quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Judicialização da política de Itabuna: um golpe contra Vane, a democracia e o povo


Por Jorge Barbosa*

Fica cada vez mais evidente o objetivo das tradicionais forças políticas da cidade de evitar a ascensão de uma nova alternativa. Tentaram antes e durante a campanha eleitoral e agora mesmo depois de derrotadas, tentam aplicar um golpe e no mínimo desestabilizar o vitorioso governo Vane.
Mais uma vez informamos que não existe nada de irregular na utilização de diárias no serviço público e mesmo no setor privado, o que é incorreto é a liberação de diárias acima dos dias utilizados para a viagem ou a fraude, isto é, a concessão de diárias para uma viagem inexistente. Além disso, também é antiético o deslocamento a bem do órgão público para um evento que não se justifica.
Na justiça é vedado o pré-julgamento, ou seja, a punição antes da conclusão do processo ou pelo menos de uma sentença de primeira instância. Só se justifica medidas antecipadas quando é notória a periculosidade do acusado ou quando ele tomar atitude de dificultar as investigações. Não se tem o conhecimento de tais comportamentos por parte dos vereadores de Itabuna. Não quero dizer com isso que a devida investigação e punição de quaisquer delitos acaso cometidos não devem acontecer.
As investidas antecipadamente anunciadas pelos operadores da Justiça, são exageradas, injustificadas, esdrúxulas e injustas e certamente serão reformadas pelo Tribunal de Justiça da Bahia.
Outro fato pitoresco  e que coaduna com o cenário de golpe é a pressa dos suplentes em tomar posse e eleger imediatamente a nova mesa da Câmara, inclusive fora do horário de expediente do Poder Legislativo itabunense, o que eles tentaram fazer ainda ontem.
Certamente quem não aceita a voz das urnas e sob inspiração dos fascistas planejam e encenam golpes de estado, serão reconhecidos e como tumores cancerígenos haverão de ser extirpados da política de Itabuna e da Bahia.
Vane, vá em frente e cumpra com competência e eficiência o mandato que o povo de Itabuna lhe conferiu democraticamente nas urnas no dia 7 de outubro.
Mais uma vez afirmamos: a História irremediavelmente e sem nenhuma piedade julgará a todos nós.
Contudo a resposta ao golpe deve ser veemente e deve ser dada pelo povo nas ruas. Portanto, vamos às ruas.
Diga não ao golpe!

*Jorge Barbosa é bancário e bacharel em Direito pela Fespi/Uesc

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