quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sobra cliente, falta agência bancária no interior


A maior oferta de empregos e o aumento considerável da renda têm proporcionado aos brasileiros avanços e benefícios, antes privilégios de poucos. O percentual de pessoas com conta em banco, por exemplo, subiu na maioria das regiões. 

No Nordeste, a proporção da população “bancarizada” passou de 36% para 50% entre 2009 e 2012. A mesma tendência foi verificada no Sudeste (de 50% para 72%) e no Sul (52% para 70%). Apenas nas regiões Norte e Centro-Oeste o índice se manteve estável em 57%, no mesmo período.  

Apesar do crescimento do número de clientes, os bancos economizam em agências e em mão-de-obra. O número de demissões tem aumentado consideravelmente entre as principais organizações financeiras. A quantidade de unidades bancárias também vem caindo.

A economia não podia dar em outra coisa a não ser em problemas e muita dor de cabeça para o correntista e o funcionário. Na maioria das agências, principalmente no interior, falta tudo, inclusive estrutura adequada para prestar atendimento de qualidade. Isso porque, com o número reduzido de bancários fica difícil dar conta da demanda crescente.

Para se ter ideia, em 2009, o Bradesco ao invés de abrir uma unidade bancária completa, instalou um correspondente bancário em uma comunidade do Amazonas. Desde então, captou 49 mil clientes. Mas, o local, além de não oferecer segurança, não presta todos os serviços de um banco, obrigando a pessoa a se deslocar para o município mais próximo para resolver questões simples. 

O Bando do Brasil seguiu o mesmo caminho e em 2012, abriu 6 mil bancos postais no país. Desde então conseguiu 2,3 milhões de clientes, sendo 556 mil com cartão de crédito. Resultado, no município sem agência bancária do BB, o cliente tem de se deslocar quilômetros. Um absurdo.  

Fonte: O Bancário

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