sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Efeitos da ditadura perduram nas condições precarizadas do trabalho

Os relatos dos trabalhadores e sindicalistas perseguidos pela ditadura e o impacto da repressão na atividade sindical constará do relatório com as conclusões finais da CNV

Reprodução
Os relatos dos trabalhadores e sindicalistas perseguidos pela ditadura
e o impacto da repressão na atividade sindical constará do relatório com as conclusões finais da CNV

Os efeitos da ditadura de 1964 nos sindicatos de trabalhadores refletem-se ainda hoje em baixos salários e condições precarizadas de trabalho, avalia a advogada Rosa Cardoso, da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Coordenadora do grupo de trabalho que investiga o tema, a advogada se reuniu ontem,quinta-feira (28), no Rio de Janeiro, com dirigentes sindicais e pessoas que resistiram à repressão militar em empresas no Rio de Janeiro. 


Primeiro, posso dizer sobre a depressão salarial. Antes de 1964, os trabalhadores ganhavam muito melhor. A queda de salário durante todo período fez com que as reivindicações fossem retomadas a partir de um patamar baixíssimo", lembrou a advogada. A segunda questão, segundo Rosa Cardoso, foi a retirada da estabilidade no emprego, "que foi mantida e é uma fonte de aflição e angústia, porque todos temem o desemprego”, afirmou.


Devido à presença de empresas estatais, como a Petrobras e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a organização dos sindicatos foi bastante combatida no Rio e considerada uma ameaça pelos militares. “Aqui era a capital e concentrava 80% das estatais. Os trabalhadores eram muito politizados. Estivadores, metalúrgico, petroleiros e portuários eram categorias conectadas com o projeto político nacional e não somente com as condições de trabalho”, destacou Rosa.

Durante o encontro com a CNV, os sindicalistas contaram que as entidades sofreram intervenções diretas e foram monitoradas pelas assessorias de Segurança e Informação (ASI) – criados pela ditadura para vigiar empresas e órgãos públicos. Nos sindicatos, foram suspensas eleições de dirigentes e os trabalhadores ficaram impossibilitados de discutir convenções de trabalho e reajustes de salário. “Isso desarticulou a luta”, frisou Jadir Batista Araújo, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Sindicalista à época, Geraldo Cândido, da Comissão Estadual da Verdade, acrescentou que os militares quebraram equipamentos e destruíram arquivos dos sindicatos. “Os militantes que não fugiram foram presos imediatamente e os que escaparam foram presos depois. A verdade é que os trabalhadores foram as primeiras vítimas do regime”, pontuou.

No evento, sindicalistas também denunciaram a suspeita de que as organizações ainda sejam monitoradas por forças de segurança, apesar do fim do regime militar há 29 anos.

Na ditadura, muitos trabalhadores chegaram a ser presos e torturados dentro das empresas. Houve ainda demissões em massa, aposentadorias compulsórias e suspensão das promoções. Conhecido como Mario Macaco, Luiz Mario dos Santos conta que cerca de 100 funcionários dos Correios, sindicalistas à época, lutam até hoje para serem anistiados pelo Estado.

Durante o evento da CNV, Claiton Coffy, da diretoria executiva da Conlutas - Central Sindical e Popular, aproveitou para denunciar perseguição a sindicalistas e movimentos sociais na atualidade. “Qualquer atividade que questione o lucro das empresas e a política de governos é criminalizado hoje em dia”, disse. Ele citou como exemplo a prisão de ativistas durante os protestos contra a Copa do Mundo.

“A imprensa divulgou à época todo o monitoramento desses ativistas, como interceptações telefônicas e atuação em redes sociais. Temos certeza de que dirigentes de categorias importantes como os petroleiros, estão sendo monitorados por órgãos de segurança”, denunciou.

Os relatos dos trabalhadores e sindicalistas perseguidos pela ditadura e o impacto da repressão na atividade sindical constará do relatório com as conclusões finais da Comissão Nacional da Verdade (CNV) sobre as atividades do regime, previsto para ser concluído até o fim deste ano. Também participaram do evento dirigentes da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Intersindical - Central da Classe Trabalhadora.

Fonte: Agência Brasil via Vermelho

CTB condena Fundos Abutres em atividades na Argentina

A a secretária de Imprensa e Comunicação da CTB, Raimunda Gomes defendeu o internacionalismo proletário durante o encontro de sindicalistas na Argentina
CTB
A a secretária de Imprensa e Comunicação da CTB, Raimunda Gomes defendeu
o internacionalismo proletário durante o encontro de sindicalistas na Argentina

O contexto político mundial, a América Latina, o neoliberalismo e os novos cenários a partir da ação dos fundos abutres” foi o tema do seminário internacional que antecedeu o Congresso da Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA), realizado em Buenos Aires na quinta-feira passada (21) e contou com a participação de 15 centrais entre elas a CTB. 


De acordo com a secretária de Imprensa e Comunicação da CTB, Raimunda Gomes (Doquinha), representante da entidade na atividade que teve como conferencista o professor Emir Sader, os sindicalistas manifestaram sua solidariedade aos argentinos. No fim do seminário, foi entregue ao ministro de economia da Argentina, Axel Kicillof, uma declaração assinada por toda a delegação internacional em apoio à luta contra os fundos abutres. 

Durante o Congresso, que ocorreu no dia seguinte, o secretário-geral da CTA, Hugo Yasky, ressaltou o papel estratégico que a classe trabalhadora latino-americana tem para impulsionar as mudanças e garantir a vitória das forças progressistas e democráticas no continente. Ele apresentou os nomes dos dirigentes que vão compor a comissão eleitoral e convocou os trabalhadores para votarem na eleição da direção no dia 18 de novembro.

Leia a íntegra da intervenção de Raimunda Gomes:

Companheiros e companheiras

A CTB se sente honrada com o convite para participar do Congresso Nacional Ordinário da CTA, que ocorre em meio a uma conjuntura de dificuldades, onde o povo argentino enfrenta a ofensiva neoliberal de imposição do capital especulativo, com a criação do chamado “fundos abutres”.

Queremos manifestar nossa total solidariedade ao povo e o governo argentino contra essa intervenção do imperialismo estadunidense, e dizer que a América Latina não aceita retrocesso, é uma região em ascensão, que de pé diz não às tentativas de golpe aos governos eleitos democraticamente pelo seu povo. Conquistamos nas ultimas décadas governos populares e progressistas, e isso incomoda muito as oligarquias financeira e principalmente os donos dos meios de comunicação que são nossos maiores opositores da democracia em nossa região.

Três importantes eleições ocorrerão em outubro, Bolívia, Uruguai e Brasil e a classe trabalhadora desses países precisam declarar que tem lado para impedir o retorno ao passado, criticas temos muitas, mas não é hora de jogar água no moinho da oposição, o momento requer atenção e esforço redobrado para continuarmos avançando rumo às mudanças, que ainda são limitadas, mas demonstram que a força e unidade dos movimentos sociais e sindical as impulsionarão.

No Brasil, os trabalhadores e as trabalhadoras das seis maiores centrais sindicais se reuniram no inicio de agosto para declarar apóio a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, foi um grande ato, onde a classe trabalhadora brasileira declarou apoio ao projeto que consideramos mais avançado, e aproveitamos para entregar-lhe um documento constando a pauta de reivindicação unitária dos trabalhadores, onde destacamos a redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução de salários, a manutenção da política valorização do salário mínimo, a mudança na política econômica, em defesa das reformas política, tributária entre outras e contra todas as formas de precarização e terceirização do trabalho.

