uma exposição da presidenta do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) e Secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), Ângela Guimarães, sobre os dez anos de reconhecimento da juventude como sujeito de direitos no Estado Brasileiro.
A tarde de sábado será dedicada às discussões em grupos, que vão elaborar as propostas a serem analisadas, votadas na plenária final do evento no fim da manhã de domingo.  
Organizado pela Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, o Encontro da Juventude é aberto a todo bancário de até 35 anos. Para participar basta procurar o Sindicato de sua base, que deve informar sobre a inscrição e deslocamento até Saubara.
Confira a programação completa:
Sábado - 22 de agosto
8h - Credenciamento / café da manhã
8h30 - Abertura
9h – A juventude enquanto mola propulsora das grandes transformações
Altamiro Borges – Presidente do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé
9h45 - Juventude Viva: uma década do reconhecimento da juventude como sujeito de direitos no Estado Brasileiro
Ângela Guimarães – Secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e presidenta do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE)
10h30 - Debate
12h - Almoço
13h30 - Grupos de Trabalho
16h30 - Apresentação dos relatórios elaborados pelos grupos
17h - Sarau de poesias
18h - Jantar
20h - Festa de integração
Domingo - 23 de agosto
5h59 - Baba da ressaca (feminino/masculino)
7h - Início do Café da manhã
9h - Plenária Final
Leitura e aprovação das resoluções
Aprovação da nova Comissão de Juventude da FEEB BA/SE
12h - Encerramento / Almoço
Fonte: Feebbase

Bancários realizam a 17ª Conferência Nacional entre 31 de julho e 2 de agosto

Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUT"Unidade nacional para garantir direitos e avançar nas conquistas", este é o mote da 17ª Conferência Nacional dos Bancários, que definirá a estratégia e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015. O encontro será realizado entre os dias 31 de julho e 02 de agosto, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, na cidade de São Paulo.

A Conferência terá a participação de 635 delegados e delegadas, que foram eleitos em conferências regionais por todo o País, além de 61 observadores, vindos também de outros países. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Roberto von der Osten, destaca a importância do debate democrático que permeia a construção da pauta unificada dos bancários. 

"A nossa Campanha Nacional é singular e muito especializada. Começa com o Comando se reunindo no começo do ano, debatendo a conjuntura e apontando calendário e temas do período. A seguir começa a movimentação nos sindicatos e federações, reuniões debatem estratégias locais. Em seguida iniciam-se as conferências no âmbito dos sindicatos e depois nas federações. Nossa Minuta é discutida ampla e democraticamente", aponta. 

"A Conferência Nacional é o coroamento do processo construtivo das reivindicações. É o momento que estaremos vivendo um profundo debate sobre as polêmicas e novidades que vieram das federações para finalizar a nossa Minuta de Reivindicações. Depois é entregar para os banqueiros, iniciar as negociações, articular a nossa histórica unidade nacional e botar em campo a nossa forte mobilização. É hora de continuar a nossa história de conquistas", conclama o presidente da Contraf.

Para a vice-presidenta da Contraf e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, as discussões da Conferência fortalecem a campanha dos bancários nas ruas. 
"Esperamos ter uma ótima Conferência, com muitos debates sobre os temas que preocupam os bancários. A categoria está preocupada com o emprego, com aumento real, PLR. Que saiamos unidos para fazermos uma campanha nacional vitoriosa", ressalta. 

Painéis

A 17ª Conferência Nacional dos Bancários contará com diversos painéis sobre assuntos relacionados ao mundo do trabalho, economia e política. Especialistas em diversas áreas, e até de outros países, foram convidados pela Contraf e pelo Comando Nacional dos Bancários para discutir os temas no primeiro dia da Conferência.

Do México, o advogado especializado em relações de trabalho, Eugenio Narcia Tovar, irá destacar como a terceirização tem prejudicado os trabalhadores daquele país. Membro da Associação Latino-Americana dos Advogados Laboralistas (ALAL), Maximiliano Nagl Garcez, falará sobre os riscos da terceirização para o continente, em especial para o Brasil.

O bancário e presidente da CUT, Vagner Freitas e o auditor do Instituto Justiça Fiscal, Paulo Gil, discutirão reforma tributária e desenvolvimento econômico. 

Para o painel de estrutura do sistema financeiro nacional, estarão na mesa o professor Fernando Nogueira da Costa, do Instituto de Economia da Unicamp, o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o presidente da Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs-CUT), Alci Matos e o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), Paulo Cayres.

Após os painéis, os delegados e delegadas farão a votação do regimento interno.

Consulta e grupos de trabalho

No sábado (1º de agosto), será divulgado o resultado da consulta nacional, realizada com bancários de todo o país, com as prioridades para a Campanha Nacional 2015. Os trabalhadores responderamquestões sobre reajuste salarial, emprego, saúde, segurança e condições de trabalho.

