quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Trabalho escravo recorrente no Brasil

O MPT (Ministério Público do Trabalho) condenou a empresa M5 Indústria e Comércio, dona da marca M. Officer, a pagar R$ 6 milhões por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão. Os terceirizados recebiam de R$ 3,00 a R$ 6,00 por peça produzida e cumpriam jornadas médias de 14 horas diárias, fora as condições degradantes em que se encontravam.
 
A empresa vai desembolsar R$ 4 milhões por danos morais coletivos e mais R$ 2 milhões por dumping social, ou seja, por se beneficiar de custos baixos resultantes da precarização do trabalho. 
 
O pior é que o caso pode ser simbólico, já que as relações de trabalho no Brasil podem piorar ainda mais, se a terceirização da atividade-fim e o PL 3842/2012, que flexibiliza o conceito de trabalho escravo, forem aprovados. Um cenário de desrespeito à dignidade do cidadão. Maus tempos.

Fonte: O Bancário

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