Temos a clareza de que a unidade da classe trabalhadora lationoamericana em torno dos projetos de integração regional democrática e soberano, abrirá caminho rumo a um novo modelo de desenvolvimento para nossas nações, com democracia, soberania, valorização do trabalho, pleno emprego e bem estar social requer antes de tudo a imposição de novas derrotas à direita neoliberal, aliada ao imperialismo, que procura se rearticular e recuperar terreno para impor o retrocesso.
E para concluir, dizer que no Brasil os movimentos sociais que defendem a democratização dos meios de comunicação se orgulham da atitude ousada da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, por ter aprovado uma lei que regulamenta e democratiza os meios de comunicação, atitude que o Brasil precisa tornar urgentemente, para garantir a população não seja manipulada pela falsa informação.
Parabéns a CTA e viva a luta classista.

Fonte: CTB via Vermelho

Filha de Chico Mendes diz que Dilma é 'esperança' e Marina uma 'interrogação'

Declaração de Ângela Mendes foi por meio de sua página pessoal no Facebook
Declaração de Ângela Mendes foi por meio de sua página pessoal no Facebook

A filha de Chico Mendes, Ângela Mendes, declarou por meio de sua página no Facebook, que a candidata do PSB, Marina Silva, “é um enorme ponto de interrogação”, mas que deposita todas as suas “esperanças para a companheira Dilma”.




Ângela destaca a trajetória de vida de Marina mas ressalta que “isso não basta pra governar um Brasil como o de hoje”.

“Tenho muitas dúvidas, de todos os tipos, Marina pra mim ainda é um enorme ponto de interrogação, pra começar: desistiu do PT (utopia do passado) quando poderia ter resistido como fazem hoje tantos PTistas”, enfatizou a filha de Chico Mendes.

E completa: “não resistiu à pressão enquanto ministra quem me garante que vai resistir à pressões ainda mais forte se eleita presidente?”

“Minhas dúvidas são pra Marina, mas minhas esperanças são pra companheira Dilma, que ela consiga, se eleita, continuar melhorando o Brasil, com uma política que tem problemas, mas que não admite dúvidas”, concluiu.

Fonte: Brasil 247 via Vermelho

“Eficiência” para Aécio é reduzir o Estado e cortar investimentos

Aécio diz que vai criar o Família Brasileira para substituir o Bolsa Família
Aécio diz que vai criar o Família Brasileira para substituir o Bolsa Família

Em sabatina realizada pelo grupo Estado ontem, quarta-feira (27), o candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves, manteve a postura de campanha de não detalhar como vai colocar em prática o pouco que apresenta de proposta de governo, mas fez questão de reafirmar seu plano de corte de gastos públicos e dos investimentos.


Aécio disse que se eleito vai reduzir a presença do Estado e aumentar a participação do setor privado no governo para, segundo ele, deixar o Estado “eficiente”. Indagado sobre quais os setores desses cortes, ele disse que o “desenho” ainda está sendo feito, mas que cortaria pelo menos metade dos ministérios.

O candidato tem se esquivado de dar detalhes sobre esses cortes. No debate na TV Bandeirantes, na terça-feira (26), Aécio foi colocado contra a parede pela presidenta Dilma Rousseff, que o questionou sobre quais as “medidas impopulares” que ele tomaria caso eleito. Mas Aécio fugiu da resposta.

Na sabatina do Estadão, o candidato limitou-se a dizer que seguirá a receita aplicada em Minas Gerais, quando foi governador. Em Minas Aécio fez quatro reformas administrativas, mas nenhuma delas resultou em eficiência.

Guru economista
Na questão econômica, Aécio fez questão de ressaltar que Armínio Fraga será seu ministro, caso seja eleito, dando um sinal de que terá um aplicador de políticas econômicas credenciado pelo sistema financeiro internacional. “Eu, com a indicação do Armínio Fraga, quero mostrar que temos um projeto”, disse ele.

Os brasileiros conhecem bem o “projeto” de Fraga. Com uma vasta trajetória de serviços prestados aos especuladores, incluindo seis anos como diretor-gerente da Soros Fund Management, Fraga foi presidente do Banco Central no governo FHC e, atualmente, administra US$ 7 bilhões com a Gávea Investimentos.

O ex-presidente do BC gosta de fazer “análises” sobre o desempenho da economia no governo Dilma, mas não diz que foi o responsável pela política econômica do segundo mandato de FHC, que em 2002 apresentava crescimento baixo, dívida alta, reservas baixas, meta de inflação descumprida e um dólar que se aproximava de quatro reais.

Fraga, que no início do ano chegou a dizer que o salário mínimo do Brasil havia subido demais, voltou a dar garantias de que os tucanos aplicarão uma drástica política de ajuste. “Com certeza, nós estamos assumindo o compromisso de ter metas bem definidas”, disse ele.

Voltando a falar da sabatina, Aécio continuou o seu factoide. Sobre infraestrutura, disse que o Brasil “é um cemitério de obras abandonadas”.

Canal do projeto São Francisco corta terras do sertão
nordestino e vai garantir água para 12 milhões de brasileiros
Mas a realidade é outra. O PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) tem, em pouco mais de três anos, 95,4% das ações previstas para 2011-2014 concluídas e executará 84,6% dos recursos previstos até o final deste ano.

São investimentos em geração de energia, construção de moradias, mobilidade urbana e ampliação do acesso à luz e água, sem falar em geração de emprego e renda. Só em obras de mobilidade urbana foram investidos R$ 143 bilhões em metrôs, BRTs e VLT.

Energia

Sobre a energia, Aécio reclama que a presidenta “Dilma não quis ouvir o setor” e seguiu a cantilena de que haverá “crise energética”, coisa que só vimos no governo tucano de FHC.

O que Aécio tenta classificar como desdém de Dilma trata-se na verdade de uma medida da presidenta que reduziu a taxa de retorno de lucro das termoelétricas, o que levou à redução das tarifas. A ação da presidenta gerou uma insatisfação entre as concessionárias, que pelo jeito contam com a solidariedade de Aécio.

O candidato diz que Dilma “fracassou também em sua grande bandeira que era a transformação social”, mas ao mesmo tempo diz que vai continuar o Bolsa Família – programa que em mais de 10 anos tirou 36 milhões de brasileiros da pobreza.

No plano de Aécio, o Bolsa Família vai se chamar “Família Brasileira”. E não é só o nome que vai mudar. O tucano pretende “classificar as famílias em níveis de carência”, ou seja, o governo definiria a partir de seus critérios quem necessita mais ou menos.

Na sabatina, Aécio defendeu como solução da criminalidade a redução da maioridade penal. “A utilização do menor em crime virou uma verdadeira indústria”, justificou.

Da redação do Portal Vermelho, Dayane Santos
Com informações de agências

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Pesquisa CNT/MDA: DILMA TEM 34%, MARINA 28% E AÉCIO, 16%

Presidente Dilma Rousseff (PT) lidera a corrida presidencial, com 34,2% das intenções de voto, aponta pesquisa do instituto MDA divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) nesta manhã; Marina Silva, candidata pelo PSB, alcançou 28,2%, doze pontos à frente do candidato do PSDB, Aécio Neves, que registrou 16%; no segundo turno, Marina seria eleita com 43,7% dos votos, contra 37,8% de Dilma; já entre a presidente e o tucano, Dilma seria eleita com 43% dos votos, dez à frente de Aécio, que teria 33,3%.

