Por Jorge Barbosa*
Fica cada vez mais
evidente o objetivo das tradicionais forças políticas da cidade de evitar a
ascensão de uma nova alternativa. Tentaram antes e durante a campanha eleitoral
e agora mesmo depois de derrotadas, tentam aplicar um golpe e no mínimo
desestabilizar o vitorioso governo Vane.
Mais uma vez
informamos que não existe nada de irregular na utilização de diárias no serviço
público e mesmo no setor privado, o que é incorreto é a liberação de diárias
acima dos dias utilizados para a viagem ou a fraude, isto é, a concessão de
diárias para uma viagem inexistente. Além disso, também é antiético o deslocamento
a bem do órgão público para um evento que não se justifica.
Na justiça é vedado o
pré-julgamento, ou seja, a punição antes da conclusão do processo ou pelo menos
de uma sentença de primeira instância. Só se justifica medidas antecipadas
quando é notória a periculosidade do acusado ou quando ele tomar atitude de
dificultar as investigações. Não se tem o conhecimento de tais comportamentos
por parte dos vereadores de Itabuna. Não quero dizer com isso que a devida
investigação e punição de quaisquer delitos acaso cometidos não devem
acontecer.
As investidas
antecipadamente anunciadas pelos operadores da Justiça, são exageradas,
injustificadas, esdrúxulas e injustas e certamente serão reformadas pelo
Tribunal de Justiça da Bahia.
Outro fato
pitoresco e que coaduna com o cenário de
golpe é a pressa dos suplentes em tomar posse e eleger imediatamente a nova
mesa da Câmara, inclusive fora do horário de expediente do Poder Legislativo
itabunense, o que eles tentaram fazer ainda ontem.
Certamente quem não
aceita a voz das urnas e sob inspiração dos fascistas planejam e encenam golpes
de estado, serão reconhecidos e como tumores cancerígenos haverão de ser
extirpados da política de Itabuna e da Bahia.
Vane, vá em frente e
cumpra com competência e eficiência o mandato que o povo de Itabuna lhe
conferiu democraticamente nas urnas no dia 7 de outubro.
Mais uma vez
afirmamos: a História irremediavelmente e sem nenhuma piedade julgará a todos
nós.
Contudo a resposta ao
golpe deve ser veemente e deve ser dada pelo povo nas ruas. Portanto, vamos às
ruas.
Diga não ao golpe!
*Jorge Barbosa é
bancário e bacharel em Direito pela Fespi/Uesc
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