sexta-feira, 30 de outubro de 2015

NOTA DE PESAR

É com tristeza que, comunicamos o falecimento, nesta madrugada, do Sr. Jorge Antônio Borges Henrique, 65 anos. Jorge, mais conhecido como Jorjão da Coelba, era eletricitário aposentado. Nos anos 80 fez parte da Intersindical de Itabuna, foi delegado Sindical e diretor do Sinergia. 
Militante do PCdoB, estava sempre presente nas campanhas eleitorais e lutas dos trabalhadores. Jorjão deixa saudades.

O corpo está no velólio Santo Antônio. O féretro será às 17h, no Cemitério Memorial da Saudade. Nossa solidariedade a todos os parentes e amigos.

PCdoB, o partido da coragem!

 Bravura, força, audácia, estes são os sinônimos de coragem, e em tempos obscuros, os comunistas nunca deixaram de lutar pelo que acreditam. Coragem é a marca dos comunistas desde a sua fundação em 1922. “A história nunca se esquece daqueles que têm coragem de lutar pelo seu país e por sua gente”. Esta foi a mensagem do Partido Comunista do Brasil em seu programa de rádio e televisão que foi ao ar em todo o país na noite desta quinta-feira (29).

Por Eliz Brandão

 


Em seus 93 anos, o partido mais antigo do país foi apresentado pela deputada estadual pelo PCdoB de São Paulo, Leci Brandão. A cantora e compositora, umas das mais importantes intérpretes da música popular brasileira, que este ano comemora 40 anos de carreira musical, transmite uma emocionante mensagem aos telespectadores.

O programa de 10 minutos homenageou ainda aos homens e mulheres que escreveram e escrevem a história do Partido Comunista do Brasil. A ideia foi retratada através de imagens do acervo da Fundação Maurício Grabois, e apresentou no programa as lutas travadas pelo Partido e pelas suas principais lideranças ao longo da história até os dias de hoje.

A luta em defesa da democracia, por uma nação soberana, democrática e igualmente justa, contra o ódio e a intolerância, também foi ressaltada pelos comunistas no programa.

A coragem dos comunistas foi representada nas falas do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, da senadora Vanessa Grazziotin, da líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali, do vice-líder do governo na Câmara, deputado Orlando Silva, do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, e dos jovens que atuam na União da Juventude Socialista (UJS) e nas entidades estudantis, como Renan Alencar, presidente da UJS, Carina Vitral, presidenta da UNE, Bárbara Melo, presidenta da Ubes e André Tokarski, secretário nacional de Juventude do PCdoB, entre outros.

A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos faz uma fala contundente da conjuntura política atual, segundo ela, a democracia corre riscos no país, pois a oposição, após perder três eleições seguidas, tenta voltar ao poder a qualquer custo. Para a presidenta comunista, a democracia deve ser respeitada. “E não permitiremos que usem uma crise passageira como pretexto para um golpe. Para interromper um projeto de governo que teve coragem de fazer o que eles não fizeram”, afirma.

Ainda sobre os intentos golpistas, o programa é encerrado com uma forte mensagem dos comunistas, interpretada por Leci Brandão: “ Golpe é o artifício dos que não conseguem convencer pelas suas ideias. Eles sabem que o povo não esquece o que sofreu quando eles governaram. E que se comparar números do que cada governo realizou, vão perder de novo. O PCdoB está sempre pronto para confrontar ideias, respeitando o direito que todos têm de pensar diferente. Mas também está preparado se o confronto for em outro campo. Os homens e mulheres do partido da coragem mais uma vez vão enfrentar os poderosos para defender a democracia. E precisa de você, de todos, lutando juntos. Se eles quiserem mostrar tamanho, seremos maiores. Se tentarem ganhar no grito, gritaremos mais alto. E se quiserem medir força, seremos mais fortes que eles. Levamos muito tempo para conquistar o que temos hoje. E não vamos permitir que os que nos prejudicaram no passado, também estraguem o nosso futuro”.

Assista a íntegra do programa de 10 minutos:


A propaganda partidária nacional é de responsabilidade da secretaria de comunicação do PCdoB, dirigida por Júlio Vellozo. A produção da campanha foi realizada pelo publicitário Marcelo Brandão. A produção executiva foi de Eliz Brandão.


Do Portal Vermelho

PCdoB: “Lutar com coragem para que o Brasil continue avançando”

PCdoB na TV: “Lutar com coragem para que o Brasil continue avançando”A campanha nacional de rádio e televisão do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) foi veiculada na quinta (29) e será mais uma vez no sábado (31), nas emissoras em todo o país, ressaltando a coragem dos comunistas na luta por uma nação soberana, democrática e igualmente justa.


PCdoB na TV: “Lutar com coragem para que o Brasil continue avançando”
Na conjuntura política complexa em que vive o país, o PCdoB destaca sua trajetória de luta ao longo de 93 anos, mantendo a coerência, a lealdade ao povo e aos parceiros históricos.