247 – A presidente Dilma Rousseff (PT) lidera a corrida presidencial, com 34,2% das intenções de voto, aponta pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) na manhã desta quarta-feira 27, realizada pelo instituto MDA.
A ex-senadora Marina Silva, candidata pelo PSB, alcançou 28,2% da preferência do eleitorado e assumiu a segunda posição no lugar de Aécio Neves, do PSDB, com 12 pontos de vantagem. O senador tucano registrou 16% das intenções de voto. Pastor Everaldo, do PSC, marcou 1,3%.
Numa simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora seria eleita com 43,7% dos votos, contra 37,8% de Dilma. A candidata do PSB também venceria Aécio, com 48,8% dos votos, contra 25,2% do tucano. Já em um embate entre a petista e Aécio Neves, a presidente seria eleita com 43% dos votos, dez à frente de Aécio, que teria 33,3%.
Na pesquisa de abril, ainda com Eduardo Campos na disputa, Dilma registrou 37% das intenções de voto, contra 21,6% do tucano Aécio Neves e 11,8% do então candidato do PSB. O levantamento divulgado hoje foi o primeiro do instituto após a morte do ex-governador de Pernambuco e com Marina Silva à frente da candidatura do PSB.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 137 municípios de 24 estados das cinco regiões, entre os dias 21 e 24 de agosto. A MDA fez a pesquisa com o nome de Marina Silva entre as opções de voto um dia depois da oficialização da candidatura da ex-senadora à presidência pelo PSB.
Fonte: Portal 247

GREVE HISTÓRICA DE 1951 DEU ORIGEM AO DIA DO BANCÁRIO

28 de Agosto - Dia do Bancário


Os trabalhadores bancários, no dia 28 de agosto, comemoram o seu dia. E tudo começou em maio de 1951, quando os bancários brasileiros decidiram inovar na luta por reivindicações salariais e por melhores condições de trabalho. A mobilização da categoria foi pela primeira vez unificada nacionalmente.
As principais reivindicações pediam reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. As sucessivas tentativas de negociação fracassaram. Os bancários recusaram o dissídio coletivo e, em São Paulo, realizaram paralisações simbólicas, dos dias 12 de julho a 2 de agosto. Os banqueiros acenaram com um reajuste em torno de 20%, mas os bancários de São Paulo mantiveram sua reivindicação.

No dia 28 de agosto de 1951, uma assembleia histórica no Sindicato dos Bancários, contando com a presença de 28% da categoria, decidiu ir à greve para conseguir seus direitos. A greve foi deflagrada e logo duramente reprimida. Em todo o Brasil, a manipulação da imprensa levou os bancários de volta ao trabalho, mas a categoria em São Paulo resistiu e, em consequência, a repressão aumentou.

Somente após 69 dias de paralisação, a categoria arrancou 31% de reajuste. Após o término da paralisação a repressão foi ainda mais acentuada. Centenas de bancários foram demitidos e as comissões por bancos foram desmanteladas pelos banqueiros. Mas, como resultado mais positivo, a greve de 1951 colocou em xeque a lei de greve do governo Dutra e a criação do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), quatro anos mais tarde. O Dieese surgiu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.

A decisão por greve deflagrada em 28 de agosto de 1951, acabou por eternizar a data em comemoração nacional da categoria bancária.


Fonte: http://dialogospoliticos.wordpress.com/ http://www.ugt.org.br/

O cessar-fogo prolongado entre palestinos e agressores sionistas

Os palestinos comemoram o fim de mais um episódio do massacre que sofreram por Israel. Um cessar-fogo prolongado, mediado pelo Egito, deve ser o ponto de partida para negociações mais abrangentes a serem retomadas em um mês. Entre os pontos centrais estão alívio do bloqueio de quase oito anos imposto ao estreito território palestino da Faixa de Gaza, para o envio de ajuda humanitária e materiais para a enésima reconstrução do enclave de 365 quilômetros quadrados, com quase 1,8 milhão de habitantes, uma das áreas mais densamente povoadas do mundo.

O fim dos bombardeios diários da “operação Margem Protetora” – que, em hebraico, foi intitulada “Penhasco Poderoso” – obtido em negociações importantes, é uma vitória para os palestinos, vítimas de ataques brutais que incluíram também, por algumas semanas, a invasão terrestre com tanques e artilharia pesada. A agência da ONU responsável pela assistência aos palestinos no território, UNRWA, lançou um pedido por US$ 295,4 milhões (R$ 671 milhões) em ajuda humanitária emergencial. Os prejuízos pela devastação, entretanto, são abrangentes e bilionários. 

Antes do anúncio do novo cessar-fogo pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, o número de vítimas fatais entre os palestinos foi calculado em 2.139 pessoas, com sendo mais de 550 delas crianças e a grande maioria, civis. Estas mortes e a larga destruição da infraestrutura civil – como os quase 10 mil lares, hospitais, clínicas, escolas, mesquitas, igrejas, cemitérios, redes de abastecimento de energia, água e saneamento – são pontos centrais nas denúncias dos crimes de guerra perpetrados pelas forças israelenses. 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que lançou a operação em 8 de julho e terminou com apoio de mais de 90% dos israelenses na ofensiva contra os palestinos, principalmente graças à propaganda de guerra veiculada pela mídia, decidiu autonomamente aceitar o cessar-fogo, sem uma votação do seu gabinete, forrado por partidários da ocupação e da violência como “medida de segurança” contra os “terroristas”. 

O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, explicou um acordo ainda não detalhado. Além do “alívio do bloqueio” a Gaza para a entrada de assistência humanitária, está previsto ainda o aumento da área de pesca para os palestinos do território litorâneo, frequentemente agredidos e perseguidos pela Guarda Costeira israelense, em violação de acordos anteriores sobre o limite marítimo. O restante das questões essenciais deve ser debatido no próximo mês, mas a dinâmica política interna em Israel ainda pode afetar o processo.

Experiências anteriores já demonstraram a completa falta de compromisso do regime colonialista e opressor de Israel com a diplomacia e a justiça da causa palestina em sua luta por autodeterminação e pelo fim da ocupação. Além disso, a repetição do massacre palestino pela “Potência Ocupante”, como é classificado Israel pelo direito internacional humanitário – embora o governo israelense não reconheça essa condição – precisa ser encerrada, a começar com a responsabilização inédita dos líderes por trás das sucessivas ofensivas. 

As consequências de mais esta operação são novamente devastadoras, extensas e não podem sair de vista. Ainda assim, o acordo assinado é uma vitória para os palestinos, que demonstram mais uma vez a sua determinação na resistência a mais uma agressão do regime truculento de Israel. O governo virulento de Netanyahu, assim como os anteriores, recusava-se a ceder qualquer ponto nas justas demandas dos palestinos de Gaza, culpando-os por votar em um movimento de resistência e partido político que é arbitrariamente desclassificado como “terrorista”, como se Israel tivesse o direito de decidir a legitimidade da liderança palestina e da sua resistência contra a ocupação. 

Os palestinos, martirizados, mas firmes, venceram e angariariam ainda mais apoio internacional contra a opressão israelense. Resta que o mundo finalmente lhes conceda justiça e encerre de uma vez por todas a impunidade, o genocídio e a ocupação israelense da Palestina.


