quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Que venha 2016.....

"...o homem vive da natureza, isto é, a natureza é seu corpo, e tem que manter com ela um diálogo ininterrupto se não quiser morrer. Dizer que a vida física e mental do homem está ligada à natureza significa simplesmente que a natureza está ligada a si mesma, porque o homem dela é parte” (Karl Marx)



#NiUnaMenos: As mulheres se levantaram contra o machismo

É inegável que 2015 foi o ano das mulheres. Elas se levantaram contra o machismo, a opressão, a violência. A sociedade patriarcal foi sacudida pelo grito feminista e os relatos de abuso moral e sexual vieram à tona, com nomes revelados ou não.

Por Mariana Serafini


Divulgação
Manifestações contra o PL de Eduardo Cunha tomaram as ruas das principais cidades do paísManifestações contra o PL de Eduardo Cunha tomaram as ruas das principais cidades do país
O grito que ficou preso por anos não é exagero, muito menos histeria feminista. Dados do Ipea mostram que anualmente 527 mil pessoas são vítimas de tentativas ou casos consumados de estupro no Brasil, destes, apenas 10% são levados à polícia. Só na última década 43,7 mil mulheres foram assassinadas no país.

Já na Argentina, desde 2009, quando a Lei de Proteção Integral às Mulheres foi implementada, foram registrados 1600 assassinatos de mulheres. Em 2014, 277 mulheres argentinas foram assassinadas, isso representa um feminicídio a cada 31 horas.

No Chile o aborto é proibido em absolutamente todas as circunstâncias e até mesmo uma mulher que sofre um aborto espontâneo pode ser presa. A legislação que não diz respeito à realidade do país foi implementada durante os anos 1980 pelo ditador Augusto Pinochet e até hoje não foi modicada. A luta das mulheres chilenas é por direitos básicos.


 
As brasileiras tomaram as ruas no segundo semestre deste ano em manifestações espontâneas, como se tivesse caído a última goda da opressão. Milhares saíram às ruas para lutar pelo direito ao próprio corpo, contra o projeto de lei do deputado Eduardo Cunha que propõe modificar as condições para se realizar um aborto e penalizar ainda mais as mulheres.

As redes sociais foram utilizadas como um canal de comunicação onde a solidariedade feminina reinou. Campanhas como #PrimeiroAbuso e #MeuAmigoSecreto serviram para dar voz às milhares de mulheres que sofreram caladas abusos morais e sexuais e se sentiram seguras para contar suas histórias quando perceberam que não estavam sozinhas.

Depois destas campanhas, a Central de Atendimento à Mulher, que atende pelo número 180, teve um aumento de 40% das denúncias. As mulheres se sentiram livres, e talvez um pouco mais fortes, para falar sobre violência.


Manifestação contra o feminicídio em Buenos Aires, Argentina 
Na Argentina o lema “NiUnaMenos” levou milhares de mulheres às ruas. Em poucos dias o mundo estava sabendo sobre a realidade argentina, onde uma mulher é assassinada a cada 31 horas. O grito de “basta” veio de todas as regiões do país e ecoou em 110 cidades da Argentina, Chile, Uruguai e México. Cartazes com frases como “é pela vida, chega de mortes” e “o machismo mata”, estamparam as manifestações.

O empoderamento das mulheres saiu das rodas de debates das universidades e tomou as ruas do centro e da periferia. O “mito” criado em torno do feminismo foi destruído a duros golpes e o assunto se tornou pauta no ambiente de trabalho, nas escolas, no ônibus, nas praças... Em 2015 foi só o começo, a luta contra o machismo é longa, mas sem dúvida as mulheres estão mais fortes.
 

Do Portal Vermelho

Fiscalização resgatou 936 pessoas de trabalho escravo em 2015

As operações de combate ao trabalho escravo no Brasil resgataram 936 pessoas de condições análogas à escravidão, no período de janeiro a 17 de dezembro de 2015. O principal perfil das vítimas é o de jovens do sexo masculino, com baixa escolaridade e que tenham migrado internamente no país.


O Grupo Móvel e os auditores alertaram para os riscos a que estão expostos as crianças e os trabalhadores migrantes.O Grupo Móvel e os auditores alertaram para os riscos a que estão expostos as crianças e os trabalhadores migrantes.
Os fiscais do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) e das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) realizaram, no período, 125 operações, fiscalizando 229 estabelecimentos das áreas rural e urbana, alcançando 6.826 trabalhadores. Além do resgate de trabalho escravo, a ação resultou na formalização de 748 contratos de trabalho, com pagamento de R$ 2.624 milhões em indenização para os trabalhadores.

