terça-feira, 9 de setembro de 2014

FUP, centrais e movimentos sociais fazem ato em defesa do pré-sal

Ato será na Cinelândia, no Rio de Janeiro, às 10 horas.
Ato será na Cinelândia, no Rio de Janeiro, às 10 horas.

Reunidos na sede da Federação Única dos Petroleiros, na sexta-feira (5), os petroleiros, junto com as centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, definiram a realização de um grande ato em Defesa do Pré-sal, da Petrobras e do Brasil, no próximo dia 15 de setembro, às 10 horas, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O ato é organizado pela FUP em conjunto com a CTB, CUT, UGT, MAB, MST, UNE, UBES, UEE, FETEERJ, UEE, MPA e CNM, FAMERJ, FAFERJ, entre outros movimentos sociais. O objetivo é alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobras.

Panfleto assinado pelas entidades, que será distribuído à população, mostra a importância do pré-sal para o desenvolvimento do Brasil e as conquistas futuras. Segundo o documento, a Petrobras precisou de apenas oito anos para extrair 500 mil barris diários de petróleo do pré-sal, sendo que no Golfo do México foram necessários 19 anos para que as multinacionais alcançassem esse mesmo volume.

As entidades ressaltam que toda essa riqueza será aplicada em educação e na saúde pública, conforme lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Nos próximos 35 anos, esse montante será de R$ 1,3 trilhão em royalties que se destinarão à saúde e à educação dos brasileiros. Isso equivale a mais de dez vezes o atual orçamento do governo federal para essas áreas.

“Tudo isso só está sendo possível em função dos investimentos e da competência da Petrobras. Nos últimos 12 anos, os governos Lula e Dilma fortaleceram a estatal para que ela cumprisse o seu papel de empresa pública, gerando empregos e renda para milhares de brasileiros”, ressalta o coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel.

Tucanos e aliados desprezaram essa riqueza


As entidades lembram que só os investimentos da Petrobras representam 13% do PIB do país, mas que essa foi uma conquista dos governos Lula e Dilma. “Nem sempre foi assim. Em 2000, a participação da indústria de petróleo no PIB era de apenas 3%. A Petrobras quase foi privatizada nos anos 1990 pelos mesmos setores que hoje atacam a empresa e que querem interromper os investimentos no pré-sal”, denuncia a Federação.

De 7 mil, em 2002, para 80 mil empregos, em 2014
A partir de 2003, a Petrobras passou a encomendar navios, sondas e plataformas no Brasil, reaquecendo a indústria naval, já que antes tudo era feito no exterior. “Em 2002, o Brasil tinha apenas dois estaleiros que empregavam cerca de 7 mil trabalhadores. Hoje, o país conta com dez estaleiros, que geram 80 mil empregos diretos e 320 mil indiretos”, diz o documento.

Rangel finaliza: “Não permitiremos que este setor tão estratégico para o país caia novamente nas mãos dos que defendem a privatização do Estado”.

Fonte: FUP, atualizado às 12h21 para inclusão de informações via Vermelho

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