sábado, 13 de abril de 2013

Bancários da CTB debatem ramo financeiro hoje e amanhã em São Paulo


Começa neste sábado (13/04), mais um Encontro Nacional do Ramo Financeiro da CTB, que reúne bancários classistas de diversos estados, inclusive da Bahia. O evento acontece até domingo (14/04), em São Paulo. 

O objetivo é fazer uma ampla discussão em torno das propostas que serão apresentadas na campanha salarial e traçar as ações sindicais para o próximo período.

“Vamos discutir a realidade dos trabalhadores e a organização do ramo financeiro com vista ao 3º Congresso da CTB”, afirma o secretário de Comunicação da Central, o bancário Eduardo Navarro. 

O vice-presidente da entidade, Nivaldo Santana, abre o encontro com o debate sobre a atual conjuntura econômica do país. As discussões acerca da campanha salarial ficam a cargo dos presidentes da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, e da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), Lourenço do Prado. 

As propostas de ações sindicais e a organização do ramo financeiro da CTB serão apresentadas no domingo (14/04) por Eduardo Navarro, que também é vice-presidente da Federação dos Bancáriosa da Bahia e Sergipe (Feeb). “O encontro é o espaço de reafirmação da autonomia e independência dos classistas em defesa da unidade da categoria”, avalia o presidente da Feeb, Emanoel Souza. 
Representando os bancários de Itabuna e Região participa deste evento o vice-presidente do Sindicato, Francisco André.

Fonte: O Bancário

Mulheres infelizes no Brasil


Um texto de Contardo Calligaris na Folha me dá inspiração hoje para esta coluna. O artigo de Calligaris me chamou a atenção desde o título, Mulheres infelizes.

Por Urariano Mota


Mas não só, porque depois de mencionar os romances Anna Karenina, Madame Bovary Therese D., Contardo Calligaris escreve que “a modernidade poderia (ou deveria) começar, exemplarmente, com essas três histórias de insatisfação feminina, ou seja, com a descoberta de que as mulheres têm sonhos e devaneios que vão além de um marido devoto, de uma família e de uma vida ao abrigo da necessidade --em outras palavras, com a descoberta de que existe um desejo feminino”

E foram as frases entre aspas acima que me moveram para esta coluna. Não sei se Calligaris sabe, mas no Brasil a infelicidade das mulheres bem gostaria de possuir maridos devotos, famílias e vidas sem necessidades básicas. Se assim fossem infelizes, 90% das brasileiras até poderiam dizer que sentiam um pouquinho do gosto da felicidade. É sério. Quando a gente relaciona a infelicidade feminina nos romances clássicos às mulheres brasileiras, a inadequação é a mesma do pregador franciscano em Canudos, no instante em que recomendava jejum de farinha e bacalhau aos sertanejos. O religioso ganhou gargalhadas, aos gritos de que “assim já é fartura”. 

Queremos dizer, a infelicidade da mulher nos romances apontados por Calligaris é, ela própria, uma infelicidade ainda inalcançável para a maioria das brasileiras. E se falo mais claro, digo: o nosso inferno é maior, buracos mais embaixo. Pois se não sabem, saibam que também há uma radicalização no infernizar a infelicidade, como um descer vertical no aviltamento, numa injustiça que aprisiona, condena e mata. Escreve Calligaris: “Não é por acaso, aliás, que, nos três romances, a maternidade não faz a felicidade das mães. A descoberta do desejo feminino acompanha a descoberta da inadequação e da insuficiência dos homens, como maridos e também como filhos”. Mas em que mundo ele vive? A infelicidade das mães no Brasil começa já na falta de um lugar onde com segurança elas deem à luz. Enquanto escrevo as maternidades populares estão repletas de mulheres nos corredores, no chão, agonizando. Ah, Bovary.
As traduções das mulheres infelizes do mundo clássico para o Brasil atendem pelo nome de Maria. Em lugar de nobres e burguesas, esse nome é dado para melhor corpo e formas, que se machucam nas pessoas das pobres, bravas e violentadas. Agora mesmo é possível sentir o cheiro do velho tempo que sobrevive na modernidade do Brasil. O cheiro vem de flores sem perfume, apenas com um acento de náusea, porque cobrem cadáveres. Exagero? É só ter olhos de ver, coração de sentir e pensamento de não negar. Abram as folhas, percorram a web, escrevam na busca mulheres assassinadas. Entre os 2.800.000 resultados, a maioria será de crimes “de amor”. Na verdade, mulheres assassinadas por um amor que jamais receberam. E que amam ainda assim. 

Na verdade, as mulheres sem amor amam, mas em um afeto de compensação. Agora digo por que o texto de Calligaris me deu o mote para a coluna de hoje. O seu título, Mulheres infelizes, me trouxe à lembrança um trecho do meu próximo romance, “O filho renegado de Deus”. Dele copio o parágrafo a seguir: 

Existe no coração das pessoas uma vontade irrefreável de amar. Ama-se um gato, ama-se um cachorro, um papagaio, uma flor que ninguém quer ou vê. Talvez esse amor que deriva e vaga por objetos e coisas que não respondem, ou respondem abaixo da fome de amar, talvez sejam sintomas do afeto que procura no mundo um individuo que lhe responda. Ou, quem sabe, o amor elástico, amplo e plástico onde tudo cabe. Em lugar de um pansexualismo, como o vê uma absurda redução, o amor às coisas é antes um panafeto. O carinho e o cuidado com que se toca uma mercadoria, um carro, um revólver, uma faca ou uma caneta, em lugar de um desvio, de um puro desvio daquele coração que se guarda para um amor maior, talvez seja o coração mudado para um afeto camaleão, que se veste da pele do lodo do esgoto ao verde da mata. Camaleão feio, mas camaleão. Iguana de luxo, iguana-afeto que, em vez de saltar os obstáculos à sua natureza, faz da adaptação ao obstáculo a sua natureza. 