Foram ainda emitidas, em 2015, 634 Guias de Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado (GSDTR), benefício que consiste no pagamento de três parcelas, no valor de um salário mínimo cada uma, para que as pessoas resgatadas de condições análogas à escravidão possam recomeçar suas vidas profissionais. Houve também a emissão de 160 Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para as vítimas.

A Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do Ministério do Trabalho realizou uma análise sobre o perfil das vítimas resgatadas, com dados parciais coletados até o início de dezembro, a partir da emissão do Seguro-desemprego. O estudo mostra que 74% das vítimas não vivem no município em que nasceram e que 40% trabalham fora do estado de origem.

Em 2015, a maioria das vítimas é do estado da Bahia, com 140 resgates, o que corresponde a 20,41% do total resgatado. Do Maranhão, foram localizadas 131 vítimas, ou 19,10%, e de Minas Gerais, 77 resgates, respondendo por 11,22% do total de resgates.

A análise aponta também que, entre os trabalhadores resgatados que estão recebendo Seguro Desemprego, 621 são homens e a maioria tem entre 15 e 39 anos (489 vítimas). A maior parte das vítimas que ganham até 1,5 salário mínimo (304), e a maior parte dos trabalhadores resgatados, 376 do total, são analfabetos ou concluíram, no máximo, até o 5º ano do Ensino Fundamental.

Crianças e estrangeiros


De acordo com o chefe da Detrae, André Esposito Roston, entre os trabalhadores alcançados em 2015 pelo Grupo Móvel e pelos auditores das SRTEs, 12 trabalhadores encontrados tinham idade inferior aos 16 anos, enquanto 24 tinham idade entre 16 e 18 anos.

“Este dado é preocupante, pois evidencia que trabalhadores com idade inferior aos 18 anos, eram mantidos em atividades onde, em regra, eles não poderiam trabalhar, seja pela intensidade, natureza ou mesmo por integrar a lista das piores formas de trabalho infantil”, afirma.

André Roston alerta também para os riscos a que estão expostos os trabalhadores migrantes e a relação com tráfico de seres humanos. “Do total de trabalhadores alcançados, 58 eram estrangeiros, o que reforça a já constatada transversalidade entre trabalho escravo e o aliciamento de pessoas, que alcança não só a questão da migração internacional, mas também entre regiões do Brasil”, afirma.

Outro dado que chama atenção é a quantidade de trabalhadores resgatados em áreas urbanas. Nas cinco ações fiscais que encontraram a maior quantidade de trabalhadores em condições análogas às de escravo, três foram de caráter urbano. 
 

Fonte: Agência Brasil via Vermelho

Dilma inclui Leonel Brizola no Livro dos Heróis da Pátria

O nome de Leonel Brizola foi incluído pela presidenta Dilma Rousseff no Livro dos Heróis da Pátria. A sanção da lei, que foi aprovada pelo Senado, foi publicada no Diário Oficial da União ontem, terça-feira (29). O livro dos Heróis da Pátria homenageia os brasileiros que se destacaram na defesa e na construção da história do Brasil. A publicação fica exposta no Panteão da Pátria, em Brasília.


Foto: Agência RBS
Dilma com Brizola em um almoço com integrantes do PDT, em 1998, em Porto Alegre-RS.Dilma com Brizola em um almoço com integrantes do PDT, em 1998, em Porto Alegre-RS.
O nome de Brizola constará, no livro, juntamente com nomes como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Dom Pedro I, Duque de Caxias, Alberto Santos Dumont, Chico Mendes, Getúlio Vargas, Heitor Villa Lobos e Anita Garibaldi, entre outros.

Brizola nasceu em 1922, no Rio Grande do Sul, e faleceu em 2004. Ele é uma das referências políticas de Dilma. Antes de se filiar ao PT em 2001, a presidenta fez parte do PDT, partido que foi fundado pelo político gaúcho.

O político gaúcho teve uma importante atuação na luta contra a ditadura e no período de redemocratização do Brasil. Em 1989, ficou em terceiro lugar na disputa para a Presidência da República, naquela que foi a primeira eleição direta depois do golpe militar de 1964.

Homenagem

Para que a personalidade seja homenageada, é preciso ter passado dez anos de sua morte. “A distinção será prestada mediante a edição de lei, decorridos 10 (dez) anos da morte ou da presunção de morte do homenageado”, explicou a presidenta Dilma, na lei sancionada nesta terça.

História 
Brizola participou efetivamente na luta contra a ditadura militar no Brasil. Após o golpe de 1964, ele viveu no exílio no Uruguai, nos Estados Unidos e em Portugal. Depois disso, ele voltou ao Brasil, com a Lei da Anistia.

