sexta-feira, 25 de julho de 2014

Compensar hora é pesadelo na Caixa

Angústia, estresse, cansaço. Estes são apenas alguns dos muitos problemas de saúde relatados pelos empregados da Caixa. Há relatos até de bancários que têm de tomar remédio controlado para agüentar a pressão. O motivo é de conhecimento geral e muito bem definido. A compensação de horas extras.
 
Para aumentar o faturamento, o banco obriga o funcionário a tirar folga, ao invés de pagar pelas horas trabalhadas a mais. A medida intransigente reflete diretamente no trabalho. Isso porque o quadro de bancários, insuficiente para atender a demanda, reduz ainda mais.

O caos é maior entre os caixas, que fazem atendimento ao cliente. 
No horário de almoço, por exemplo, a espera ultrapassa 30 minutos. O dobro do previsto pela lei municipal que estabelece atendimento em até 15 minutos. O problema é geral e antigo.

As denúncias chegam das mais diversas agências de Salvador. O Sindicato, inclusive, já levou o assunto para a direção da Caixa, em Brasília. No entanto, a postura intransigente continua e o banco não mostra disposição em realizar negociação.
 
Mas, os bancários não desistem e vão levar o problema para as rodadas de negociações específicas da campanha salarial que se aproxima. “Esse é um dos principais assuntos relacionados à melhoria das condições de trabalho, principalmente para os caixas, os mais prejudicados por essa lógica perversa de compensação”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e membro da CEE (Comissão Executiva dos Empregados), Augusto Vasconcelos. 

Fonte: O Bancário

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