O Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp) cancelou manifestação contra a cobrança de estacionamento prevista para as 3h desta segunda-feira (17) para evitar novo protesto como o ocorrido na sexta-feira (14) na Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.
Na sexta, o protesto deixou quatro prédios depredados e incendiados, um homem, baleado e quatro seguranças, feridos. O site da Ceagesp segue fora do ar na manhã desta segunda.
Após o tumulto, a cobrança do estacionamento foi suspensa por tempo indeterminado. Os caminhoneiros que chegaram para fazer entregas nesta segunda não precisaram parar nos acessos. No tumulto, as cabines e cancelas foram arrancadas e queimadas. Estilhaços de vidros ainda estão por toda parte. Imagens do Bom Dia São Paulo mostra prédios administrativos completamente destruídos.
A Ceagesp retomou suas atividades na manhã de sábado (15) e teve uma madrugada de segunda tranquila, como informou o Bom Dia de São Paulo.
Na manhã do sábado (15), a Ceagesp estava aberta, com os acessos liberados e em funcionamento. No entanto, a movimentação estava fraca. Consumidores tiveram dificuldade em encontrar produtos, já que muitos boxes não foram abastecidos na sexta.
A equipe técnica do Ceagesp também começou a contabilizar os prejuízos. Aos funcionários do setor administrativo da companhia, a orientação é que comparecem ao trabalho nesta segunda.
Na manhã do sábado (15), a Ceagesp estava aberta, com os acessos liberados e em funcionamento. No entanto, a movimentação estava fraca. Consumidores tiveram dificuldade em encontrar produtos, já que muitos boxes não foram abastecidos na sexta.
A equipe técnica do Ceagesp também começou a contabilizar os prejuízos. Aos funcionários do setor administrativo da companhia, a orientação é que comparecem ao trabalho nesta segunda.
Homem baleadoInvestigação
Até a manhã desta segunda-feira, ninguém foi preso por envolvimento com o tumulto. A Polícia Civil pediu imagens das câmeras de segurança para tentar identificar os criminosos que atacaram os prédios administrativos e destruíram veículos durante a confusão. Os equipamentos de acesso de controle das cancelas passarão por perícia.
Até a manhã desta segunda-feira, ninguém foi preso por envolvimento com o tumulto. A Polícia Civil pediu imagens das câmeras de segurança para tentar identificar os criminosos que atacaram os prédios administrativos e destruíram veículos durante a confusão. Os equipamentos de acesso de controle das cancelas passarão por perícia.
Baleado no tumulto, Wellington Washington dos Santos, de 23 anos, permanecia internado na manhã de segunda-feira (17) no Hospital Universitário, na Zona Oeste. O hospital confirmou que ele foi submetido a uma cirurgia e seu estado de saúde era considerado estável.
Segundo a Ceagesp, o entreposto tinha 70 seguranças no momento em que a manifestação se intensificou, por volta das 10h. Vinte agentes particulares estavam no prédio do Depec e tentaram impedir a invasão. Neste momento, os seguranças chegaram a atirar para tentar evitar a destruição.
Segundo a Ceagesp, o entreposto tinha 70 seguranças no momento em que a manifestação se intensificou, por volta das 10h. Vinte agentes particulares estavam no prédio do Depec e tentaram impedir a invasão. Neste momento, os seguranças chegaram a atirar para tentar evitar a destruição.
Cobrança de estacionamento
A Ceagesp, companhia ligada ao governo federal, fez uma licitação e a empresa C3V foi contratada por oito anos para "explorar o estacionamento, prover serviços de segurança e organização do fluxo".
A Ceagesp, companhia ligada ao governo federal, fez uma licitação e a empresa C3V foi contratada por oito anos para "explorar o estacionamento, prover serviços de segurança e organização do fluxo".
Ao todo, estão previstos investimento de R$ 25 milhões no período. Em contrapartida, o Entreposto vai ficar com 4% do que for arrecadado com o estacionamento.
No início da manhã de sexta-feira, filas de caminhões se formaram no entorno do maior entreposto de alimentos da América Latina. Passageiros de ônibus que passavam nas imediações da Marginal Pinheiros precisaram descer dos ônibus por causa do congestionamento. Horas mais tarde, iniciou-se o conflito.
A C3V, empresa responsável pela cobrança, disse em nota que "lamenta os incidentes ocorridos esta manhã e início de tarde". Em nota, o Sincaesp voltou a criticar a tarifa de estacionamento e os problemas de trânsito causados pelas cabines, mas negou qualquer envolvimento com o tumulto.
Tarifa variável
O valor da tarifa muda com o tempo de permanência do veículo. Os caminhoneiros pagam de acordo com a quantidade de eixos. Veículos com dois eixos deverão desembolsar R$ 4 por 4 horas. O valor pode chegar a até R$ 50, caso o caminhão fique por mais de 10 horas no estacionamento. Já os caminhões com três a seis eixos pagam entre R$ 5 e R$ 60 (veja abaixo os valores).
O valor da tarifa muda com o tempo de permanência do veículo. Os caminhoneiros pagam de acordo com a quantidade de eixos. Veículos com dois eixos deverão desembolsar R$ 4 por 4 horas. O valor pode chegar a até R$ 50, caso o caminhão fique por mais de 10 horas no estacionamento. Já os caminhões com três a seis eixos pagam entre R$ 5 e R$ 60 (veja abaixo os valores).
A cobrança faz parte de um pacote de medidas anunciado em setembro de 2013 para melhorar a circulação dentro da Ceagesp, por onde passam 60 mil pessoas todos os dias. A empresa vencedora da licitação instalou 320 câmeras de monitoramento e novas placas de sinalização.
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