sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Demissão e corte de salários nos bancos

O Brasil segue com a criação de empregos formais. Os bancos, no entanto, preferem o caminho inverso e provam que continuam sem se importar com o desenvolvimento do país. No ano passado, as organizações financeiras demitiram mais do que contrataram. 
 
Em 2013, 42.892 trabalhadores foram desligados, enquanto o número de admissões chegou a 38.563, saldo negativo de 4.329, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). 
 
O resultado não foi mais nefasto por conta da Caixa, que registrou saldo positivo de 5.486 postos. Entre os cinco principais bancos em atividade no país (Itaú, Santander, HSBC, Banco do Brasil e Bradesco), o déficit foi de 10.109. 
 
Não é só isso. Além das demissões e da rotatividade, já que as empresas não repõem de forma integral o número de funcionários desligados, os bancos cortaram em 37,7% os salários dos novos contratados em relação aos que foram colocados para fora.
 
Nas faixas etárias mais altas, a remuneração costuma ser maior. Por isso, as organizações financeiras preferem demitir quem tem mais tempo de casa. Prova disso é que foram abertas 9.757 vagas para empregados entre 17 e 29 anos e fechadas 14.086 ocupadas por quem tem mais de 30 anos. Esperteza. 

Fonte: O Bancário

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