quarta-feira, 8 de julho de 2015

Brics se transforma em um importante bloco da economia mundial

Os países do Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- estão desempenhando um papel cada vez maior no cenário global em meio à recuperação lenta da economia mundial.


  
Sob o acordo que assinaram no ano passado durante a 6ª cúpula do bloco, este estabelecerá um Banco de Desenvolvimento Novo (NDB, na sigla em inglês) e um Arranjo de Reserva de Contingente (CRA, em inglês).

Ontem, terça-feira (7), o comitê dos governadores do NDB convocou a primeira reunião em Moscou para nomear os membros do comitê de diretores e o presidente e os vice-presidentes.

O NDB, com sede em Xangai, vai ter um capital autorizado inicial de US$ 100 bilhões, com o capital registrado inicial de US$ 50 bilhões igualmente compartilhado pelos membros fundadores.

Os governadores dos bancos centrais dos países do Brics assinaram um arranjo de operação sobre o CRA para estabelecer um fundo de US$ 100 bilhões, que será usado para ajudar os membros do bloco quando estiverem com dificuldades.

Do CRA, a China contribuirá com US$ 41 bilhões para a reserva de capital. A Índia, o Brasil e a Rússia pagarão cada um US$ 18 bilhões, e a África do Sul, US$ 5 bilhões.

Com o compromisso de prosperidade e desenvolvimento comum de todos os países no mundo, o Brics tem se tornado um bloco cada vez mais importante para a economia global.

Em primeiro lugar, o NDB --que deve ser lançado no final deste ano ou no início do próximo-- e o CRA injetarão dinâmica à cooperação entre os países do Brics e estabelecerão um exemplo para a cooperação sul-sul.

Em segundo, o estabelecimento do NDB e do CRA mostra que os países do Brics têm a confiança e a força suficientes, pois têm grande potencial do mercado e espaço da política.

E em terceiro, o NDB e o CRA, que oferecerão opções alternativas para muitos países em desenvolvimento além do Banco Mundial e o FMI, são reformas necessárias para a atual ordem econômica internacional e promoverão a reforma do sistema financeiro global.

Fonte: Xinhua via Vermelho

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