quarta-feira, 15 de maio de 2013

Trabalhadores entram em greve e são reprimidos no Chile


O presidente da Confederação de Trabalhadores do Cobre,
Cristian Cuevas, denunciou a dura repressão aos trabalhadores em greve 

Cerca de 800 chilenos que trabalham para a multinacional Siemens iniciaram uma greve por melhores condições trabalhistas e aumento salarial, a manifestação foi reprimida pela polícia.


Os assalariados solicitam um reajuste de 140 mil pesos (cerca de 290 dólares), mas a empresa só oferece como contra-proposta 14 mil pesos (cerca de 30 dólares). 

As manifestações começaram nesta terça-feira (14), quando os trabalhadores levantaram barricadas na rota internacional que une as cidades Los Anges (Chile) e Mendoza (Argentina), mas foram reprimidos pela polícia, segundo denunciou a Confederação de Trabalhadores do Cobre (CTC).

De acordo com o presidente da CTC, Cristian Cuevas, o uso da força por parte dos Carabineros (polícia militarizada) foi desproporcional, causando inclusive ferimentos graves aos trabalhadores. 

O dirigente instou as autoridades a serem prudentes, já que "não é a primeira greve e nem vai ser a última, mas reprimir é uma declaração de guerra", enfatizou Cuevas. 

Segundo o diretor nacional da CTC, Emilio Zarate, isso significou para a Codelco triplicar o custo do serviço que por  funções similares cobraram outras empresas, sem que tenha representado nehuma melhora para os trabalhadores e sim prejuízo. “Alguém está ganhando com este encarecimento e não são os trabalhadores”, alertou o dirigente. 

Fonte: Prensa Latina via Vermelho

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