Quero dizer, enfim: a modernidade poderia e deveria começar no Brasil com a descoberta de que mulheres são pessoas plenas, loucas por um dia terem o drama de Madame Bovary. E corrijo: no Brasil? Melhor seria dizer, nos Brasis de todos os lugares onde houver a redução de gente a coisa, ou a corpo, puro corpo. Corpos desejados de mulheres, e quando fora de utilidade, destruídos. 


Fonte: Vermelho

Comissão ouve parentes de desaparecidos na Guerrilha do Araguaia


A Comissão Estadual da Verdade de São Paulo ouviu nesta sexta-feira (12) os depoimentos de parentes de desaparecidos políticos que participaram da Guerrilha do Araguaia, grupo armado de resistência à ditadura militar instalado no Pará na década de 1970. Foram discutidos os casos de nove militantes nascidos em São Paulo ou que tiveram atuação no estado.


 
Foram discutidos os casos de nove militantes nascidos em São Paulo ou que tiveram atuação no estado. a (Agência Pública / Creative Commons)
O caso dos irmãos Jaime e Lúcio Petit da Silva foi relembrado por Laura Petit, irmã dos ex-militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). "Eu tive três irmãos desaparecidos no Araguaia [o desaparecimento de Maria Lúcia Petit foi analisado no mês passado]. A minha família foi dizimada pela ditadura. Espero que o Estado brasileiro faça jus ao resultado da Comissão da Verdade e responsabilize as pessoas que praticaram esses atos", disse.

De acordo com o histórico dos desaparecidos, organizado pela comissão, Jaime desapareceu em 28 ou 29 de novembro de 1973 após um cerco militar à região da guerrilha. Lúcio está desaparecido desde 21 de abril de 1974, e sumiu também depois de ataque dos militares no Araguaia. Os dados constam no Relatório Arroyo, escrito pelo dirigente do PCdoB, Ângelo Arroyo, que sobreviveu às investidas militares na região.

Laura Petit está confiante no trabalho feito pelas Comissões da Verdade, mas acredita que os familiares apresentaram todos os dados que deveriam e agora é preciso escutar os agentes da repressão. "Existe um arquivo vivo da ditadura militar que precisa ser ouvido. Gostaria de ver sentado naquela mesa as pessoas que praticaram esses atos", disse.

Laura ressaltou que os acusados dos crimes durante o regime militar são notoriamente conhecidos e aparecem até mesmo em livros. “Tudo é conhecido, tudo é sabido. A gente fica aguardando que se estabeleça a verdade. Chega de mentira, chega de ocultação”, declarou.

De acordo com o deputado estadual Adriano Diogo, que preside os trabalhos, neste primeiro semestre a comissão está empenhada em reunir o máximo de informações sobre os 154 casos analisados para, em seguida, identificar quais informações de cada fato ainda devem ser buscadas. "As audiências, por enquanto, são praticamente com o que já havia. Vamos ter que aprofundar. Saber como foi, quem praticou. É uma fase mais complexa", explicou.

Outro depoimento de hoje foi Rosana de Moura Momente, filha do militante Orlando Momente. "Tenho poucas lembranças do meu pai. Na verdade, nunca convivi com ele. Acabei sabendo um pouco mais sobre ele a partir do contato com a Criméia [Almeida, também participante da Guerrilha do Araguaia]. Até hoje enfrento dificuldades relacionadas ao meu pai, porque nós não temos a data exata da morte e minha mãe não pode receber pensão por isso", disse. Orlando foi visto pela última vez em 30 de dezembro de 1973 no sul do Pará.

A escritora Liniane Brum, sobrinha de Cilon Brum, morto em 27 de fevereiro de 1974, relatou durante a audiência o resultado das entrevistas feitas por ela na região do Araguaia. "A ausência do meu tio tem exatamente a minha idade. Eu vivi esse vácuo, esse silêncio. A espera da minha avó durante todo esse tempo. Movida por essa dor, em 2000, decidi ir ao Araguaia e ouvir das pessoas que lá viveram o que aconteceu", disse. O material desse trabalho foi reunido no livro Antes do Passado - o Silêncio Que Vem do Araguaia.

"Fiz três viagens independentes ao Araguaia. A primeira em dezembro de 2009. Fui com o foco familiar, mas chegando pude encontrar pessoas que me falaram principalmente do fim da vida do Cilon. Ele já abatido, preso, a fase de extermínio mesmo. Acho que essas pessoas [da região] deveriam ser ouvidas em espaços como esses. Eles têm a memória desse pedaço da história", disse.

Também participaram da audiência Maristela Nurchis, irmã do guerrilheiro Manoel José Nurchis; José Dalmo Ribas, irmão Antônio Guilherme Ribeiro Ribas; Igor Grabois, filho de Gilberto Olímpio Maria. Parentes de Pedro Alexandrino de Oliveira Filho e Miguel Pereira dos Santos foram convidados, mas não compareceram à reunião.

