quinta-feira, 11 de abril de 2013

Governo e forças armadas alertam contra desestabilização na Venezuela

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro,
 pediu para os venezuelanos ficarem alerta
O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, apresentou nesta quarta-feira (10) provas de ações desestabilizadoras por setores antichavistas que incluem o desconhecimento dos resultados eleitorais e reiterou a denúncia de que há mercenários infiltrados no país.

Cabello precisou que os antichavistas têm uma “Junta Patriótica” que aposta em cenários violentos e influenciam severamente na autodenominada Mesa da Unidade Democrática (MUD). 


Ele denunciou que Armando Briquet, membro do comando de campanha opositor, estaria por trás deste plano. Neste sentido, apresentou e-mails que revelam intenções para desconhecer a decisão do povo em 14 de abril. 

“Briquet enviou um e-mail no dia 6 de abril para Guillermo Salas, representante da EsData (uma suposta ONG que se encarrega de auditar processos eleitorais) combinando formas para sabotar o processo eleitoral”, disse. 

A mensagem textual é a seguinte:

“Recebido, mas necessitamos todo o exposto em Washington para revisão do comando, é necessário todo documento exposto internacionalmente, se o caminho que se decidisse fosse o desconhecimento dos resultados”
“Desminta-me Briquet que enviou este e-mail (...) Armando Briquet não comece a inventar”, afirmou Cabello, durante entrevista para o programa Toda Venezuela, transmitido pela estatal Venezolana de Televisión (VTV).

Também denunciou uma reunião entre o diretor do jornal abertamente opositor, El Nacional, Miguel Henrique Otero, com o candidato do antichavismo, Henrique Capriles e Briquet “para falar do desconhecimento das eleições (...) Você estava falando em nome do movimento 2D e da Junta Patriótica”, acusou Cabello. 

O também presidente da Assembleia Nacional apresentou um áudio do motorista do candidato opositor onde o trabalhador afirma que Capriles Radonski não vai aceitar os resultados eleitorais. 

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu para os venezuelanos ficarem alerta. 
“Alerta todo o país, todas as pessoas decentes deste país. Nós queremos paz e respeito a todas as instituições, ao povo, à soberania popular e aos direitos sociais”, expressou Maduro.

Ele manifestou que a Constituição atuará contra qualquer desestabilização e destacou a unidade que existe no país entre o povo e a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB). 

Por sua vez o comandante estratégico da FANB, Wilmer Barrientos, defendeu a paz no país e manifestou que a vontade do povo nas urnas deverá ser respeitada. “Não permitamos que grupos anárquicos, inclusive trazidos de fora, venham semear o terror, o ódio e a violência”. 

Maduro garantiu que respeitará o resultado do processo eleitoral, enquanto Capriles recusou assinar o acordo proposto pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

Da Redação do Vermelho, com agências 

Veja o especial sobre as Eleições na Venezuela 

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