sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Paulinho apóia JORGE 65611


Por Paulo Eduardo*

Está aberta, segundo determinação legal, a campanha eleitoral que conduzirá os eleitos ao legislativo e ao executivo municipais.
Para muitos essa notícia soa como um martírio anunciado, pois da forma como se processa a política atual ou da forma como atua a maioria dos políticos atuais, causa ojeriza.
Entretanto, se não atentarmos para a necessidade de um acompanhamento mais de perto, a partir daí, fizermos escolhas mais acertadas, permitiremos que o que nos repugna na politica se perpetue.
Vejam que eu falo de uma maioria, não em todos. Isso, por si só, já é animador, pois temos oportunidades de escolha. Junte-se a isso o fato de pessoas com história de determinação e trabalho se colocar a disposição para nos representar, aí o leque de oportunidades de avoluma.
Pois bem, estou aqui para conclamar abertamente os colegas bancários, cuja capacidade agregadora e transformadora é inegável, o engajamento para elegermos vereador um trabalhador e bancário: Jorge Barbosa.
Trata-se de uma pessoa com grande capacidade de trabalho, sério e focado no que faz e cuja defesa de ideias e princípios além do rigor ético e moral é permeada pelo respeito singular ás opiniões diversas. Preparo necessário para a ação política tão necessária para a defesa intransigente dos trabalhadores.
Portanto colegas, estamos diante de uma oportunidade que na política não é tão comum e que não podemos deixar passar. Além do nosso voto, vamos nos colocar numa posição de vanguarda para ampliamos o apoio a Jorge para assim, alavancarmos o tão combalido legislativo itabunense.

*Paulo Eduardo, funcionário doBanco do Brasil

Para refletir...


Poesia

ADVERTÊNCIA

A vida, poeta, é ordinária!
Já nem escrevo
tanto mal me faz a hora

Versos de fogo
Versos de água
É sempre o peso
da palavra
que me devora!


( JACQUELINE TORRES )

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O voto consciente exige a análise do discurso da candidatura


Por Fátima Oliveira*
Os programas de TV das candidaturas balizam o voto, inegavelmente. É senso comum que as campanhas só deslancham com o horário eleitoral em curso, que quase todo mundo acha uma chatura, mas fica de olho; não fosse assim, não dariam notícias nem comentariam as “ratadas” e as impropriedades de muitas candidaturas na TV.
O horário eleitoral nutre as conversas sobre as eleições, e são as conversas entre iguais as definidoras das escolhas entre sicrano ou beltrano na hora de votar. A propaganda televisiva é o que mais contribui para fazer a cabeça, embora, não custa relembrar, na hora de pedir o voto, alhos e bugalhos se misturam no bom-mocismo de um tanto que é preciso paciência e esperteza políticas para que o voto seja consciente, ou seja, resultado da convicção de que a candidatura é a melhor opção, depois de conhecer as propostas que apresenta, e se a sua história de vida avaliza o discurso que está fazendo.
E quais seriam as razões que nos fariam sufragar um nome numa eleição?
Luciana Fernandes Veiga, em sua brilhante tese de doutorado “Em busca de razões para o voto: o uso que o homem comum faz do horário eleitoral”, cujo resumo é o que se segue, nos dá pistas de como vota o eleitor comum (renda, escolaridade e interesse  pela política baixos): “A expansão do marketing político televisivo e a sua crescente influência no processo eleitoral têm despertado a atenção de cientistas políticos. Diante do processo de personalidade da política decorrente da exposição direta do candidato ao eleitor por meio da televisão, o meio acadêmico aponta para a necessidade de adequação dos modelos explicativos de decisão de voto existentes a esta nova realidade.
Este trabalho tem por objetivo examinar como os eleitores processam as mensagens políticas divulgadas pelo horário gratuito de propaganda eleitoral e como as utilizam na decisão do voto.
O trabalho está baseado em uma investigação empírica realizada na ocasião da disputa presidencial de 1998, quando buscamos analisar o impacto persuasivo do horário eleitoral sobre o homem comum, este
definido segundo critérios de baixa escolaridade, baixa renda e baixo interesse pela política. O trabalho valeu-se de pesquisas qualitativas, com entrevistas em profundidade e grupos de discussão, realizadas durante todo o período da disputa.
Como resultado, verificamos que o homem comum tem a capacidade de suprir a escassez de conhecimentos sobre o jogo político e o funcionamento do governo com a sua ideologia política, a soma de estoques de conhecimentos e de valores extraídos de seu cotidiano e de noções fragmentadas recebidas pela mídia e a conversação. Os resultados obtidos apontaram que, a partir de sua ideologia
política, o eleitor raciocina sobre os candidatos, os programas de governo e os temas relevantes da campanha ao decidir o seu voto.
O horário eleitoral é visto como fonte importante de informação, na medida em que aumenta a
exposição dos políticos na mídia e oferece informações mais assimiláveis. O eleitor seleciona e processa as mensagens veiculadas pelas propagandas com base em seu estoque de conhecimentos e de valores. O horário eleitoral oferece argumentos para o eleitor defender sua atitude sobre o voto nas conversas do dia a dia, onde, de acordo com os dados empíricos, as opiniões se cristalizam” (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, 2001). 
Enfim, precisamos nos convencer de que o melhor cabo eleitoral é quem conversa no cotidiano com o eleitor.
* Médica e escritora. É do Conselho Diretor da Comissão de Cidadania e Reprodução e do Conselho da Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe. Indicada ao Prêmio Nobel da paz 2005.

