terça-feira, 23 de julho de 2013

Conferência Naciona dos Bancários repudia a terceirização

Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da
Bahia e Sergipe fala na Conferência. Foto: Ricardo Carvalho
A 15ª Conferência Nacional dos Bancários teve início nesta sexta-feira (19/07) com debates relacionados à saúde e condições de trabalho e remuneração e emprego. Um dos principais temas em pauta é o PL 4330, do deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), que permite a ampliação da terceirização para atividades-fim. 
 
De acordo com o texto, além das atividades-meio, como serviços de limpeza, vigilância e call center, comuns no ambiente bancário, os bancos serão possibilitados de contratarem terceirizados, ou seja, que não possuem os mesmos direitos estabelecidos em CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), para funções estritamente de bancários.
 
O repúdio da categoria é válido e números comprovam a queda significativa dos trabalhadores bancários desde 1980 por causa da terceirização. Segundo dados, a redução da categoria atingiu metade dos um milhão de trabalhadores da época. 
 
Apesar do decréscimo, o setor financeiro só engordou neste período, com o volume de contas correntes crescendo 136% nos últimos 10 anos e a relação crédito/PIB passando de 25% para 54%. Registros contraditórios que merecem ser discutidos pelos trabalhadores.

Conferência
Ao longo desta sexta-feira, a terceirização e a reestruturação produtiva no sistema financeiro nacional e reforma política ainda serão assuntos aprofundados pelos mais de 800 trabalhadores presentes em São Paulo para definição das reivindicações a ser entregue à Fenaban (Federação Nacional dos Bancários). A Conferência termina no domingo (21/07), com a assinatura da minuta que será entregue à federação. 

Fonte: O Bancário

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