quinta-feira, 2 de maio de 2013

PSB e PCdoB fazem reunião conjunta como fundadores da CTB

A reunião entre comunistas e socialistas
 discutiu o congresso da CTB em agosto.

O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, realizaram na última semana em Brasília, a primeira reunião conjunta com os dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a central sindical que desde 2007 reúne os socialistas e os comunistas. Os dois dirigentes partidários destacaram a importância de serem co-fundadores da Central e avaliaram muito positivamente as atividades realizadas nestes cinco primeiros anos de existência.
No encontro foi feita uma avaliação dos trabalhos atuais e discutidas as perspectivas de ação daqui para a frente, em especial a organização de um programa de atividades. Roberto Amaral avaliou como “extraordinário” o trabalho da CTB nesses primeiros cinco anos de atividade.
Acompanhados do vice-presidente da CTB, Vicente Selistre, e do secretário Nacional Sindical do PCdoB, Joílson Cardoso, a CTB discutiu os preparativos para o seu congresso nacional ordinário convocado para agosto, no qual irá eleger a nova direção e discutir as suas teses. “Este congresso é que vai fixar as metas e os novos programas de trabalho da CTB, aí os partidos não interferem”, afirmou o vice-presidente do PSB.
Ele lembrou que a aliança entre os socialistas e os comunistas não se restringe à co-fundação da CTB . “Temos uma história longa de colaboração entre os dois partidos. A primeira eleição de que o PSB participou após refundado, em 1985, foi no Rio de Janeiro e coligado com o PCdoB, que também sempre acompanhou os governos do nosso presidente Miguel Arraes, quando governador de Pernambuco; o primeiro bloco que nós fizemos na Câmara dos Deputados foi com o PCdoB, então, nós temos uma relação profunda de trabalho conjunto – no movimento sindical, no movimento de base em geral e no movimento estudantil”, destacou.
De acordo com Amaral, uma das primeiras discussões que a CTB quer promover pelo Brasil todo já na primeira quinzena de maio, logo após as comemorações do Dia do Trabalhador, é em torno dos 70 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), completados justamente no dia 1º de maio. “A CLT tem dois significados importantíssimos – o primeiro é sua importância como legislação em si, pelos avanços que trouxe aos direitos e garantias dos trabalhadores brasileiros. E o segundo vem quando a consideramos de forma relativa à importância que ela teve em 1943”, avalia.
Inovadora legislação
“Se ainda hoje, no terceiro milênio, em 2013, as forças reacionárias do tucanato insistem em combater a CLT, imagine o que foi a recepção dessa inovadora legislação em 1943, quando o Brasil apenas iniciava o seu processo tardio de industrialização, em plena Segunda Guerra Mundial”, compara Roberto Amaral.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a principal norma legislativa brasileira referente ao Direito do Trabalho e ao Direito Processual do Trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, unificando toda legislação trabalhista então existente no Brasil.
O termo “celetista”, que costuma ser utilizado para denominar o indivíduo que trabalha com registro em carteira de trabalho, deriva da sigla CLT.
Da Redação do Vermelho em Brasília - com informações da Ass. de Imprensa do PSB Nacional
Fonte: Blog do Renato Rabelo - http://renatorabelo.blog.br

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