O fundador do PDT governou o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Além disso, ele foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual, deputado federal, candidato à Presidência da República por duas vezes e candidato à vice na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1988.


Vermelho - Com agências

Direita venezuelana ameaça com golpe parlamentar

O deputado e dirigente da oposição venezuelana Henry Ramos Allup afirmou que os partidos da Mesa da Unidade Democrática (frente opositora ao governo de Nicolás Maduro) estão comprometidos em promover uma mudança de governo nos próximos seis meses. A afirmação foi feita em sua coluna no jornal El Nuevo País, no último domingo (27). 


VTV
Dirigente da oposição venezuelana, Henry afirma que há um plano para mudar o governo em no máximo seis mesesDirigente da oposição venezuelana, Henry afirma que há um plano para mudar o governo em no máximo seis meses
Em seu artigo, Henry fala sobre o “compromisso de procurar no período dos próximos seis meses uma solução constitucional, democrática, pacífica e eleitoral para uma mudança de governo”.

Depois da vitória da oposição nas eleições parlamentares do último dia 6 de dezembro, representantes dos partidos de direita anunciaram a intenção de aprovar medidas neoliberais que atentam contra as conquistas sociais obtidas ao longo da revolução bolivariana.

Segundo Henry, entre as principais propostas da MUD estão privatização de programas sociais e serviços públicos e mudanças na política econômica.
 


Fonte: Vermelho

Jandira Feghali, a brasileira do ano

“Jandira bate firme e no ritmo!”, tanto na política como em uma bateria. Sim, a nobre deputada federal e Líder do PCdoB na Câmara dos Deputados toca bateria. Começou os ensaios ainda adolescente na banda Los Panchos, na Tijuca. 


Jandira Feghali em entrevista ao jornalista Paulo Henrique AmorimJandira Feghali em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim
Jandira integrava o grupo com seu irmão Ricardo Feghali, hoje tecladista do grupo Roupa Nova. Ela tocou durante toda a década de 70 até começar a estudar Medicina. Mas nunca parou com o hobby. “Lá na sala do escritório dela, no Rio, tem a bateria daqueles tempos”, conta seu assessor Bruno Trezena.

O jornalista Paulo Henrique Amorim em seu site Conversa Afiada classificou a deputada comunista como a brasileira do ano ao lado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. “Por seu destemor diante da barbárie Golpista. Firme, enérgica sem perder a ternura!”, pontou sobre Jandira, logo após admitir que irá voltar o seu título de eleitor para o Rio de Janeiro para votar nela. “Para o que der e vier!”, afirmou PHA.

O vídeo de Jandira tocando ocorreu no dia 28 de setembro deste ano e foi uma sugestão do internauta Luciano que encaminhou a seguinte mensagem: "Meus sinceros votos de um Feliz 2016 à nobre e querida Deputada Jandira Feghali, de quem era admirador... e após este vídeo "me tornei fã"! Dá-lhe Deputada....Feliz Ano Novo!!!”

 



Lewandowski, o brasileiro do ano

Sobre o título de brasileiro do ano para o presidente do STF, Paulo Henrique Amorim atribuiu ao fato do ministro Lewandowski ter sido o único juiz que tratou o ministro Gilmar Mendes como merece. “Lembrou que o presidente do STF é ele”. E também expôs o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. "Na frente de todos, Lewandowski mostrou ao desqualificado do Cunha que qualquer outra interpretação ao que o STF, pela sabia revisão do Ministro Barroso, decidiu dá em cadeia, por obstrução da Justiça".

PHA justificou ainda sua qualificação a Lewandowski como brasileiro do ano: “o sistema carcerário brasileiro não corre o risco de, num recesso de trevas, se desmoralizar”. 


Do Portal Vermelho, Eliz Brandão

Dilma garante reajuste do salário mínimo superior à inflação

A partir de sexta-feira, 1º de janeiro de 2016, o salário mínimo no Brasil passará dos atuais R$ 788 para R$ 880,00. O decreto será publicado na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial da União. A presidenta Dilma Rousseff manteve a política de reajustes reais do salário mínimo e fixou em 11,1% o aumento do piso salarial no País, superior à inflação do período, de 10,54%. 


Agência Senado
  
O valor também é superior às previsões iniciais do Palácio do Planalto, que trabalhou com uma estimativa inicial de R$ 865,50 quando enviou a proposta de Orçamento de 2016 ao Congresso Nacional, em agosto passado. Quando o Congresso aprovou, no último dia 17, a previsão era de R$ 870,99.

