terça-feira, 27 de outubro de 2015

Frente Brasil Popular se une a estudantes para grande marcha dia 13

Por Dayane Santos

“Essa marcha tem o objetivo de fortalecer e reafirmar a unidade dos movimentos sociais para combater os retrocessos. A Frente Brasil Popular tem trazido ao centro do debate assuntos de enorme relevância para o país que podem trazer e criar consensos também em nosso Congresso”, enfatizou Bárbara Melo, presidenta da Ubes. Segundo ela, a marcha já fazia parte da agenda do Congresso e a Frente decidiu incorporar-se ao ato.

A líder estudantil também reforça que o foco da mobilização é a defesa da democracia, por uma educação de qualidade e a luta por mais direitos. “Vamos ocupar a Esplanada dos Ministérios contra a proposta de retrocesso que tem pautado a Câmara dos Deputados e contra o chamado ‘rito do impeachment’”, destacou ela, reafirmando a defesa do mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff.

Mudanças na economia
Bárbara frisou que o enfrentamento ao conservadorismo passa também pela retomada do desenvolvimento. Para ela, a equipe econômica do governo precisa trilhar um caminho diferente do atual.

“A solução da crise é a retomada do desenvolvimento. O corte de verbas da educação foi muito grave. É preciso que o governo dê uma guinada e mude essa política econômica para que possa dar outras receitas ao combate à crise, pois não se pode combater a crise gerando desemprego e corte de programas sociais, muito pelo contrário”, defendeu.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, também defende uma mudança na política econômica. Ele salienta o papel do parlamento.

Para Adílson, a sociedade foi às urnas para eleger um parlamento que direcionasse o seu olhar para as demandas cruciais que o país carece, como mais investimentos públicos, desatar os gargalos estruturais e a realização de grandes obras de infraestrutura.

“É evidente que a ameaça golpista continua acesa e a direita tem feito todo o esforço de conduzir o país a uma instabilidade interminável. Por isso, os movimentos sociais, ao ganhar as ruas, constroem caminhos para uma efetiva resposta que garanta a estabilidade do país, a retomada da centralidade do debate do desenvolvimento nacional”, frisa o sindicalista.

Para ele, o país vem sendo pautado por essa ofensiva conservadora, que quer a austeridade monetária. “Sabemos que isso é exatamente retomar a agenda neoliberal derrotada nos últimos 12 anos”, conclui.
 
Do Portal Vermelho

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