Fonte: http://centrodeestudossindicais.wordpress.com

É o que já dizíamos há muito tempo nas ruas


Austeridade não leva a crescimento econômico, diz Unctad

As medidas de austeridade e o achatamento dos salários enfraquecem o crescimento dos países desenvolvidos e não estimulam a economia como o esperado, sem criação de empregos, redução nos déficits fiscais ou aumento da confiança dos mercados financeiros.


É o que aponta o Relatório de Comércio e Desenvolvimento 2012 – Políticas para o Crescimento Inclusivo e Equilibrado, divulgado nesta quarta-feira (12) pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). O documento indica que os países em desenvolvimento ficam vulneráveis, já que os cortes fiscais nos países mais ricos prejudicam a recuperação.

Nos últimos dois anos, a Unctad emitiu avisos sobre o risco de trocar prematuramente as medidas de estímulo econômico por cortes no orçamento, o que leva ao enfraquecimento do mercado interno e pessimismo dos empresários.

O relatório aponta que a desaceleração ocorre em todas as regiões do mundo. Apesar de países em desenvolvimento aplicarem políticas para apoiar as demandas internas, as medidas não são suficientes para atingir as economias avançadas. O crescimento global ficou em 2,7% em 2011, ante 4,1% em 2010. Para 2012, a expectativa da Unctad é de crescimento global de 2,5% e de apenas 1% entre os países desenvolvidos. As economias em desenvolvimento podem chegar a 5%.

Segundo a Unctad, o relatório de 2010 já advertia que a recuperação econômica deveria ocorrer com o aumento da demanda interna, e não com a redução da dívida do governo. O relatório deste ano confirma os temores e acrescenta que a recessão nos países desenvolvidos dificulta a recuperação global. Além disso, aponta um erro no diagnóstico, já que os déficits fiscais são o resultado e não a causa da crise, diz o documento.

Como solução, a Unctad aponta a restauração do crescimento e das receitas fiscais que, a longo prazo, vão resolver o problema do aumento da dívida pública. Também são necessárias medidas macroeconômicas, além de reformas estruturais, para reforçar a segurança social e o apoio econômico do Estado, como vem ocorrendo em países em desenvolvimento.