Mais de 40 milhões de trabalhadores recebem o piso nacional, por isso o salário mínimo tem forte impacto na economia.

A fórmula de valorização do mínimo está em vigor desde 2008. A correção é definida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador de inflação calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somada ao aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. 
 

De Brasília- Vermelho - com agências 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A vida e a política não perdoam quem perde as oportunidades

O ano de 2015, que teima em não terminar, foi marcado por grande instabilidade política e uma crise econômica que paralisa o país e sinaliza regressão nos avanços sociais conquistados nos últimos doze anos.

*Por Davidson Magalhães


Joaquim Dantas
  
A dimensão e complexidade das principais variáveis que compõem a equação desta conjuntura de crise e instabilidade podem ser sintetizadas: recessão econômica, fim do ciclo das commodities, operação Lava Jato e suas consequências políticas e sobre o setor produtivo de petróleo-gás e infraestrutura; fragilidade da base política de apoio ao governo, o rompimento do vice-presidente Michel Temer e o seu ativismo golpista, a baixa popularidade da presidenta e a abertura do processo de impeachment. Este quadro exige para seu enfrentamento e superação um novo arranjo político e uma política macroeconômica de retomada do crescimento.

A frente política dirigida pelo consórcio PT-PMDB, hegemonizado por um núcleo de condução petista em torno da presidenta, demonstrou ao longo do ano ser um arranjo limitado e insuficiente para garantir uma estabilidade política que possibilite a retomada do desenvolvimento econômico. Mesmo com os avanços ocorridos na articulação política da presidenta, a sua configuração ainda não leva em consideração a crise interna do PMDB, a posição adotada pelo Temer, as dificuldades vivenciadas pelo PT, o desgaste da presidenta, e a necessidade urgente da formação de uma frente política real e programática para barrar o impeachment e superar a paralisia que atinge o país.

O final do mês de dezembro, até agora, tem reservado uma conjuntura favorável. O movimento pró-impeachment amargou um forte esvaziamento nas ruas. O STF derrotou o rito golpista. Eduardo Cunha, desmoralizado, vê corroída a sua pretensa majestade. O Congresso Nacional aprovou as peças orçamentárias 2016. O mensalão tucano tem o primeiro condenado, Eduardo Azeredo. Picciani retornou à liderança do PMDB e Temer é esvaziado como expectativa de polo de poder. A conjugação destes acontecimentos abre uma oportunidade especial para a retomada da iniciativa política em outro patamar.

A presidenta Dilma tem diante de si uma nova oportunidade. Estruturar um núcleo de direção político amplo, com condições de construir e dirigir uma firme base de sustentação no parlamento e na sociedade. Definido o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, espera-se que repactue uma agenda do crescimento com os movimentos sociais e o setor produtivo. São estes os grandes desafios do momento. Que a presidenta inicie 2016 com passos firmes para superação do atual impasse.

Adeus 2015!

Davidson Magalhães é deputado federal pelo PCdoB/BA


Fonte: Vermelho

O PSDB criou uma "organização criminosa complexa"

Na sentença proferida no dia 16 de dezembro de 2015, a Juíza Melissa Pinheiro Costa Lage Giovanardi, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, concluiu que "diante de todo o conjunto probatório que fora exposto, não restam dúvidas de que o acusado Eduardo Brandão de Azeredo, para disputar a reeleição ao cargo de Governador do Estado de Minas Gerais, no ano de 1998, criou uma estrutura político-financeira a fim de legitimar, lavar, os vultuosos recursos".


Aécio ao lado de Eduardo Azeredo, condenado pela Justiça de Minas no esquema do mensalão tucanoAécio ao lado de Eduardo Azeredo, condenado pela Justiça de Minas no esquema do mensalão tucano
A sentença diz ainda que "que seriam utilizados durante a campanha. Criou se uma organização criminosa complexa, com divisão de tarefas aprofundada, de forma metódica e duradoura".

"Foi criado um caixa robusto para a campanha eleitoral, com arrecadação de fundos de diversas fontes, inclusive de recursos públicos da Copasa, da Comig e do Benge, aproveitando- se do uso da máquina pública. Utilizando- se das empresas de publicidade de propriedade de Marcos Valério Fernandes de Souza realizou -se o processo de legitimação do dinheiro ilícito e sua distribuição aos colaboradores da campanha, recursos esses que não constaram na prestação de contas apresentada perante a Justiça Eleitoral pela coligação PSDB -PFL".

O ex-governador tucano foi condenado a 20 anos e 10 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato, que corresponde ao uso do cargo público para o desvio de dinheiro público.

