terça-feira, 10 de março de 2015

UNE convoca os estudantes para mobilização no dia 13 de março

Presidenta da UNE, Virgínia Barros, durante a Plenária Nacional dos Movimentos Sociais, realizada no último sábado (7)
Mariana Serafini
Presidenta da UNE, Virgínia Barros, durante a Plenária Nacional dos
Movimentos Sociais, realizada no último sábado (7)

A UNE convoca os estudantes para se mobilizar nesta sexta-feira (13), em todo o Brasil, contra as investidas golpistas, em defesa da Petrobras, da reforma política e da conquista de mais direitos para o povo brasileiro. Na capital paulista a mobilização será em frente ao prédio da Petrobras, Avenida Paulista, 901. 


A presidenta da UNE, Virgínia Barros, alerta para o fato de que a movimentação golpista não acontece apenas no Brasil, mas também na Venezuela e na Argentina, e a situação nacional não pode ser vista de forma isolada. Ela ressalta ainda a crise do capitalismo que assola os países da Europa e, evidentemente, atinge também a economia brasileira.

Vic é incisiva ao afirmar que cabe aos estudantes e aos trabalhadores ocupar as ruas em defesa da democracia, dos direitos já conquistados e dos avanços no campo social. Quanto à Petrobras, a relação dos estudantes com a empresa já é antiga, desde a campanha “O petróleo é nosso!”, em 1953.

Os estudantes sempre estiveram em defesa da Petrobras e do Brasil. Em 2009 o petróleo voltou à agenda nacional e mais uma vez a classe estudantil entrou em defesa do investimento do fundo social do pré-sal para a educação. Esta campanha ganhou as ruas e mobilizou as universidades de todo o país para conquistar 10% do PIB para a educação, pauta que foi aprovada em 2014, após muita luta.

Agora os estudantes estão prontos para lutar contra os setores conservadores e neoliberais da sociedade que tentam enfraquecer a Petrobras, maior empresa de petróleo do mundo, para entrega-la ao imperialismo. A UNE convoca a população brasileira a sair às ruas e defender o que pertence ao povo. Ressalta ainda que os funcionários de alto escalão envolvidos em corrupção devem ser investigados e punidos, mas eles não representam os milhares de trabalhadores que movem a empresa.

A manifestação desta sexta-feira (13) conta com a unidade de diversos movimentos sociais, entidades e partidos políticos de esquerda, entre eles a UJS, a CTB, CUT, MST, MTST, Unegro, UBM e Levante Popular da Juventude.

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Do Portal Vermelho,
Mariana Serafini, com UN
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