Fonte: Vermelho

PSB admite que avião de Eduardo foi cedido por empresários

O PSB reconheceu em nota que o jato de prefixo PR-AFA, em que se encontrava o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, quando morreu, no último dia 13, estava irregular.
O PSB reconheceu em nota que o jato de prefixo PR-AFA, em que se encontrava o candidato do
 PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, quando morreu, no último dia 13, estava irregular.

Depois de prolongado silêncio desde que foi feita a denúncia, o PSB reconheceu em nota, na terça-feira (26), que o jato de prefixo PR-AFA, em que se encontrava o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, quando morreu, no último dia 13, estava irregular. Marina Silva também voou na aeronave em outras ocasiões para atividades de campanha.


A nota, assinada por Roberto Amaral, presidente do PSB, informa que o avião foi emprestado por dois empresários, João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira. A situação fere a legislação, uma vez que a aeronave não estava registrada como táxi aéreo.


A nota, porém, não admite que o partido feriu a legislação eleitoral, afirmando que como o uso da aeronave teria continuidade até o final da campanha, “pretendia-se proceder à contabilização ao término da campanha eleitoral, quando, conhecida a soma das horas voadas, seria emitido o recibo eleitoral, total e final”.

Informações do jornal o Estado de S.Paulo apontam que Apolo Santana Vieira é um dos três empresários pernambucanos investigados pela Polícia Federal como supostos “laranjas” na negociação de arrendamento do Citation, que caiu em Santos (SP). A aeronave está em nome da AF Andrade, que está em recuperação judicial. Em maio, o empresário pernambucano João Carlos Lyra de Melo Filho assinou compromisso de compra da aeronave e indicou as empresas Bandeirantes e BR Par para assumir dívidas junto à Cesnna.

Apolo Viera é réu em processo por sonegação fiscal na importação de pneus, via porto de Suape (PE), que gerou um prejuízo de R$ 100 milhões aos cofres públicos. Sua antiga empresa, a Alpha Pneus, e outras, recorrem em segunda instância.

Com agências via Vermelho

Debate entre os presidenciáveis: Dilma é o alvo

O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República na noite de terça-feira (26) na TV Bandeirantes, com o aumento do número de participantes,  se estendeu por mais de três horas, entrando pela madrugada da quarta-feira (27). A presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) foi o alvo preferido, inclusive dos jornalistas da Band, que se valiam do candidato tucano, Aécio Neves, para atacar as iniciativas do governo de regulamentação da mídia e participação popular. 


band.uol.com.br
O programa, que reuniu sete dos 11 presidenciáveis, foi dividido em seis blocos e conduzido pelo jornalista Ricardo Boechat. O programa, que reuniu sete dos 11 presidenciáveis, foi dividido em seis blocos e conduzido pelo jornalista Ricardo Boechat. 
 A variedade de temas abordados e o número de candidatos impediram o aprofundamento da abordagem dos assuntos. Os candidatos também procuraram falar mais sobre a mensagem que queria levar ao eleitor do que responder as perguntas que, na maioria das vezes, chegava a provocação. As polêmicas maiores envolveram principalmente os três candidatos mais bem posicionados na pesquisa de intenção de voto. Além de Dilma Rousseff e Aécio Neves, Marina Silva (PSB) foi cobrada sobre suas posições.

As regras do debate impediam que um mesmo candidato fosse questionado mais de duas vezes em um mesmo bloco, para garantir que todos os demais candidatos participassem. O pastor Everaldo (PSC) defendeu o Estado mínimo, enquanto a candidato da Psol, Luciana Genro, anunciou que, se eleita, iria enfrentar o capital financeiro, acusando todos os demais candidatos de produzirem o mesmo modelo macroeconômico, que beneficia o capital e penaliza o trabalhador.

A presidenta Dilma foi a única que fugiu aos discursos subjetivos e as frases feitas de defesa da saúde, educação, segurança e infraestrutura. Ela apresentou os programas e ações que estão sendo realizados por seu governo, dando continuidade aos projetos do ex-presidente Lula, e apontou para avanços e aprofundamentos nas mudanças até aqui implementadas.

Ela citou por diversas vezes o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) para defender a educação como a base para o novo ciclo de desenvolvimento do país.

Novo ciclo de crescimento

No bloco em que os jornalistas perguntavam aos candidatos, o jornalista Boris Casoy perguntou a Dilma, com réplica de Aécio, sobre a economia. Dilma disse que o Brasil enfrenta uma crise internacional e que ela refez a velha receita que desemprega, arrocha salários e aumenta impostos e tarifas para o enfrentamento da crise. “Nos recusamos a fazer isso, mantemos o nível de emprego e a inflação sobre controle. Ela está na mesma situação do que ocorreu nos últimos nove anos”, afirmou.

Segundo ela, “criamos as condições para novo ciclo de crescimento, investindo em infraestrutura e educação, como o governo está fazendo. É inequívoco que as pessoas hoje têm mais oportunidades. O filho do trabalhador pode virar doutor”, enfatizando que a educação é o caminho para o nosso futuro. E citou os programas como Ciências sem Fronteiras, o Pronatec entre outros, que pretende ampliar em seu segundo mandato.

Aécio tentou ironizar e insistiu em falar sobre o aumento da inflação. Dilma acusou-o de ignorar a crise econômica mundial e indagou: “Hoje, tem ou não tem mais empregos? Tem ou não tem mais comida? Tem ou não tem mais proteção? Tem ou não tem mais moradia? Eu peço ao eleitor para comparar com o que ocorria no Brasil a 12 anos atrás.”

Os jornalistas da Band criticaram a proposta de regulamentação dos meios de comunicação, usando o argumento de que representa ameaça a liberdade de imprensa. A Presidenta Dilma explicou que a liberdade integral dos meios de comunicação é básico, mas como todos os setores, (a mídia) tem que ter regulação econômica, não pode ter monopólio e precisa cumprir o seu papel. Ela lembrou que as agências reguladoras, a exemplo do que ocorre para energia elétrica, telecomunicação, petróleo, serve para mídia e para todos os demais setores.

Acusação leviana

Aécio tentou mais uma vez provocar a presidenta Dilma, pedindo que ela se desculpasse pela gestão da Petrobras, que ele considerou como temerária. Dilma classificou a acusação dele como “leviandade” e disse que ele desconhecia a Petrobras.

Dilma lembrou que foi durante os governos Lula e dela que a Petrobras descobriu e explorou o pré-sal, o que aumentou seu valor e transformou-a em uma das empresas maiores do mundo. E ironizou: “Não fomos nós que tentamos mudar o nome para Petrobrax e nem afundamos uma plataforma e nem investigamos sobre a troca de ativos da Petrobras com uma empresa argentina”, citando os casos suspeitos que envolvem a administração da Petrobras pelo governo tucano.

“É uma leviandade tratar a empresa dessa forma”, disse a Presidenta, destacando que “quem investiga a Petrobras é a Polícia Federal porque o compromisso do meu governo é a luta contra corrupção. Nós não escondemos debaixo do tapete e ser acusado de ter uma relação com o Procurador Geral da República que era chamado de Engavetador Geral da República”, afirmou a Presidenta Dilma.