Na sentença, a juíza salienta que "Diante de todas as provas acostadas e analisadas, não há outra conclusão que não seja a de que a autoria restou devidamente comprovada, sendo certo que o acusado, juntamente com seus pares, planejou e determinou a execução de toda a empreitada criminosa a fim de desviar dinheiro público das empresas estatais ...".

Esta engrenagem corrupta, que contaminou o sistema político brasileiro, foi inventada pelos tucanos nos anos 1990, e envolveu personagens e empresas conhecidas posteriormente no chamado "mensalão", como Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, SMP&B Publicidade Ltda, DNA Publicidade e Banco Rural.

Nos escândalos atuais da Petrobrás, é instigante que tanto os personagens da era tucana como os mecanismos de corrupção e propina se repetem hoje.

O PSDB fez de tudo para impedir a apuração e o julgamento da "organização criminosa complexa" que criou em Minas Gerais, assim como faz em relação à corrupção que implantou na Petrobrás no período do governo FHC e como faz em relação aos escândalos que se sucedem em São Paulo nas duas décadas de governos tucanos naquele estado.

Fonte: Carta Maior via Vermelho

Lei do direito de resposta deve resultar em jornalismo mais criterioso

A Lei 13.188, de autoria do senador Roberto Requião [Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB – Paraná], que disciplina o direito de resposta ou retificação de pessoa física ou jurídica ofendida em matéria divulgada em veículos de comunicação foi recentemente sancionada pela presidente da República, Dilma Rousseff [Partido dos trabalhadores - PT].


  
Antes de conceder a aprovação, Dilma vetou um trecho da lei, que permitia ao ofendido dar o direito de resposta pessoalmente, nos casos de mídia televisiva e radiofônica. A secretária geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Renata Mielli, comenta em entrevista à Adital que Dilma sofreu pressões para indeferir esse ponto da lei. Mas, apesar disto, Renata acrescenta que o veto da presidenta não invalida o principal propósito da lei, que é a "comunicação do ofendido”.

O texto da nova legislação considera como matéria "qualquer reportagem, nota ou notícia divulgada pela imprensa, independentemente do meio ou da plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou a imagem de pessoa física ou jurídica identificada ou passível de identificação”. A chama "Lei do Direito de Resposta” vigora, no Brasil, desde o dia 12 de novembro de 2015, data em que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Renata Mielli observa ainda que, antes da nova lei ser criada, havia um vazio na legislação brasileira, que determinasse os casos e estipulasse prazos para o cumprimento do direito de resposta. "Antes, por não haver um regramento, esse processo se arrastava por anos”.

Sessenta dias é o prazo máximo em que o direito de resposta ou retificação deve ser exercido pela imprensa. Os dias começam a ser contados a partir da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva. A garantia do direito de resposta se estende, inclusive, aos veículos de comunicação que republicarem o agravo original.

A secretária do FNDC, que também é jornalista, acredita que, com a nova regra, os meios de comunicação irão adotar um jornalismo mais criterioso. "Os profissionais de comunicação procurarão ouvir os vários lados da noticia, antes de publicarem suas matérias. O jornalismo atual acusa, julga e isto tem destruído a imagem de pessoas e empresas, injustamente”, diz.

Como exemplo, Renata recorda um caso emblemático no Brasil, que aconteceu com a Escola Base, instituição de ensino particular de São Paulo, fechada em 1994. À época, a imprensa acusou professores e funcionários da escola de abusarem sexualmente dos alunos, ainda crianças. O caso foi parar na justiça e ficou comprovada a inocência dos acusados e o erro da imprensa, mas já era tarde mais. Os acusados injustamente tiveram prejuízos financeiros e de imagem, nunca recuperados.

A Lei do Direito de Resposta gerou repercussão entre especialistas e profissionais da comunicação, alguns chegando a afirmar que a lei violaria a liberdade de imprensa. Para Renata, fazer tal afirmação é um absurdo. "A liberdade de imprensa não pode estar acima do direito de expressão”, rebate. Para ela, a nova lei se trata de uma previsão constitucional e que não tem por que o jornalismo sério se sentir ofendido.

Fonte: Vermelho

Site esclarece mitos sobre o governo; saiba como identificar boatos

Do suposto confisco da poupança à infiltração de espiões cubanos, até o fim dos programas sociais; são muitas as histórias inverídicas que circulam na internet sobre a atuação do governo federal. Para evitar que os boatos se propagem, foi criado o site Fatos e Boatos para que o cidadão tenha acesso às informações verdadeiras a partir da fonte original – o próprio governo federal. 


