sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Ano novo, maiores desafios

José Reinaldo Carvalho *

Desde que Lula assumiu o governo em janeiro de 2003 e depois com sua reeleição e a eleição da presidenta Dilma, a oposição política conservadora e neoliberal foi passando por um processo de desestruturação, suas lideranças revelaram-se figuras ultrapassadas e desmoralizadas. Não têm o que dizer, nada com que acenar de positivo para a nação e o povo brasileiro. 


Agora, com a perspectiva da quarta vitória consecutiva do povo brasileiro nas urnas  com a provável reeleição da presidenta Dilma, vai tornando-se patente que a oposição não dispõe de um líder sequer capaz de enfrentar os problemas do país.

Desde que Lula assumiu o governo em janeiro de 2003 e depois com sua reeleição e a eleição da presidenta Dilma, a oposição política conservadora e neoliberal foi passando por um processo de desestruturação, suas lideranças revelaram-se figuras ultrapassadas e desmoralizadas. Não têm o que dizer, nada com que acenar de positivo para a nação e o povo brasileiro. Agora, com a perspectiva da quarta vitória consecutiva do povo brasileiro nas urnas  com a provável reeleição da presidenta Dilma, vai tornando-se patente que a oposição não dispõe de um líder sequer capaz de enfrentar os problemas do país.


É com a presidenta Dilma e a coalizão de forças que ela lidera que havemos de abrir os caminhos para o avanço progressista do Brasil e a realização das mudanças estruturais que a nação reclama.

A oposição neoliberal e conservadora não tem bandeiras. Seu principal aceno é a volta ao passado, o que a leva a fabricar crises, em aliança com a mídia golpista. No momento, a oposição conservadora e neoliberal afirma que o país está ameaçado de instabilidade econômica. Aécio Neves, candidato do PSDB, um partido em decadência, lançou uma cartilha com críticas vazias e propostas genéricas tentando resgatar a “establidade” da era FHC. O povo brasileiro não quer esta falsa estabilidade que custou a ruína do País e atingiu brutalmente seu  padrão de vida. Não é com o retorno da ortodoxia neoliberal que vamos resolver os problemas do País, mas com mais audácia e reformas estruturais democráticas.

O ano passado foi marcado pelas manifestações de massas de junho-julho. Motivadas por reivindicações justas porque o Brasil não é um mar de rosas, as manifestações foram desviadas do seu escopo natural. A oposição conservadora e a mídia tentaram voltá-las contra o governo e golpear a liderança da chefe de Estado e governo. De qualquer maneira, é necessário extrair as lições do episódio. O balanço dos governos Lula e Dilma é positivo, mas o país ainda vive problemas sociais gravíssimos, há opressão de classe, imensas desigualdades e os serviços públicos não funcionam bem.  Os partidos de esquerda devem alavancar o movimento popular no sentido da realização de mudanças progressistas, nunca do retrocesso.

O congresso comunista

O 13º congresso nacional do Partido Comunista do Brasil foi um momento memorável do ano de 2013. O PCdoB afirmou-se politica e ideologicamente como partido da luta pelo ideal comunista, pelo socialismo, como novo sistema político e econômico de libertação nacional e social do povo, um partido dos trabalhadores e do povo brasileiro, portador da ideologia marxista-leninista, um partido patriótico e internacionalista, de esquerda e oposição às classes dominantes e ao imperialismo, um partido compromissado com o País, com tarefas de  governo e que se posiciona à frente de inúmeras organizações e lutas populares.

O congresso dos comunistas aprovou resoluções importantíssimas sobre o cenário nacional e internacional, documentos com propostas concretas exequíveis, mobilizadoras, de luta e traçou orientações que preparam o Partido para os grandes combates que se avizinham no cenário nacional e internacional – uma verdadeira plataforma de lutas por mudanças estruturais.

Para 2014, a perspectiva é de luta audaciosa.  Luta pela quarta vitória do povo, sob a liderança da presidenta Dilma. Cabe aos comunistas tudo fazer para derrotar os inimigos do povo, para que a reeleição represente a abertura de mais um ciclo progressista no País.

*José Reinaldo Carvalho é jornalista, membro da Comissão Política Nacional e do Comitê Central do PCdoB

* Jornalista. Diretor de Comunicação do Cebrapaz e membro da Comissão Política do CC do PCdoB.

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