sexta-feira, 19 de outubro de 2012

BAHIA POSSUI 359 LIXÕES A CÉU ABERTO E APENAS 57 ATERROS

A Bahia possui 359 lixões a céu aberto, apenas 57 aterros e uma única unidade de compostagem e reciclagem, de acordo com estudo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), realizado em 2011. A ausência de locais adequados para receber o lixo produzido na construção civil, indústrias e residências ´e um problema que afeta mais de 300 municípios na Bahia. 
Em todo o Brasil, apenas 24% dos municípios possuem aterros sanitários para disposição ambientalmente adequada dos resíduos. Todos os dias são produzidos no país 185 mil toneladas de resíduos sólidos e quase 40% de todo o lixo gerado é descartado de forma inapropriada. Com isso, por dia, cerca de 74 mil toneladas de resíduos seguem, principalmente, para lixões à céu aberto. O volume é suficiente para encher, até à borda, 56 piscinas olímpicas. 
“Como há uma lei federal que estabelece que 2014 é a data limita para que todos os lixões do país sejam eliminados, os municípios precisam agir rápido”, alerta o economista e secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli. Ele lembra que todos que quiserem ajuda financeira do Governo Federal para dar um destino adequado ao lixo vão ter que elaborar um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, que inclui o tratamento do lixo e reciclagem. “Com o prazo apertado, apesar de que a lei é de 2010, uma das soluções são os consórcios públicos”, indica Gabrielli. Os consórcios são a união de entes públicos, sem fins lucrativos, que administrarão, em parceria, atividades específicas, mas de interesse comum, a fim de melhorar os serviços prestados à população. Os consórcios, acrescenta o secretário, “também favorecem a redução de custos, otimizam a aplicação dos investimentos e são firmados, principalmente, para solucionar problemas nas áreas de saneamento, saúde e gestão de resíduos sólidos”. 
Atualmente, o Brasil possui cerca de 500 consórcios, sendo que os municípios de pequeno porte são os mais beneficiados, pois, geralmente, têm menos recursos. Na Bahia, o governo estadual tem apoiado a formação e implantação de 13 consórcios públicos, sendo que sete estão formados e seis em formação, envolvendo um total de 231 municípios. 
A estimada é que o custo para substituir todos os lixões do Brasil por aterros sanitários seja de R$ 11 bilhões. “Como já disse em outras oportunidades, não faltam recursos quando se tem bons projetos e esse é um daqueles casos”, finaliza Gabrielli. 

Fonte: Governo da Bahia

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Lixo Nosso de Cada Dia

O que é sustentabilidade?

PCdoB avança e se empenhará por mais conquistas no segundo turno


A Comissão Política do PCdoB, reunida nesta terça-feira (9), em Brasília, divulgou nota oficial em que analisa o desempenho do Partido nas eleições municipais e se compromete a empreender mais esforços por maiores conquistas no segundo turno.


Leia a íntegra da nota:

PCdoB avança e se empenhará por maiores conquistas no segundo turno

O resultado das eleições municipais ainda inconclusas contraria, até aqui, as expectativas do campo conservador que esperava impor uma derrota à base de sustentação política da presidenta Dilma Rousseff. Tais expectativas foram e são alimentadas pela investida corrosiva e pesada de grande parte dos veículos de comunicação contra o PT e o ex-presidente Lula e, por extensão, aos partidos de esquerda; e para tal realizam uma cobertura manipulada do julgamento do chamado “mensalão.” 

Ao contrário, encerrado o primeiro turno, o PSDB regrediu e o DEM se fragilizou. O fecho do segundo turno, principalmente em São Paulo, Salvador e Manaus, irá definir melhor o cômputo geral das eleições, o que exigirá redobrados esforços da base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff.
Neste cenário, o PCdoB lançou o seu maior projeto eleitoral dos últimos tempos. E os resultados deste primeiro turno são positivos, pois mostram um avanço gradativo da legenda e um realce de seu papel político e visibilidade perante o povo.

O grande destaque do PCdoB é a presença com candidaturas a prefeito ou a vice em capitais e cidades importantes. Com esse movimento, o Partido foi para o centro de vários dos principais confrontos dessas eleições. Conquistou 51 prefeituras – 10 a mais que em 2008 –, e vai disputar no segundo turno uma importante capital, Manaus, e ainda três cidades importantes: Contagem (MG); Belford Roxo (RJ) e Jundiaí (SP). Entre as vitórias, destacam-se dois municípios importantes do projeto do PCdoB: reeleição do prefeito Renildo Calheiros, de Olinda (PE), quarto mandato consecutivo da legenda; e a reeleição de Isaac Cavalcante de Carvalho, em Juazeiro, município relevante do sertão baiano. Sublinhe-se, ainda, a eleição do vice-prefeito de Recife, deputado Luciano Siqueira. No segundo turno, o PCdoB disputa a vice em quatro capitais: São Paulo; Salvador; Belém; e em Rio Branco.