Além das informações corretas, que procuram desmentir os boatos, o site também abre a possibilidade para que os cidadãos possam rebatê-los e denunciá-los.  Além das informações corretas, que procuram desmentir os boatos, o site também abre a possibilidade para que os cidadãos possam rebatê-los e denunciá-los.  
Segundo o site, o boato nasce de origem desconhecida, muitas vezes de uma situação verdadeira que foi mal entendida ou distorcida na tentativa de formar um boato. Em alguns casos, nasce da intenção de causar desordem ou difamar alguém ou alguma instituição.

Os boatos se propagam inicialmente por quem tem interesse em propagá-lo e, em seguida, por pessoas desavisadas. Repassar um boato, mesmo que parece inocente, pode gerar consequência desconhecidas e inimagináveis.

Além das informações corretas, que procuram desmentir os boatos, o site também abre a possibilidade para que os cidadãos possam rebatê-los, no caso de se deparar com uma deles, e denunciá-los no próprio site. “Sempre que o boato comprometer o seu país, seja no campo econômico, social ou político, ou comprometer injustamente a imagem de seus representantes, basta enviar o boato para o Fatos&Boatos”, aconselha o site.



 

De Brasília - Vermelho
Márcia Xavier 

Ciro: "O brasileiro vai assistir Cunha indo para a cadeia"

Ex-ministro nos governos dos ex-presidentes Lula e Itamar Franco, o cearense Ciro Gomes, agora no PDT, faz uma síntese do cenário político brasileiro e compara a situação atual como "igual aos 10 anos anteriores a 1964" e "quase igual a 1964".


Reprodução
Ciro disse que Dilma é "intransigentemente correta, porém recebeu um governo todo misturado, e uma turma que é do ramo da esculhambação", referindo-se ao PMDBCiro disse que Dilma é "intransigentemente correta, porém recebeu um governo todo misturado, e uma turma que é do ramo da esculhambação", referindo-se ao PMDB
Segundo ele, Dilma é vítima de uma conjuntura política pregressa que a colocou na condição de refém "da turma da esculhambação" do PMDB, mas alerta que ela pode acabar pagando o preço por "erros que vêm sendo cometidos desde o governo Fernando Henrique [ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)], como no caso da corrupção na Petrobras".

Em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, no Canal Brasil, Ciro Gomes rechaça a postura do vice-presidente Michel Temer (PMDB), a quem atribuiu um "mimimi" sua carta enviada à presidente lamentando não ter protagonismo no cenário político. E diz que Dilma paga o preço de ter o PMDB como forte aliado.

"Falei com o presidente Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] e com a presidente Dilma que é uma imprudência colocar este PMDB na linha de sucessão do Brasil. Você tem hoje essa esquizofrenia no governo Dilma", disse. E completa afirmando que Dilma "é intransigentemente correta, porém recebeu um governo todo misturado, e uma turma que é do ramo da esculhambação".

O ex-governador cearense diz que é preciso o povo saber que o PMDB assumiria o Planalto em caso de Dilma cair.

"O povo precisa saber que em caso de impeachment, quem assume é Michel Temer. Os problemas não mudarão. Michel Temer é íntimo parceiro do Eduardo Cunha, este que está escandalizando o país, que constrangeu o Brasil inteiro, com projeção no exterior, com dinheiro na Suíça, acusado de formação de quadrilha, de ser ladrão de milhões do dinheiro público, e que manipula o parlamento ao seu gosto e prazer. Então repito: esse impeachment é inepto. Só há uma razão que se pode utilizar para o impeachment. O impeachment só pode acontecer se houver crime de responsabilidade dolosamente praticado pelo presidente da República. Nem o mais picareta dos nossos adversários diz que a Dilma é ladra".

Apesar de, por ora, não acreditar no impeachment, Ciro Gomes alerta que Dilma precisa tomar novos rumos e se preocupar com a voz das ruas. "Ela precisar mudar muito. Se o povo brasileiro sair para a rua em multidões corroborando a tese de impeachment, ela cai. Agora, o povo precisar não se deixar manipular, para que a ruptura da democracia não acabe sendo um prêmio amargo por uma pseudovitória de se vingar da Dilma".

O ex-ministro afirma com veemência que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não vai se safar da cassação do mandato. "O brasileiro vai assistir ele indo para a cadeia. É só termos um pouco de paciência. As instituições brasileiras estão funcionando e eu acho que nós assistiremos (e isso não vai demorar). Não pelo parlamento, porque infelizmente a maioria é corrupta".
 