Para ter oportunidade de falar sobre os projetos para a produção de energia, Dilma perguntou ao Pastor Everaldo sobre o assunto. Ao exemplo do que dizia para tudo, o candidato do PSC defendeu o estado mínimo e a transferência para a iniciativa privada de todos os setores econômicos. “Vamos liberar o mercado”, repetia.

Dilma defendeu o planejamento e a gestão da energia elétrica, lembrando que “a última vez que não houve planejamento tivemos racionamento de proporções gigantescas”, em referência ao apagão ocorrido no governo de Fernando Henrique Cardoso. Para atender a demanda dos próximos anos, ela defendeu a energia eólica como uma das alternativas que está sendo implantada pelo governo.

O Pastor Everaldo perguntou a Dilma sobre a reforma tributária. Ele disse que defende a reforma tributária, mas que é preciso construir maioria parlamentar e dialogar com os governadores para fazer a reforma, mas que o seu governo tomou iniciativas como desonerar a cesta básica e, para garantir os empregos, diminuir impostos das empresas sobre o trabalhador. E destacou a importância da universalização do Simples, reduzindo a tributação do microempreendedor individual.

O programa, que reuniu sete dos 11 presidenciáveis, foi dividido em seis blocos e conduzido pelo jornalista Ricardo Boechat. Estiveram presentes nos estúdios da Band, no Morumbi, em São Paulo: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (Psol), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB).

Ao chegar ao evento, Dilma disse que esperava um debate proativo e propositivo. E anunciou que havia se preparado de forma intensa “porque temos muitos programas a apresentar”, acrescentando que “mas ainda temos muito o que fazer.”

Tudo deu certo


No primeiro bloco, todos os candidatos responderam a uma pergunta única, sobre a segurança pública, considerada uma das principais demandas da sociedade brasileira atualmente. As respostas dos candidatos se resumiam a uma generalização enquanto eles procuravam se apresentar.

Marina Silva falou sobre a morte de Eduardo Campos. O microfone muito baixo não favoreceu a candidata, que abaixou a cabeça, sem olhar para o eleitor. Aécio Neves defendeu a mudança do Código Penal para, segundo ele, “acabar com a impunidade”, reproduzindo o discurso dos tucanos que querem reduzir a maioridade penal.

Dilma Rousseff disse que embora a competência constitucional da segurança pública seja dos estados, ela deve ser compartilhada com a União para responder à população. E usou o exemplo do que foi feito na área de segurança durante a Copa do Mundo. Segundo ela, a integração entre todos os órgãos da segurança resultou em grande vitória na segurança da Copa.

No segundo bloco, quando os candidatos perguntavam uns aos outros, a dinâmica foi maior. Marina Silva, perguntou a candidata Dilma Rousseff, porque não havia dado certo os pactos anunciados pelo governo após as manifestações de rua em junho do ano passado.

Ao contrário de Marina, Dilma disse que tudo deu certo. Na Educação, conseguiu aprovar mais recursos para o setor oriundos da exploração do pré-sal; fez o Mais Médicos, com mais profissionais de saúde no interior e teve o compromisso com a estabilidade econômica, com redução da inflação.

Sobre a reforma política, a Presidenta disse que enviou proposta para o Congresso, que não foi aprovada, o que a levou a defender a participação popular e um plebiscito para definição do assunto. 

De Brasília - Vermelho  - Márcia Xavier

Pesquisa Ibope aponta alteração na disputa eleitoral

Pesquisa eleitoral 26/8

Pesquisa do Ibope divulgada no início da noite de terça-feira (26) aponta a presidenta Dilma Rousseff (34%) à frente da disputa eleitoral, mas o quadro altera em relação às pesquisas anteriores à morte de Eduardo Campos, e tem agora Marina Silva (PSB) no segundo lugar, com 29%, uma diferença de dez pontos de Aécio Neves (PSDB) que soma 19% das intenções de voto.

Em relação à pesquisa anterior, do dia 8, Dilma e Aécio perderam quatro pontos cada, enquanto Marina, que substitui Campos, ganhou 20 pontos. Pastor Everaldo (PSC) continua com 1%, assim como Luciana Genro (Psol). 

Na pesquisa espontânea – em que o nome do candidato não é apresentado –, Dilma aparece com 27%. Marina está com 18% e Aécio, com 12%. Os indecisos, que representavam 43%, agora somam 28%.

A avaliação do governo Dilma apontou oscilação positiva: os que acham a gestão ótima ou boa subiram de 32% para 34%, enquanto os que a consideram ruim ou péssima caíram de 31% para 29%. O índice regular passou de 35% para 36%, e 2% não souberam responder.

Encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo, a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR 428/2014. Foram entrevistados 2.506 eleitores, entre sábado (23) e esta segunda-feira (25), em 175 municípios. A margem de erro é de até dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Com informações da RBA via Vermelho

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Carta de Saubara: por uma maior participação dos jovens bancários no movimento sindical

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Com o objetivo de mobilizar os jovens para a luta dos trabalhadores e incentivar uma maior participação na atividade sindical, aconteceu no último final de semana (23 e 24/08), em Saubara, o 3o Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe, no Águas Claras Beach Resort.
Participaram do encontro, 126 jovens bancários, até 34 anos, representantes dos sindicatos da Bahia (41), Feira de Santana (11), Jequié (4), Ilhéus (12), Jacobina (8), Sergipe (6), Itabuna (21), Irecê (21) e Camaçarii (2). Foram dois dias de grandes debates, lazer e integração da categoria, com a disposição e a irreverência que são marca da juventude.
"Esse encontro anual de jovens, já em sua terceira edição, confirma o acerto da Federação em promover um sindicalismo mais dinâmico, à medida em que busca compreender e se aproximar de um segmento tão importante para a categoria, a juventude", avaliou o diretor de Juventude da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Lucas Galindo.
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Para Emanoel Souza, presidente da Federação, o evento foi um importante passo na busca por renovação das ideias. "O encontro reforça a nossa política de dar voz aos jovens, e, além disso, empoderá-los para buscar intervenções a partir das suas reivindicações."
Debates - No sábado pela manhã, os bancários discutiram a participação social da juventude, com a participação do jornalista e presidente do Centro de Estudos e Mídia Alternativa Barão de Itataré, Altamiro Borges. "Estamos vivendo uma fase muito contraditória. A juventude tem dado sinais de insatisfação, mas, por outro lado, essa insatisfação não tem sido canalizada. Uma alternativa para os jovens é ir para dentro dos sindicatos e arejar as ideias nas entidades. A mudança depende dessa mobilização", defendeu Altamiro na sua palestra.
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À tarde, quatro grupos de trabalho debateram a participação dos jovens no movimento sindical bancário com apresentação de relatórios. À noite, foi o momento de descontração e lazer com a festa no quiosque do Resort. No domingo pela manhã, foram aprovadas a Carta de Saubara e o planejamento estratégico de ação da juventude bancária para os próximos três anos. O evento foi finalizado com a eleição da nova Comissão da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe.
Leia abaixo a Carta de Saubara:
Carta de Saubara
Vivemos um momento de grandes ebulições. A crise econômica internacional acertou em cheio o sistema financeiro e desmontou a crença de que um mercado desregulado pode conviver com o bem-estar social.
No Brasil, a preservação do emprego e da renda foi decisiva para contornar os efeitos desta conjuntura adversa ao mesmo tempo que favorável à construção de alternativas.
A classe trabalhadora, para ampliar seu protagonismo nesse processo de disputa de projetos, precisa estar cada vez mais organizada e unificada.
No setor mais lucrativo da economia, os bancos, o movimento sindical deve estar atento ao desafio de se aproximar da juventude.
Convictos disso, valorizamos as iniciativas da Federação dos Bancários Bahia e Sergipe de criar a diretoria de juventude e realizar encontros anuais com os colegas mais novos. Defendemos o fortalecimento da comissão de juventude da federação, bem como tornar estes espaços de participação uma política permanente do movimento de trabalhadores.
Com a certeza na frente e a história nas mãos, estaremos na linha de frente para impulsionar as transformações de que nosso povo necessita.
As causas coletivas representam o que há de mais nobre nas virtudes humanas. Estimulados por dois dias de intensa troca de experiências neste encontro, conversaremos com cada colega nas agências, atraindo mais pessoas para o movimento e fortalecendo nossa causa.
Está na hora de reencantar os bancários. A juventude já entrou no jogo!
Saubara (BA), 24 de Agosto de 2014.
Fonte: Feeb/Ba-Se - título nosso

