terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Dilma descarta uso da cláusula do Mercosul contra Venezuela

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (30), que não vai usar a chamada cláusula democrática para pedir a suspensão da Venezuela do Mercosul, como tem defendido o presidente eleito da Argentina, Maurício Macri. Segundo Dilma, para se fazer uso deste recurso é preciso, antes, haver um “fato determinado”, que não tenha por justificativa apenas bases hipotéticas. 


EBC
"Precisa de fato determinado. Não é genérica”, disse a presidenta, em entrevista coletiva a jornalistas, após participar da Conferência do Clima, em Paris. "Precisa de fato determinado. Não é genérica”, disse a presidenta, em entrevista coletiva a jornalistas, após participar da Conferência do Clima, em Paris. 
“A cláusula democrática é integrante do Mercosul, mas para usá-la não pode ser com hipóteses. Tem de qualificar o fato. Sempre o Mercosul contou com ela. Foi ela que permitiu que o Mercosul não concordasse com a saída do presidente (Fernando) Lugo, do Paraguai. Precisa de fato determinado. Não é genérica”, disse, em entrevista coletiva a jornalistas, após participar da Conferência do Clima, em Paris.

A cláusula democrática, que Macri promete invocar, prevê desde a aplicação de sanções comerciais até a suspensão do país, acusado de romper a ordem democrática, mas precisa de um consenso para ser aplicada.

A primeira viagem oficial de Macri como presidente eleito da Argentina será para o Brasil. A intenção do argentino foi manifestada durante um telefonema com a presidenta Dilma Rousseff.
 
Fonte: Agência Brasil  via Vermelho

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