Revolução Russa: momento que marcou a história da humanidade
Em 7 de novembro de 1917 o mundo mudara. Depois de 12 anos de
intensa agitação política contra o regime czarista e 9 meses de luta
acirrada pelo poder, os bolcheviques[1], liderando forças operárias e
comandando as chamadas milícias vermelhas, derruba o moribundo governo
de Alexander Kerenski e se instala no poder. A história da humanidade
seria reescrita daí por diante.
Passados 95 anos desde aquele evento, e quase 21 anos desde o fim da
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) a chamada Revolução
Socialista de Outubro[2] ou de Revolução Russa de 1917, a história e a
memória desse evento tem sido “reescrita” por seus detratores ou
“esquecida” por aqueles que deveriam reafirmá-la diariamente diante do
peso do Capital sobre a sociedade do século XXI.
Da Revolução Socialista forjou-se o primeiro Estado operário da história
da humanidade, que enfrentou uma invasão de 14 nações e uma guerra
civil (1918-21), um período de graves lutas internas (1928-31), uma
guerra mundial (1941-45), que custou a vida de 28 milhões de soviéticos,
mas que influenciou, por todo o mundo, a criação de organizações
políticas que propunham mudanças profundas nas estruturas arcaicas
vigentes.
Os revolucionários de 1917, tendo a frente Lenin, podem e devem ser
vistos como aqueles que, pelo ideal de libertação do operariado, ao lado
do campesinato, tiveram a coragem e a audácia de romper com uma
estrutura secular e re-montar uma nação, baseada em novos princípios.
Munidos da vontade revolucionária, este homens e mulheres encararam a
colossal tarefa de retirar o campesinato do mundo feudal e o operariado
das relações laborais iníquas a que estavam submetidos e assim o
fizeram.
Os comunistas do século XXI devem reverenciar essa data, como marco da
história das transformações da humanidade. Devem estudar essa Revolução
para compreender sua evolução contraditória. Devem se debruçar sobre
seus resultados, para enfrentar os desafios da sociedade contemporânea.
Mesmo deformada pela historiografia anti-comunista, a Revolução
Socialista resiste ao tempo. É comemorada no seu berço e pelos partidos
que defendem o marxismo-leninismo como a melhor forma de organização
partidária que busque mudanças e transformações profundas na sociedade
e, por conseguinte, servir de base para encarar essa luta.
Fonte: Blog de Wellington Ranzinza
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