sexta-feira, 31 de julho de 2015

Bradesco lucra R$ 8,7 bi no semestre e Santander 3.881 bilhões

Inacreditável. Apesar do cenário econômico ruim, os bancos em atividade no Brasil seguem ganhando bilhões. O Bradesco obteve ganho líquido de R$ 8,717 bilhões no primeiro semestre, acima portanto dos R$ 7,221 bilhões lucrados no ano passado.
 
No segundo trimestre, lucro líquido contábil foi de R$ 4,473 bilhões, elevação de 18,4% ante o mesmo período do ano passado. É o maior resultado trimestral do Bradesco, segundo a consultoria Economatica. Entre os demais bancos, só perde para o Banco do Brasil, em 2013, e o Itaú, em 2014. 
 
A carteira de crédito expandida ficou praticamente estável em relação a março e cresceu 6,5% em 12 meses, para R$ 463,4 bilhões. A expectativa para 2015 é de que a carteira eleve entre 5% e 9%.
 
Os números são positivos apenas para o Bradesco. Para funcionários e clientes não há o que comemorar. De março de 2014 até março deste ano, a organização financeira cortou 4.569 postos de trabalho. É muito descaso. 

Santander - O lucro societário do Santander Brasil disparou no segundo trimestre do ano e chegou a R$ 3,881 bilhões. Bem mais alto do que os R$ 527,5 milhões registrados em idêntico período de 2014. O resultado foi influenciado por uma reversão de provisão tributária bilionária. No semestre, o ganho líquido bate na casa dos R$ 5,514 bilhões.
 
De abril a junho, o impacto líquido positivo foi de R$ 3,2 bilhões, fruto da reversão de uma provisão fiscal relativas à Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). Ao anular os eventos não recorrentes, o lucro foi R$ 1,675 bilhão no trimestre, avanço de 16,6% em relação ao mesmo período de 2014. 
 
A carteira de crédito ampliada do Santander Brasil somou R$ 321,6 bilhões no fim de junho. Alta de 15% na comparação anual. Destaque para o pulo de 28,7% na linha grandes empresas. Na base sequencial, porém, houve recuo de 1%. 
 
A despesa do banco com provisão para perdas com calotes aumentou 21% ano a ano, e 15,5% na base sequencial. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido ficou estável, em 12,8%. No segundo trimestre do ano passado estava em 11,6%. 
 
Embora tenha lucratividade alta no Brasil, a empresa espanhola não respeita os trabalhadores do país. As demissões são constantes e a política de gestão é equivocada. Metas exorbitantes, assédio moral, condições de trabalho inadequadas e insegurança são só alguns dos problemas. 

Fonte: O Bancário

Nenhum comentário:

Postar um comentário