O ministro da Educação e Cultura do governo ilegítimo Temer, Mendonça Filho (DEM) [membro do partido que questionou a legalidade das cotas universitárias no STF], deu largada ao pacote do desmonte educacional no Brasil. Apesar de dizer à imprensa que não irá interferir nos programas de inclusão estudantil, Mendonça nomeou para a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Maurício Costa Romão, economista ligado à rede de ensino privada.
Por Laís Gouveia
Lucros exorbitantes
Durante os anos 90, sob a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ocorreu uma explosão na expansão de universidades privadas no país, sem nenhum tipo de critério que avaliasse o seu funcionamento. Décadas depois, os grandes grupos educacionais continuam lucrando e tratando o espaço de acesso ao conhecimento como mera mercadoria, precarizando infraestrutura, o ínfimo investimento no corpo docente e na grade curricular, sucateando a formação acadêmica de milhares de estudantes que irão ingressar no mercado de trabalho brasileiro.
As companhias Kroton (Anhanguera), Anima, Estácio e Ser, que possuem ações na bolsa de Valores, conquistaram no Brasil um terreno fértil aos seus acionistas. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas de 2015, os conglomerados tiveram, em média, um salto de 201% na receita líquida no período. A bruta saltou 233%.
Do Portal Vermelho
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