Aumento de tarifas foi maior entre os bancos que mais lucraram

De um ano para cá, os bancos que fizeram reajustes de preço no maior percentual de tarifas foram também os que tiveram a alta mais expressiva nos lucros divulgados no primeiro semestre de 2014.
Encerrados os balanços do período, as instituições financeiras com os melhores resultados foram beneficiadas não apenas por carteiras de crédito de menor risco e pela sensível queda nos calotes, como também pela significativa alta na receita com tarifas e serviços.
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Entre os cinco maiores bancos, o bom desempenho foi liderado pelo Itaú, que teve lucro 33% maior ante os seis primeiros meses de 2013, de R$ 9,502 bilhões. Foi também a instituição com o aumento mais expressivo de receitas vindas dos consumidores (17,8%), somando R$ 13,3 bilhões.
Essa fonte de receita representou mais da metade da margem financeira (diferença de juros cobrados pelo crédito e pagos aos investidores) do banco no semestre, que foi de R$ 24,6 bilhões.
Apesar de as tarifas e serviços não terem sido o principal catalisador do lucro dos bancos, elas influenciaram positivamente nos resultados, na visão do analista da Um Investimentos, Henrique Florentino.
“O aumento da receita [de tarifas e serviços] foi mais influenciado pelos reajustes de preços do que pela expansão no número de correntistas, que foi inexpressivo”, observa.
A base de clientes do Itaú, incluindo correntistas ou não, cresceu de 58 milhões, no ano passado, para 62,2 milhões ao fim do último semestre, alta de 7% – 10 pontos percentuais a menos que os ganhos com taxas e produtos.
De 40 tarifas bancárias dos serviços prioritários, o Itaú reajustou 42% delas de 2013 para cá, segundo um levantamento do Procon-SP divulgado em junho deste ano. O Bradesco, com o segundo maior aumento na lucratividade (22,9%), aparece na sequência com o maior percentual de tarifas reajustadas (17%).
Empatado com o Bradesco neste quesito, o Banco do Brasil foi exceção: seu lucro cresceu apenas 2% no período, influenciado por fatores como o gerenciamento de despesas administrativas e o leve aumento da inadimplência.
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Tarifas irregulares são terceira maior causa de reclamações A cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados foi a terceira maior causa de reclamações procedentes ao Banco Central em junho. Foram registradas 141 queixas no período, de um total de 1748.
Quando somados todos os tipos de cobranças indevidas pelos bancos, elas representaram 14% das denúncias contra o sistema bancário. O BC recebeu 261 queixas a respeito, atrás de débitos não autorizados em conta corrente, que somaram 299 ocorrências.
No último ranking de reclamações ao Procon, de 2013, os bancos representaram quase metade das 20 empresas mais demandadas por consumidores.
Os bancos são proibidos de cobrar uma série de serviços considerados essenciais. Entre eles, estão o fornecimento de cartão de debito, quatro saques em dinheiro por mês e dois extratos com a movimentação dos últimos 30 dias.
Maiores ganhos com tarifas compensam perdas no spread 
Para o analista da XP Investimentos, Thiago Souza, o aumento expressivo na receita com tarifas resulta da nova estratégia de diversificar a receita. “Os bancos estão bem mais focados em elevar a rentabilidade com tarifas e serviços depois que houve uma redução importante do spread [diferença entre os juros pagos e ganhos pelo banco] com a queda nos juros”, explica.
Além do reajuste de preços, a política de redução de custos dos bancos, incluindo cortes de postos de trabalho, e a combinação entre baixa inadimplência e aumento gradual do spread, com a retomada da Selic desde o ano passado, ajudaram o resultado saudável no último trimestre, acredita o analista da Ativa Corretora, Lenon Borges.
O Santander, que viu um encolhimento de 2,2% de seu lucro no semestre anterior, elevou o preço de apenas 2,4% de suas tarifas. Já a Caixa, beneficiada pela ampliação da carteira de crédito, encerrou o período com lucro de 7,9%, e não aumentou as taxas de seus serviços.
Ainda assim, a receita proveniente dos consumidores subiu 10% no semestre, ante mesmo período de 2013. O motivo, segundo a Caixa, foi o incremento no volume de negócios com clientes.
“Tradicionalmente, os bancos públicos oferecem serviços mais baratos e adotam um política de não repassar os reajustes para os clientes, uma vez que miram um público de renda menor”, explica Borges, da Ativa.
Fonte: iG via Feeb-Ba-Se

Cubanos são os que menos abandonam o Mais Médicos

A humanização do atendimento é principal característica dos profissionais cubanos
Marcos Ribeiro/ Prefeitura de SerraA humanização do atendimento é principal característica dos profissionais cubanos

Diferente do que a grande mídia e a direita brasileira tenta dizer, dos médicos estrangeiros e brasileiros que atuam no programa Mais Médicos, os cubanos foram os que menos abandonaram a missão até agora, com 0,2% de desistências, de um totoal de 0,8%.



Por outro lado, o índice de abandono dos médicos brasileiros é o maior do programa chegando a taxa alcança 8,4%. “Hoje, a composição principal do Mais Médicos é de médicos cubanos”, afirmou a chefe da Brigada Médica Cubana no Brasil, Cristina Luna.

Os primeiros médicos cubanos chegaram ao Brasil em 24 de agosto de 2013, cumprindo um contrato entre os governos brasileiro e cubano, por intermédio da Organização Mundial de Saúde.

Atualmente, o Mais Médicos conta com 14.462 médicos que atuam em postos de saúde na periferia das grandes metrópoles, no interior do Brasil, em distritos indígenas, entre outras localidades. Destes, 11.456 são médicos cubanos têm tratado, basicamente, casos de hipertensão, diabetes, cardiopatias isquêmicas, dengue e lepra.

O programa garante atendimento médico a mais de 50 milhões de brasileiros, em 3,8 mil municípios de todo País.

Fonte: AFP via Vermelho

Eleições Presidenciais: Não há ‘terceira via’, mas dois projetos em confronto

 
Crédito: Clécio de Almeida

No programa Palavra do Presidente de ontem, segunda-feira (25), o dirigente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, tratou dos temas em curso após a morte trágica do ex-candidato do PSB, Eduardo Campos, e o realinhamento das forças políticas na disputa presidencial. Renato reafirma que há apenas dois projetos em confronto no Brasil e que a chamada ‘terceira via’ não existe. 