Fonte: Agência Brasil via Vermelho

Itaú terá de pagar adicional de transferência a ex-bancário


TST deu sentença favorável a funcionário transferido de cidade quatro vezes em onze anos
São Paulo – Um bancário, que em onze anos foi transferido de cidade quatro vezes por conta do trabalho, conseguiu na Justiça o direito a adicional em decorrência dessas mudanças. A decisão foi do TST (Tribunal Superior de Trabalho), que rejeitou embargos do Itaú A e manteve sentença que o condenou a pagar o adicional de transferência.

De agosto de 1985 a abril de 2003, período em que trabalhou no Itaú, o bancário ocupou diversos cargos, desde caixa até coordenador de negócios. Segundo o trabalhador, por determinação do banco, foi lotado, inicialmente, em Guaíra, sendo transferido em 1992 para o município de Dois Vizinhos e, em 1993, para Francisco Beltrão – cidades do Paraná –, depois, em 1997, para Joinville (SC) e, em 2001, para  Santa Helena, também no Paraná.

Em face dessa situação, o bancário entendeu ter direito ao adicional de transferência e à indenização das despesas com mudanças, nos termos do artigo 470 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Ao julgar recurso do bancário, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) observou que não existe previsão legal sobre os critérios que distinguem entre transferência provisória e definitiva. O regional citou a OJ nº 113/SBDI-1, que prevê o pagamento do adicional de transferência, desde que seja provisória.

O TRT destacou ainda que o banco não conseguiu comprovar o caráter definitivo das transferências ocorridas. O colegiado entendeu que a necessidade dos serviços do empregado ao banco apenas autorizava a sua mudança, mas não excluía a obrigatoriedade do pagamento do adicional de transferência em caráter definitivo. Dessa forma, reformou parte da sentença para condenar o Itaú a pagar ao bancário o adicional de transferência no total de 25% sobre o salário base do trabalhador, a partir de outubro de 1998. O período anterior prescreveu.

Decisão do TST – Ao recorrer ao TST, o Itaú alegou que as transferências ocorreram em caráter definitivo, o que retiraria do bancário o direito ao adicional. Indicou também contrariedade à OJ nº 113 da SBDI-1 e ao artigo 469, parágrafo 3º, da CLT, o qual determina que, em caso de necessidade, o empregador pode transferir o empregado, mas tem de arcar com pagamento suplementar, nunca inferior a 25% do salário.

Mas a contrariedade alegada pelo banco foi afastada pela Terceira Turma do TST que manteve a decisão do Tribunal Regional de pagamento de adicional em decorrência das transferências.

Comissão da Verdade terá capítulo sobre classe trabalhadora


Comissão Nacional da Verdade acatou reivindicação da CUT; reunião no dia 15 definirá roteiro de trabalho
São Paulo - Acatando uma reivindicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Comissão Nacional da Verdade (CNV) terá um capítulo específico para apurar e resgatar a memória de trabalhadores perseguidos, torturados e assassinados, investigando as intervenções que ocorreram nas organizações do campo e da cidade durante a ditadura militar (1964-1985).

A proposta, apresentada pela Central à presidenta Dilma Rousseff em audiência no começo de fevereiro, foi acertada junto à advogada Rosa Cardoso, uma das sete integrantes da CNV, em reunião realizada no dia 2 de abril. No dia anterior, Rosa havia participado de ato sobre “os trabalhadores e o golpe militar de 1964: memória, verdade e justiça” organizado pela CUT Nacional, CUT-RJ e Partido dos Trabalhadores.

“A companheira Rosa Cardoso tem demonstrado vontade, determinação política e pessoal na discussão de que a Comissão da Verdade tem que sair de dentro do gabinete e partir para a realização de oitivas públicas, chamando a sociedade para o debate e ouvindo o movimento sindical urbano e rural, cujos dirigentes e entidades tanto sofreram nas mãos dos torturadores”, afirmou Expedito Solaney, secretário de Políticas Sociais da CUT.

Na segunda 15 haverá uma audiência no escritório da presidência da República em São Paulo, onde a CUT e demais centrais apresentarão para a Comissão Nacional da Verdade, que estará representada por Rosa Cardoso, uma proposta de roteiro de trabalho.

Esta proposta foi definida em reunião na terça 9 na sede da CUT com a presença de representantes das demais centrais sindicais. A ideia é dividir as investigações em 11 eixos, que vão desde o levantamento dos sindicatos que sofreram invasão e intervenção no golpe e após o golpe até o levantamento dos prejuízos causados aos trabalhadores e suas entidades pelo regime militar para reparação moral, política e material. “Este ato coroa a luta da CUT. Nossa ideia agora é construir uma Comissão Nacional de Verdade da Central”, pontuou Solaney.
Fonte: Seeb/SP

Pagamento de contas em bancas de jornais foi barrado pelos bancários de São Paulo


Precarização foi retirada de Projeto de Lei por pressão dos trabalhadores. Já sem a permissão, projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo e aguarda sanção de Haddad
São Paulo - Após atuação decisiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, foi retirado substitutivo do Projeto de Lei 562/2011 que ampliaria a já crescente presença de correspondentes bancários ao permitir o pagamento de contas em bancas de jornais da cidade de São Paulo. O PL foi aprovado na terça-feira 9 e aguarda sanção do prefeito Fernando Haddad.

