Angústia, estresse, cansaço. Estes são apenas alguns dos muitos problemas de saúde relatados pelos empregados da Caixa. Há relatos até de bancários que têm de tomar remédio controlado para agüentar a pressão. O motivo é de conhecimento geral e muito bem definido. A compensação de horas extras.
Para aumentar o faturamento, o banco obriga o funcionário a tirar folga, ao invés de pagar pelas horas trabalhadas a mais. A medida intransigente reflete diretamente no trabalho. Isso porque o quadro de bancários, insuficiente para atender a demanda, reduz ainda mais.
O caos é maior entre os caixas, que fazem atendimento ao cliente. No horário de almoço, por exemplo, a espera ultrapassa 30 minutos. O dobro do previsto pela lei municipal que estabelece atendimento em até 15 minutos. O problema é geral e antigo.
O caos é maior entre os caixas, que fazem atendimento ao cliente. No horário de almoço, por exemplo, a espera ultrapassa 30 minutos. O dobro do previsto pela lei municipal que estabelece atendimento em até 15 minutos. O problema é geral e antigo.
As denúncias chegam das mais diversas agências de Salvador. O Sindicato, inclusive, já levou o assunto para a direção da Caixa, em Brasília. No entanto, a postura intransigente continua e o banco não mostra disposição em realizar negociação.
Mas, os bancários não desistem e vão levar o problema para as rodadas de negociações específicas da campanha salarial que se aproxima. “Esse é um dos principais assuntos relacionados à melhoria das condições de trabalho, principalmente para os caixas, os mais prejudicados por essa lógica perversa de compensação”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e membro da CEE (Comissão Executiva dos Empregados), Augusto Vasconcelos.
Fonte: O Bancário