sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Banqueiros propõem reajuste pífio de 6,1%

Já era de se esperar. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) manteve a postura desrespeitosa e não deu a mínima para a pauta dos bancários. Muito aquém do reivindicado pela categoria, o reajuste salarial oferecido é de 6,1%. O índice nem repõe a inflação de período, de 6,6%.

De cara, a proposta foi rejeitada pelo Comando Nacional durante a negociação, nesta quinta-feira (05/09), já que provoca perda salarial. “Não há a menor justificativa para os banqueiros, que vivem um período de extraordinário crescimento da lucratividade, apresentarem uma proposta que sequer contempla aumento real de salários”, afirma o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, presente na rodada.
Os trabalhadores pedem 11,93% de reajuste (5% de aumento real, mais a inflação do período, projetada em 6,6%). Sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) com valor fixo de R$ 5.553,12, a federação foi taxativa e avisou que pretende manter a fórmula nos moldes do ano passado. Pela contraproposta, seria 90% do salário mais uma parcela fixa de R$ 1.633,94, limitado ao valor de R$ 8.927,61. A PLR adicional ficaria em 2% do lucro líquido de 2013, distribuído linearmente.
Para o presidente do Sindicato da Bahia, Euclides Fagundes, é um desrespeito apresentar um índice menor do que a inflação. Por isso, os bancários têm de manter a unidade. “Em breve, vamos marcar um assembleia para debater com a categoria a contraproposta vergonhosa da Fenaban”.
Sociais
A Fenaban ainda propôs alguns itens sobre as cláusulas sociais, como os pontos sobre prevenção de conflitos de ambiente de trabalho, com a redução do prazo de 60 para 45 dias para a resposta dos bancos às denúncias apresentadas pelos sindicatos, além da criação de um Grupo de Trabalho para analisar as causas de afastamentos.
Diante do apresentado, os trabalhadores ampliam as mobilizações nos próximos dias. A categoria lembra aos banqueiros que paciência tem limite e são não houver avanço significativo sobre as reivindicações, a greve será inevitável.
Fonte: O Bancário

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