De acordo com o relatório, 74% da produção global, entre 2006 e 2012, ocorreu nos países em desenvolvimento, enquanto essa proporção, nos anos 1980 e 1990, era de 75% nos países desenvolvidos.

Segundo a Unctad, reduzir a desigualdade na renda leva a benefícios sociais e a um maior crescimento econômico, tendência observada nos últimos 30 anos em países desenvolvidos e em desenvolvimento. O relatório aponta também que um dos fatores que levou à crise foi a grande concentração de renda nas mãos de poucos e o endividamento das massas assalariadas para manter o padrão de vida, reduzindo o consumo das classes mais baixas.

O documento destaca que a eficiência econômica não é incompatível com a redução da desigualdade. A Unctad recomenda que os governos adotem medidas que preservem o emprego e melhorem a distribuição de renda entre os trabalhadores, como a tributação progressiva e o aumento dos gastos públicos, ao contrário do que vem sendo adotado, de minimizar a intervenção do Estado e flexibilizar a proteção ao trabalho.

A Unctad aponta que os governos devem se apropriar de uma parte das rendas provenientes das commodities, para que os recursos do país beneficiem toda a população, e não apenas os atores nacionais e internacionais envolvidos.

Quanto à flexibilização da proteção ao trabalho, o relatório indica que as medidas reduziram o emprego ao invés de aumentar, já que o crescimento da produtividade global sem o aumento proporcional dos salários não leva ao aumento da demanda e do consumo.

Fonte: Agência Brasil

Bandeiraço com Vane 10 hoje!


Vane é 10


Bom dia a todos e a todas!



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Agendas de JORGE 65611 e VANE 10

DIA 12/09  QUARTA-FEIRA
15:00h   BANDEIRAÇO CRUZAMENTO CONQUENTENÁRIO / HOTEL ODETE

DIA 13/09  QUINTA-FEIRA 
15:00h   BANDEIRAÇO E RECEPÇÃO A VANE PÇA ADAMI 
18:00h   PANFLETAGEM COLÉGIO CIOMF

DIA 15/09 SÁBADO
15:00h  GRANDE CAMINHADA CAIXA D'ÁGUA / ANTIQUE / SÃO ROQUE (IGREJA SÃO JUDAS )

