Por Jorge Barbosa*
Nestes dias de reflexão do mundo cristão, que acaba envolvendo praticantes de outras religiões, ateus e agnósticos, cabe dirigirmos nosso pensamento para o mundo que estamos vivendo e estamos construindo. Partindo do ponto de vista da arte e da cultura notamos certa complacência com o senso comum, com a falta de desafios arrojados á criatividade e inovação e até mesmo o desprezo ao estudo e ao erudito. Basta analisarmos letras, melodias e “arranjos” de músicas que recentemente fazem sucesso.
Do ponto de vista político, prevalece para a tomada de decisões a escolha dos nossos governantes, o clientelismo, o assistencialismo e a compra de voto. Tais relações são mantidas e enraizadas após as eleições e o resultado são os efeitos sentidos através da falta de competência e eficiência na gestão dos serviços públicos.
Necessitamos de uma verdadeira revolução na administração da educação e da saúde, contudo continuamos penando. É necessário que os governantes e eleitores entendam que a administração pública não deve ser utilizada para premiar cabos eleitorais e financiadores de campanhas. Mas para se utilizar dos melhores quadros para colaborar com o objetivo de proporcionar qualidade de vida ao cidadão. Os governantes que não tiverem a capacidade de entender esse papel continuarão navegando naus desgovernadas no imenso mar da mediocridade.
*Jorge Barbosa – presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região
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