quinta-feira, 5 de março de 2015

UJS: Marchar contra o machismo é marchar contra o conservadorismo

"Neste 8 de Março marchemos pelo Brasil, pelos direitos e contra o machismo", convoca Maria das Neves.
"Neste 8 de Março marchemos pelo Brasil, pelos direitos e
 contra o machismo", convoca Maria das Neves.

"Fiquemos alertas às tentativas de golpe, eles nada mais são que ataques à democracia, à soberania, aos direitos das mulheres e homens que produzem a riqueza em nosso país", esse foi o tom dado pro Maria das Neves, diretora de jovens feministas da União da Juventude Socialista (UJS), ao convocar as mulheres e homens do Brasil para marchar contra o conservadorismo golpista e o machismo.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho


"Somos filhas da resistência. Se um dia lutamos pela rerno da democracia, Hoje deveremos lutar pela sua defesa", declarou a dirigente nacional em entervista à Rádio Vermelho.

Maria ainda alertou sobre os dois projetos em disputa no Brasil. "O projeto golpista e entreguista, dos que foram derrotados em 2014 e é contra esse que devemos tormar as ruas e marchar", avisou.

Ela ainda salientou que "o projeto dos que defendem a democracia, a Petrobras, a soberania, o direito à liberdade de amar e o direito das mulheres. Dilma Rousseff defende esse projeto e os movimentos feministas e sociais também. E, é desse lado que os que defendem o Brasil devem estar no 8 de Março".

Ao falar sobre as conquistas nos últimos 12 anos, Maria das Neves salientou que "a luta política em curso significa defender as muitas conquistas para as mulheres, com destaque para a criação da Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM), a Lei Maria da Penha e as diversas políticas públicas que colocaram a mulher em um outro patamar na sociedade".

Reforma Política


Ao defender a reforma política com o fim dofinanciamento empresarial de campanha e a ampliação da participação das mulheres nos espaços de poder, pondo fim a sub-representação, a dirigente comunista falou dos desafios da disputa política me Brasília e destacou que o Câmara Federal recém eleita é a mais conservadora desde 1974.

"Apesar de sermos maioria do eleitorado estamos sub-representadas no Congresso Nacional. Representamos menos de 10% dos principais espaços de decisão do país. No ranking de 188 países, o Brasil aparece na 156ª posição no que se refere a participação feminina no parlamento. Por isso, reafirmos: LUGAR DE MULHER É NA POLÍTICA".



Ouça esta edição do especial Março Mulher na Rádio Vermelho

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