Impactos ambientais e sociais do Porto Sul


Por Jorge Barbosa*

Ao analisar friamente os benefícios do Porto Sul encontramos, segundo seus próprios idealizadores, a geração de mil e setecentos a dois mil empregos diretos e de acordo com a previsão dois empregos indiretos para cada um direto, ou seja, no máximo seis mil empregos, o que de acordo com a nossa ótica em perspectiva a tendência é de redução, uma vez que vivemos um acelerado processo de utilização da automação no processo produtivo o que tem reduzido substancialmente os postos de trabalho. Em uma grosseira comparação a hidrelétrica de Itapebi, funciona com menos de 50 empregados.
Do ponto de vista dos impactos ambientais terrestres e marítimos nos deparamos com a degradação total de 1800 hectares (18 milhões de metros quadrados) de vegetação destinados á agricultura e pequenos remanescentes de Mata Atlântica.  Ocupados pelo projeto, na realidade, a área desmatada deverá ser bem maior em função da implantação do canteiro de obras, sem falar que nas proximidades de tais projetos sempre surgem empreendimentos privados. Haverá também a fuligem do minério de ferro e seu efeito residual sobre toda a proximidade. Além disso, haverá o deslocamento de população principalmente na fase de construção o que certamente provocará novos aglomerados urbanos nas periferias de cidades como Ilhéus e Uruçuca. No mar, haverá o assoreamento de praias e as consequências das construções do quebra-mar, do píer e das necessárias drenagens, sem falar do maléfico efeito visual.
Acerca dos impactos sociais ocorrerá o deslocamento da população residente na área, trabalhadores rurais e pequenos agricultores e a transferência dos trabalhadores responsáveis pela construção, que pode favorecer ao incremento da prostituição e posteriormente de parte dos empregados contratados diretamente, fato que poderá provocar a ocupação irregular de novas áreas na periferia de cidades que já convivem com a favelização em seu entorno com Ilhéus e Itabuna. A cidade de Itacaré certamente sofrerá grande revés no seu principal produto, que é o turismo.
Não podemos esquecer que a implantação do Porto do Malhado, uma obra pequena em comparação ao Porto Sul, gerou a degradação total de duas belas praias como a Avenida e o Pontal, além da elevação do mar no bairro de São Miguel sem falar dos efeitos marítimos dos quais desconhecemos a realização de estudos. Em Pernambuco efeitos do Porto do Suape tornaram a praia da Boa Viagem, no Recife, imprópria ao banho em decorrência dos ataques de tubarões tigre.
Por isso acreditamos que o referido projeto deve ser transferido para uma área onde a degradação ambiental já está consolidada, citando como exemplo de preferência Porto do Malhado, e em segunda instância o Porto de Aratu, onde já existe um complexo bimodal. Por outro lado, é bom que fique claro que a implantação do Porto Sul não terá o caráter messiânico de redenção da região cacaueira, a não ser que acreditemos que tamanhos impactos sociais e ambientais versus a geração de no máximo seis mil empregos nos leve ao Olimpo.  O que necessitamos é de ações coordenadas e interligadas em toda a nossa região que tenham como finalidade fixar as comunidades em seus municípios de origem nas perspectivas do desenvolvimento sustentável, tanto no campo quanto nas cidades.
Finalmente cabe considerar, todo esse gigantesco empreendimento tem como objetivo o escoamento de produtos primários tanto agrícolas quanto minerais, as famosascommodities. Noutras palavras, passados mais de 500 anos perdura o modelo agroindustrial exportador.
Refletir é necessário, lutar é preciso!
 *Jorge Barbosa de Jesus – Bacharel em Direito pela FESPI/UESC

Para refletir...


Esse eu recomendo!


Conheço o camarada Jorge Barbosa 65611 – PCdoB e sua luta no tempo da FESPI, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz –UESC, quando ele Cursava Direito e participava como diretor do Diretório Central dos Estudantes – DCE.
Apoiou a estadualização da nossa Universidade, dedicando sua vida as lutas sociais.
Como funcionário da Caixa Econômica Federal – CEF, como presidente do Sindicato Dos Bancários de Itabuna e Região – SEEB, ou como Coordenador da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, Jorge Barbosa 65611 PCdoB, sempre pautou pela ética e disciplina, expressando suas idéias, contribuindo para o dialogo e a reflexão no campo político, social, filosófico, enriquecendo os debates e as vidas dos que tem o privilegio da sua convivência.
Encampou a luta contra a privatização da BR-101 e da BR-415 – Itabuna-Ilhéus, exigindo do governa Wagner a manutenção e conservação  das rodovias baianas como também a duplicação da BR-415 ao lado da rodovia existente para preservar o outro lado do Rio Cachoeira, mantendo intacta nossa mata atlântica.
Dirigiu as lutas contra o setor financeiro, nas greves dos bancários, exigindo a humanização com mais admissão de bancários, contra o assédio moral e a precarização do trabalho no setor mais lucrativo do Brasil.
Pelo companheirismo, amizade, e capacidade política, preparado para moralizar e transformar a Câmara Municipal de Itabuna em um centro de debates, apoio a sua candidatura a Vereador e com certeza teremos uma força para respeitar Itabuna.
O camarada Jorge Barbosa e Itabuna merecem!  É o nosso candidato a vereador 65611- PCdoB.
JORGE É 10 Vane e Wenceslau
Valter Moraes - Diretor de Federação dos Bancários da BA/SE
Coordenador da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Carreata de JORGE 65611


Para refletir...

