quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

LINDBERG DENUNCIA CLIMA GOLPISTA NA ARGENTINA

‘A marcha do silêncio convocada por promotores argentinos e apoiada pelo grupo Clarin é o mesmo clima que querem criar em toda América Latina. Querem varrer os governos populares. Com certeza, essa marcha vai animar o discurso golpista já encampado pelo PSDB, que teima em não reconhecer a derrota nas urnas’, postou o senador Lindberg Farias (PT-RJ), no Facebook, de Buenos Aires 


247 – Em viagem por Buenos Aires, o senador petista Lindberg Farias testemunha o que chama de “clima golpista” vivido na Argentina. Em mensagem postada no Facebook, ele disse que a ‘marcha do silêncio vai animar o discurso golpista já encampado pelo PSDB, que teima em não reconhecer a derrota nas urnas’ para a presidente Dilma Rousseff. Leia:
Passei o Carnaval com minha esposa e nossas duas pequeninas em Buenos Aires. Acabei acompanhando mais de perto a cena política. Aqui, o clima é de profunda radicalização política. A morte do promotor Nisman incendiou o país. Os conservadores e a direita argentina estão se aproveitando da crise e lançaram uma grande ofensiva para desestabilizar o governo. Quis ver de perto. Estou agora na Plaza De Mayo debaixo de muita chuva. Não tem menos de cem mil pessoas. É a marcha do silêncio convocada por promotores argentinos e apoiada pelo grupo Clarin e por todas as agremiações conservadoras e de direita do país. É o mesmo clima que querem criar em toda América Latina. Movimentos golpistas, de desestabilização democrática. Querem varrer os governos populares na América Latina. Com certeza, essa marcha vai animar o discurso golpista já encampado pelo PSDB, que teima em não reconhecer a derrota nas urnas. Temos que organizar as forças populares no Brasil para resistir a essa ofensiva. Precisamos de unidade nos movimentos sociais. Para isso, é fundamental corrigirmos rumos do nosso governo. Temos que fazer com que os mais ricos paguem a conta pelo reequilíbrio fiscal, porque é o justo a se fazer. Isso nos coloca um discurso de ofensiva e de demarcação de campo. Nós surgimos para defender o povo mais pobre, os trabalhadores do Brasil. E isso fizemos nesses 12 anos. Amanhã, escreverei com mais detalhes sobre a situação argentina. A marcha está no fim e quero ver o discurso de encerramento.
Abraços
Fonte: Brasil 247

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