sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Federação Sindical Mundial comemora seus 70 anos com ato no Brasil

O ato será no próximo sábado, dia 03, na Praça do Correio (Vale do Anhangabaú), e faz parte da programação do Simpósio Sindical Internacional que iniciou hoje com a presença de mais de 100 representantes dos cinco continentes e de todos os Estados do Brasil.
Além de sindicalistas, o Simpósio reuniu em sua abertura outras entidades do movimento social, como a presidente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, que ressaltou que a Federação ensina e dá apoio na luta contra a dominação e o poderio do imperialismo.
“A FSM é uma força na luta que une as pessoas na luta pela paz e denuncia que o imperialismo busca resolver à sua crise a custa do trabalhador”, ressaltou Socorro.
O aniversário da Federação coincide com a derrota da nazi-fascismo e está sendo comemorado em diferentes países. “Deixamos para fazer o evento principal aqui em São Paulo porque queríamos interconectar a nossa rede e expressar respeito à luta e história da classe trabalhadora brasileira”, declarou George Mavrikos, secretário-geral da FSM.
O anfitrião e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Araújo, expressou os desafios do cenário atual marcado pelo desafio de superação da crise do capital. Segundo Adilson, a resposta dos trabalhadores só pode ter uma direção, “o da luta incansável por direitos”.
“A FSM, aos nos honrar com a celebração de seus 70 anos, vai nos permitir levar ao conhecimento do mundo que uma Federação tem resposta à crise do capital”, apresentou o presidente da CTB.
Unidade dos Trabalhadores
O representante da África do Sul, do Sindicato Nacional do Trabalhador em Educação, Saúde e Associados, Maique Maiqueaiba, afirmou que a solução para enfrentar o imperialismo é a unidade e solidariedade dos trabalhadores.  “A unidade para nós é lutar ombro a ombro. Essa é a única solução para derrotar a agenda do imperialismo”.
Os cubanos também marcaram presença. Ulises Guilarte Nacimiento, da Central dos Trabalhadores de Cuba, também reafirmou o caráter classista e unitário como arma e alternativa ao imperialismo. De acordo com Ulises, “Cuba só se manteve socialista há mais de 55 anos porque nunca se ajoelhou aos pés dos Estados Unidos”.
Os trabalhadores chineses também entendem bem desse enfrentamento. Li Xiabo, da Central dos Trabalhadores da China, disse que as bandeiras são as mesmas. “Educação melhor, trabalho estável, saúde, assistência são bandeiras de todos os trabalhadores do mundo”.
Portal CTB

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