Além da presidenta nacional do partido, deputada federal Luciana Santos, as inserções contam com a participação de Aldo Rebelo (ministro da Defesa), senadora Vanessa Grazziotin (Líder do PCdoB no Senado), deputada federal, Jandira Feghali (Líder do PCdoB na Câmara) e do governador do Maranhão, Flávio Dino.

Na campanha, a presidenta do PCdoB, Luciana Santos destaca que a oposição ao governo Dilma, irresponsavelmente, aproveita o momento de crise mundial para tentar retomar o poder. Mas ela manda o recado: “Vamos lutar com coragem e determinação para que o Brasil continue avançando”.

O programa de 10 minutos do PCdoB vai ao ar nesta quinta-feira (29). As primeiras inserções foram ao ar nos dias 10 e 27 de outubro.

Assistam abaixo as inserções:


Ministro da Defesa, Aldo Rebelo 



Deputada Federal, Jandira Feghali
 


Senadora Vanessa Grazziotin


Governador do Maranhão, Flávio Dino
 
 

Do Portal Vermelho, Eliz Brandão

Lula sobre campanha de ódio: Sobreviverei, não sei se eles sobrevirão

Ex-presidente Lula participou da reunião do diretório nacional do PT, em BrasíliaEm discurso na reunião do Diretório Nacional do PT, na quinta-feira (29) em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou – para desespero da oposição – que não se abate com a campanha de criminalização e de ódio promovida contra ele.



Instituto Lula
Ex-presidente Lula participou da reunião do diretório nacional do PT, em Brasília
“Serão três anos de pancadaria, mas eu vou sobreviver”, garantiu. “Tem uma coisa que aprendi: enfrentar a adversidade. Podem ficar certos: eu vou sobreviver. Não sei se eles sobreviverão com a mesma credibilidade que eles acham que têm”, completou.

Lula ainda ironizou: “Eu ainda tenho mais três filhos que não foram denunciados, sete netos e uma nora que está grávida”.

Num discurso de mais de uma hora, o ex-presidente fez uma análise da conjuntura política e econômica do país. Para ele, é preciso estabelecer as prioridades na luta contra o golpismo para garantir a governabilidade.

Lula defendeu que o Congresso Nacional vote o mais breve possível os projetos encaminhados pela presidenta Dilma para o ajuste fiscal.

“Nós não podemos ficar mais seis meses discutindo ajuste. Temos que começar a votar amanhã, se for o caso”, enfatizou. “Tudo que interessa à oposição é que a gente arrume pretexto para discutir qualquer assunto e não discuta o que interessa, que é aprovar o que a Dilma mandou ao Congresso Nacional”, completou.

Apoio dos movimentos sociais
Lula fez questão de expressar um agradecimento especial ao movimento social. “É importante a gente não esquecer que a base de sustentação do nosso partido neste momento difícil está na lealdade, no compromisso e no comportamento do movimento social... O movimento social tem se comportado com a maior dignidade, defendendo o governo nas ruas, nos locais de trabalho e isso tem sido uma base extraordinária de sustentação, dando oxigênio e motivação para a nossa presidenta”, expressou. E acrescentou: “Fico imaginando se o movimento social estivesse carrancudo e falando contra o governo como a gente estaria”.

Lula lembrou que os tucanos, quando governo, quebraram o país três vezes e tiveram que pedir socorro ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Comparando o segundo mandato de FHC com o primeiro da presidenta Dilma, Lula afirmou: “O governo dele não conseguia passar um ano sem que tivesse que pegar dinheiro com o FMI para fechar as contas. Em 1999, o Brasil tinha apenas US$ 13 bilhões em reserva. Hoje temos US$ 370 bilhões. A dívida interna era de 48% do PIB. Hoje é 35%. A taxa Selic de 14,5%, no governo dele era 45%. O desemprego dele era 12%. O nosso é 7,5%. Portanto, quando eles criticarem temos que mostrar isso para eles. O pais tem total condições de se recuperar”.

Prioridades
Para Lula, a prioridade zero é a aprovação das medidas do ajuste. “É a gente criar condições para aprovar as medidas que a presidenta Dilma mandou para o Congresso Nacional para que ela encerre definitivamente a ideia do ajuste e que a gente possa ver a economia voltar a crescer, gerar emprego e para que a renda continue chegando no bolso do trabalhador”, afirmou.

Lula frisou que o tempo de governo é um “tempo que urge”. “Nós precisamos urgentemente começar a recuperar o potencial que nossa presidenta já teve. Não tenho medo de pesquisa, tenho medo de não trabalhar para recuperar”, afirmou.

Mídia golpista

O ex-presidente ironizou a tentativa da grande imprensa que criar um factoide sobre uma suposta rusga que existiria entre ele e Dilma. “Sinceramente, o que me deixa às vezes chateado é que nunca me perguntam alguma coisa e, de repente, vejo manchete: ‘Lula disse isso, aquilo, Dilma vai não vai no aniversário e não conversa com Lula’. Se a Dilma não queria conversar comigo, porque foi no meu aniversário?”, questionou.

