sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Setores em crise oferecem reajustes mais generosos que o dos bancos

Mesmo com as quedas nas vendas de automóveis, dezenas de empresas do ABC paulista, por exemplo, ofereceram a seus empregados a garantia do índice que recompõe a inflação de 9,88%.

O setor químico de São Paulo, também propôs aos seus funcionários a correção dos salários pelo percentual equivalente à variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período de novembro de 2014 a outubro de 2015, que deverá girar em torno de 10%. A data-base da categoria é 1º de novembro.

O Comando Nacional dos Bancários se nega a votar uma proposta que não cubra pelo menos a inflação. Para Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e de Sergipe e membro do Comando Nacional, bancos estão sendo ganancioso com os trabalhadores e irresponsáveis com a população. "As propostas feitas até aqui são incompatíveis com os ganhos do setor e um desrespeito à categoria. O mínimo para começar um diálogo é repor a inflação!, afirma.

Em apoio à greve dos bancários, um tuitaço com a hashtag #Exploraçãonãotemperdão está sendo feito hoje (22), no Twitter. 

(Portal Vermelho)

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