"A base é consultada através de um formulário, onde aponta suas expectativas e quais as prioridades econômicas, sociais e políticas que vê para 2015. Conseguimos criar a adesão e o pertencimento dos bancários e bancárias à nossa luta coletiva, o que é fundamental", ressalta Roberto von der Osten.

O segundo dia da Conferência também contará com trabalho em grupos. Dirigentes sindicais discutirão as demandas da categoria, definidas nas conferências regionais. Os temas serão aprofundados em reuniões, da seguinte maneira:

Grupo 1 - Emprego;
Grupo 2 - Saúde do Trabalhador, Segurança Bancária e Condições de Trabalho;
Grupo 3 - Remuneração;
Grupo 4 - Estratégia para Organização da Luta.

Mídia e plenária final

A proposta de mídia nacional será apresentada no domingo (2) e terá o objetivo de chamar a atenção não só dos banqueiros, mas de toda a sociedade para as demandas dos bancários.Da plenária final sairãoa estratégia de lutas, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015, que será entregue à Fenaban.

Programação - 17ª Conferência Nacional dos Bancários 

Sexta-feira - 31 de julho

8h30 às 18h - Credenciamento
10h às 12h Painel: Terceirização .

"As consequências dos processos de terceirização - Estudo de Caso no México":- Eugenio Narcia Tovar - Advogado, especialista em relações de trabalho no México;

"O Brasil frente aos riscos da PLC 30/2015":- Maximiliano Nagl Garcez - Especialista em Relações de Trabalho, advogado membro da Associação Latino-Americana dos Advogados Laboralistas - ALAL

14h às 16h - Painel:Reforma Tributária e Desenvolvimento Econômico
- Paulo Gil - Auditor Fiscal e Membro do Instituto Justiça Fiscal
- Vagner Freitas - Presidente da CUT Nacional

16h às 18h - Painel: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional

- Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa - Instituto de Economia da Unicamp/SP
- Sergio Nobre - Secretário Geral da CUT Nacional e coordenador dos Macrossetores
- Alci Matos - Presidente da Conf. Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT
- Paulo Cayres - Presidente da Conf. Nacional dos Metalúrgicos da CUT

18h - Votação do Regimento Interno
19h - Abertura Solene

Sábado- 1º de agosto


08h30 às 11h30 - Credenciamento
09h - Apresentação da Consulta Nacional
09h30 às 14h - Trabalho em Grupos:
Grupo 1 - Emprego;
Grupo 2 - Saúde do Trabalhador, Segurança Bancária e Condições de Trabalho;
Grupo 3 - Remuneração;
Grupo 4 - Estratégia para Organização da Luta.

16h - Debates das Correntes Políticas

Domingo - 02 de agosto

9h30 às 10h - Apresentação da campanha de mídia
10h às 13h - Plenária Final e Encerramento. 

Fonte: Contraf

Foro de SP propõe ofensiva continental para barrar ataques da direita

Deputado venezuelano Rodrigo CabezasO 21º encontro do Foro de São Paulo dá um sinal de alerta contra a volta de uma ofensiva neoliberal na América Latina, advertiu o deputado venezuelano Rodrigo Cabezas.


Deputado venezuelano Rodrigo Cabezas
Em uma entrevista concedida à agência cubana Prensa Latina, o chefe de relações internacionais do Partido Socialista Unido da Venezuela disse que existe uma "imperial e oligárquica" ofensiva no continente contra os governos progressistas e de esquerda.

Cabezas falou antes do início da sessão inaugural do Grupo de Trabalho do Foro, que foi fundado há 25 anos por iniciativa do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

O legislador venezuelano disse que a esquerda no continente deve encorajar a integração profunda "como o grande escudo que nos permite saltar para o desenvolvimento e proteção contra relações desiguais com o mundo desenvolvido."

Ele ressaltou que o Foro de São Paulo também tem a intenção de defender os governos populares e progressistas da América Latina e do Caribe, que agora estão sitiados por estratégias de desestabilização.

“Vamos adotar um plano de ação em apoio ao presidente do Equador, Rafael Correa, do Brasil, Dilma Rousseff, de Evo Morales e também do processo bolivariano liderado pelo presidente Nicolas Maduro, entre outros”, anunciou.

Ele falou ainda sobre o apoio ao processo de paz na Colômbia e a solidariedade com Cuba no processo de normalização das relações com os Estados Unidos.

“Temos o dever de lançar uma ofensiva continental, para construir solidariedade global com os processos de mudança na América Latina para impactar a opinião pública e enfrentar a mídia e os poderes desestabilizadores da direita e as grandes potências do capitalismo”, disse ele. “Estamos otimistas porque os nossos povos têm um maior nível de consciência nesta batalha pela nossa própria identidade”.

Durante as sessões do encontro, que ocorrerá até o dia 1º de Agosto, serão analisados temas como: a chegada das mulheres às esferas do poder político na América Latina. Também ocorrerá a 23ª reunião de afrodescendentes do Fórum de São Paulo século.

O saldo dos governos progressistas e de esquerda e uma contraofensiva ao imperialismo também serão temas propostos. O Foro de São Paulo reúne 104 partidos políticos de esquerda da América Latina e esta é a quarta vez que o México recebe o encontro.