Ele também enfatizou que é preciso garantir que a presidenta tenha tranquilidade para governar o Brasil e elogiou a condução do diálogo político com a base aliada e Congresso Nacional, em que a própria Dilma tem atuado.

“A nossa situação era mais difícil. Nos últimos dois meses houve uma melhora na relação política. A tendência é consolidar essa relação política”, garantiu.

Ele salientou que o governo e o PT vivem um momento de intenso bombardeiro midiático. “Acho que nunca houve na história do país o bombardeio que nosso partido recebe 24 horas por dia”, avaliou ele, ressaltando que o partido e as forças progressistas vão reagir “como se fosse fênix”.
  
“Sai das cinzas mais forte do que ele estava antes de qualquer coisa. Esperem as eleições de outubro de 2016 para eles perceberem o que vai acontecer nesse país”, disse.

Na abertura da plenária, o presidente Nacional do PT, Rui Falcão, pediu que a legenda reaja à ofensiva de ódio. “Essa ofensa se dirige ao nosso partido e à nossa liderança maior que é o presidente Lula. Temos que reagir a essa ofensiva. A campanha de ódio e intolerância não pode prosperar. Temos que ter orgulho de ser petista e reagir a esses ataques”, afirmou Rui Falcão.

“Há uma campanha coordenada tentando nos fragilizar. Tivemos vários eventos que são coordenados por núcleos da Polícia Federal, do Poder Judiciário e do Ministério Público que se valem de momentos simbólicos para ofensivas que têm o pretexto de combate a corrupção, mas que têm outro alvo”, disse.

De acordo com o presidente da legenda, o PT vai abrir formalmente o debate sobre as eleições de 2016, durante a reunião do Diretório, e será feita uma avaliação sobre a conjuntura política recente.

“O PT entrará unido na campanha, defendendo nosso partido e com a expectativa de crescer nas eleições. Não procedem avaliações negativas que são compartilhadas por muita gente que se opõe a nós”, explicou.

Falcão relembrou episódios de suposto combate à corrupção que foram utilizados para fragilizar o partido. “Vaccari foi conduzido (coercitivamente à Polícia Federal) perto dos 35 anos do nosso partido. A prisão de Zé Dirceu se realizou no momento em que havia o primeiro encontro do Lula com a Dilma após vitória de 2014”, relembrou.

“Agora, esse ataque odioso à família de Lula e ao Gilberto Carvalho (ex-ministro do governo Lula e Dilma). Com tanto tubarão, procuram alguém que nada tem a ver e que não participa de operações milionárias de sonegação e corrupção”, criticou.

Sobre as insinuações de que a legenda estaria fazendo um acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), Rui Falcão disse que o PT não se deixará levar por esse tipo de “pressão”.

“Não vamos deixar nos levar por esse tipo de pressão. Há duas denúncias no STF que ainda não foram acolhidas. Ele tem prazo para exercer direito de defesa, que é algo que nós defendemos sempre, embora para o PT tenha a presunção da culpa, ao invés da defesa”, disse.

Do Portal Vermelho, com informações do PT

Ataques a Lula atingem as conquistas do povo brasileiro

Incomodada há exatamente um ano com a quarta derrota seguida numa eleição presidencial, a oposição direitista não dá tréguas à presidenta Dilma e, ao mesmo tempo, promove uma verdadeira campanha de desconstrução da imagem do ex-presidente Lula. 

A trama oposicionista não tem escrúpulos e ocorre de forma articulada com a mídia, que lhe dá ampla repercussão. À tentativa de vincular o ex-presidente às investigações da Polícia Federal e à acusação de haver tirado proveito pessoal através de lobby em favor de empresas brasileiras no exterior, soma-se atos de pura e simples difamação com a utilização de bonecos detratores que circulam nas capitais e em algumas cidades brasileiras.

Lula é alvo de ataques desde que ocupava a Presidência da República. O auge foi em 2005 através do chamado “mensalão” e o intuito era impedir sua reeleição em 2006, interrompendo, ainda nos primeiros anos, o ciclo de desenvolvimento econômico e inclusão social que agora completa 13 anos.

Ao encerrar o período de oito anos como presidente da República em 2010, Lula ostentava 87% de aprovação popular. O índice é um recorde mundial mantido até hoje e supera a aprovação de personagens históricos como Mandela, que deixou o governo com 82% de aprovação, Roosevelt, com 66%, e De Gaulle, com 55%. Por outro lado Fernando Henrique Cardoso saiu do governo com apenas 26%. Para a elite brasileira é inaceitável um operário ter chegado a tal ponto, ainda mais sendo um retirante nordestino, que sequer concluiu o ensino fundamental.

Além do carisma e da trajetória pessoal, Lula carrega outros fatores que fizeram dele a maior liderança popular de nossa história. A retomada do desenvolvimento, com geração de emprego e aumento real de salários; a implantação de programas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni, Fies e Pronatec; o maior protagonismo internacional do Brasil e sua integração com os países da América Latina e do Hemisfério Sul, são algumas das razões que selaram a identificação da maioria da população com o ex-presidente. 