Eliz Brandão para a Rádio Vermelho


Renato apontou que com a incorporação de Marina Silva ao PSB, a coligação liderada por esse partido vivia um dilema que refletia em posições contraditórias na tentativa de esboçar um plano de governo. “Seu programa ainda não tinha chegado a ter uma fisionomia definida, apesar de dar indicações de um modelo de desenvolvimento nacional comprometido com as exigências impostas pelos grandes círculos financeiros globalizados”.

Para o presidente do PCdoB, o PSB homologou a candidatura de Marina Silva após grande pressão da mídia reacionária e de representantes do capital financeiro, “resultando um arranjo de mútuo interesse pragmático, entre Mariana e o PSB”. Considerando os últimos acontecimentos, Renato Rabelo disse que “agora a tendência que vai prevalecendo é que Marina se comprometa mais com o modelo neoliberal de resgate da oligarquia financeira, dentro e fora do País”, salientou. Mesmo em decorrência dessa realidade contraditória que passou a viver o PSB, disse Renato, “muitas lideranças desse partido defendem posições contrárias, que se aproximam do campo democrático progressista”, explicou.

Renato explica que após a morte de Eduardo, o realinhamento das forças diante dessa nova situação “não foge à polarização fundamental que existe entre dois projetos que são: a tendência democrática, nacional e popular e a tendência financeira liberal, da base neoliberal”, aponta.

“Terceira via” de aparência
Para o presidente do PCdoB, a anunciada ‘terceira via’ é um expediente político que serve objetivamente à direita, aos extratos dominantes conservadores. “A prova é que são eles a bradar a existência dessa ‘terceira via’ de aparência, numa tentativa de contar com dois planos de ação, A e B, cuja estratégia comum é interromper o ciclo político aberto por Lula no Brasil, derrotando agora a Dilma na tentativa de reeleição à Presidência de República”.

A candidatura de maior confiança desses círculos financeiros liberais e conservadores é de Aécio Neves, portanto, o plano A. Mas eles procuram considerar um plano B, que também possa servir aos seus interesses, por meio da candidatura de Marina, que pode até se tornar a alternativa principal do campo oposicionista, conforme evolui a situação nestas eleições, explicou.

Renato lembrou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já havia feito a afirmação de que torcia pela vitória de qualquer candidato, desde que este derrotasse a presidenta Dilma e as forças progressistas. “Com a candidatura Marina acenando para a direita, os aliados se assanham em vender essa candidatura como protagonista de uma ‘nova política’.”

Marina Silva vem para a disputa indicando seguir as políticas neoliberais dos anos 1990. “Marina vem dando acenos de aproximação com as forças reacionárias e revanchistas contrárias ao período Lula/Dilma, concentrando seu alvo de ataque na presidenta”.

Área econômica
Renato esclarece que “figuras proeminentes e instituições da alta finança, vêm abertamente destacando em Marina sua afinidade com as definições, diretrizes e determinações da oligarquia financeira”, como a defesa do tripé macroeconômico, como uma espécie de senha, dando garantia da sua governabilidade.

Para o presidente do PCdoB, Marina tem demonstrado ser moldável e ajustada aos paradigmas neoliberais, seguindo os interesses geopolíticos dos Estados Unidos e da Europa. Ou seja, contrária à nova situação que consiste no esforço de integração sul e latino americana, e na parceria formada pelos Brics. Longe dessas posições, afirma Renato, Marina assume um perfil obscurantista e fundamentalista, pois incorpora uma imagem de predestinada pela “providência divina” a salvar o Brasil da “velha política”.

O presidente comunista ressalta ainda que Marina não tem compromissos nítidos com a soberania nacional, com o avanço democrático, com a política de valorização da renda do trabalho, do salário mínimo e a garantia da elevação do nível de emprego. Numa situação como esta, diz Renato, “é dever dos comunistas dizer forte e em bom tom para o povo brasileiro, que nestas eleições estamos diante de uma encruzilhada”. Por um lado, as mudanças democráticas e progressistas, o ascenso social das camadas empobrecidas da população, a extensão do mercado interno, e a elevação do papel do Brasil na cena internacional, que só poderão seguir avançando com a reeleição da presidenta Dilma. O outro caminho é o retrocesso das conquistas econômicas com distribuição de renda, o progresso social e a afirmação da soberania do Brasil. Essa é a grande batalha diante do povo brasileiro nas eleições de 2014, assim pensa o PCdoB e assim nós temos dito, conclui o presidente comunista.

Ouça o áudio na íntegra na Rádio Vermelho:


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Marina abre o jogo e se afirma como candidata neoliberal

Candidata do PSB-Rede-PPS prometeu "vantangens competitivas" ao agronegócio.
Agência Brasil
Candidata do PSB-Rede-PPS prometeu "vantangens competitivas" ao agronegócio.

Em sua primeira entrevista depois da oficialização de sua candidatura à Presidência da República, no dia 20/08, em substituição ao candidato Eduardo Campos (PSB), Marina Silva (Rede Sustentabilidade) fez jus à empolgação do sistema financeiro e da direita neoliberal, mostrando a metamorfose de seu ideário político que se adapta aos interesses antinacionais.


Durante toda a entrevista, a candidata repetiu a cartilha de medidas estabelecidas pelos economistas do sistema financeiro, inclusive para o agronegócio. Marina, que antes fazia críticas ferrenhas ao modo de produção do setor, afirma agora que este será também um “polo da sua campanha”.

Distante do combate ao latifúndio e seus laços com o capital estrangeiro, Marina revelou a sua real bandeira quando assume o compromisso com o setor de “avançar nas vantagens comparativas que temos, transformando-as em vantagens competitivas”. Questionada se faria mudanças no novo Código Florestal, contra o qual se posicionou na época da votação no Congresso, Marina agora defende a sua “implementação”.

Aliás, a aproximação com o agronegócio, tão criticado por Marina e a sua Rede de Sustentabilidade, é nítida com a escolha de seu vice, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) que tem trânsito entre as empresas do setor, que são os principais doadores de sua campanha.

Copiar base econômica de FHC

Marina reafirmou o compromisso com o receituário econômico de ajustes com o sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e autonomia do Banco Central, fazendo questão de elogiar a política econômica do governo de FHC. Por outro lado, criticou a presidenta Dilma Rousseff dizendo que o governo precisa ter uma “base política que dê credibilidade para os investimentos”.

As afirmações de Marina mostram a quem o seu plano de governo serve e confirmam que a euforia dos especuladores internacionais (além de tucanos) com a sua candidatura não foi à toa. Na terça-feira (19), o banco americano Brown Brothers Harriman (BBH) divulgou “relatório” em que afirma que a eventual eleição de Marina é muita positiva “para os mercados”. Gurus econômicos de Aécio também manifestaram sua alegria com a entrada de Marina na disputa por conta da identidade dos tucanos com sua a política econômica.

Aliás, para acompanhar o coro alarmista, seguindo o exemplo da campanha do tucano Aécio Neves na questão inflacionária, Marina lançou a “ameaça do apagão” dizendo que é uma ameaça existente desde 2002. No entanto, a candidata tratou logo de dizer que irá resolver o problema, mas não é algo “que se faça da noite para o dia”.

