*Por Jorge Barbosa
Amparados
por uma legislação indulgente (tolerante, que perdoa facilmente) e por
sentenças judiciais complacentes (benevolentes, amáveis), os “santinhos” estão
vorazes à caça dos incautos (desacautelados, imprudentes) eleitores na busca de
votos. Utilizando-se da máxima de que “os
fins sempre justificam os meios”, eles mantêm o tráfico eleitoral, onde
tudo é permitido e o voto pode ser trocado por material de construção, laudo
para carteira de habilitação, medicamentos, consultas, internamentos e
cirurgias, combustível, passagens, material esportivo, além do pagamento de
contas de energia elétrica e água.
Os “santinhos”
por desconhecimento ou má fé estão sempre a dizer que o papel do vereador é
resolver os problemas do bairro, e alguns deles seguindo outra máxima “fazer o bem a poucos e o mal a muitos”,
costumam patrocinar loteamentos e manter o assistencialismo, geralmente com
dinheiro público ou com recursos escusos, em bairros periféricos, onde até cestas
básicas são criminosamente distribuídas. Tudo isso com o fim de comprar um
mandato e posteriormente, estar a serviço do poder econômico e da corrupção,
onde o resultado é o enriquecimento ilícito a expensas do patrimônio público.
Caro
eleitor, o papel do “santinho” (candidato) é se apresentar e o seu é o de analisar,
julgar e eleger. Cumpra com dignidade a sua função. Lembre-se que milhares de seres
humanos como você morreram em luta pelo direito ao voto direto e secreto, pela
República moderna, palavra oriunda do Latim re
+ pública que é igual a coisa pública, forma de governo em que um ou vários indivíduos
eleitos pelo povo exercem o poder supremo por tempo delimitado.
Lembre-se que os “santinhos” são seres humanos e
que como tal possuem interesses. Eleja quem está à altura da sua representação.
Tome uma decisão conseqüente no dia 7 de outubro ou banque “santinhos” que irão
lhe infernizar por longos quatro anos.
*Jorge Barbosa, é bancário, bacharel em Direito
pela UESC, candidato a vereador 65611
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