Para o coordenador da CTB/Regional Sul da Bahia, Jorge Barbosa, a “concessão” (PRIVATIZAÇÃO) de rodovias, projeto gestado pelo neoliberal governo FHC (PSDB/DEM), num ato de total contradição do governo Dilma é uma iniciativa que só interessa à classe empresarial. Ganham os empresários que assumirão a cobrança dos pedágios, ganham também os governos que além de faturarem com o leilão ainda ficarão desobrigados da manutenção e modernização das rodovias, como se o contribuinte já não arcasse com a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e com o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Além disso, o pedágio é na prática mais um imposto indireto pago por todos, uma vez que ele será acrescentado ao preço das passagens e de todos os bens e serviços que circularem na via pedagiada. Sem falar que também significa um cerceamento ao direito e ir e vir.
Aqui na Bahia os beneficiados serão a Associação Brasileira de Empresas de Base Florestal (ABRAF), responsável pela produção de celulose e madeira (eucalipto), conhecidos degradadores da Mata Atlântica e do meio ambiente em nosso e em todo o Brasil. Além, lógico, o governo do Estado na pessoa de Otto Alencar, grande defensor da privatização das rodovias e infelizmente, do governador Jacques Wagner.
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