"A humanidade só se coloca problemas que ela pode resolver." Karl Marx


Tecnologia de ponta, mas poucos bancários


Atendimento feito por robô, com direito a emissão de sons, alteração de expressão facial e tela interativa. É assim que funcionam as “agências bancárias” do Bradesco e Itaú, inauguradas recentemente em shoppings de luxo de São Paulo. 

Muito distante do objetivo de ampliar a bancarização, as unidades, que vem ser ampliadas para o restante do país, discriminam e afastam os clientes com menor renda. Os espaços, que mais parecem lojas de telefonia móvel, apostam em tecnologias e venda de produtos. O objetivo seria familiarizar os clientes com o uso de ferramentas como iphones e ipads para algumas operações.

Fora o absurdo e a inversão de prioridades, este tipo de local não condiz com a real função de um banco, que tem de cumprir o papel social. Os correntistas priorizam a relação humana. Estudo feito pela Cisco reitera e mostra que 81% das pessoas de países emergentes e 56% nos desenvolvidos não gostam das máquinas e preferem receber atendimento personalizado e assessoria financeira. 

Fica claro que se há dinheiro para abertura deste tipo de estabelecimento, há também verba para investir na inauguração de unidades, a fim de atender melhor a população, além da contratação de mais funcionários para reduzir a sobrecarga de trabalho, melhores salários, PLR justa e segurança.

Fonte: O Bancário

Interessante: Toda a água do planeta em uma esfera



Já parou para imaginar como seria a Terra se ela fosse realmente o Planeta Água? O pesquisador Jack Cook, do Woods Hole Oceanographic Institution, um instituto de pesquisas do Estados Unidos sobre oceanos, fez isso. Cook calculou a quantidade de água existente em todo o globo (desde subsolo e icebergs até nos organismos dos seres vivos) e chegou a surpreendente imagem acima.
Assim, se toda essa água fosse reunida em uma esfera, esta teria 860 milhas de diâmetro, ocupando a área entre os estados americanos de Utah ao Kansas – um volume total de 1.386 milhões de quilômetros cúbicos. Pode parecer pouco, mas não é. Um quilômetro cúbico de água equivale a aproximadamente 264 bilhões de galões, ou 1,1 trilhões de litros do líquido. 

Todos os dias, cerca de 12.900 km³ de água evaporam na superfície terrestre. Caso todo esse volume, caísse da atmosfera em um único dia, a Terra ficaria coberta por apenas 1 cm de água. Apesar da abundância, vale ressaltar que cerca de 96% dessa água é salgada ou não-potável. E do total restante, mais de 68% está preso em geleiras. 
Confira na tabela abaixo onde está localizada a água no mundo. 

Fonte de Água
Volume de água (quilômetros cúbicos)
Porcentual em relação ao total de água doce
Porcentual em relação ao total de água
Oceanos, Mares e Baías
321.000.000
--
96,54
Calotas, Geleiras e Neve Permanente
5.773.000
68,6
1,74
Águas Subterrâneas
5.614.000
--
1,69
- Doce
2.526.000
30,1
0,76
- Salgada
3.088.000
--
1,69
Umidade do Solo
3.959
0,05
0,001
Gelo Subterrâneo e Pergelissolo
71.970
0,86
0,022
Lagos
42.320
--
0,013
- Doce
21.830
0,26
0,007
- Salgada
20.490
--
0,007
Atmosfera
3.095
0,04
0,001
Águas pantanosas
2.752
0,03
0,008
Rios
509
0,006
0,0002
Água Biológica
269
0,003
0,0001

Para refletir...

"" (Bertolt Brecht)

Apenas 14% das cidades possuem coleta seletiva de lixo, aponta pesquisa

O Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) divulgou, no final de agosto, a pesquisa Ciclosoft 2012. O levantamento, feito a cada dois anos, já está em sua décima edição e tem o objetivo de traçar um panorama da reciclagem no país e servir de instrumento para iniciativas que promovam o desenvolvimento do setor. 