A questão, portanto, não é apenas sujar a imagem de Lula perante a população, mas atingir programas e ações do seu governo que mudaram a cara do Brasil. Daí se explica a tentativa de reduzir cerca de um terço do orçamento do Bolsa Família para 2016, de impedir a ampliação dos recursos para saúde através da CPMF, de inviabilizar medidas do governo para superar a crise econômica e de fomentar a intolerância de parcelas da sociedade contra os beneficiários dos programas sociais. Faz parte do “quanto pior, melhor” que pode levar a população a identificar na oposição, embalada por um discurso de suposta mudança, uma saída para suas dificuldades.

Neste sentido é alvissareiro o fato de que a Frente Brasil Popular, integrada pelos partidos e organizações mais avançadas da sociedade brasileira, esteja convocando uma grande marcha em Brasília no próximo dia 13 de novembro. Um novo momento da batalha política começa a se anunciar e o protagonismo do movimento social, aliado a uma intensa ação política no plano institucional e a uma postura aguerrida da presidenta Dilma, são fatores determinantes para desarmar a trama golpista, o Brasil superar o momento difícil, retomar o desenvolvimento, promover as necessárias reformas estruturais e avançar nas conquistas.


Fonte: Vermelho

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Renan Alencar: Em defesa do Brasil e da democracia

Recomendo a leitura do marcante discurso de Ulysses Guimarães, então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, na ocasião da promulgação da Constituição Democrática de 1988. Esse discurso deveria ser entregue a todos parlamentares e lido novamente em plenário nos tempos atuais.

A eleição presidencial de 2014 foi histórica por diversos fatores. Seria a primeira vez na história que a mesma coalizão partidária seria eleita para a Presidência da República para o quarto mandato consecutivo. O seu resultado foi o mais acirrado da história, foi assim também ao longo de todo o pleito. Após a morte de Eduardo Campos, as eleições que pareciam até então tranquilas e de resultado supostamente previsível, passaram a ser uma montanha russa. O antagonismo entre os programas e o acirramento nas pesquisas fizeram com que o debate político ganhasse força. A autonomia do Banco Central foi um desses temas, debatido amplamente pelos candidatos e pela sociedade. Foi assim também com os temas ligados à juventude. Se, em 2010, o debate sobre aborto e drogas era a abordado por um viés de criminalização dos jovens, em 2014, entraram na roda a criminalização da LGBTfobia e o fim dos autos de resistência.

A participação social também foi um ponto alto, o engajamento tanto nas redes sociais como nas ruas foi algo impressionante. Entre a juventude, esse elemento chamou bastante atenção. No segundo turno, houve diversas mobilizações nas universidades e nos grandes centros urbanos: debates, atos políticos, passeatas, atividades culturais, com envolvimento de artistas e intelectuais. Hoje, mais um vez, necessitamos resgatar a politização e a participação social, para fazer frente a essa avalanche conservadora que assola o nosso país. Nós da UJS empunhamos em todo o Brasil uma campanha com o mote: "Renovar a Esperança", o principal desafio era - e ainda é - mobilizar a juventude em torno da reeleição da presidenta Dilma e em prol do aprofundamento das mudanças. Esses desafios seguem atuais, seja pela tentativa golpista de interrupção do mandato da presidenta ou pelo desafio de avançar nas transformações.

Outro fator que cabe registro são as eleições parlamentares para a Câmara Federal. Foi eleito o parlamento mais conservador desde 1964. Diminuíram as representações de parlamentares ligados a movimentos sociais, sindicais, educacionais e cresceram os números de parlamentares ligados a setores empresariais, igrejas e agentes de segurança. Fato que culminaria, mais tarde, com uma avalanche de pautas conservadoras: redução da maioridade penal, terceirização, ataques à Petrobrás e ao Regime de Partilha, Estatuto da Família, Estatuto do Desarmamento e a tentativa de impeachment da presidenta Dilma. Todas elas impulsionadas com a assunção de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados. Cunha tem perdido apoio político, social e legitimidade para liderar essa onda conservadora, que tem como um dos seus principais objetivos demover a presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República. Com a comprovação das denúncias da existência das contas sonegadas em paraísos fiscais na Suíça, Cunha precisa ser afastado da presidência da Câmara e julgado.

Sobre o papel da grande mídia no processo eleitoral também cabe avaliação. Altamente parcial, operou em favor da derrota da candidatura de Dilma. Foi uma grande campanha de desinformação, que teve seu cume na semana do segundo turno, com a capa da revista Veja, atitude que gerou repulsa de diversos setores da sociedade. Nós da UJS realizamos um ato em frente à Editora Abril, com o objetivo de denunciar a manipulação das informações, visando de maneira desesperada influenciar o resultado das eleições. O ato ganhou relevância nacional e disseminou a palavra de ordem #VejaMente. O papel das redes sociais foi decisivo, não fossem elas talvez não tivéssemos ganho as eleições.

