quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Trabalho de Cuba em Direitos Humanos é reconhecido mundialmente

Cuba celebrou ontem, terça-feira (10) o Dia dos Direitos Humanos com um amplo reconhecimento internacional pelo trabalho nesta área e suas contribuições a outros povos do mundo, destacou a embaixadora em Genebra, Anayansi Rodríguez.


Com 2013 em seu final, a nação caribenha foi eleita para um novo período de três anos como membro do Conselho de Direitos Humanos, um organismo criado em 2006 e que é integrado por 47 Estados.

Esta decisão é uma demonstração do respeito à obra da Revolução, que garante a dignidade plena de cada indivíduo e coloca o princípio da justiça social como reitor de seus programas e políticas, disse Anayansi à Prensa Latina.

A embaixadora em Genebra lembra que, apesar do bloqueio mantido pelos Estados Unidos há mais de 50 anos, Cuba também compartilha seus modestos avanços e recursos com outros povos do mundo, sobretudo nos setores de saúde e educação.

A diplomata considerou que a eleição é também resultado do elevado prestígio e do trabalho de seu país nos organismos multilaterais que abordam esta temática, em particular o Conselho e a Assembleia Geral da ONU.

"Cuba é vista como um ator fundamental na imensa maioria dos processos e negociações que acontecem nestes fóruns e se destaca pela defesa e promoção dos interesses do mundo em desenvolvimento", disse.

Em maio deste ano, o país caribenho apresentou-se diante do segundo Exame Periódico Universal (EPU), que avalia todos os Estados membros da ONU aproximadamente a cada quatro anos e meio.

Este foi um exercício muito exitoso, um total de 134 países fizeram uso da palavra e em sua grande maioria expressaram sua admiração pelos avanços de Cuba neste tema e pela cooperação solidária e desinteressada com numerosas nações do sul, lembra embaixadora.

O pequeno país cumpriu grande parte dos Objetivos do Milênio da ONU e, em 2012, a taxa de mortalidade infantil foi de 4,6 para cada mil nascidos vivos, a mais baixa da América Latina, e a materna de 21,5 para cada 100 mil, entre as menores no mundo.

O relatório apresentado no EPU destaca o acesso universal e gratuito à saúde pública e ao programa de vacinação que tem uma das mais amplas coberturas do mundo ao permitir a prevenção de 13 doenças.

Desde a primeira apresentação de Cuba neste mecanismo, em 2009, foram adotadas novas leis que ampliam a base legal dos direitos humanos, como as relativas à segurança social, moradia, emprego e trabalho por conta exclusivamente pessoal, informou o texto.

Este ano, Cuba também apresentou seu relatório perante a Convenção para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, onde foi destacado o trabalho pela igualdade de gênero, a participação das mulheres em postos de direção, entre outros resultados que colocam o país na vanguarda da implementação das disposições desse mecanismo.

A diplomata declarou que em 2014 seu país continuará trabalhando pela livre determinação dos povos, pela paz e pelo desenvolvimento, por uma ordem internacional democrática e igualitária e no combate ao racismo, xenofobia e outras formas de discriminação.

Além disso, manterá firme oposição às tentativas de alguns países ocidentais de politizar, ainda mais, a maquinaria dos direitos humanos e recusará eventuais iniciativas que pretendam promover doutrinas de ingerência.

Cuba se oporá em particular a resoluções contra países específicos do Sul, as quais não repousem em situações humanitárias, mas sim em claras motivações geopolíticas, disse a embaixadora em Genebra.

Fonte: Prensa Latina via Vermelho

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