sexta-feira, 11 de novembro de 2016

CTB realiza paralisações e manifestações em Itabuna contra a PEC 55

Os sindicatos ligados à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizaram manifestações e paralisações em Itabuna na manhã desta sexta-feira, 11 de novembro. Com apoio dos sindicatos dos Bancários, Comerciários, Trabalhadores da Construção Civil e dos Servidores Municipais, os trabalhadores têxteis e calçadistas, representado pelo Sintratec, paralisaram a fábricas da Penalty às 4h30m, na troca de turnos.

Assim também, às 5h30m, foi a vez de retardar o funcionamento da Trifil. Os operários esperaram na porta das indústrias enquanto ouviam os sindicalistas denunciando a PEC 55 e as projetos de reforma da Previdência e Trabalhista  propostos pelo governo golpista de Michel Temer.

“Denunciamos aqui desde o ano passado que a elite patronal estava em conluio com a direita para dar um golpe na classe trabalhadora. E esse golpe foi dado com a destituição da presidenta eleita Dilma Rousseff em agosto deste ano. Agora, o governo ilegítimo vem destruindo os direitos da população e dos trabalhadores com apoio do STF. É preciso reforçar a luta da classe trabalhadora rumo à greve geral”, pontuou Jorge Barbosa, presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna.

Logo após as paralisações na Trifil e na Penalty, os sindicalistas visitaram o canteiro de obras Jardim das Hortênsias em apoio aos trabalhadores da construção civil. Novamente foram distribuídos panfletos denunciando a PEC 55 e conclamando os operários para a greve geral.

Bancos fechados – cumprindo deliberação da assembleia da categoria, os bancários de Itabuna realizaram paralisações de uma hora em todas as agências do município. Além da PEC 55, os trabalhadores dos bancos repudiam o projeto de terceirização das atividades fim que se encontra em tramitação no Congresso, mas que pode a qualquer momento ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“A categoria bancária está atenta e está combatendo este famigerado projeto de terceirização. Nós bancários seremos duramente afetados por tal medida. Assim como a PEC 55, estaremos incansavelmente na luta para derrotar qualquer regressão aos direitos dos trabalhadores”, admite Paulinho Eduardo, vice-presidente do Sindicato dos Bancários.

A atividades da parte da manhã foram encerradas com uma grande manifestação em frente a agência da Caixa Econômica na Praça Adami.

A programação segue com manifestação do Sintesi (Saúde) em frente ao Hospital Calixto Midlej, a partir das 12 horas. Em seguida, os professores realizam uma aula pública na Praça Camacan. Às 16 horas acontece uma passeata dos trabalhadores saindo do Jardim do Ó com ato final na Praça Adami.

Fonte: Língua de Fogo

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