De acordo com o estudo, dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 766 possuem um serviço de coleta seletiva estruturado (14% do total das cidades). Embora baixo, o índice, em comparação com o obtido em 2010, sofreu um aumento de 73%. Há dois anos, o número de municípios que realizavam a coleta era de 443. 

Em declaração ao jornal Valor Econômico, o diretor-executivo do Cempre, Andrá Vilhena, destacou o crescimento do número de municípios que fazem coleta seletiva após a publicação da Política Nacinal de Resíduos Sólidos, em 2010. "Tivemos um salto no envolvimento das prefeituras nas regiões Sudeste e Sul. Isso mostra que a lei começa a pegar na prática", disse Vilhena. 

Entre as regiões, as Sul e Sudeste concentram a maioria dos municípios com coleta seletiva (86%). Já entre as cidades, o estudo destaca os programas desenvolvidos pelos municípios de Curitiba, Londrina, Porto Alegre, Santo André, São José dos Campos e Goiânia, que alcançam 100% de seus habitantes. 

Em relação aos materiais, as aparas de papel e papelão são os mais reciclados, seguidos pelos plásticos, vidros, metais e embalagens longa vida. A pesquisa completa pode ser acessada no linkwww.cempre.org.br/Ciclosoft2012.pdf.


Fonte:http://www.ressoar.org.br

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Para refletir...


"Correndo o risco de parecer ridículo, deixem-me dizer-lhes que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor." (Che Guevara)

O valor do lixo


Poucos municípios levam a sério as metas do plano nacional para resíduos, mas a partir de agora correm risco de ficar sem verbas federais

(matéria publicada na Folha em 27/08/2012)


Terminou neste mês o prazo para que municípios finalizassem seus Planos de Gestão de Resíduos Sólidos. Agora, os que não cumprirem o compromisso serão privados de recursos do governo federal para projetos de limpeza pública.
A exigência dos planos foi estipulada pela lei 12.305, de 2010, que institui uma política nacional para coleta e destinação de lixo. A legislação prevê para agosto de 2014 a extinção dos primitivos lixões, a implantação de aterros sanitários e a universalização da coleta seletiva. Tais metas não são nada triviais de atingir.
O Legislativo, acertadamente, estabeleceu a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos. Isso significa que todos -pessoas físicas, setor público e empresas- têm deveres a cumprir.
Aos cidadãos caberá separar materiais recicláveis de orgânicos e fazer a devolução de alguns produtos após o uso. Os governos, nos três níveis de administração, terão tarefas, mas os municípios serão os responsáveis por serviços de coleta e destinação final dos resíduos.
As empresas terão de providenciar programas de logística reversa, para recuperar o resíduo gerado por seus produtos. É o aspecto mais complexo do processo.
A lei exige que a regra se aplique de embalagens de agrotóxicos a pilhas e baterias e de pneus e óleos lubrificantes a lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos. Como já havia regulamentação para os três primeiros itens, os esforços voltam-se para os demais. Decidiu-se ainda, em acordo com a indústria, estender a logística reversa a embalagens e remédios vencidos.
As diversas cadeias industriais precisam apresentar propostas para o recolhimento do material. Aprovadas por um comitê formado por cinco ministérios, tornam-se acordos setoriais com o governo.
As dificuldades não são pequenas, em especial no que respeita aos custos que a operação acarretará. É quase certo que serão repassados ao consumidor, num primeiro momento, via preços; mas também se pode imaginar que o mercado premiará aqueles fabricantes que tornarem menos custosa a logística reversa -reduzindo as embalagens, por exemplo.
Quanto aos planos municipais, o Ministério do Meio Ambiente não tem uma estimativa de quantas cidades já cumpriram o objetivo, mas se sabe que alguns criaram projetos fantasiosos, só para não perder o acesso a verbas -o que é grave.
Até 2014, contudo, ainda há tempo para corrigir as distorções.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br