Com isso, caso passe pelo crivo do executivo, fica permitida apenas venda de alimentos, produtos de higiene e eletrônicos, além de publicações editoriais.

"O número de correspondentes bancários no Brasil já é de quase 355 mil. Dados do próprio Banco Central apontam aumento de 120% em apenas dois anos. Só no estado de São Paulo, com maior número de agências e postos de atendimento, o crescimento no período foi de 137%", diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

PL 4.330 da Terceirização - Outra ameaça contra a categoria está em âmbito federal, o PL 4.330, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB/GO), que regulamenta a terceirização em quase todos os setores da economia brasileira. O Sindicato enxerga nesse texto um dos maiores ataques já ocorridos contra os direitos trabalhistas e se mobiliza contra sua aprovação.

A resistência à proposta será a principal bandeira do Dia Nacional de Luta que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) realiza em todo o país em 18 de abril.
Fonte: Seeb/SP

Centrais convocam trabalhadores contra campanha golpista dos juros


Pela indústria e pelo desenvolvimento e contra os juros'. Esse será o lema defendido pelas centrais no próximo do 17, em São Paulo, na Avenida Paulista. De acordo com informações do portal da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) o evento será realizado em diversas capitais do Brasil.


As centrais sindicais sairão às ruas de todo o país para protestar contra a possível retomada da alta de juros. Os atos serão realizados no próximo dia 17 de abril, em frente à sede do Banco Central de várias cidades. Na mesma data, o BC irá se reunir para decidir se a Selic irá sofrer alguma mudança ou não.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, o Banco Central e o governo federal precisam se manter firmes neste momento, de modo a enfrentar toda a pressão que a mídia e o mercado financeiro têm feito para que a alta dos juros seja retomada.

“No dia 17 será um grande momento para a presidenta Dilma reafirmar aquilo que ela disse na África do Sul, há duas semanas, a respeito da inflação e do crescimento econômico do país. Essa possibilidade de retomada dos juros é inadmissível e deixaremos isso claro nas ruas”, afirmou.

Desenvolvimento

Wagner Gomes reafirmou que as centrais “apoiaram a eleição de Dilma, mas temos independência em relação a seu governo. E é essa postura que nos deixa à vontade para fazer críticas duras e cobranças sempre que for preciso, assim como também nos colocarmos ao lado da presidenta caso seja necessário enfrentar a pressão que o governo sofre para aumentar os juros”, destacou. 

Com informações da CTB via Vermelho

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Participe da campanha contra os pedágios na BR 101


Este blog participa da campanha contra os pedágios na BR 101


Ahmadinejad: O Irã não precisa da bomba atômica


O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, reiterou ontem, quinta-feira (11) que o povo persa não necessita de bombas atômicas para enfrentar seus inimigos na região.


“Países ocidentais exercem pressões contra o Irã e criam obstáculos para frear o progresso do país persa baseando-se na mentira de que Teerã tem uma bomba nuclear”, declarou Ahmadinejad na cidade de Shahrud, na província de Semnan.

Nesse sentido, sublinhou que “se um dia o Irã tivesse que eliminar seus inimigos na região, o faria com o apoio dos jovens persas, quer dizer, a arma verdadeira diante dos inimigos será a vontade dos jovens iranianos”.

Os Estados Unidos, o regime de Israel e alguns de seus aliados, acusam o Irã de desenvolver seu programa nuclear para fabricar armas atômicas. 

O Irã sempre rechaça tais acusações e sublinha que, como signatário comprometido com o Tratado de Não Proliferação (TNP) e membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tem o direito de utilizar a tecnologia nuclear com fins pacíficos.

O mandatário persa, em outra parte de suas declarações, precisou que o Ocidente está “sumamente assustado” diante dos progressos da República Islâmica, já que a nação persa tem suficiente capacidade para jogar um papel relevante na administração global e se transformar em um modelo a seguir para outros países.

“O que intimidou os inimigos, são os pensamentos valiosos da nação iraniana, sua autoestima e sua resistência diante das potências hegemônicas”, concluiu.

Hispan TV via Vermelho

CAMPEÕES MUNDIAIS RECEBERÃO CHEQUES DE R$ 100 MIL


Cuba defende eliminação total de armas nucleares até 2025


Cuba defendeu no último mês de março a eliminação total das armas nucleares como garantia da paz mundial e a sobrevivência da espécie humana, ao concluir uma conferência internacional sobre o assunto.


“A única maneira realmente efetiva de garantir que a humanidade não sofrerá nunca mais o terrível impacto das armas nucleares, é sua proibição e eliminação total”, afirmou Rodolfo Benítez, representante cubano no Fórum Impacto Humanitário das Armas Nucleares. 

O diplomata lembrou que mais de 19 mil artefatos nucleares ameaçam a própria sobrevivência da humanidade, sem que se avance muito no desaparecimento deste perigo. 

Benítez advertiu ao intervir na conferencia sobre o inconveniente para a paz no planeta de doutrinas qie justificam o uso das armas nucleares, cujo emprego qualificou de violação flagrante de normas internacionais relacionadas com a prevenção do genocídio e a proteção ambiental.

