quinta-feira, 6 de março de 2014

Mulheres Guerreiras - Joana D'Arc - 1412-1431


De rainhas a soldados rasos, a força do sexo feminino desde a Antiguidade


Heroína da guerra dos Cem anos, Joana d'Arc, por vezes chamada de donzela de Orléans, filha de  camponeses, analfabeta, nasceu em Domrémy, na Meuse. Após o tratado de Troyes (1420) e a morte de Carlos VI (1422), Domrémy encontra-se na fronteira de duas Franças: aquela do rei "legal", o inglês Henrique VI, e aquela do rei "legítimo", o príncipe-herdeiro Carlos VII. Duas vezes, em 1425 e 1428, os habitantes de Domrémy, burgo fiel ao príncipe-herdeiro, foram obrigados a fugir devido às ameaças da parte de ingleses e borguinhões.
Nesse contexto, Joana, que começou a ouvir "vozes" ordenando que salvasse a França por volta dos 13 anos de idade, encontra-se com o príncipe-herdeiro, refugiado em Chinon (fevereiro de 1429).
Obtém dele algumas tropas e liberta Orléans das mãos dos ingleses (maio de 1429). Em seguida, retoma Auxerre, Troyes e Châlons, abrindo caminho em direção a Reims. O nome de Joana passa a ser conhecido por toda a França. No dia 17 de julho, Carlos VII pode deslocar-se a Reims e ali é coroado rei. Mas Joana é incapaz de libertar Paris. E, no momento em que consegue vencer o cerco de Compiègne (23 de maio de 1430), ela é capturada pelos borguinhões e vendida aos ingleses.
Julgada em Rouen por heresia por um tribunal eclesiástico presidido por Pierre Cauchon, bispo de Beauvais, ela é condenada e queimada viva na praça Vieux-Marché de Rouen, em 30 de maio de 1431. Carlos VII, que nada fez para salvá-la, esperará a retomada de Rouen em 1450 para proceder à revisão de seu processo, que culminará em sua absolvição (1456).
Fonte: http://www.france.fr/


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