quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Centrais realizam ato dia 16 contra agenda de retrocessos


Railidia Carvalho
Representantes de seis centrais anunciam no dia 26 de julho a realização do ato unificado em agosto Representantes de seis centrais anunciam no dia 26 de julho a realização do ato unificado em agosto 
Para Adilson Araújo, dirigente sindical e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), uma das organizadoras dos atos, a mobilização nacional é a principal resposta às medidas prejudiciais aos trabalhadores.

“Corremos sérios riscos de retrocesso e não podemos vacilar. O momento cobra unidade e foco na luta por um caminho que possibilite barrar a pauta regressiva que ataca, dia a dia, direitos sociais e trabalhistas históricos”, afirmou.

A organização dos atos também tem na coordenação Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Conlutas.

Paralisação 

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e dirigente da Força Sindical, Miguel Torres informou que na capital paulista a produção deverá ser atrasada em uma hora nas empresas.

“O ato será unificado, mas cada entidade fará manifestações conforme as condições de sua base”, explicou. 

O principal ato em São Paulo no dia 16 acontecerá em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Entidade empresarial símbolo da precarização dos direitos do trabalhador, assim como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que propôs a Temer 80 horas de jornada semanais para o trabalhador. 

Precarização do trabalho

“Vamos reunir dirigentes e ativistas, para mostrar nossa posição contra a quebra de direitos e propostas abusivas, como a da CNI de querer aumentar a jornada de trabalho”, declarou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.
 
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, também defendeu a realização do ato em frente a prédios de entidades que representam os patrões. 

Segundo ele, a unificação das centrais é uma forma de se contrapor ao empresariado, que tem interesse em "forçar a diminuição de direitos".

As declarações foram feitas pelo dirigente durante debate no Circo da Democracia, em Curitiba, nesta terça-feira (9) sobre caminhos para a superação da crise econômica.

Punição a sonegadores

Juruna ressaltou também que o documento aprovado pelos trabalhadores em assembleia nacional, realizada dia 26 em São Paulo, reivindica reformas que ampliem os direitos dos trabalhadores.

Citando a reforma da Previdência, Juruna lembrou que os trabalhadores apresentaram propostas que aprimorem a gestão e a arrecadação da Previdência.

“Como, por exemplo, a punição aos sonegadores e cobrança do agronegócio, entre outras sugestões”, afirmou.

Do Portal Vermelho, com informações de CTB, Agência Sindical e Brasil 2 Pontos

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