terça-feira, 18 de setembro de 2012

Práticas Civilizadas: respeite os idosos


Com o aumento da expectativa de vida aumenta também a violência contra o idoso. Essa violência é um fenômeno universal e representa um importante problema de saúde pública. As pesquisas realizadas demonstram a prevalência tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento.
O Estatuto do Idoso em seu artigo 3º diz que “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.”
No entanto, a realidade vem na contramão do que diz o Estatuto do Idoso, e a família, entendida como espaço de proteção, configura-se também como um espaço de insegurança. Segundo as estatísticas, a maioria das formas de violência ocorre dentro de casa, no seio familiar e a sociedade deve estar atenta a esse problema social.
Conheça alguns tipos de violência contra o idoso:
Violência Física: É qualquer forma de agressão física, como golpes, queimaduras, fraturas, administração abusiva de medicamentos ou tóxicos, ou seja, ações que obriguem o idoso a fazer o que não desejam;
Violência Psicológica: Condutas que podem resultar em lesão psicológica, como manipulação, intimidação, ameaças, humilhações, chantagem afetiva, desprezo ou privação do poder de decisão.
Negligência: É a não satisfação das necessidades básicas, especificamente, negação de alimentação, negação de cuidados de higiene, negação de agitabilidade, segurança e tratamentos médicos. É a forma de violência contra o idoso mais presente no país.
Abandono: Consiste na negação de afeto, falta de comunicação, isolamento e ausência de proteção pelos responsáveis/família;
Abuso Financeiro: Consiste na exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou ao uso não consentido por eles de seus recursos financeiros e patrimoniais.
Violência Sexual: Qualquer tipo de atividade sexual não consentida ou, quando se trata de um idoso incapaz de dar o seu consentimento, como os idosos acamados.
Auto-negligência: diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça a sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si mesma.

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