Fonte: Brasil 247 via Vermelho

O que o mapa racial do Brasil revela sobre a segregação no país

Pelo menos por um século perdurou no Brasil a ideia de que a democracia brasileira não fazia distinção de cor ou raça e que, por aqui, “todos são iguais”. O mito da democracia racial, hoje, é questionado. E contribui para isso o reconhecimento do problema do racismo pelo governo brasileiro.


Nelson Kon
  
Observar o mapa da segregação racial, com especial atenção à diferença norte-sul do país e à formação de periferias nas grandes cidades, dá uma ideia de por que essa máxima, que ainda ecoa no senso comum e em alguns discursos, não encontra correspondência no plano real.

Analisar a segregação espacial tomando como base o indicador de raça e cor (colhido pelo IBGE, que classifica as respostas de acordo com a autodeclaração dos entrevistados) em conjunto com outros indicadores se tornou um modo eficiente de demonstrar que para entender as dinâmicas sociais no Brasil, levar em conta sua constituição de raça e cor é fundamental.

Cada um no seu quadrado

Espaços segregados, esteja você olhando para um restaurante ou para uma rua, evidenciam lugares nos quais grupos sociais diferentes não se misturam. Mas quando se analisa uma cidade e seus diversos e distintos bairros, segundo o sociólogo Danilo França, que pesquisa o assunto em relação à cidade de São Paulo, é possível começar a pensar a segregação como um diferencial seletivo de acesso: a recursos, ao mercado de trabalho, a serviços públicos, equipamentos culturais e de consumo.

“Um grupo mais concentrado em bairros periféricos terá menor acesso a certos recursos e a pessoas mais concentrados em bairros centrais. Tais diferenciais de acesso são fatores importantes para os processos de reprodução das desigualdades raciais”, diz França, que cita o caso das autoridades no Rio de Janeiro restringindo o acesso de jovens das favelas cariocas às praias da Zona Sul da cidade. “Trata-se de uma política segregativa uma vez que visa restringir a circulação de grupos específicos em certos espaços da cidade.”

As desvantagens do convívio pouco diverso em grupos mais pobres, segundo pesquisas, apontam para chances menores de mobilidade social. Nas periferias, por exemplo, o baixo acesso a mercado de trabalho, serviços públicos, cultura, escolas de qualidade despontam como barreiras. Assim, o negro pobre segregado tende a continuar negro pobre segregado.

Na comparação com outros países como Estados Unidos e África do Sul, o Brasil aparece com níveis menos graves de segregação entre brancos e negros. Mas, diferentemente daqui, em ambos a segregação teve amparo legal para existir, por meio das leis de Jim Crow em um, e da política do Apartheid no outro.

As mais segregadas nos EUA e Brasil 





O ranking foi montado a partir do índice demográfico de dissimilaridade, de 0 a 100, utilizado para comparar a presença de dois grupos distribuídos em pequenas áreas (regiões censitárias) em relação à composição total da cidade. Imaginemos uma cidade que possui 10 setores censitários e é composta por 90% brancos e 10% negros. O índice será 100 se todos os negros estiverem concentrados em apenas um setor e todos os brancos nos demais; e será 0 (zero) se todos os setores censitários tiverem a mesma composição da cidade (no caso, 90% brancos e 10% negros).

E entre as capitais?




Além disso, os níveis “baixos” do Brasil não devem servir de motivo para comemoração. Isso porque apesar de haver uma maior proximidade entre negros e brancos, há outros fatores, como a dificuldade de acesso a serviços básicos, que tornam a análise da segregação racial no Brasil mais complexa do que parece.

A geógrafa Luciana Maria da Cruz, que estudou a relação entre espaço e violência nos bairros do Recife, em Pernambuco, afirma que a ocorrência de crimes, segundo os resultados da sua pesquisa, “não se distribui de forma aleatória” na cidade, mas está diretamente associada a regiões nobres e centrais (no caso de crimes contra o patrimônio, como furto ou roubo) e pobres e periféricas (no caso de crimes contra a vida).

“A história do Brasil é marcada pela concentração de riquezas e, consequentemente, pela desigualdade socioespacial, tanto do ponto de vista regional como intraurbano. E a raça é uma fator que aparece atrelado a isto”
Luciana Maria da Cruz
Geógrafa e pesquisadora

Juntos e isolados

O que fazer então para romper com o ciclo que perpetua a segregação racial? O desafio é grande. Primeiro porque espaços segregados são reforçados pela busca por exclusividade (geográfica) das classes mais altas. Há também políticas de Estado que podem resultar em processos de gentrificação de áreas centrais ou que sustentam a segregação, como é o caso da criação de conjuntos habitacionais populares exclusivamente nas periferias das cidades. É preciso considerar também o mercado imobiliário, que, além de supervalorizar regiões mais centrais, cria produtos para atrair grupos sociais de condições distintas em regiões separadas (condomínios populares na periferia e de luxo no centro).

