sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Educação de qualidade para o Nordeste

O Brasil já alcançou a universalização do acesso para a educação fundamental, mas os desafios continuam grandes em 2014, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Segundo relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), estas são as regiões com maior percentual de abandono na escola.
 
O estudo publicado aponta que, em 2009, os alunos com riscos de abandonar a escola, seja por repetências seguidas ou elevadas distorções entre a série em que deveriam estar cursando na idade adequada, eram mais presentes no Norte (18,33%) e no Nordeste (17,68%), as regiões mais pobres do Brasil.
 
A principal causa para a diferença (no Sul e Sudeste, a proporção é duas vezes menor do que no Norte/Nordeste) são as escolas localizadas nas zonas rurais mais pobres e com dificuldades de acesso. 
 
Para se ter ideia, das 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos fora da escola, a maioria está nas zonas rurais e 65% delas não contam com transporte escolar público. Em relação a faixa etária, deste total, 1,5 milhão de estudantes têm de 15 a 17 anos e deveriam estar no ensino médio e 1,4 milhão, que deveriam estar na educação infantil, são crianças entre 4 a 5 anos. 
 
Desigualdade 
As desigualdades educacionais também são grandes em relação à cor de pele. Enquanto 30,67% dos jovens brancos (1,6 milhão) terminam o ensino fundamental com idade maior que a ideal, o percentual para as crianças negras chega a 50,43% (3,5 milhões do total). Por último, apenas 6% dos alunos matriculados no ensino médio são indígenas. A educação de qualidade é um direito constitucional e deve chegar às mesas de todas as crianças e adolescentes do país. 

Fonte: O Bancário

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