“O uso destes meios não pode ser justificado sob nenhum conceito ou doutrina de segurança”, expressou. Para o representante cubano é inaceitável que no mundo se gaste mais em artefatos para fazer a guerra do que na promoção do desenvolvimento. 

“Nos últimos 10 anos, os gatos militares cresceram em mais de 49%, recursos dos quais uma boa parte se destina a perpetuar e fazer cada vez mais mortíferas as armas nucleares”, lamentou na jornada final do evento. 

Benítez ratificou o compromisso de Cuba com a rápida adoção de uma Convenção internacional sobre o Desarmamento Nuclear, mencionou que a ilha, junto com outros países, promove nos fóruns internacionais o estabelecimento de um calendário concreto para a redução gradativa dessas aramas, até alcançar sua total eliminação e proibição, ao mais tardar em 2025. 

Fonte: Prensa Latina

Por que o Banco Central não deveria aumentar a Selic


Por Luis Nassif*
O principal argumento dos defensores da alta da Selic é que seria a única maneira de atacar de forma generalizada a inflação através da redução da demanda  e do nível de emprego. Com menos atividade econômica, haveria desestímulo às altas de preços.
O argumento é falso por inúmeras razões. O ponto principal, é que a Selic é absolutamente ineficaz para o controle da demanda agregada.
Meio ponto ou mesmo um ponto na taxa, ou mesmo 3 ou 5 pontos a mais, não têm nenhuma influência nem sobre crédito ao consumidor nem sobre os estoques das empresas.
Se se quiser atuar sobre o crédito, há formas muito mais eficientes e muito mais baratas para o Tesouro (e, obviamente, muito menos rentáveis para os especuladores).
Tome um bem de consumo financiado por 24 meses a uma taxa de 4% ao mês. Se custar R$ 1.000,00, cada prestação sairá por R$ 65,58.
Se a Selic aumentar em meio ponto e essa alta for integralmente repassada para o custo do financiamento, a nova prestação será de R$ 65,86. Alguém deixaria de tomar financiamento por conta de um aumento de 28 centavos?
Suponha que o Banco Central reduzisse o prazo máximo de financiamento para 18 meses. O valor da prestação saltaria para R$ 79,00.
Suponha que a Selic aumentasse em 20 pontos (!). O valor da prestação iria para R$ 76,26, ainda assim inferior à mera redução de 6 meses no prazo de financiamento.
No caso de capital de giro, suponha uma empresa que tome recursos a 2% ao mês, por prazos de 3 meses. Com o repasse da Selic, haveria um aumento de 0,04% no custo de carregamento dos estoques. Se fosse repassar para os preços, a alta não chegaria a 0,01%.
Onde a Selic funciona? Apenas no campo psicológico, das expectativas - ou, em palavras mais chãs, da especulação.
Funciona assim:
A confraria da Selic bota a boca no trombone sobre a suposta perda de controle da inflação. A mídia reverbera. Cria-se a ideia de que o governo é leniente com a inflação. E a única maneira de demonstrar cuidado seria aumentar a Selic.
Algumas grandes empresas de varejo são influenciadas por esse clima. Mesmo sabendo que a Selic não interfere em nada nos dados reais do mercado, tratam de aumentar os preços porque não sabem qual será o comportamento de outros agentes. É aquela história: alguém grita "fogo" no cinema. Tenho certeza de que não há fogo. Mas se não sair correndo poderei ser atropelado pelos que não sabem que não existe fogo.
A maneira de romper com essa chantagem seria acabar de vez com o sistema de metas inflacionárias como balizador da inflação (por esse sistema, o BC precisa aumentar a Selic toda vez que o mercado acredita que a inflação subirá acima da meta).
Tem que abrir a discussão sobre a ineficácia da Selic e sobre a eficiência maior de outros instrumentos tradicionais de política monetária - as tais medidas prudenciais, o compulsório etc.
Mas o BC, que demonstrou coragem e determinação quando apostou na queda da Selic em agosto de 2011, não parece disposto a arriscar saltos maiores - ainda que inevitáveis.
Delfim Netto, que sabe de tudo, já alertou: se ceder à chantagem do mercado agora, não terá como enfrentar chantagens futuras.

oc luis nassif1
Luis Nassif é jornalista. Texto originalmente publicado em seu blog.

Mulheres Guerreiras apresenta: Artemísia I de Cária


Foto da escultura de Artemisia I, de Cária
Artemísia I de Cária se tornou governante da Jônia, cliente dos persas. Ela é lembrada por sua participação na Batalha da Salamina, no contextos das Guerras Médicas. Ela mesmo aconselhou o rei Xerxes a não confrontar os gregos pelo mar. Porém, o rei ignorou o seu conselho e ela participou da batalha comandando cinco navios, em 480 a.C. Em determinado momento, os gregos estiveram próximos de capturar o seu trirreme, quando ela pensou em um plano ardiloso para fugir.
Rapidamente, ela afundou um navio persa, fazendo os gregos pensarem que ela estava lutando ao lado deles. Assim, deixaram-na em paz. Xerxes, assistindo de uma colina próxima, achou que ela tivesse afundado um navio inimigo, e elogiou sua bravura. O rei persa ficou tão orgulhoso, que disse: “Meus homens se transformaram em mulheres, e minhas mulheres em homens”. Artemísia tentou convencer Xerxes a recuar para a Ásia Menor, contrariando os conselhos de outros generais. No fim, os persas sofreram uma grande derrota.

