quarta-feira, 24 de outubro de 2012

As maldades praticadas contra os animais.

Recentemente houve uma verdadeira comoção nacional contra os maus tratos praticados contra cães em um pet shop (loja de animais domésticos), o que certamente merece repreensão. Contudo, a lista das maldades praticadas pelos humanos contra os irracionais é monstruosa e não é de hoje. Podemos citar algumas: caça as baleias, matança de focas e golfinhos, o enclausuramento e deformação de aves para o abate, a morte de gado bovino a machadadas nos matadouros, a destruição dos habitats de diversas espécies levando-as a extinção, a utilização sem tréguas de animais de tração (mulas, cavalos e bois), o adestramento perverso de animais em espetáculos inclusive circenses, dentre outros. Se fossemos citar todos, teríamos que escrever um livro.
Outra face da nossa falta de compromisso ético com os animais domésticos é a adoção irresponsável de cães e gatos que muitas vezes acabam abandonados ou presos em cubículos sem a menor condição de higiene. Esse fato nos remete a outro problema, a reprodução descontroladas, e o perigo da disseminação de doenças.
Porém, a solução para muitos é mais uma maldade sem fim, ou seja, a castração.  Os defensores dessa crueldade argumentam que ela evita as crias indesejadas, trazem benefícios a saúde, e ainda mudam o comportamento dos animais que se tornam menos agressivos. Todavia, se esse método é tão bom e inofensivo como um anticoncepcional e regulador da hostilidade e da violência, deveria ser recomendado aos humanos. Afinal de contas, nossa espécie é a maior sob a Terra e necessita de planejamento familiar.
Existe como alternativa a vasectomia e a laqueadura de trompas em animais. Portanto, a castração não deve ser a solução. Por outro lado, é sempre bom lembrar que nós somos apenas mais uma espécie no planeta e não temos o direito de definir quais devem sobreviver e quais devem ser extintas. A nossa civilidade advém do respeito à vida. Todos devem sobreviver!

Por: Jorge Barbosa

Jorge será candidato a vereador em 2016

Em face de solicitações no sentido de continuarmos na luta por uma cadeira na Câmara de Vereadores de Itabuna, resolvemos rever a nossa posição e confirmarmos a disposição de mantermos a nossa pré-campanha rumo a 2016.
Consideramos que somos portadores de um conjunto de ideias que permanecem atuais e serão desafios para os próximos anos, dentre elas a transparência, os plenos direitos do cidadão, o respeito ao meio ambiente e a continua busca por alternativas de desenvolvimento econômico com a valorização do trabalho.
Dessa forma nosso blog (jorge65611.blogspot.com) continuará na rede, efetuaremos apenas as devidas alterações. Também pedimos a todos que acreditaram em nosso projeto e querem vê-la novamente em disputa, que colaborem desde já com a divulgação e a propaganda antecipada (dentro da legalidade) da nossa futura candidatura, uma vez que para contarmos com políticos independentes do poder econômico e da corrupção nos temos que vencer as “quatro patas do dragão”: o clientelismo, o assistencialismo, o tráfico de influências e a compra de votos. Portanto, e uma tarefa hercúlea e certamente um desafio coletivo.
Contem conosco! 

Mudando de assunto, quando será que as autoridades, Ministério Público, Polícia Civil e Judiciário, terão uma atuação coordenada no sentido de combater efetivamente a compra de votos? Esse crime virou tradição na Bahia e certamente em todo o nordeste, para não falar do Brasil, como qualquer outro tráfico está a corromper e subverter os princípios democráticos e a opinião popular através da força do dinheiro. Por outro lado as campanhas eleitorais vão ficando mais caras, até porque como é um ilícito não se pode cobrar fidelidade, em outras palavras, o político “pilantra” se precisa de mil votos, ele compra cinco mil, e o eleitor corrompido, vende o seu voto várias vezes. Ganham os meliantes, perdem os poucos políticos que por convicção ou falta de recursos não entram em tal “pocilga”. Derrotados mesmo são o estado democrático de direito e a ética.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A expectativa ao governo Vane


Por Jorge Barbosa*

É grande a esperança depositada pelos 45.623 eleitores no futuro governo Vane. A expressiva votação obtida pelo futuro prefeito é a tradução da busca por uma alternativa política que garanta uma administração transparente, coerente, competente e eficiente.
Em primeiro lugar, a expectativa do povo é que a equipe a ser formada deve ter legitimidade política, conhecimento técnico e reputação ilibada no sentido de responder à altura as exigências da população da nossa cidade, que cansada de tantas administrações no máximo medíocres, desbancaram as correntes tradicionais do município e apostaram na mudança.
Esse é o grande desafio do governo Vane: proporcionar uma gestão inovadora e escrever uma nova página na História de Itabuna. Tudo isso em meio à pressão política exercida pelas candidaturas derrotadas, que já mandaram o recado. Estarão atentas e não darão tréguas nem farão vistas grossas ao menor deslize cometido. Com certeza uma tarefa hercúlea, mas não impossível.
Mudando de assunto, é cabível uma alteração na legislação eleitoral no que diz respeito às despesas de campanha, que estão a exigir um limite. Não é possível que se gaste numa campanha eleitoral para vereador, por exemplo, valores superiores aos que serão recebidos nos quatro anos de mandato. Certamente alguma coisa estranha está acontecendo.
Quem em sã consciência investiria mais de 500 mil reais numa campanha para receber valor semelhante em quarenta e oito parcelas mensais?

*Jorge Barbosa – presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região

Direto do Pimenta: O ITABUNENSE ESTÁ NAS MÃOS DOS BARULHENTOS


O descaso com a Lei do Silêncio em Itabuna é responsável por situações com a de uma professora que mora na Rua Santa Rita, Bairro de Fátima. Há anos ela é vizinha de um bar, cujo dono está se lixando para a tranquilidade alheia. Por causa da barulheira, a situação já mobilizou Ministério Público e até a Delegacia Especializada de Atenção à Mulher (Deam), pois o proprietário do estabelecimento fez ameaças de morte a quem reclamava de sua barulheira.
O mais grave é que um juiz liberou a algazarra, acatando o argumento do proprietário de que o bar era sua fonte de sobrevivência. Como se para manter o negócio fosse necessário infernizar a vida dos outros.
Existe em Itabuna uma “Lei do Silêncio”, que disciplina o nível de decibéis que podem ser emitidos em determinados horários. A norma deveria garantir a paz da população, mas isso não ocorre porque não se fiscaliza e os barulhentos estão inteiramente à vontade.
Quem quiser conferir, faça a experiência de telefonar para a polícia quando um vizinho sem educação estiver acabando com seu sossego. A resposta será a de que não é possível fazer nada, pois a Prefeitura acabou com a patrulha do som. Antes, havia um acordo com o Ministério Público e a Polícia Militar para coibir a poluição sonora, mas o poder público municipal não levou a sério e o trabalho foi interrompido.