Desde que o resultado das eleições foi proclamado, a direita nucleada no PSDB e no DEM, tem procurado escusas para não reconhecê-lo. Primeiro foi a recontagem de votos, depois a aprovação das contas de campanha da presidenta, depois o tema das chamadas pedaladas fiscais. Tudo em nome de não reconhecer a derrota. Vi outro dia nas redes sociais: "Já tem panetone na prateleira e o PSDB ainda não aceitou o resultado das eleições".

Vivemos o momento mais difícil, do ponto de vista político e econômico desde a eleição de Lula em 2002. A combinação de uma aguda crise política com dificuldades na economia, resultam na baixa aprovação e apoio social do governo. Mas esse momento não pode ser, nem de longe, comparado a outras crises vividas pelo Brasil. Vale ressaltar pontos importantes de um ano para cá, como os maiores acordos comerciais da história do Brasil, firmados com China e Estados Unidos, respectivamente, as maiores potências econômicas do planeta. A inauguração da histórica obra de transposição do Rio São Francisco, o papel do governo no combate ao Projeto de Lei 4330 das terceirizações e da redução da maioridade penal. Além da manutenção dos principais programas sociais.

É importante resgatar medidas relevantes implantadas ao longo do primeiro mandato da presidenta Dilma, no sentido de preservar a economia brasileira e ampliar os direitos sociais. A ampliação cavalar de alguns programas sociais, tais como: o FIES, o Bolsa Família - que após uma grande ofensiva na ampliação dos cadastros, retirou o Brasil do mapa da fome -, o Minha Casa Minha Vida, seja do ponto de vista do número de famílias (que ao contrário do que alguns querem, não precisa da figura do homem para ser reconhecida como tal) atendidas ou pela facilitação ao crédito. Pela criação de novos programas, como o PRONATEC e o Ciência Sem Fronteiras, deixando em desuso o termo apagão de mão-de-obra. E pela adoção de novas medidas, como as desonerações a setores da indústria, a redução no preço da energia elétrica, e a redução ao menor patamar histórico da taxa Selic. Essa última cabe ainda mais destaque, pois tentou-se com isso enfrentar uma das heranças do período FHC, o tal tripé macroeconômico, baseado em regime de metas de inflação, sustentados com a taxa Selic nas alturas, controle nas contas públicas e superávit primário alto para 'honrar' com as dívidas públicas e câmbio flutuante. A redução na taxa Selic foi uma declaração de guerra ao poderoso sistema financeiro. Nos faltou fôlego! A crise internacional não abrandou e a situação econômica se agravou no Brasil. O inimigo é poderosíssimo.

Pagamos hoje o preço de não ter enfrentado temas estratégicos como as Reformas Democráticas e Estruturantes, como é o caso de uma Reforma Política que ponha fim no financiamento empresarial, combata a corrupção e outras distorções, da necessária Reforma Tributária progressiva, Reformas no Sistema Educacional e de Saúde, a Reforma Agrária e a Democratização da Mídia. Outro gargalo importante foi não ter aproveitado o dito super-ciclo das commodities, para desenvolver e diversificar a economia brasileira. Hoje, com a crise econômica mundial e a queda dos preços principalmente do petróleo, do minério de ferro e da soja, nos vemos em situação de dificuldades e sem novos meios para enfrentar o momento difícil no mundo.

#RespeiteOMeuVoto

Segue um trecho do discurso de Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição de 1988: "A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria!". Certamente, o momento de amplas mobilizações sociais, que pediam o fim da Ditadura Militar e a redemocratização, teve influência na elaboração da Carta Magna de 1988. É necessário respeitar a Constituição, respeitar a democracia, respeitar os mais de 54,5 milhões de votos escrutinados há um ano atrás. Que desencarnem os que defenderam o Golpe de 64 e a Ditadura, que desencarnem os que defenderam a escravidão, que desencarnem os Udenistas, que se faça valer a vontade popular. Que possamos conquistar um novo tempo.

É necessário unir o povo! Temos nos empenhado para construir a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, para colocar o povo nas ruas e lutar pelo Brasil que sonhamos. A participação social e popular é fundamental e decisiva. Mobilizar o povo uma vez mais, em defesa da democracia, da retomada do desenvolvimento, em defesa da Petrobrás, em prol de reformas estruturantes e contra a escalada conservadora. Que os ricos paguem pela crise econômica! Queremos mais direitos e que sejam taxadas as grandes fortunas, as grandes heranças, os lucros dos bancos e os lucros das transnacionais.

Viva o Brasil, Viva a Democracia!

*Renan Alencar é presidente da União da Juventude Socialista (UJS)
 

Jogos Indígenas: índio paraense de 72 anos se destaca no arco e flecha

O sorriso do gavião, etnia paraense, surgiu em meio às marcas que a idade lhe impôs. Simpático e paciente, atendeu diversos jornalistas com a mesma simpatia e atenção, logo depois de acertar o alvo a 30 metros de distância em uma das maiores pontuações da prova, nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), feito conseguido por poucos atletas participantes.