4º Encontro Nacional do Ramo Financeiro da CTB acontece neste sábado e domingo


feeb posse3Começa amanhã, sábado (13), o 4º Encontro Nacional do Ramo Financeiro da CTB, que reunirá bancários classistas de diversos estados brasileiros.
O encontro, que se encerra no domingo (14), vai mobilizar em torno de 100 dirigentes de núcleos e sindicatos filiados. Participam também dirigentes cetebistas de entidade que não estão sob a direção da CTB.
O objetivo é fazer uma ampla discussão em torno das propostas que serão apresentadas na Campanha Salarial 2013 da categoria e traçar as ações sindicais para o próximo período.
“Vamos discutir a realidade da categoria e a inserção classista na campanha 2013. Também vamos discutir a organização do ramo financeiro com vista ao 3º Congresso da CTB”, afirmou Eduardo Navarro, coordenador nacional do Ramo Financeiro e secretário de Imprensa e Comunicação da Central. O encontro também terá a função de eleger a nova coordenação nacional.
“A finalidade é avançar na luta bancária, como defende nossa tese: Avançar mais nas mudanças para os trabalhadores e para o Brasil. E antecipar a série de debates que serão apresentados nos Congresso Estaduais e Nacional”, destacou Navarro.
Nivaldo Santana, vice-presidente da Central participa da mesa sobre conjuntura, que abre o encontro.
O debate acerca da campanha salarial dos bancários fica a cargo dos presidentes da Feebbase, Emanoel Souza, da Contraf, Carlos Cordeiro, e da Contec, Lourenço do Prado.
“Este 4º encontro será o espaço de reafirmação da autonomia e independência dos classistas em defesa da unidade da categoria”, avalia Emanoel Souza, presidente da Feebbase.
As propostas de ações sindicais e organização do ramo financeiro da central para 2013/2014 serão apresentadas no domingo por Navarro, que também é vice-presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-Base).
O evento acontece no 155 Hotel - localizado à Rua Martinho Prado nº 173, Consolação (região central da cidade).
Portal CTB

Obama propõe aumento de verbas para modernizar armas nucleares


O polêmico orçamento dos Estados Unidos para o próximo ano fiscal, entregue ao Congresso pelo presidente Barack Obama na última quarta-feira (10), tem como um dos pontos de destaque o aumento dos fundos para o Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês), cujo propósito é a modernização das armas nucleares existentes.


Nesse sentido, o mandatário norte-americano e prêmio Nobel da Paz de 2009, Barack Obama, propôs aos legisladores de seu país reduzir o orçamento dedicado à não proliferação nuclear com o contraditório objetivo de destinar esses fundos à modernização do armamento nuclear dos Estados Unidos.

De acordo com alguns meios de comunicação, com este fato, Obama, galardoado pelo Prêmio Nobel pela luta contra a proliferação nuclear, vai solapar o acordo que os Estados Unidos subscreveram com a Rússia, chamado ‘Novo Start’, segundo o qual ambos os países puseram fim à denominada Guerra Fria, e nesse sentido se comprometeram a reduzir seu arsenal atômico em dois terços até o ano de 2018.

Segundo esta proposta, os programas nucleares do citado departamento aumentarão em ao menos 7 %, o que equivaleria a cerca de 500 milhões de dólares sobre a quantia atual de 7 bilhões e 227 milhões de dólares.

Os novos recursos atribuídos pelo presidente, que ainda não passaram pelo trâmite legal para ser aplicados, ampliam os esforços de modernização de ogivas para ser usadas tanto em bombardeiros como mísseis ao que se deve somar um apoio financeiro para a edificação de uma nova usina de processamento de urânio no Tennessee, no sul dos EUA.

Por outro lado, os fundos para os programas de não proliferação serão reduzidos em 20% (460 milhões de dólares) abaixo da cifra atual de 2.45 bilhões de dólares, uma mudança nas prioridades de gasto que reflete a decisão do governo de que os trabalhos do DOE em matéria nuclear levados a cabo com objetivos militares devem ser acelerados e ampliados.

Cabe recordar que o próprio governo norte-americano revelou no ano de 2010 que possui um arsenal nuclear de 5113 ogivas ativas e instaladas e outros milhares não ativos.

Fonte: Hispan TV via Vermelho

quinta-feira, 11 de abril de 2013

SARDENBERG DERRAMA LÁGRIMAS POR MARGARET THATCHER


TST condena Caixa a indenizar gerente aposentado por problemas psíquicos

Um bancário da Caixa Econômica Federal receberá indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil por ter desenvolvido Transtorno Afetivo Bipolar durante o período em que ocupava o cargo de gerente geral da agência do bairro de Mercês, a maior da cidade de Salvador. 

A decisão foi tomada pela Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que, seguindo por unanimidade voto do redator designado ministro Walmir Oliveira da Costa, reduziu o valor de quinhentos salários mínimos fixados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA).

Transtorno Afetivo Bipolar

O gerente, hoje aposentado, narra na inicial de sua reclamação trabalhista que o período de vinte e três anos em que assumiu o cargo de gerente geral foi muito prejudicial para a sua saúde física e mental, com grande potencial de risco psíquico, devido ao acúmulo de serviços e à grande demanda da agência, o excessivo fluxo de clientes com a falta de pessoal qualificado no atendimento, grande fluxo de dinheiro sob a sua inteira responsabilidade, falta de ar condicionado, mau cheiro de dinheiro velho além de mofo nas paredes.

