Autoridades sírias calculam que entre 70 e 200 mil mercenários chegaram neste país desde 2011 para tentar derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad, de acordo com fontes próximas ao comando militar.
Essas fontes asseguraram à agência cubana de notícias Prensa Latina que os dados compreendem mercenários de mais de trinta nacionalidades, sobretudo do Oriente Médio, mas também de lugares distantes como a Austrália. Eles se juntaram aos bandos armados sob a convocação de uma Jihad ou Guerra Santa, que pretende impor um Califado islâmico regido pelas leis mais ortodoxas do Islã na nação árabe.
Nesta quinta-feira, a imprensa nacional destaca a presença de pelo menos 600 combatentes europeus que se uniram aos mercenárias que lutam no país.
A televisão estatal expõe esses números baseando-se em recentes análises do Centro Internacional de Estudos sobre o Terrorismo do Kings College de Londres, que baseia suas estimativas em cerca de 450 fontes de meios de comunicação árabes e ocidentais, bem como anúncios de mortes provenientes de sites da Internet dos chamados jihadistas -extremistas.
O estudo taxa entre 140 e 600 o número de cidadãos do Velho Continente que chegaram à Síria desde o início do conflito em março de 2011, o que representa entre 7% 11% do total de estrangeiros – de 2 mil a 5,5 mil – calculados dentro destes grupos.
Segundo a pesquisa, os efetivos procedem de 14 países, entre eles os que mais contribuem são França, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca e Países Baixos.
O texto realça também a contribuição de mercenários de outras nações como Espanha, Suécia, Kosovo, Finlândia, Bulgária, Áustria e Albânia.
Fonte: Prensa Latina via Vermelho
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