Da Redação do Portal Vermelho, Dayane Santos
Com informações de agências

Dilma garante ampliação do Pronatec em seu segundo mandato

“Tenho um objetivo: aproveitar o momento eleitoral para mostrar tudo que o governo fez e que não está bem mostrado.", afirmou Dilma. 
Imprensa PT
“Tenho um objetivo: aproveitar o momento eleitoral
 para mostrar tudo que o governo fez e que não está bem mostrado.", afirmou Dilma. 

A presidenta Dilma Rousseff esteve em Belo Horizonte (MG)  no dia 20/08 e visitou a unidade do Senai Horto, que oferece cursos no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Dilma aproveitou a ocasião para garantir a continuidade do Pronatec em seu segundo mandato, com expansão de 12 milhões de matrículas e a ambiciosa meta de ter 20 milhões de matrículas registradas até 2018.  

Essa segunda fase do programa deve ter ênfase especial em micro e pequenos empreendedores, explicou a presidenta durante a visita, quando conversou com estudantes e conheceu as instalações de cursos como técnico em vestuário e eletromecânica. O Senai Horto, conhecido como um dos melhores centros de ensino técnico no Brasil, tem cerca de 11 mil alunos e mais de cinco mil deles estão matriculados em cursos oferecidos pelo Pronatec. 

Dilma celebrou o fato de o programa ter alcançado em agosto a meta fixada para dezembro, de oito milhões de matrículas realizadas. “Esse é um programa pelo qual tenho um especial orgulho. Tenho dito que vamos entrar num novo ciclo de crescimento no Brasil e que as coisas estão sendo plantadas para isso. O Pronatec é a grande plantação para o futuro. Teremos outro país se tivermos uma geração de técnicos”, reforçou a presidenta.

A presidenta também ressaltou o vínculo entre Pronatec e outros programas sociais, como Bolsa Família, e destacou a importância dessas iniciativas para quebrar o que pode ser considerado uma tradição nefasta: várias gerações da mesma família sem acesso à educação e a oportunidades.

“Sempre perguntavam a porta de saída do Bolsa Família. Não tem porta de saída, não: tem porta de entrada para o mundo do trabalho. No Bolsa Família as pessoas têm oportunidade de se qualificar e ganhar, com o suor do seu rosto, um salário melhor, e aí saem do Bolsa Família. Não é por decreto. Saem se tiverem oportunidade, senão não saem”, destacou a presidenta.

Principais características

As principais características do Pronatec, segundo a presidenta, são os fatos de ele ser gratuito - e portanto alcançar a todo e qualquer cidadão interessado; e ter escala, capacidade para alcançar grandes contingentes populacionais, como os oito milhões já alcançados.

Outro aspecto é a interiorização. Em Minas Gerais, por exemplo, foram oferecidas 872,3 mil vagas, em 666 municípios dos 853 que o estado tem. “Num país com a dimensão que o Brasil tem, a escala de um programa é algo a ser observado, porque não dá para fazer programa para 300 pessoas num país de 200 milhões”, explicou Dilma.

Em Belo Horizonte, onde Dilma esteve nesta quarta-feira, há quatro centros vinculados ao Senai que oferecem cursos: o Centro Tecnológico de Eletroeletrônica Cesar Rodrigues, com 1.412 alunos do Pronatec; Modatec, que oferece cursos em tecnologia da moda, com 1.886 matrículas; Centro de Comunicação, Design e Tecnologia Gráfica, com mais 979 matrículas; e
Centro Automotivo, com outros 851 estudantes do Pronatec. Por isso a presidenta destacou o sucesso da parceria estabelecida com o Sistema S, composto por Senai (Indústria), Senar (Agronegócio), Senat (Transportes) e Senac (Comércio e Serviços).

Este sucesso está expresso na quantidade de cursos oferecidos (mais de 800 diferentes em todo o país, de acordo com a demanda do mercado de trabalho local), na capilaridade (para alcançar todas as regiões do país e o interior) e, indiscutivelmente, na qualidade da formação oferecida em parceria com o Sistema S e pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Mobilidade urbana 

Ao final da visita, a presidenta Dilma Rousseff reservou parte de seu tempo para conversar com jornalistas que acompanham sua agenda. Falando sobre a campanha eleitoral, Dilma disse que pretende usar o período para mostrar tudo que foi feito em seu governo.

“Tenho um objetivo: aproveitar o momento eleitoral para mostrar tudo que o governo fez e que não está bem mostrado. Vou usar meu período de campanha para explicar e levar à população tudo que nós fizemos e qual é o nosso projeto para o novo ciclo de desenvolvimento”, reforçou Dilma.

A presidenta foi questionada também sobre obras de mobilidade em Minas Gerais e, ao responder, abordou esforços no setor feitos em diversas cidades. Segundo Dilma, o trecho da rodovia BR-381 que corta o estado teve 11 de 13 lotes contratados, quatro com obras já iniciadas e três em estágio inicial. No caso do metrô, detalhou que tanto a Prefeitura quanto o Governo do estado, que demandaram recursos, reconheceram que não seriam suficientes e pediram adequação. “Isso foi feito em duas oportunidades. Em janeiro aumentamos para R$ 3,95 bilhões: R$ 2,2 bilhões do orçamento da união e R$ 1,75 bilhão em financiamento”, detalhou a presidenta.

Dilma acrescentou que não foi apenas Belo Horizonte que recebeu recursos para Mobilidade Urbana. Há projetos como BRT, VLT, Aeromóvel e corredores de ônibus, entre outros, em andamento em cidades como Porto Alegre, Fortaleza, Brasília, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.

“A verdade é que nós retomamos obras de metrô que estavam paralisadas no Brasil inteiro e em apenas algumas cidades. O Governo Federal nunca investiu em metrô de forma sistemática. Destinamos recursos em todo o Brasil, e isso vai se desenvolver e continuar cada vez mais”, concluiu a presidenta.

Fonte: Imprensa PT via Vermelho

Dilma defende consulta popular sobre reforma política

 Dilma pede mais ética nas relações político-eleitoraisA presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, defendeu nesta terça-feira (25) a realização de uma consulta popular para tratar da reforma política, que inclui temas como o financiamento público de campanha e maior moralidade nos processos eleitorais e de governo.


 Dilma pede mais ética nas relações político-eleitorais
“É oportuno que se faça isso [a reforma política] para ter mais transparência e mais ética nas relações político-eleitorais e também uma discussão muito clara sobre a questão do financiamento público de campanha”, disse a candidata, durante entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada.

Dilma abordou o tema após ter recebido dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no Palácio do Planalto, antes de conceder a entrevista. Os dois conversaram sobre um projeto de lei de iniciativa popular sobre a reforma política escrito pela CNBB, a Ordem dos Advogados do Brasil e várias outras entidades.

De acordo com Dilma, é necessário “mobilizar toda a sociedade para que apresente suas propostas” e realizar uma consulta popular, “porque senão ninguém terá força para aprovar uma reforma política”, completou.

Dom Raymundo disse que, de 1º a 7 de setembro, a CNBB vai intensificar a coleta de assinaturas para o projeto e para uma proposta de uma Constituinte Exclusiva do Sistema Político. O objetivo é recolher 1,5 milhão de assinaturas em todo o Brasil para que o projeto possa tramitar no Congresso Nacional. A CNBB promove, no próximo dia 16, um debate com os candidatos à Presidência em Aparecida (SP). O arcebispo disse que também já se reuniu com os candidatos Aécio Neves e Marina Silva.

Vermelho com Agência Brasil