Segundo o autor, a tensão e o estresse eram uma constante no seu dia-a-dia de trabalho, com reflexos em seu ambiente familiar, o que lhe causava sérios conflitos conjugais. O bancário conta ainda que após um período, não conseguiu mais dormir a noite, passando então a sofrer com crises maníaco-depressivas e síndrome do pânico, passando inclusive a ter visões e ouvir vozes.

O médico procurado para tratar o seu problema diagnosticou o bancário como portador de Transtorno Afetivo Bipolar, patologia considerada incurável segundo o especialista, além de Hipertensão arterial sistêmica e perda auditiva sensório-neural, esta última acarretada pela existência de um forte e intenso zumbido em um ouvido.

Após ser afastado do trabalho para tratamento de saúde em 2002, o bancário acabou sendo aposentado em 2004, após a constatação, por meio de exames realizados por equipes de médicos da CEF, que os seus distúrbios psíquicos haviam apresentado evolução e progressividade, restando um quadro clínico crônico irreversível. Com base nisso, pleiteou, na Justiça do Trabalho, o pagamento de dano moral pelo dano causado, além do ressarcimento de despesas com o tratamento e a fixação de multa penal em grau médio.

A Caixa, em sua defesa, argumentou que o bancário não comprovou de fato o nexo de causalidade entre os distúrbios psíquicos e as suas funções. Realçou que o laudo pericial constante dos autos comprovou que o gerente apresenta Transtorno Afetivo Bipolar, mal que não pode ser associado diretamente a determinadas profissões, condições econômicas, raça, ou credo. A instituição bancária acrescentou que a doença do bancário não tem qualquer relação com ambiente de trabalho.


Fonte: Contraf

Polícia Federal vai regularizar situação dos haitianos no Acre

A Superintendência da Polícia Federal no Acre pretende iniciar o processo de regularização dos haitianos e outros estrangeiros que atravessaram a fronteira do país nas últimas semanas e se abrigaram no estado. Devido à situação, o governo do Acre decretou estado de emergência social nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia. 


O trabalho de regularização deve começar até meados da próxima semana. Ao mesmo tempo, o superintendente da PF no estado, Marcelo Sálvio Rezende, informou que o órgão está investigando a atuação dos responsáveis pelo tráfico de imigrantes ilegais, que teria a participação de brasileiros.


Marcelo Rezende evitou detalhar como os trabalhos têm sido conduzidos pelos policiais federais que atuam no Acre. “O combate ao crime é permanente. Estamos fazendo esse trabalho, mas não posso adiantar como é feito, para não prejudicar o andamento das investigações”, limitou-se a dizer o superintendente.

A prioridade, segundo Marcelo Rezende, é intensificar a liberação dos processos dos imigrantes ilegais que já estão no país. Marcelo Sálvio destacou que a operação está em curso com o apoio de policiais federais de Brasília que foram deslocados agora para o Acre.

A Superintendência da Polícia Federal tem um efetivo de 200 policiais para atuar em todo o estado. Segundo Marcelo Rezende, já foi instalado um posto de atendimento em Epitaciolândia, cidade vizinha a Brasileia, para atender aos imigrantes abrigados na cidade.

Ele acrescentou que a política de contenção nas fronteiras é um problema que depende de definição das autoridades federais, em Brasília. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, coordena uma reunião no Palácio do Planalto, esta tarde, com diversas autoridades federais para discutir as ações de apoio ao governo acriano em relação ao aumento do número de imigrantes e à assistência que será prestada.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos do estado, Nilson Mourão, confirmou que em Brasileia, maior porta de entrada de imigrantes ilegais no Acre, a Polícia Federal já desenvolve ações para restabelecer o controle de fronteira. “Agora, cabe ao governo federal montar uma política permanente para esse controle”, disse Mourão.

Brasileia faz fronteira com a cidade boliviana de Cobija. Além das duas pontes que interligam as cidades, os imigrantes ilegais têm a possibilidade de atravessar a fronteira pelo Rio Acre, que divide a fronteira do Brasil com o país vizinho. Outra rota traçada pelos imigrantes é por Epitaciolândia, que também tem fronteira com Cobija.

A rota peruana, utilizada pelos haitianos e outros imigrantes ilegais vindos do Senegal, Bangladesh, Nigéria e República Dominicana, se dá pela fronteira de Iñapari com a cidade acriana de Assis Brasil. De lá, eles seguem, geralmente de táxi, para Brasileia.

Nilson Mourão acrescentou que os policiais federais sediados no Acre têm se reunido para “traçar uma política de contenção das fronteiras”, até que o governo federal defina de que forma vai atuar.