Do Portal Vermelho, com informações da Prensa Latina

segunda-feira, 27 de julho de 2015

PC da Rússia condena anticomunismo na Ucrânia

Guennadi Ziuganov

Em declaração assinada pelo presidente Guennádi Ziugánov, o Partido Comunista da Federação Russa denuncia a escalada da repressão anticomunista na Ucrânia.


Guennadi Ziuganov
Leia abaixo a íntegra da declaraçao:

O grupo filo-americano no governo em Kiev, que tomou o poder na Ucrânia em fevereiro de 2014, deu agora um passo no caminho do aniquilamento da democracia no país. O ministro da Justiça assinou um documento que proíbe o Partido Comunista da Ucrânia de participar nas eleições em qualquer nível. Assim, deu a entender que isto representa somente um passo intermediário rumo à completa interdição do partido comunista.

O Ministério da Justiça refere-se à lei que introduz o veto às ideologias comunista e fascista. É impossível, porém, não perceber que é o próprio fascismo que está florescendo de maneira exuberante na Ucrânia. As ações ultrajantes do “Setor de Direita” assemelham-se como gotas d’água aos comportamentos das tropas de assalto hitleristas. Os chefetes desse movimento político-militar ucraniano mostram claramente quem está provocando fúria no país.

Não obstante as tentativas de equiparar o nazismo e o comunismo, estas ideologias são diametralmente opostas e inconciliáveis. A ideologia desumana do fascismo é rechaçada por toda a humanidade, enquanto a ideia de uma ordem social baseada na justiça é cada vez mais difundida em todo o planeta. E é exatamente na tentativa de sufocar esta ideia que a oligarquia mundial – autêntico patrão da reação – utiliza o nazismo.

Uma das principais características do fascismo é a sua feroz luta contra os comunistas. A primeira coisa que qualquer regime filo-fascista procura fazer é a perseguição e a proibição do partido comunista. É precisamente nesse caminho que se movimenta a cúpula do poder em Kiev. Os contínuos passos para o aniquilamento do movimento comunista revelam claramente o caráter de classe das forças que tomaram o poder na Ucrânia. Estas forças representam os interesses da grande burguesia local, como apêndice da oligarquia mundial.

As contínuas tentativas de sufocar o movimento comunista na Ucrânia demonstram que este mete medo aos clãs burgueses-oligárquicos. A ameaça para eles não emana dos farsantes “revolucionários de Maidan”, mas dos comunistas com sua tradição de luta pelos interesses dos trabalhadores. Estes representam o principal perigo para os apoiadores de Porochenko e Kolomoysky, de Avakov e Turchinov, de todos aqueles que lançaram o povo da Ucrânia na miséria e na humilhação.

As “democracias” ocidentais fecham vergonhosamente os olhos diante das orgias dos herdeiros de Bandera, o cúmplice de Hitler. Nos anos 1930 estas “democracias” já tinham favorecido a difusão da peste nazista na Europa, com a esperança de usá-la contra a União Soviética. Nós não esquecemos que o capital anglo-americano promoveu da maneira mais enérgica o renascimento da potência militar-industrial da Alemanha hitlerista. E hoje a oligarquia mundial nutre o regime neonazista em bancarrota, procurando salvá-lo da ira das pessoas. O propósito mais importante das forças reacionárias consiste em transformar a Ucrânia na ponta de lança da russofobia ocidental.

Para os senhores globalistas está tudo claro. Mas cabe aos povos dos países do Ocidente recordarem que o monstro hitlerista, adquirindo força com os empréstimos dos bancos americanos, se afirmou em virtude da obediência aos próprios patrões e começou a sufocar todas as manifestações da democracia. E somente a União Soviética, aniquilando a hidra nazista, salvou o mundo da escravidão.

É absolutamente claro que as mais duras lições da história não podem ser esquecidas. Hoje, busca-se extingui-las da memória dos povos da Europa e da América. Mas os povos da Rússia, que comemoram os 70 anos da grande vitória sobre o fascismo, não esqueceram em absoluto. Não esqueceram tampouco que os comunistas sempre estiveram e estão à frente das forças antifascistas.

O Partido Comunista da Federação Russa condena firmemente a nova etapa da histeria anticomunista na Ucrânia. Pedimos à comunidade mundial, às organizações democráticas internacionais que se unam na luta contra o ressurgimento do fascismo no centro da Europa. Os comunistas russos reafirmam sua firme solidariedade aos companheiros na Ucrânia. Continuaremos a tomar todas as medidas necessárias para contestar o nazismo, para defender os interesses dos trabalhadores, para instaurar a paz, a democracia e os direitos humanos.


Fonte: Marx 21 [www.marx21.it], sítio do Partido dos Comunistas Italianos; traduzido do russo por Mauro Gemma e do italiano pelo Blog da Resistência [www.zereinaldo.blog.br]
Fonte: Vermelho