sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Prisioneiros da base de Guantânamo correm risco de morte

Foto: divulgação

A greve de fome dos detentos da prisão estadunidense na base naval de Guantânamo, no leste de Cuba, está próxima de provocar vítimas fatais, afirmou David Reme, um dos advogados dos réus.


De acordo com dados do Pentágono, dos 166 detentos, cerca de 100 participam da greve de fome e 45 deles são alimentados à força.
Desde 2002, Washington mantém um centro de internação nessa instalação localizada em território cubano contra a vontade do povo e do Governo da ilha caribenha.

Segundo Reme, vários prisioneiros perderam até 20 quilos e estão desesperados. Alguns desses homens poderiam falecer nos próximos dias.

Os presos iniciaram o protesto no dia 6 de fevereiro passado, como reação aos abusos sofridos e contra as condições precárias de sua detenção durante mais de uma década sem qualquer acusação oficial contra a maioria deles.

Os detentos recusam também o confinamento por tempo indefinido, a apreensão de seus pertences e cópias do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.

Um relatório do Pentágono publicado nesta quarta-feira (31) reconhece que o cárcere na base de Guantânamo custa aos contribuintes estadunidenses cerca de um bilhão de dólares anualmente e a média de despesas por cada prisioneiro é de US$ 2,7 milhões ao ano.

Depois de assumir seu primeiro mandato em 2009, o presidente Barack Obama assinou uma ordem executiva para fechar a prisão, desde então enfrenta fortes obstáculos no Congresso para conseguir esse objetivo.

Fonte: Prensa Latina via Vermelho

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