“É importante a flecha, tanto para caçar quanto para jogar. Graças a Deus todos os meninos e a mulherada estão resgatando, jogando e aprendendo. Estou muito feliz. Por isso vim acompanhar para mostrar o meu povo, o Gavião do Pará”, disse orgulhoso, o arqueiro. Por ele, os jogos durariam mais tempo e ele já se dispôs a outra exibição. “Eu tenho saúde e posso me apresentar mais dois anos, se precisar”.

O público que viu a disposição do arqueiro gavião veterano também torceu e vibrou pelos jovens velocistas. Nas provas de corrida de 100 metros, os povos originários brasileiros levaram a melhor nas oito baterias entre os homens. Kamayurás, assurinis, kanelas, rikbaktsas e assurinis comemoraram a vitória de seus guerreiros. O atleta xerente, vencedor da última bateria, ajoelhou-se e imitou o gesto característico que o campeão olímpico de 100 metros rasos, Usain Bolt, faz a cada vitória.

As mulheres também mostraram muita força e velocidade, levantando a arquibancada na arena. As estrangeiras conseguiram vencer duas baterias, com Bolívia e Peru, mas as indígenas brasileiras também fizeram a torcida comemorar, quando a lua estava alta em Palmas.

Os duelos de cabo de força voltaram a levantar o público, nas últimas competições da noite. Xavantes e Parecis roubaram a cena, com uma disputa animada. Com os treinadores animando seus times ao lado, as duas etnias deram tudo de si, mas foram os Xavantes que saíram vitoriosos. Muita comemoração em frente ao público, com direito a dança da vitória. Ao final, os dois povos se cumprimentaram e dançaram em roda, em mais uma mostra de espírito esportivo e integração, principal mote dos jogos.


Fonte: Agência Brasil via Portal Vermelho

Síria pode dar origem a ordem mundial alternativa

Os EUA manterão o seu estatuto de superpotência global na economia, defesa e política ainda nas próximas décadas, mas já não têm o poder absoluto, porque a Rússia, após a situação da Crimeia, deu um passo importante para a eliminação do sistema unipolar, refere o site.

De acordo com What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA, em português), a Síria entrará na história como o país onde aconteceu a maior alteração de um sistema global, que pode ser comparada com a Guerra da Coreia em 1950 ou com a desintegração da Iugoslávia. 

No primeiro caso, a alteração consistiu na passagem da “aliança contra o fascismo” para o sistema mundial bipolar criado como resultado da Guerra Fria e das guerras deste período no Vietnã, Cuba e Oriente Médio. Mais recentemente, na Iugoslávia nos anos 1990, o sistema bipolar tornou-se unipolar, com os EUA dominando o planeta sem que alguém duvidasse do seu direito de se aproximar das fronteiras russas, “ampliando” a Otan.

Agora na Síria a situação é totalmente diferente das crises na Coreia ou na Iugoslávia, indica a publicação online. Em ambos os casos anteriores, os países se desmoronaram desde o início, o que não acontece agora na Síria, que continua resistindo e (o que é especialmente importante), mantendo os elementos mais importantes em tempos de guerra – as Forças Armadas e o suporte do povo.

É por isso que, atualmente, o país se está tornando em uma zona estratégica onde, com os esforços de Bashar al-Assad e Vladimir Putin, pode surgir uma nova ordem mundial alternativa.

Fonte: Sputnik via Portal Os EUA manterão o seu estatuto de superpotência global na economia, defesa e política ainda nas próximas décadas, mas já não têm o poder absoluto, porque a Rússia, após a situação da Crimeia, deu um passo importante para a eliminação do sistema unipolar, refere o site.


De acordo com What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA, em português), a Síria entrará na história como o país onde aconteceu a maior alteração de um sistema global, que pode ser comparada com a Guerra da Coreia em 1950 ou com a desintegração da Iugoslávia. 

No primeiro caso, a alteração consistiu na passagem da “aliança contra o fascismo” para o sistema mundial bipolar criado como resultado da Guerra Fria e das guerras deste período no Vietnã, Cuba e Oriente Médio. Mais recentemente, na Iugoslávia nos anos 1990, o sistema bipolar tornou-se unipolar, com os EUA dominando o planeta sem que alguém duvidasse do seu direito de se aproximar das fronteiras russas, “ampliando” a Otan.

Agora na Síria a situação é totalmente diferente das crises na Coreia ou na Iugoslávia, indica a publicação online. Em ambos os casos anteriores, os países se desmoronaram desde o início, o que não acontece agora na Síria, que continua resistindo e (o que é especialmente importante), mantendo os elementos mais importantes em tempos de guerra – as Forças Armadas e o suporte do povo.

É por isso que, atualmente, o país se está tornando em uma zona estratégica onde, com os esforços de Bashar al-Assad e Vladimir Putin, pode surgir uma nova ordem mundial alternativa.