Disputou seis capitais: Manaus, Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia e Macapá. Nas três primeiras havia melhores possibilidades de ir para o segundo turno. Em Manaus isto se concretizou e no caso de Florianópolis não conseguiu por uma diferença mínima. Em Porto Alegre, não se atingiu aquele objetivo apesar da grande campanha realizada. Mesmo com esses reveses, no geral, pode-se afirmar que o Partido acumulou forças e suas lideranças, como é o caso de Ângela Albino (Florianópolis) e Manuela D’Ávila (Porto Alegre), saíram fortalecidas. Mais uma vez se revela a força social e eleitoral das mulheres, das lideranças femininas do PCdoB.

Para as Câmaras Municipais o Partido obteve um incremento de 50% do número de cadeiras, elegendo mais de 900 vereadores e vereadoras. Trata-se de um êxito relevante, tanto pela expansão quanto pelo fato de que foi lançada uma razoável quantidade de chapas próprias. Nas capitais, apesar de não ter conseguido reeleger algumas lideranças, conquistou 21 mandatos, o mesmo número alcançado em 2008.

Terminado o segundo turno, o Partido realizará um balanço de sua participação, mas o resultado se anuncia positivo. A legenda segue num ciclo gradativo e crescente de sua força político-eleitoral. O PCdoB não tinha no horizonte a possibilidade de dar saltos nos processos eleitorais em curto prazo. Um crescimento maior vai depender da evolução do atual processo de acumulação e de vários condicionantes políticos em nível nacional, e mesmo internacional. Três fatores devem ser ressaltados para a compreensão dos êxitos alcançados. As propostas e os programas que o Partido defendeu tendo como núcleo a construção de cidades modernas e mais humanas; a militância, que mostrou capacidade de mobilização e aglutinação de outras camadas de aderentes; e, finalmente, as lideranças, que saíram mais prestigiadas e respeitadas. Finalmente, nesta aferição é preciso considerar que a atual configuração das disputas eleitorais é desigual, uma vez que demandam elevados recursos e estrutura.

Empenho redobrado no 2º turno

Neste segundo turno, o Partido é chamado a intensificar sua mobilização e suas ações pela vitória de seu projeto e das forças aliadas. Destaca-se a batalha de Manaus, essa grande capital da Amazônia, na qual o PCdoB e um amplo leque de forças democráticas e progressistas são desafiados a eleger a senadora Vanessa Grazziotin e derrotar uma candidatura retrógrada, egressa da tropa de choque do nefasto governo neoliberal de FHC. De igual modo, requer empenho a mobilização pelas vitórias de Carlin Moura, em Contagem; Pedro Bigardi, em Jundiaí; e Dennis Dauttmam, em Belford Roxo. E ainda as cidades onde o Partido integra a chapa majoritária com a candidatura a vice: São Paulo, com Nádia Campeão; Salvador, com Olívia Santana; Belém, com Jorge Panzera; e em Rio Branco, com Márcio Batista. Também integra este elenco de prioridades a candidatura de Edvaldo Holanda Junior, da coligação PTC-PCdoB-PSB-PDT à prefeitura de São Luís.

Além desses destaques, em dezenas e dezenas de outras cidades onde haverá segundo turno, o Partido deverá estar na linha de frente pela vitória das melhores opções no segundo turno, levando-se em conta a realidade local e suas ligações com o projeto nacional do Partido.

Amplitude e garra, total empenho pela vitória dos candidatos do PCdoB e de seus aliados!

Brasília, 9 de outubro de 2012

A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil – PCdoB

Convite

Convidamos a todos colaboradores da nossa campanha para uma confraternização que será realizada amanhã, sexta-feira, 19/10, das 19 horas às 22 horas no espaço Carpe Diem, Rua Juca Leão, ao lado do Colégio Sagrado Coração de Jesus. 

A vida, e sobretudo a luta continua!

Participe! 

Jorge Barbosa

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Hoje é Dia Nacional da Música Popular Brasileira

Para homenagear o Dia Nacional da Música Popular Brasileira elencamos quatro clipes com músicas atuais de boa qualidade, apesar de tanto lixo musical irradiados todos os dias através dos meios de comunicação.

Em maio deste ano, a presidenta Dilma Rousseff sancionou Lei 12.624, que estabeleceu o 17 de outubro como Dia Nacional da Música Popular Brasileira. O dia foi escolhido por ser o do nascimento da compositora Chiquinha Gonzaga (1847-1935).

Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi compositora, pianista e regente brasileira. Primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Autora da primeira marchinha de carnaval “Ó abre alas”. Desde criança mostrou interesse pela música. Dedicou-se ao piano e compôs valsas e polcas. Separada do marido, dava aulas de piano e apresentava-se com o conjunto Choro Carioca, em festas domésticas, tocando piano. Seu primeiro sucesso, com 29 anos, foi a composição “Atraente”, um animado choro. Se dedicou a musicar peças para o Teatro de Revista, sofrendo preconceitos, mas finalmente inicia sua carreira de maestrina com a revista “A corte na roça”. Sua música faz grande sucesso e recebe vários convites de trabalho.

Sua carreira ganha prestígio com a marcha-rancho “Ó abre alas” feita para o carnaval de 1899. Chiquinha Gonzaga lutou pelos direitos autorais, depois de encontrar em Berlim, várias partituras suas, reproduzidas sem autorização. É fundadora, sócia e patrona da SBAT – Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, ocupando a cadeira nº 1.