"Os espaços públicos têm perdido os usos da coletividade frente ao modelo urbano dado pelos condomínios fechados, o uso do automóvel e a indústria da segurança", afirma a professora da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Lourdes Carril, pesquisadora de temas como segregação racial e territorialidade. "O isolamento é uma das marcas da segregação atual, os espaços da rua são patologizados e vistos com medo, a periferização dos centros urbanos, simbolizada por moradores de ruas, usuários de drogas e mendigos apontam juntamente com a construção dos condomínios para uma cidade mais segregada e violenta."

O poder público poderia incentivar a não segregação através de um planejamento urbano menos apartado, incentivando empreendimentos habitacionais que favorecessem a "mescla social".
Assim, o que especialistas sugerem é a criação de políticas públicas que regulem melhor o mercado mobiliário e seu papel sobre a ocupação das cidades, a melhoria das condições de transporte entre periferias e centro, a descentralização dos ambientes de trabalho (como regiões de alta concentração comercial), além da criação de políticas afirmativas que permitam a integração de grupos de raça ou cor e condições sociais diversas.

“A segregação gera o estranhamento, o não reconhecimento do outro e com isso as pessoas se tornam mais estreitas, menos tolerantes”, diz o professor Paulo Roberto Soares, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “É preciso esta convivência para ter consciência das desigualdades e da diversidade da sociedade. As pessoas não reconhecem e tem dificuldade para aceitar o diferente como legítimo, daí todo o tipo de intolerâncias raciais, religiosas e culturais como as que estamos assistindo cada vez com mais frequência em nossa sociedade.”

Para ele, o poder público poderia incentivar a não segregação através de um planejamento urbano menos apartado, incentivando empreendimentos habitacionais que favorecessem a “mescla social”. “Em pouco tempo teremos uma geração de jovens de classe média alta que viveu a vida toda em condomínios fechados, na escola particular, no transporte individual. Uma geração que está crescendo sem consciência ou conhecimento do centro da cidade, dos espaços de diversidade, dos espaços públicos”, diz. “Isso com certeza afetará sua consciência social e política.” 


Fonte: Nexo Jornal via Vermelho

Frente Brasil Popular prepara nova marcha contra o golpismo

Dando sequência à onda que toma conta do Brasil em defesa da democracia e denunciando um golpe que já se encontra em curso no país, com as tentativas da direita em promover a ingovernabilidade e o processo de impeachment, a Frente Brasil Popular, que reúne dezenas de movimentos sociais, lideranças políticas e a sociedade civil organizada, planeja realizar uma nova marcha, em Brasília, no início do ano.


Fábio Pinto
  
No próximo dia 18 de janeiro, o grupo se reunirá em São Paulo para definir o cronograma das manifestações de 2016.

"Temos obrigação de colocar pelo menos 100 mil pessoas na Esplanada", afirma Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central de Movimentos Populares (CMP). Segundo ele, o objetivo é pressionar os congressistas para que barrem o processo.

A Frente Brasil Popular se reuniu com a presidenta Dilma na última quinta-feira (17). O grupo formado por cerca de 60 lideranças dos movimentos sociais, além de personalidade intelectuais e artistas como o teólogo Leonardo Boff, o ex-minsitro Roberto Amaral, o cantores Chico César e Tico Santa Cruz, manifestaram a defesa da democracia contra o golpismo da direita conservadora.

As manifestações organizadas pela Frente do dia 16, em defesa da democracia, contra o golpe e pela deposição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ocorreram em todo o país, foram mais fortes e reuniram mais pessoas do que os atos pró-impeachment que aconteceram três dias antes. Em São Paulo, mais 100 mil pessoas participaram do ato, segundo organizadores da manifestação.

O ato puxado por setores da direita ocorrido no último dia 13, apesar das tentativas da mídia hegemônica em inflá-lo, foram esvaziados e reunia palavras de ordem pelo regresso da ditadura militar e a favor do impeachment de Dilma Rousseff, que foi eleita democraticamente presidenta da república nas últimas eleições.

Além de fazer a defesa da democracia e denunciar um processo de golpe em andamento no país, a Frente Brasil Popular também cobra que o governo Dilma se alinhe as demandas da classe trabalhadora, mudando, principalmente, a política econômica. “O chamado ajuste fiscal, tirou direitos dos trabalhadores e paralisou a economia”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, em um artigo escrito na semana passada. 

Do Portal Vermelho com informações do Brasil 247