Fonte: Sputnik via Portal Vermelho

Lula completa 70 anos incomodando a oposição e sendo orgulho do povo

Foi com Lula que o país conquistou avanços sociais, tendo como carro-chefe programas como o Bolsa Família, a valorização real do salário mínimo, a redução do desemprego em níveis históricos, a ampliação do acesso ao ensino superior, a realização do sonho da casa própria com o Minha Casa Minha Vida, entre outros.

Na campanha para desgastar o seu legado, o consórcio oposicionista divulgou pesquisa de opinião para candidatos à Presidência da República, sendo que Dilma Rousseff completou um ano de sua eleição e apenas 10 meses de mandato. Eles bem que tentaram, mas mesmo com todos os ataques, ilações e factoides da mídia, para desespero da oposição derrotada nas urnas, ele ainda é a liderança política mais importante deste país e o nome mais forte para a disputa presidencial de 2018 que eles querem tanto antecipar. 


Entre os entrevistados pelo Ibope, o índice dos que dizem que votariam com certeza em Lula é maior do que a de todos os seus rivais: 23%. Em segundo lugar aparece o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%, seguido de perto por Marina Silva (Rede), com 11%. O também tucano José Serra tem 8%, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 7% e Ciro Gomes (PDT), 4%.

Apesar disso, as manchetes dedicaram o foco no índice de rejeição de Lula, que era de 55%. Esse índice visto isoladamente parece alto, no entanto, diferentemente da preferência de voto, o índice de rejeição dos adversários listados revelava o que eles gostam de chamar de empate técnico.

Os tucanos José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves tinham 54%, 52% e 47% de rejeição, respectivamente; Marina Silva 50%: e Ciro Gomes apresentava 52%.

Mesmo depois de quase um ano sendo o principal alvo das ilações, mentiras e factoides despejados em centenas de milhares de jornais, revistas, matérias de sites e reportagens de jornais de TV, Lula é o candidato forte.

Vale destacar que no mesmo dia em que foi divulgada a pesquisa e às vésperas dos 70 anos de Lula, a Polícia Federal deflagrou uma fase da Operação Zelotes. Apesar de mandatos de prisão e condução coercitiva, o destaque da imprensa foi a ação de busca e apreensão realizada na empresa de Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente.

“Não passa de um factoide com a clara intenção de atingir o ex-presidente Lula às vésperas do seu aniversário de 70 anos”, disse o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que destaca ainda que todos os pedidos de busca e apreensão e de prisões preventivas da Zelotes foram negados pela Justiça. “Agora foi autorizada uma ação espetaculosa, que tem justamente o filho de Lula como alvo. (...) Não existe qualquer vínculo entre as questões investigadas pela Operação Zelotes, que apura denúncias de corrupção no Conselho de Administrativo de Recursos Fiscais – Carf, e a empresa de Luís Cláudio Lula da Silva.”

Mensagens nas redes

Nas redes sociais, diversas mensagens de políticos, atletas e outras personalidades foram postadas em homenagem aos 70 anos de Lula. A presidenta Dilma Rousseff fez questão de deixar a sua mensagem ao amigo e companheiro de luta. "Homenageio o parceiro de todas as horas, o retirante nordestino que transformou o Brasil. O presidente que conquistou o coração dos brasileiros", disse a presidenta, destacando que “é testemunha de sua luta para fazer do Brasil um país de todos”.

"Lula, bem-vindo ao setentinha. Receba a minha solidariedade, não só pelos 70 anos, mas por tudo que você vem passando. Estou com você, como sempre", disse o cantos e compositor Chico Buarque.

"Nós ainda temos muita coisa para fazer nesse mundo afora. Erradicar a fome é possível. O senhor mostrou isso no Brasil", enfatizou José Graziano, diretor-geral Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

"Nós contamos e precisamos muito de você. Hoje e por muito tempo", disse Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo.

João Pedro Stédile, da liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), destacou seu legado: “Que o senhor possa seguir ajudando o povo brasileiro a se conscientizar sobre nossos inimigos e percorrendo esse Brasil levando uma voz de esperança”, afirmou.

"Parte destes 70 anos foi dedicado ao povo do Rio de Janeiro, que se libertou. O senhor levou o desenvolvimento econômico aonde as pessoas já não acreditavam mais", destacou ainda Luiz Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro.

Um dos vídeos mais assistidos e compartilhados foi o da equipe do Corinthians, com o técnico Tite, o gerente de futebol Edu Gaspar e os jogadores Cássio, Felipe, Ralf, Danilo e Jadson.

O cantor Zeca Pagodinho também enviou uma mensagem: “Meu querido amigo, feliz aniversário! Seu amigo está aqui, com saudade de você”, disse.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira; a diretora e produtora de cinema Tata Amaral; Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos do mundo, e sua esposa, Lélia Wanick Salgado, participaram igualmente da iniciativa.

“Tenho certeza de que o Brasil ainda precisa do senhor e nós vamos estar juntos nessas batalhas para melhorar a vida do povo brasileiro”, disse o ministro da Cultura, Juca Ferreira.