Fonte: Agência Brasil via Vermelho

Heróis indígenas apresenta: Felipe Camarão


Filipe Camarão (1591-1649) foi indígena brasileiro. Herói da Insurreição Pernambucana, "Capitão-Mor do índios", "Dom Filipe", "Cavaleiro da Ordem de Cristo" e "Fidalgo", títulos que recebeu do rei, por lutar na defesa do território brasileiro, contra o ataque dos inimigos.
Filipe Camarão (1591-1649) nasceu no Rio Grande do Norte, no ano de 1591. O índio "Poti", foi batizado pelo padre Dionísio Nunes, com o nome cristão de Antonio, depois, ao seu nome, foi acrescentado Filipe, em homenagem ao rei da Espanha e Portugal. No dia 4 de de junho de 1612, o índio Antonio Felipe casa com Clara Camarão.
Filipe Camarão foi um dos primeiros voluntários a se apresentar ao Governador Geral do Brasil, o português Matias de Albuquerque, no Arraial do Bom Jesus, para participar das lutas em defesa do território brasileiro. Em 1633 recebeu do rei Filipe IV da Espanha, a patente de "Capitão Mor dos índios". Em 1635 recebe o tratamento de "Dom" e a comenda de "Cavaleiro da Ordem de Cristo", tornando-se "fidalgo". A realeza espanhola concedia títulos aos povos considerados inferiores, e que lutavam a frente das batalhas, lhes dando um certo status social.
Filipe Camarão confrontou-se com alguns compatriotas Potiguares, como ele, que haviam sido evangelizados pelos holandeses e que lutavam contra os portugueses. Em 1637, tomou parte da batalha de Porto Calvo, Alagoas, onde sua mulher também lutava na tropa feminina, na batalha de Barra Grande. Esteve na batalha de Comandatuba na Bahia, onde enfrentou os holandeses, estando a frente do exército, o próprio Maurício de Nassau. Participou ainda das lutas em Goiana, Terra Nova e Salvador.
Em Pernambuco, em 1645, durante a Insurreição Pernambucana, Filipe Camarão lutou na batalha de Casa Forte, quando os pernambucanos vitoriosos, no Monte da Tabocas, hoje Vitória de Santo Antão, se aproximaram do Recife e fundaram o Arraial Novo do Bom Jesus, ao lado da atual estrada do Forte em Iputinga. Os revoltosos tomaram a casa de Dona Ana Paes, senhora de engenho, casada com um flamengo e amiga de Maurício de Nassau. Filipe Camarão participou ativamente da tomada do Engenho Casa Forte, onde na região da várzea do rio Capibaribe, estruturaram o cerco à cidade do Recife.
Filipe Camarão esteve presente também na primeira batalha dos Guararapes, em 19 de abril de 1648, onde o inimigo ficou isolado, em determinados pontos do território. Filipe adoece e se retira para o Engenho Novo de Goiana, onde morre, e não participa da retomada do Recife em 1654.
Dom Antonio Filipe Camarão morre no dia 24 de agosto de 1649.

Projeto da desaposentadoria é aprovado no Senado e segue à Câmara

O projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) que permite a renúncia da aposentadoria, para recálculo do benefício, teve aprovação ratificada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), nesta quarta-feira (10). A matéria (PLS 91/2010) precisou ser votada em turno suplementar por ter sido aprovada na forma de substitutivo, apresentado pelo senador Paulo Davim (PV-RN). 

Aprovado em caráter terminativo, o projeto seguirá agora diretamente à Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação no Plenário do Senado.

A possibilidade de desaposentadoria, como é chamado informalmente o mecanismo, já é assegurada aos servidores públicos pelo Regime Jurídico Único (Lei 8.112/1990), informou Paulo Paim. Por isso, ressaltou o autor, é necessário alterar a lei que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991) para oferecer aos trabalhadores um "tratamento mais igualitário". Há milhares de ações judiciais em andamento com o objetivo de ver reconhecido o direito à desaposentadoria.

De acordo com o substitutivo ao projeto de lei do Senado, o aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social por tempo de contribuição, idade ou aposentadoria especial, poderá renunciar ao benefício, a qualquer tempo e voltar à atividade. Quando achar apropriado, o segurado poderá requerer nova aposentadoria.

Ainda de acordo com o texto aprovado, é assegurada a contagem do tempo de contribuição e recálculo do benefício para uma nova aposentadoria. Pelo substitutivo de Davim, ao renunciar à aposentadoria, não é exigida a devolução dos valores recebidos, já que, conforme explicou o relator, o segurado contribuiu e fez jus aos proventos recebidos.

Fonte: Agência Senado via Contraf

Estados Unidos têm mais de um milhão de crianças sem lar


Mais de um milhão de crianças que estudam em escolas públicas nos Estados Unidos não têm um lar para onde regressar à noite depois da escola, revelou nesta quarta-feira (10) em Otawa o site canadense Global Research.


Em um extenso artigo que aborda a situação de milhares de pessoas que vivem como sem-teto nos EUA, a publicação assinala que à medida que a economia decresce, a pobreza nos Estados Unidos aumenta e também a falta de moradia.

Além dos milhares de cidadãos que vivem sob pontes e túneis, também há milhares que habitam verdadeiras cidades feitas de tendas ou veículos, no momento em que o governo assegura que a crise econômica terminou e o país está melhorando, alega.

O articulista assegura que a polícia da cidade de Kansas City descobriu recentemente uma rede de túneis nessa cidade, que servia de residência a pessoas sem-teto.

Por baixo das ruas de Kansas, há túneis profundos, onde um grupo de desempregados e sem-teto vivem em acampamentos e, mais dramático ainda, as famílias criavam ali seus filhos antes de serem despejadas pelas autoridades.

Fonte: Prensa Latina via Vermelho