quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Há 46 anos, PCdoB emitia nota sobre o assassinato de Marighella

No dia 4 de novembro de 1969, o revolucionário e fundador da Aliança Libertadora Nacional (ALN), Carlos Marighella, foi assassinado, vitima da ditadura militar. Leia abaixo a íntegra da nota emitida pelo PCdoB no jornal A Classe Operária, logo após a morte do militante. 


Arquivo
MarighellaMarighella
Vítima de torpe cilada, vilmente fuzilado em plena rua pela polícia, morreu Carlos Marighella. O assassinato deste conhecido revolucionário é mais uma ação vergonhosa e covarde que se acrescenta à onda de inomináveis violências que a ditadura militar vem cometendo.

Vítima de torpe cilada, vilmente fuzilado em plena rua pela polícia, morreu Carlos Marighella. O assassinato deste conhecido revolucionário é mais uma ação vergonhosa e covarde que se acrescenta à onda de inomináveis violências que a ditadura militar vem cometendo.

A história do Brasil registra poucos crimes políticos tão infames, tão friamente planejados como o perpetrado na Alameda Casa Branca, em São Paulo. Dezenas de beleguins, poderosamente armados, à traição, levaram a cabo um homicídio puro e simples.

Esse monstruoso crime da ditadura é parte de todo um plano visando amedrontar, através do terror e do banditismo, os democratas e patriotas. Desesperados, inteiramente repudiados pelas massas, cada vez mais isolados, os generais que assaltaram o poder intensificam a repressão em todo o país, realizam toda sorte de arbitrariedades e praticam crimes os mais selvagens.


 Do Portal Vermelho

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