Do Portal Vermelho

Alfabetização cubana já beneficiou 10 milhões de pessoas pelo mundo

Segundo a subdiretora do Instituto Pedagógico Latino-americano e Caribenho (Iplac), Liset Valdés, até o início de 2016 este número vai aumentar consideravelmente, porque ainda este ano 765 mil pessoas que estão em aulas irão se graduar.

O método educativo que já chegou em 130 é aplicado gratuitamente por educadores cubanos que trabalham principalmente em zonas rurais para combater o analfabetismo.

Liset destacou como foi satisfatória a experiência de aplicar o programa nas zonas de mineração do Peru, onde a maior parte da população adulta nunca tinha sequer entrado em uma escola.

Outra região onde o programa foi fundamental é Wanda, na província de Missiones, na Argentina. Depois que os adultos da região foram atendidos pelo Yo Sí Puedo, o município foi considerado livre do analfabetismo. Por conta disso, cerca de 300 pessoas, todas muito humildes, fizeram questão de agradecer a Cuba e ao ex-presidente Fidel Castro pela oportunidade de aprender a ler, escrever e questionar.

Em 2012 a Espanha solicitou a ajuda dos educadores cubanos para alfabetizar a população humilde das zonas rurais, foi a primeira aplicação do método na Europa. A equipe do programa também já atendeu povos originários do Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Yo Sí Puedo
O programa, que em português poderia ter seu nome traduzido para Eu sim posso, foi criado pela pedagoga Leonela Relys a pedido do ex-presidente de Cuba, Fidel Castro. O conteúdo foi adaptado para inglês e português, alé de dialetos quéchua, aymara, guaraní, creole, wahili e tetún. Em breve será implementado também em francês.

O método já foi aplicado com êxito em 130 países, entre eles Argentina, Venezuela, México , Equador, Bolívia, Guatemala, Nicarágua, Haiti, Colômbia, Guiné-Bissau, Moçambique e África do Sul.
 

Do Portal Vermelho, com Telesur

Frente Brasil Popular se une a estudantes para grande marcha dia 13

Por Dayane Santos

“Essa marcha tem o objetivo de fortalecer e reafirmar a unidade dos movimentos sociais para combater os retrocessos. A Frente Brasil Popular tem trazido ao centro do debate assuntos de enorme relevância para o país que podem trazer e criar consensos também em nosso Congresso”, enfatizou Bárbara Melo, presidenta da Ubes. Segundo ela, a marcha já fazia parte da agenda do Congresso e a Frente decidiu incorporar-se ao ato.

A líder estudantil também reforça que o foco da mobilização é a defesa da democracia, por uma educação de qualidade e a luta por mais direitos. “Vamos ocupar a Esplanada dos Ministérios contra a proposta de retrocesso que tem pautado a Câmara dos Deputados e contra o chamado ‘rito do impeachment’”, destacou ela, reafirmando a defesa do mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff.

Mudanças na economia
Bárbara frisou que o enfrentamento ao conservadorismo passa também pela retomada do desenvolvimento. Para ela, a equipe econômica do governo precisa trilhar um caminho diferente do atual.

“A solução da crise é a retomada do desenvolvimento. O corte de verbas da educação foi muito grave. É preciso que o governo dê uma guinada e mude essa política econômica para que possa dar outras receitas ao combate à crise, pois não se pode combater a crise gerando desemprego e corte de programas sociais, muito pelo contrário”, defendeu.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, também defende uma mudança na política econômica. Ele salienta o papel do parlamento.

Para Adílson, a sociedade foi às urnas para eleger um parlamento que direcionasse o seu olhar para as demandas cruciais que o país carece, como mais investimentos públicos, desatar os gargalos estruturais e a realização de grandes obras de infraestrutura.

“É evidente que a ameaça golpista continua acesa e a direita tem feito todo o esforço de conduzir o país a uma instabilidade interminável. Por isso, os movimentos sociais, ao ganhar as ruas, constroem caminhos para uma efetiva resposta que garanta a estabilidade do país, a retomada da centralidade do debate do desenvolvimento nacional”, frisa o sindicalista.

Para ele, o país vem sendo pautado por essa ofensiva conservadora, que quer a austeridade monetária. “Sabemos que isso é exatamente retomar a agenda neoliberal derrotada nos últimos 12 anos”, conclui.
 
Do Portal Vermelho

‪#‎SomosTodosContraOBloqueio‬


Manifestação contra o bloqueio econômico a Cuba

O ato ocorreu na Praça Adami, centro de Itabuna. Mais de 60 organizações solidárias a Cuba participam, da jornada mundial para exigir do governo dos Estados Unidos o fim imediato do bloqueio econômico, financeiro e comercial contra a ilha. Convocado pelo Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade para os Povos, juntamente com outras associações, nos Dias de Ação contra o Bloqueio (nome oficial da campanha) se demandará também em Washington a devolução do território ilegalmente ocupado em Guantánamo e o fim das restrições de viagens de estadunidenses à ilha.