quinta-feira, 7 de julho de 2016

Mulheres encontram Dilma em ato pela defesa da democracia


  
“Vamos barrar o golpe mostrando que queremos a nossa presidenta de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído”, diz Gicélia Bitencourt, secretária da Mulher Trabalhadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em São Paulo (CTB-SP).

De acordo com Gicélia, está mais do que provado que a presidenta afastada não cometeu nenhum crime que possa justificar seu impedimento. “É fundamental a nossa presença nas ruas contra a cultura do estupro, em defesa dos interesses da classe trabalhadora e do país”.

Informações da Frente Brasil Popular dizem que “as participantes também irão denunciar o descaso do governo golpista com as políticas para mulheres, que sob Michel Temer (PMDB) perdeu sua importância e agora está subordinada ao ministério da Justiça, com um ministro machista, que criminaliza os movimentos sociais, é permissivo com a violência institucional e é contra os direitos e emancipação das mulheres”.

Nenhum direito a menos 

Para a dirigente da União Brasileira de Mulheres (UBM) Maria das Neves, quando o golpe avança, os direitos das mulheres retrocedem, "vamos todas à casa de Portugal receber Dilma Rousseff, a única presidenta democraticamente eleita pelo povo brasileiro, no último período, nós, mulheres, vimos uma agenda de retrocessos a partir do golpe em curso, liderado por Michel Temer. Por isso, juntas, vamos discutir alternativas para superar a crise democrática que o país vive. Nenhum direito a menos", ressalta Maria. 


Do Portal Vermelho, Laís Gouveia, com  Marcos Aurélio Ruy, da CTB

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